HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
O relatório que recomenda 30 projectos prioritários nas infra-estruturas até 2020
O relatório final do grupo de trabalho para as
infra-estruturas de elevado valor acrescentado foi publicado esta
quarta-feira. Conheça o documento.
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O documento estratégico, que esta quarta-feira entra em debate público,
define um total de 30 projectos prioritários até 2020, num investimento
global de 5.103,8 milhões de euros, tal como o Negócios noticiou na
segunda-feira.
Dessas três dezenas de projectos, 18 dizem respeito ao sector
marítimo, oito ao ferroviário, dois ao rodoviário e outros dois ao
aeroportuário. Ainda assim, nestas duas áreas são apontadas como
prioritárias a conclusão do Túnel do Marão e a abertura de um novo
terminal de carga no aeroporto de Lisboa.
Relativamente ao financiamento dos projectos prioritários, o grupo de
trabalho coordenado por José Eduardo Carvalho, presidente da AIP,
identifica os fundos comunitários como principal fonte potencial de
"funding", representando 61% do total, ou seja, financiando estes
investimentos em 3.132 milhões de euros dos 5.101,8 milhões que seriam
exigidos.
O grupo de trabalho criado em Agosto de 2013 por despacho do
secretário de Estado das Infra-estruturas, Sérgio Monteiro, entende que
se deva dar prioridade à ferrovia em detrimento da rodovia e aos portos
em vez dos aeroportos. Dá também mais importância à carga e às
mercadorias do que aos passageiros. E ao desenvolvimento de
infra-estruturas existentes em vez da construção de projectos novos.
Para chegar aos 30 projectos prioritários a que chegou o grupo de
trabalho foram analisados 89, após uma prévia listagem de 238 intenções
de investimento indicadas pelos membros do Governo.
Investimentos em infra-estruturas até 2020
Marítimo-portuário
O grupo de trabalho definiu 18 projectos nesta área, o que representa 60% do total de investimentos estabelecidos como prioritários. Entre esses projectos conta-se a ampliação do terminal de contentores sul do porto de Leixões, a expansão do terminal XXI de Sines e a construção de um novo terminal de contentores de águas profundas em Lisboa. O investimento estimado nos 18 projectos no sector marítimo-portuário é de 1.505,8 milhões de euros, podendo os fundos comunitários financiar 687,9 milhões de euros e os privados 506,6 milhões.
Ferroviário
As prioridades de investimento nesta área abarcam oito projectos, o que representa 26,7% do total. No entanto, em termos de investimento, o peso da ferrovia atinge os 55,2%, ao exigir 2.815 milhões de euros. Deste montante, 1.914,2 milhões poderão, segundo o relatório final, ser financiados por fundos comunitários. A conclusão do plano de modernização da Linha do Norte e a modernização da Linha da Beira Alta estão entre as prioridades definidas pelo grupo de trabalho, que incluem ainda a modernização da Linha de Cascais e as ligações internacionais.
Rodoviário
Apenas dois dos 30 projectos prioritários definidos no relatório são relativos à rodovia. É o caso do Túnel do Marão e da ligação do IP3 Coimbra-Viseu. No total o investimento estimado nesta área é de 773 milhões de euros, dos quais 525,6 milhões poderão ser financiados por fundos comunitários. Já 247,4 milhões terão de vir do Estado.
Aeroportuário
Um novo terminal de carga no aeroporto de Lisboa é um dos dois investimentos prioritários nesta área, segundo o grupo de trabalho coordenado por José Eduardo Carvalho. O investimento previsto no sector aeroportuário é de apenas 10 milhões de euros.
O grupo de trabalho definiu 18 projectos nesta área, o que representa 60% do total de investimentos estabelecidos como prioritários. Entre esses projectos conta-se a ampliação do terminal de contentores sul do porto de Leixões, a expansão do terminal XXI de Sines e a construção de um novo terminal de contentores de águas profundas em Lisboa. O investimento estimado nos 18 projectos no sector marítimo-portuário é de 1.505,8 milhões de euros, podendo os fundos comunitários financiar 687,9 milhões de euros e os privados 506,6 milhões.
Ferroviário
As prioridades de investimento nesta área abarcam oito projectos, o que representa 26,7% do total. No entanto, em termos de investimento, o peso da ferrovia atinge os 55,2%, ao exigir 2.815 milhões de euros. Deste montante, 1.914,2 milhões poderão, segundo o relatório final, ser financiados por fundos comunitários. A conclusão do plano de modernização da Linha do Norte e a modernização da Linha da Beira Alta estão entre as prioridades definidas pelo grupo de trabalho, que incluem ainda a modernização da Linha de Cascais e as ligações internacionais.
Rodoviário
Apenas dois dos 30 projectos prioritários definidos no relatório são relativos à rodovia. É o caso do Túnel do Marão e da ligação do IP3 Coimbra-Viseu. No total o investimento estimado nesta área é de 773 milhões de euros, dos quais 525,6 milhões poderão ser financiados por fundos comunitários. Já 247,4 milhões terão de vir do Estado.
Aeroportuário
Um novo terminal de carga no aeroporto de Lisboa é um dos dois investimentos prioritários nesta área, segundo o grupo de trabalho coordenado por José Eduardo Carvalho. O investimento previsto no sector aeroportuário é de apenas 10 milhões de euros.
* Será que vamos acabar com o império do betão instituído pelo sr. Silva?
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