Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
29/01/2014
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CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
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AS LEIS LABORAIS
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia indicado acima não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre "AS LEIS LABORAIS", dispense-se tempo para se esclarecer
agora, este programa é extenso mas terrívelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Professor Avelino de Jesus..
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"São pessoas que referem ter uma idade que não têm, sendo que a sua maioria, cerca de 90%, desaparece e entra em redes de prostituição", afirmou o responsável.
De acordo com o diretor-nacional do SEF, em 2013 entraram em Portugal 99 menores não acompanhados, tendo Jarmela Palos afirmado que "grande parte deles desaparece e é encaminhada para redes de prostituição".
Aos deputados, o responsável máximo do SEF disse que é preciso ter noção da realidade em que Portugal se insere e relatou situações de jovens, principalmente raparigas, que chegam às fronteiras nacionais dizendo ter 17 anos, quando na verdade são mais velhos.
"O que está a acontecer é que estas jovens, após entrada em território nacional, a maioria desaparece e a sua grande maioria entra nas redes de prostituição", afirmou.
Aproveitou para alertar que, caso não sejam adotadas regras em relação a estes casos, pode-se estar a potenciar este tipo de crime.
"Nestes casos em concreto não me choca mesmo nada que o tribunal decrete a detenção", enquanto aprecia o recurso relativo a um pedido de asilo recusado.
Jarmela Palos explicou que estas situações ocorrem porque, com a atual lei, todos os pedidos de recurso têm efeito suspensivo e deve o tribunal pronunciar-se no prazo de 60 dias.
Passados esses 60 dias, e caso não haja ainda uma decisão do tribunal, tem de se autorizar a entrada no país.
"Tem de se dar entrada às pessoas porque elas não podem ficam mais tempo no centro e é relativamente a estes que desaparecem 90%", afirmou.
"Destes, a maioria deles não continua com o processo, sendo uma utilização abusiva do estatuto de asilo", acrescentou.
Revelou ainda que cerca de 90% dos pedidos de asilo feitos na União Europeia são falsos pedidos de asilo, porque estão em causa pessoas que são imigrantes económicos.
* Tráfico de seres humanos uma luta que não acaba.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Falsos menores acabam
em redes de prostituição
O diretor-nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) revelou
hoje que cerca de 90% dos menores não acompanhados que pedem asilo a
Portugal acabam por desaparecer e entrar em redes de prostituição.
"São pessoas que referem ter uma idade que não têm, sendo que a sua maioria, cerca de 90%, desaparece e entra em redes de prostituição", afirmou o responsável.
De acordo com o diretor-nacional do SEF, em 2013 entraram em Portugal 99 menores não acompanhados, tendo Jarmela Palos afirmado que "grande parte deles desaparece e é encaminhada para redes de prostituição".
Aos deputados, o responsável máximo do SEF disse que é preciso ter noção da realidade em que Portugal se insere e relatou situações de jovens, principalmente raparigas, que chegam às fronteiras nacionais dizendo ter 17 anos, quando na verdade são mais velhos.
"O que está a acontecer é que estas jovens, após entrada em território nacional, a maioria desaparece e a sua grande maioria entra nas redes de prostituição", afirmou.
Aproveitou para alertar que, caso não sejam adotadas regras em relação a estes casos, pode-se estar a potenciar este tipo de crime.
"Nestes casos em concreto não me choca mesmo nada que o tribunal decrete a detenção", enquanto aprecia o recurso relativo a um pedido de asilo recusado.
Jarmela Palos explicou que estas situações ocorrem porque, com a atual lei, todos os pedidos de recurso têm efeito suspensivo e deve o tribunal pronunciar-se no prazo de 60 dias.
Passados esses 60 dias, e caso não haja ainda uma decisão do tribunal, tem de se autorizar a entrada no país.
"Tem de se dar entrada às pessoas porque elas não podem ficam mais tempo no centro e é relativamente a estes que desaparecem 90%", afirmou.
"Destes, a maioria deles não continua com o processo, sendo uma utilização abusiva do estatuto de asilo", acrescentou.
Revelou ainda que cerca de 90% dos pedidos de asilo feitos na União Europeia são falsos pedidos de asilo, porque estão em causa pessoas que são imigrantes económicos.
* Tráfico de seres humanos uma luta que não acaba.
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HOJE NO
"RECORD"
Jogos da Lusofonia:
Portugal termina com 49 medalhas
Portugal conquistou esta quarta-feira mais quatro medalhas de prata
em Wushu, totalizando 13 neste desporto e 49 no total, para finalizar a
participação portuguesa nos Jogos da Lusofonia, em Goa, Índia.
Vânia
Gisela (-60 kg), Ana Fernandes (-75 kg), Pedro Santos (-56 kg) e
Gonçalo Pinto (-65 kg) perderam os respetivos combates finais em Sanda
com atletas da Índia, que dominaram por completo o pódio, ficando assim
às portas de conquistar uma medalha de ouro na modalidade.
A
arte marcial chinesa, introduzida pela primeira vez nos Jogos da
Lusofonia, foi a única modalidade em que Portugal não conquistou o ouro,
contabilizando, contudo, o número máximo de medalhas conquistadas pelo
nosso país numa só modalidade, em Goa, a par do Judo, ambas com 13.
No
medalheiro, Portugal assumiu o 2.º lugar com 49 medalhas (18 de ouro,
20 de prata e 11 de bronze), ficando apenas atrás da Índia, organizadora
da prova, que somou 92 medalhas (37 de ouro, 27 de prata e 28 de
bronze). Macau fechou o pódio, ao conquistar 38 medalhas (15 de ouro, 9
de prata e 14 de bronze).
* Boa prestação nacional.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Parecer contra venda de quadros
de Miró aprovado por unanimidade
Um parecer sobre a
petição em defesa da "Manutenção em Portugal das obras de Miró" foi
aprovado, esta quarta-feira, por unanimidade na Comissão Parlamentar de
Educação, Ciência e Cultura, disse a deputada Gabriela Canavilhas.
A
petição, da iniciativa do galerista Carlos Manuel Cabral da Silva
Nunes, que defende a manutenção das 85 obras de Joan Miró em Portugal,
já tinha sido aprovada na comissão e os seus responsáveis ouvidos na
mesma entidade, na Assembleia da República, em Lisboa.
Em
declarações à agência Lusa, a deputada socialista, Gabriela Canavilhas,
responsável por elaborar um relatório e parecer sobre a petição, indicou
que o documento foi hoje aprovado por unanimidade na Comissão de
Educação, Ciência e Cultura.
"O relatório final foi aprovado, mas
não tem consequências políticas. No entanto, a petição será discutida em
plenário", acrescentou.
A petição pública lançada no início de
janeiro pela Casa da Liberdade Mário Cesariny, em Lisboa, defendendo a
manutenção das obras em Portugal, num museu, recolheu desde então mais
de 8.800 assinaturas.
Os peticionários também enviaram o documento
para o Parlamento Europeu, esperando que aquela instância possa
inviabilizar o processo.
Em causa está o conjunto de obras do
pintor catalão que ficou nas mãos do Estado após a nacionalização do
Banco Português de Negócios (BPN), e que o Governo pretende vender num
leilão organizado pela Christie"s, em Londres, a 04 e 05 de fevereiro.
Anteriormente,
a maioria PSD/CDS rejeitou, numa votação em plenário da Assembleia da
República, resoluções do PS e do PCP propondo também a suspensão do
processo de alienação das 85 obras de Joan Miró.
A deputada
Gabriela Canavilhas entregou a 15 de janeiro um requerimento à
Direção-Geral do Património solicitando a inventariação e classificação
das obras de Miró, mas diz que "até agora, infelizmente, não houve
nenhuma resposta".
A deputada e ex-ministra da Cultura recordou
que também o Grupo Parlamentar "Os Verdes" apresentou na Assembleia da
República um projeto de resolução que defende a suspensão do leilão, "o
que significa que toda a oposição está em sintonia nesta matéria".
Gabriela
Canavilhas disse à Lusa que o Grupo Parlamentar do PS vai fazer ainda
hoje, ao fim da tarde, uma comunicação aos jornalistas sobre esta
matéria.
* Vender a colecção do Miró é um crime contra o património, a colecção foi comprada por banqueiros corruptos com o dinheiro que roubaram aos cidadãos portugueses.
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FERNANDO VINHAIS GUEDES
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«Manuel Sérgio:
um professor e um visionário»
Foi meu professor, no ano letivo de 1971/72, na Escola de Educação Física de Lisboa. Lecionava Introdução à Educação Física e Educação Física Comparada. Nas aulas, falava-nos de Descartes, de Teilhard de Chardin, de Roger Garaudy, dos principais escritores portugueses do século XX; dos jogadores do Belenenses de quem era amigo; de uma ou outra crítica à Educação Física e ao treino desportivo; contava-nos sempre algumas anedotas, para que o sono não nos tomasse. E assim eram as suas aulas, tão diferentes das outras que eram muitos os alunos do INEF que, com grande curiosidade, as frequentavam. Recordo uma manhã de sábado, no Hotel Tivoli, em Lisboa. Se não estou em erro, em 1981.
Eu gostava de me aconselhar com ele, quando queria assumir posições de maior responsabilidade e procurei-o no lugar onde sabia encontrá-lo. Quando cheguei, já lá estava, também à espera do Prof. Manuel Sérgio, o Carlos Alhinho, futebolista internacional e, nesse ano, futebolista do Benfica. E relembro, agora, estas palavras do Alhinho acerca do seu (e meu) professor (o Alhinho licenciou-se em Educação Física e Desporto, pelo ISEF de Lisboa): “Este homem é tanto um professor como um visionário”. E é. Um professor de inexcedíveis qualidades pedagógicas e um visionário com qualquer coisa de genial. Por isso, tanta gente o não entende.
Parece que foi o Einstein que disse que o génio tinha cinco por cento de inspiração e noventa e cinco por cento de transpiração. A Manuel Sérgio se aplica a opinião de Einstein. Sempre o conheci um autêntico “devorador de livros”. Muitas vezes o vi, nas aulas, a mostrar-nos a última novidade da vida literária portuguesa e acrescentando: “Vale mais ler este livro do que muitos dos livros que vocês lêem acerca da educação física e do treino desportivo”. Esta postura crítica criou-lhe inimigos. que se mantêm até hoje. Mas inimigos que hoje têm de reconhecer que o Manuel Sérgio já, há meio século, tinha na sua mente muitas ideias que hoje são atuais, na Educação Física e no Desporto. A sua investigação, no âmbito da epistemologia do Desporto, foi pioneira, em toda a lusofonia e possivelmente em toda a Europa. Compreendo assim porque José Maria Pedroto confidenciou ao Prof. José Neto: “Este homem é um profeta”. E porque Manoel José Comes Tubino, infelizmente já falecido, antigo Secretário de Estado do Desporto dos governos do presidente Sarney e antigo presidente da FIEP, ao prefaciar, no Brasil, um opúsculo da autoria de Manuel Sérgio, escreveu: “tenho a oportunidade de introduzir, no meu país, o saber do maior pensador vivo da Educação Física contemporânea”. E não relembro eu, neste momento, as opiniões de conhecidos treinadores de futebol, como o José Mourinho.
Mas, o que há, para mim, de genial, em Manuel Sérgio, no seu percurso de estudioso do Desporto? Em primeiro lugar, um grande respeito pela prática e pelos práticos. É ele que me diz: “Passei horas a escutar o professor David Monge da Silva e treinadores como Mário Wilson, José Maria Pedroto, Jorge Jesus e outros mais. Para mim, a prática é mais importante do que a teoria e a teoria só tem valor, se for a teoria de uma determinada prática”. Depois, o facto de considerar o Desporto não, apenas, uma Atividade Física, mas verdadeiramente uma Atividade Humana, através de um corte epistemológico no seio de uma Educação Física que tinha nascido, simultaneamente com a Medicina, de “o erro de Descartes”. Por fim, criando um método, o “método integrativo”, decorrente do pensamento da complexidade, onde o treino deveria ir muito para além do físico, procurando o ser humano, na sua complexidade. Por isso, repetia com frequência: “é o homem que se é, que triunfa no jogador e no treinador que se pode ser”. A passagem do físico à pessoa em movimento intencional era uma preocupação constante de quem nos dizia qur nós, seus alunos e futuros professores de Educação Física, seríamos especialistas, não em físicos, mas em pessoas, em pessoas acima de tudo. E acrescentava: “O professor de Educação Física é um especialista em humanidade”.
Outro ponto que eu julgo dever salientar: nunca deixava de nos dizer que deveríamos ler os grandes escritores, para entendermos melhor o desporto e o espetáculo desportivo. Não sei se uma ideia, como esta, alguma vez foi escutada, num curso de Educação Física e Desporto, tanto em Portugal como no estrangeiro. Recordo-me bem de que nos falou, durante uma aula inteira, de Albert Camus. E noutra de Teilhard de Chardin, um autor que ele, naquele tempo, muito lia e muito aconselhava. De Urbano Tavares Rodrigues, José Cardoso Pires, Augusto Abelaira, Jorge Amado, Miguel Torga, Soeiro Pereira Gomes, Alves Redol, então autores muito em voga, falava deles com regularidade. Nenhum dos outros professores se ocupava destes temas. Aliás, não era habitual partir de grandes romancistas para esclarecimento do desporto. Só um homem com a cultura literária de Manuel Sérgio o podia fazer. Quando, em !2 de Dezembro de 2012, assisti, na Embaixada do Brasil, à atribuição a Manuel Sérgio da “Medalha de Mérito Desportivo das Forças Armadas do Brasil” pelo facto de “a sua teoria da motricidade humana muito ter contribuído ao desenvolvimento do treino desportivo”, nas Forças Armadas do País Irmão, fiquei com a sensação de que as ideias do meu “velho” professor continuavam vivas e cada vez mais atuais. É isto mesmo que eu quero sublinhar, ao ler neste jornal, que muito respeito, as crónicas de Manuel Sérgio – um professor e um visonário. Tenho a certeza que, se não tem falecido, o Carlos Alhinho reforçaria também o que eu procurei dizer, neste artigo.
Fernando Vinhais Guedes, diplomado pelo Instituto Nacional de Educação Física (INEF) atual Faculdade de Motricidade Humana (FMH)
IN "A BOLA"
26/01/14
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«Manuel Sérgio:
um professor e um visionário»
Foi meu professor, no ano letivo de 1971/72, na Escola de Educação Física de Lisboa. Lecionava Introdução à Educação Física e Educação Física Comparada. Nas aulas, falava-nos de Descartes, de Teilhard de Chardin, de Roger Garaudy, dos principais escritores portugueses do século XX; dos jogadores do Belenenses de quem era amigo; de uma ou outra crítica à Educação Física e ao treino desportivo; contava-nos sempre algumas anedotas, para que o sono não nos tomasse. E assim eram as suas aulas, tão diferentes das outras que eram muitos os alunos do INEF que, com grande curiosidade, as frequentavam. Recordo uma manhã de sábado, no Hotel Tivoli, em Lisboa. Se não estou em erro, em 1981.
Eu gostava de me aconselhar com ele, quando queria assumir posições de maior responsabilidade e procurei-o no lugar onde sabia encontrá-lo. Quando cheguei, já lá estava, também à espera do Prof. Manuel Sérgio, o Carlos Alhinho, futebolista internacional e, nesse ano, futebolista do Benfica. E relembro, agora, estas palavras do Alhinho acerca do seu (e meu) professor (o Alhinho licenciou-se em Educação Física e Desporto, pelo ISEF de Lisboa): “Este homem é tanto um professor como um visionário”. E é. Um professor de inexcedíveis qualidades pedagógicas e um visionário com qualquer coisa de genial. Por isso, tanta gente o não entende.
Parece que foi o Einstein que disse que o génio tinha cinco por cento de inspiração e noventa e cinco por cento de transpiração. A Manuel Sérgio se aplica a opinião de Einstein. Sempre o conheci um autêntico “devorador de livros”. Muitas vezes o vi, nas aulas, a mostrar-nos a última novidade da vida literária portuguesa e acrescentando: “Vale mais ler este livro do que muitos dos livros que vocês lêem acerca da educação física e do treino desportivo”. Esta postura crítica criou-lhe inimigos. que se mantêm até hoje. Mas inimigos que hoje têm de reconhecer que o Manuel Sérgio já, há meio século, tinha na sua mente muitas ideias que hoje são atuais, na Educação Física e no Desporto. A sua investigação, no âmbito da epistemologia do Desporto, foi pioneira, em toda a lusofonia e possivelmente em toda a Europa. Compreendo assim porque José Maria Pedroto confidenciou ao Prof. José Neto: “Este homem é um profeta”. E porque Manoel José Comes Tubino, infelizmente já falecido, antigo Secretário de Estado do Desporto dos governos do presidente Sarney e antigo presidente da FIEP, ao prefaciar, no Brasil, um opúsculo da autoria de Manuel Sérgio, escreveu: “tenho a oportunidade de introduzir, no meu país, o saber do maior pensador vivo da Educação Física contemporânea”. E não relembro eu, neste momento, as opiniões de conhecidos treinadores de futebol, como o José Mourinho.
Mas, o que há, para mim, de genial, em Manuel Sérgio, no seu percurso de estudioso do Desporto? Em primeiro lugar, um grande respeito pela prática e pelos práticos. É ele que me diz: “Passei horas a escutar o professor David Monge da Silva e treinadores como Mário Wilson, José Maria Pedroto, Jorge Jesus e outros mais. Para mim, a prática é mais importante do que a teoria e a teoria só tem valor, se for a teoria de uma determinada prática”. Depois, o facto de considerar o Desporto não, apenas, uma Atividade Física, mas verdadeiramente uma Atividade Humana, através de um corte epistemológico no seio de uma Educação Física que tinha nascido, simultaneamente com a Medicina, de “o erro de Descartes”. Por fim, criando um método, o “método integrativo”, decorrente do pensamento da complexidade, onde o treino deveria ir muito para além do físico, procurando o ser humano, na sua complexidade. Por isso, repetia com frequência: “é o homem que se é, que triunfa no jogador e no treinador que se pode ser”. A passagem do físico à pessoa em movimento intencional era uma preocupação constante de quem nos dizia qur nós, seus alunos e futuros professores de Educação Física, seríamos especialistas, não em físicos, mas em pessoas, em pessoas acima de tudo. E acrescentava: “O professor de Educação Física é um especialista em humanidade”.
Outro ponto que eu julgo dever salientar: nunca deixava de nos dizer que deveríamos ler os grandes escritores, para entendermos melhor o desporto e o espetáculo desportivo. Não sei se uma ideia, como esta, alguma vez foi escutada, num curso de Educação Física e Desporto, tanto em Portugal como no estrangeiro. Recordo-me bem de que nos falou, durante uma aula inteira, de Albert Camus. E noutra de Teilhard de Chardin, um autor que ele, naquele tempo, muito lia e muito aconselhava. De Urbano Tavares Rodrigues, José Cardoso Pires, Augusto Abelaira, Jorge Amado, Miguel Torga, Soeiro Pereira Gomes, Alves Redol, então autores muito em voga, falava deles com regularidade. Nenhum dos outros professores se ocupava destes temas. Aliás, não era habitual partir de grandes romancistas para esclarecimento do desporto. Só um homem com a cultura literária de Manuel Sérgio o podia fazer. Quando, em !2 de Dezembro de 2012, assisti, na Embaixada do Brasil, à atribuição a Manuel Sérgio da “Medalha de Mérito Desportivo das Forças Armadas do Brasil” pelo facto de “a sua teoria da motricidade humana muito ter contribuído ao desenvolvimento do treino desportivo”, nas Forças Armadas do País Irmão, fiquei com a sensação de que as ideias do meu “velho” professor continuavam vivas e cada vez mais atuais. É isto mesmo que eu quero sublinhar, ao ler neste jornal, que muito respeito, as crónicas de Manuel Sérgio – um professor e um visonário. Tenho a certeza que, se não tem falecido, o Carlos Alhinho reforçaria também o que eu procurei dizer, neste artigo.
Fernando Vinhais Guedes, diplomado pelo Instituto Nacional de Educação Física (INEF) atual Faculdade de Motricidade Humana (FMH)
IN "A BOLA"
26/01/14
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
O relatório que recomenda 30 projectos prioritários nas infra-estruturas até 2020
O relatório final do grupo de trabalho para as
infra-estruturas de elevado valor acrescentado foi publicado esta
quarta-feira. Conheça o documento.
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O documento estratégico, que esta quarta-feira entra em debate público,
define um total de 30 projectos prioritários até 2020, num investimento
global de 5.103,8 milhões de euros, tal como o Negócios noticiou na
segunda-feira.
Dessas três dezenas de projectos, 18 dizem respeito ao sector
marítimo, oito ao ferroviário, dois ao rodoviário e outros dois ao
aeroportuário. Ainda assim, nestas duas áreas são apontadas como
prioritárias a conclusão do Túnel do Marão e a abertura de um novo
terminal de carga no aeroporto de Lisboa.
Relativamente ao financiamento dos projectos prioritários, o grupo de
trabalho coordenado por José Eduardo Carvalho, presidente da AIP,
identifica os fundos comunitários como principal fonte potencial de
"funding", representando 61% do total, ou seja, financiando estes
investimentos em 3.132 milhões de euros dos 5.101,8 milhões que seriam
exigidos.
O grupo de trabalho criado em Agosto de 2013 por despacho do
secretário de Estado das Infra-estruturas, Sérgio Monteiro, entende que
se deva dar prioridade à ferrovia em detrimento da rodovia e aos portos
em vez dos aeroportos. Dá também mais importância à carga e às
mercadorias do que aos passageiros. E ao desenvolvimento de
infra-estruturas existentes em vez da construção de projectos novos.
Para chegar aos 30 projectos prioritários a que chegou o grupo de
trabalho foram analisados 89, após uma prévia listagem de 238 intenções
de investimento indicadas pelos membros do Governo.
Investimentos em infra-estruturas até 2020
Marítimo-portuário
O grupo de trabalho definiu 18 projectos nesta área, o que representa 60% do total de investimentos estabelecidos como prioritários. Entre esses projectos conta-se a ampliação do terminal de contentores sul do porto de Leixões, a expansão do terminal XXI de Sines e a construção de um novo terminal de contentores de águas profundas em Lisboa. O investimento estimado nos 18 projectos no sector marítimo-portuário é de 1.505,8 milhões de euros, podendo os fundos comunitários financiar 687,9 milhões de euros e os privados 506,6 milhões.
Ferroviário
As prioridades de investimento nesta área abarcam oito projectos, o que representa 26,7% do total. No entanto, em termos de investimento, o peso da ferrovia atinge os 55,2%, ao exigir 2.815 milhões de euros. Deste montante, 1.914,2 milhões poderão, segundo o relatório final, ser financiados por fundos comunitários. A conclusão do plano de modernização da Linha do Norte e a modernização da Linha da Beira Alta estão entre as prioridades definidas pelo grupo de trabalho, que incluem ainda a modernização da Linha de Cascais e as ligações internacionais.
Rodoviário
Apenas dois dos 30 projectos prioritários definidos no relatório são relativos à rodovia. É o caso do Túnel do Marão e da ligação do IP3 Coimbra-Viseu. No total o investimento estimado nesta área é de 773 milhões de euros, dos quais 525,6 milhões poderão ser financiados por fundos comunitários. Já 247,4 milhões terão de vir do Estado.
Aeroportuário
Um novo terminal de carga no aeroporto de Lisboa é um dos dois investimentos prioritários nesta área, segundo o grupo de trabalho coordenado por José Eduardo Carvalho. O investimento previsto no sector aeroportuário é de apenas 10 milhões de euros.
O grupo de trabalho definiu 18 projectos nesta área, o que representa 60% do total de investimentos estabelecidos como prioritários. Entre esses projectos conta-se a ampliação do terminal de contentores sul do porto de Leixões, a expansão do terminal XXI de Sines e a construção de um novo terminal de contentores de águas profundas em Lisboa. O investimento estimado nos 18 projectos no sector marítimo-portuário é de 1.505,8 milhões de euros, podendo os fundos comunitários financiar 687,9 milhões de euros e os privados 506,6 milhões.
Ferroviário
As prioridades de investimento nesta área abarcam oito projectos, o que representa 26,7% do total. No entanto, em termos de investimento, o peso da ferrovia atinge os 55,2%, ao exigir 2.815 milhões de euros. Deste montante, 1.914,2 milhões poderão, segundo o relatório final, ser financiados por fundos comunitários. A conclusão do plano de modernização da Linha do Norte e a modernização da Linha da Beira Alta estão entre as prioridades definidas pelo grupo de trabalho, que incluem ainda a modernização da Linha de Cascais e as ligações internacionais.
Rodoviário
Apenas dois dos 30 projectos prioritários definidos no relatório são relativos à rodovia. É o caso do Túnel do Marão e da ligação do IP3 Coimbra-Viseu. No total o investimento estimado nesta área é de 773 milhões de euros, dos quais 525,6 milhões poderão ser financiados por fundos comunitários. Já 247,4 milhões terão de vir do Estado.
Aeroportuário
Um novo terminal de carga no aeroporto de Lisboa é um dos dois investimentos prioritários nesta área, segundo o grupo de trabalho coordenado por José Eduardo Carvalho. O investimento previsto no sector aeroportuário é de apenas 10 milhões de euros.
* Será que vamos acabar com o império do betão instituído pelo sr. Silva?
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4.O MELHOR
DA ARTE
ARTE EGÍPCIA
O Chanceler Nakhti (1984)
Cada episódio é dedicado a um grande trabalho de arte da coleção dos museus do Louvre, Antiquities Museum of Saint Germain, Orsay, Rodin e Guimet. A série mostra obras como a Monalisa e os tesouros do budismo. Um trabalho único sobre história da arte.
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HOJE NO
"DESTAK"
Independentes disputam pela primeira
vez com partidos liderança das freguesias
Duas listas devem concorrer este fim de semana, em Aveiro, à direção da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), que realiza o seu congresso eletivo de sexta-feira a domingo, após as eleições autárquicas de setembro.
O que é tradição é que os três grandes partidos se entendam e apresentem uma lista conjunta para o Conselho Diretivo, o Conselho Geral e o Conselho Fiscal da ANAFRE, que respeite os resultados eleitorais, mantendo cada força a sua autonomia política ao longo do mandato.
No entanto, pela primeira vez, uma lista de independentes pretende entrar na direção da associação, o que pode baralhar as contas à tradicional lista única, consensual entre os partidos.
* A sociedade civil a enfrentar lobies políticos, é salutar.
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HOJE NO
"i"
Ministra da Justiça avança para
base de dados de pedófilos
Outro dos objectivos de Paula Teixeira da Cruz é instituir prazos aos juízes no processo penal
A
ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, vai mesmo avançar para um
sistema de referenciação de pedófilos. O objectivo, anunciou a ministra
na abertura do ano judicial, no Supremo Tribunal de Justiça, é criar
bases de dados de predadores sexuais seguindo "as melhores práticas,
revisitando as medidas preventivas e correctivas em vigor".
Tendo consciência de que a medida é polémica, a ministra frisou que a Constituição consagra "o direito das crianças à protecção da sociedade e do Estado com vista ao seu desenvolvimento integral" e que o superior interesse da criança "não se basta com a adopção de uma legislação penal substantiva que criminalize o abuso sexual, a exploração de crianças, ou a pornografia infantil com penas graves, dissuasivas e eficazes".
A repressão daqueles crimes, acrescentou a ministra, "necessita de ser acompanhada de medidas de protecção das suas vítimas e de medidas de prevenção da prática" daquele tipo de ilícitos pois "a sociedade e os cidadãos devem ser envolvidos no combate a todo o tipo de situações que comprometem o desenvolvimento harmonioso do ponto de vista físico, mental e emocional das crianças".
No discurso de abertura do ano judicial, Paula Teixeira da Cruz afirmou estar a preparar um diploma que contempla não apenas a criação de um registo de agressores sexuais mas as formas e condições de acesso a esse registo. A ministra deixou ainda alguns exemplos de países, como os EUA e Inglaterra, onde a prática já está em vigor e frisou que "o conteúdo e acesso às bases de dados variam de Estado para Estado e não são consensuais, nem nos países onde são aplicadas, nem nos organismos internacionais".
Outro dos objectivos referidos por Paula Teixeira da Cruz foi o de trazer para o processo penal "soluções já trabalhadas no processo civil", instituindo "prazos de decisão no processo penal". A ministra quer que os prazos se apliquem não só aos magistrados do Ministério Público, como já acontece por exemplo, no prazo para dedução de uma acusação, mas também aos magistrados judiciais, para evitar que os julgamentos se arrastem.
Tendo em vista este objectivo, o ministério terá ainda de criar alterações que permitam "a substituição de magistrados em caso de doença ou morte sem perda de prova" e "aplicar as regras da limitação de testemunhas e calendarização de audiências".
Tendo consciência de que a medida é polémica, a ministra frisou que a Constituição consagra "o direito das crianças à protecção da sociedade e do Estado com vista ao seu desenvolvimento integral" e que o superior interesse da criança "não se basta com a adopção de uma legislação penal substantiva que criminalize o abuso sexual, a exploração de crianças, ou a pornografia infantil com penas graves, dissuasivas e eficazes".
A repressão daqueles crimes, acrescentou a ministra, "necessita de ser acompanhada de medidas de protecção das suas vítimas e de medidas de prevenção da prática" daquele tipo de ilícitos pois "a sociedade e os cidadãos devem ser envolvidos no combate a todo o tipo de situações que comprometem o desenvolvimento harmonioso do ponto de vista físico, mental e emocional das crianças".
No discurso de abertura do ano judicial, Paula Teixeira da Cruz afirmou estar a preparar um diploma que contempla não apenas a criação de um registo de agressores sexuais mas as formas e condições de acesso a esse registo. A ministra deixou ainda alguns exemplos de países, como os EUA e Inglaterra, onde a prática já está em vigor e frisou que "o conteúdo e acesso às bases de dados variam de Estado para Estado e não são consensuais, nem nos países onde são aplicadas, nem nos organismos internacionais".
Outro dos objectivos referidos por Paula Teixeira da Cruz foi o de trazer para o processo penal "soluções já trabalhadas no processo civil", instituindo "prazos de decisão no processo penal". A ministra quer que os prazos se apliquem não só aos magistrados do Ministério Público, como já acontece por exemplo, no prazo para dedução de uma acusação, mas também aos magistrados judiciais, para evitar que os julgamentos se arrastem.
Tendo em vista este objectivo, o ministério terá ainda de criar alterações que permitam "a substituição de magistrados em caso de doença ou morte sem perda de prova" e "aplicar as regras da limitação de testemunhas e calendarização de audiências".
* Pedófilos, um problema complicado de justiça, as crianças tem de ser protegidas, os infractores punidos com firmeza e humanidade.
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A25.ª edição do Portugal Open corre o risco de não se realizar, assegurou ontem a A BOLA o diretor do torneio, João Lagos, dizendo faltarem cerca de dois milhões para poder organizar o evento no Complexo de Ténis do Estádio Nacional, de 26 de abril a 4 de maio.
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HOJE NO
"A BOLA"
Portugal Open em risco
A25.ª edição do Portugal Open corre o risco de não se realizar, assegurou ontem a A BOLA o diretor do torneio, João Lagos, dizendo faltarem cerca de dois milhões para poder organizar o evento no Complexo de Ténis do Estádio Nacional, de 26 de abril a 4 de maio.
«Falta-me entre um milhão e
meio e dois milhões de euros. Sem eles não há milagres e corre-se o
risco de ver o Portugal Open a passar pelo mesmo que aconteceu à Fórmula
1. Parou e nunca mais voltou», lamentou o empresário, ainda assim sem
perder a esperança de reunir os cerca de 3,5 milhões necessários.
«Continuo à procura de patrocinadores grandes ou pequenos. Estou a trabalhar nesse sentido de noite e de dia e temos negócios em curso. Ainda acredito que vou conseguir realizar o torneio, apesar dos timings apertados. Quais são? Depende mas, por exemplo, estamos a pouco mais de um mês do fecho das inscrições dos jogadores. Mas há fornecedores que têm outros timings. Está tudo muito condicionado mas continuamos lutadores, como sempre», afiançou João Lagos, usando a gíria do ténis para metaforizar o momento pelo qual está a passar. «Sinto-me a jogar uma final à melhor de cinco sets na qual perdi os dois primeiros e estou a dar os primeiros sinais de ganhar o terceiro mas nada está garantido.»
«Continuo à procura de patrocinadores grandes ou pequenos. Estou a trabalhar nesse sentido de noite e de dia e temos negócios em curso. Ainda acredito que vou conseguir realizar o torneio, apesar dos timings apertados. Quais são? Depende mas, por exemplo, estamos a pouco mais de um mês do fecho das inscrições dos jogadores. Mas há fornecedores que têm outros timings. Está tudo muito condicionado mas continuamos lutadores, como sempre», afiançou João Lagos, usando a gíria do ténis para metaforizar o momento pelo qual está a passar. «Sinto-me a jogar uma final à melhor de cinco sets na qual perdi os dois primeiros e estou a dar os primeiros sinais de ganhar o terceiro mas nada está garantido.»
* Lamentável!
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HOJE NO
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"AÇORIANO ORIENTAL"
Cerca de 250 milhões de crianças
não estão a aprender a ler
Cerca de 250 milhões de crianças no mundo não estão a aprender a
ler, revela um relatório da UNESCO, alertando que a educação está em
crise, com os governos a precisarem de perto de 129 mil milhões de
dólares anualmente.
Um ensino inadequado em todo o mundo deixou um legado de
analfabetos mais generalizado do que se pensava inicialmente, avança o
relatório anual da UNESCO.
O documento informa que uma em cada quatro crianças nos países pobres não consegue ler uma frase, com a percentagem a elevar-se para 40% nos países da África Subsaariana.
“Qual é o sentido da educação se as crianças após cinco anos na escola saem sem as habilitações que precisam?”, questiona Pauline Rose, responsável pelo relatório de cerca de 500 páginas sobre Educação Global.
Num terço dos países analisados, menos de três quartos dos professores do ensino primário existentes foram treinados para normas nacionais, enquanto 120 milhões de crianças em idade primária em todo o mundo tinham pouco ou nenhuma experiencia escolar, de acordo com o relatório.
“Nos últimos dez anos, as pessoas que vivem nos grupos mais marginalizados continuaram a ser privadas de oportunidades educacionais”, frisou Pauline Rose no documento.
Trinta e sete países monitorizados pelo relatório estão a perder pelo menos metade do montante que gastam em educação primária, porque as crianças não estão a aprender, revela a UNESCO.
Em países desenvolvidos como França, Alemanha ou Reino Unido, os filhos de imigrantes ficam atrás dos seus pares, realizando muito pior as metas mínimas de aprendizagem. Também grupos indígenas na Austrália e Nova Zelândia enfrentam problemas semelhantes, revela o relatório.
“O acesso não é a única crise – a má qualidade está a atrasar a aprendizagem daqueles que conseguem ir à escola”, escreve a diretora geral da UNESCO, Irina Bokova, no prefácio do relatório.
Cerca de 250 milhões de crianças em todo o mundo não aprendem o básico, segundo o documento, que lembra que em 2011 havia 57 milhões de crianças fora da escola, metade das quais em países afetados por conflitos.
Para ser alcançada uma melhoria, é necessário “professores competentes”, argumenta o relatório, chamando os governos “a formar e a colocar os melhores disponíveis para aqueles que mais precisam”.
Os professores devem receber formação inicial que combine “o conhecimento dos assuntos a serem ensinados com o conhecimento dos métodos de ensino”, bem como formação sobre “como concentrar a ajuda às crianças desfavorecidas”.
O relatório recomenda ainda que os professores sejam colocados “em áreas onde a ajuda é mais necessária, criando incentivos para que se comprometa a educação a longo prazo, como “um salário que corresponda, pelo menos, às suas necessidades básicas, boas condições de trabalho e uma oportunidade de carreira”.
* E saber que há gente com milhões que nada faz para combater esta calamidade.
O documento informa que uma em cada quatro crianças nos países pobres não consegue ler uma frase, com a percentagem a elevar-se para 40% nos países da África Subsaariana.
“Qual é o sentido da educação se as crianças após cinco anos na escola saem sem as habilitações que precisam?”, questiona Pauline Rose, responsável pelo relatório de cerca de 500 páginas sobre Educação Global.
Num terço dos países analisados, menos de três quartos dos professores do ensino primário existentes foram treinados para normas nacionais, enquanto 120 milhões de crianças em idade primária em todo o mundo tinham pouco ou nenhuma experiencia escolar, de acordo com o relatório.
“Nos últimos dez anos, as pessoas que vivem nos grupos mais marginalizados continuaram a ser privadas de oportunidades educacionais”, frisou Pauline Rose no documento.
Trinta e sete países monitorizados pelo relatório estão a perder pelo menos metade do montante que gastam em educação primária, porque as crianças não estão a aprender, revela a UNESCO.
Em países desenvolvidos como França, Alemanha ou Reino Unido, os filhos de imigrantes ficam atrás dos seus pares, realizando muito pior as metas mínimas de aprendizagem. Também grupos indígenas na Austrália e Nova Zelândia enfrentam problemas semelhantes, revela o relatório.
“O acesso não é a única crise – a má qualidade está a atrasar a aprendizagem daqueles que conseguem ir à escola”, escreve a diretora geral da UNESCO, Irina Bokova, no prefácio do relatório.
Cerca de 250 milhões de crianças em todo o mundo não aprendem o básico, segundo o documento, que lembra que em 2011 havia 57 milhões de crianças fora da escola, metade das quais em países afetados por conflitos.
Para ser alcançada uma melhoria, é necessário “professores competentes”, argumenta o relatório, chamando os governos “a formar e a colocar os melhores disponíveis para aqueles que mais precisam”.
Os professores devem receber formação inicial que combine “o conhecimento dos assuntos a serem ensinados com o conhecimento dos métodos de ensino”, bem como formação sobre “como concentrar a ajuda às crianças desfavorecidas”.
O relatório recomenda ainda que os professores sejam colocados “em áreas onde a ajuda é mais necessária, criando incentivos para que se comprometa a educação a longo prazo, como “um salário que corresponda, pelo menos, às suas necessidades básicas, boas condições de trabalho e uma oportunidade de carreira”.
* E saber que há gente com milhões que nada faz para combater esta calamidade.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Fiat ganha novo nome e muda
sede legal para a Holanda
Sétimo maior construtor automóvel ganha novo nome a partir de hoje para consumar a fusão com a Chrysler.
A fusão entre a Fiat e a Chrysler, concluída durante este mês, deu hoje
origem a uma nova empresa. A administração liderada por Sergio
Marchionne anunciou que a partir de hoje a Fiat passa a designar-se Fiat
Chrysler Automobiles.
MALANGATANA |
O novo grupo cotará dos dois lados do Atlântico, nas praças de Nova Iorque e de Milão (nesta última onde a Fiat já negociava).
Segundo
o La Reppublica, até ao fim do ano a sede legal da empresa será
instituída na Holanda (o que favorece o controlo pela família Agnelli,
com menos de 30% do capital, que pela lei italiana não seria possível) e
o domicílio fiscal no Reino Unido (mais favorável à distribuição de
dividendos), tal como antecipado esta manhã pela Bloomberg.
O
anúncio foi feito no mesmo dia em que a Fiat comunicou resultados
decepcionantes aos investidores. Não só os lucros ficaram abaixo das
expectativas, como as previsões para 2014 foram revistas em baixa.
* Fiat na Chrysler e vais ver a porrada que levas.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Professor rapa o cabelo
para travar bullying a aluno
Solidariedade de um professor no Irão valeu-lhe o título de "herói nacional".
Um professor no Irão apercebeu-se que um aluno seu
estava a ser vítima de bullying por ter ficado careca como consequência
de uma doença. Solidário, Ali Mohammadian rapou o cabelo, o que fez com
que toda a turma quisesse fazer o mesmo.
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O
movimento de solidariedade gerado por este professor permitiu que a
criança deixasse de ser perseguida pelos colegas, conta o jornal
britânico ‘Guardian. A imprensa iraniana deu destaque a , que ensina
numa escola do Curdistão iraniano, e este transformou-se rapidamente num
"herói nacional".
O próprio presidente Hassan Rouhani felicitou o professor e o Governo
está agora a financiar o tratamento do aluno que estava a ser vítima de
bullying. "Estou muito feliz que este episódio tenha tocado tantos
corações e que as pessoas tenham reagido tão positivamente", cita o
‘Guardian'. "Agora, todos na escola querem rapar o cabelo."
* Um grande exemplo de grande humanidade num país sob uma ditadura feroz.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Papa Francisco critica usura que ameaça famílias
"Dramática praga social"
O papa Francisco criticou hoje "a dramática praga social" da usura, que ameaça tantas famílias, durante a audiência geral na praça de São Pedro.
"Quando uma família não tem dinheiro para comer porque tem que pagar o empréstimo a usurários, isto não é cristão, é desumano", disse o papa, ao saudar uma associação que combate a usura, presente na audiência.
Francisco pediu às instituições que trabalhem para apoiar as vítimas desta "dramática praga social que fere a dignidade das pessoas".
Numa outra saudação, o papa argentino disse aos trabalhadores da fábrica 'Shellbox' de Castelfiorentino (no centro de Itália), que atravessa dificuldades económicas, que "o trabalho é o manancial da dignidade", insistindo que essa "deve ser a principal preocupação de todos".
Francisco dedicou a catequese de hoje à confirmação. Os pais preocupam-se muito com o batismo dos filhos, mas esquecem este sacramento, disse.
* O Papa Francisco está um verdadeiro comunista, há um problema, um dos grandes usurários, corruptores e agente de tráfico do mundo é o Banco do Vaticano.
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