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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
08/01/2014
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O QUE NÓS
ESCREVEU:
Clara Ferreira Alves
IN "EXPRESSO"
19/10/13
OBRIGADO JOPE
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O QUE NÓS
RECEBEMOS!
A HISTÓRIA UNIVERSAL DA INFÂMIA
Entre os portugueses e a luxúria do poder, Passos Coelho escolheu o poder. Fica registado.
«Este Governo, o de Pedro Passos Coelho, nasceu de uma infâmia. No livro
"Resgatados", de David Dinis e Hugo Coelho, insuspeitos de simpatias
por José Sócrates, conta-se o que aconteceu. O então primeiro-ministro
chamou Pedro Passos Coelho a São Bento para o pôr a par do PEC4, o
programa que evitava a intervenção da troika em Portugal e que tinha
sido aprovado na Comissão Europeia e no Conselho Europeu, com o apoio da
Alemanha e do BCE, que queriam evitar um novo resgate, depois dos
resgates da Grécia e da Irlanda.
Como conta Sócrates na entrevista que hoje se publica, Barroso sabia o
quanto este programa tinha custado a negociar e concordava com a sua
aplicação, preferível à sujeição aos ditames da troika, uma clara perda
de soberania que a Espanha de Zapatero e depois de Rajoy evitou.
Pedro Passos Coelho foi a São Bento e concordou. O resto, como se diz, é
história. E não é contada por José Sócrates que um dia a contará toda.
No livro conta-se que uma personagem chamada Marco António Costa,
porta-voz das ambições do PSD, entalou Passos Coelho entre a espada e a
parede. Ou havia eleições no país ou havia eleições no PSD. Pedro Passos
Coelho escolheu mentir ao país, dizendo que não sabia do PEC4. Cavaco
acompanhou. E José Sócrates demitiu-se, motivo de festa na aldeia.
Detenho-me nesta mentira porque, quando as águas se acalmam no fundo
poço, é o momento de nos vermos ao espelho. Pedro Passos Coelho podia
ter agido como um chefe político responsável e ter recusado a chantagem
do seu partido. Podia ter respondido ao diligente Marco António que o
país era mais importante do que o partido e que um resgate seria um
passo perigoso para os portugueses. Não o fez. Fraquejou.
Um Governo que começa com uma mentira e uma fraqueza em cima de uma
chantagem não acaba bem. Houve eleições, esse momento de vindicação do
pequeno espaço político que resta aos cidadãos, e o PSD ganhou,
proclamando a sua pureza ideológica e os benefícios da anunciada purga
de Portugal. Os cidadãos zangados com o despesismo de José Sócrates e do
PS, embarcaram nesta variação saloia do mito sebástico. O homem
providencial. Os danos e o sofrimento que esta estupidez tem provocado a
Portugal são impossíveis de calcular. Consumada a infâmia, a campanha
contra José Sócrates continuou dentro de momentos. Todos os dias
aparecia uma noticiazinha que espalhava pingos de lama, ou o Freeport,
ou a Face Oculta, ou a TVI, ou todas as grandes infâmias de que Sócrates
era acusado. Ao ponto do então chefe do Bloco de Esquerda, Francisco
Louçã, que se tinha aliado ao PCP e ao PSD para deitar o Governo abaixo e
provocar a demissão e eleições (no cálculo eleitoralista misturado com a
doutrina esquerdista que ignorava a realidade e as contas de Portugal),
me ter dito numa entrevista que considerava "miserável" a "campanha
pessoal" da direita contra Sócrates. Palavras dele.
Aqui chegados, convém recordar o que o Governo de Passos Coelho tem dito
e feito. Recordar as prepotências de Miguel Relvas, os despedimentos,
os SMS, os conluios entre a Maçonaria e os serviços secretos, os
relatórios encomendados, os escândalos, a ameaça da venda do canal
público ao regime angolano, e, por fim, o suave milagre de um
inexistente diploma. Convém recordar as mentiras sobre o sistema fiscal,
os cortes orçamentais, a adiada e nunca apresentada reforma do Estado,
as privatizações apressadas e investigadas pelo MP, os negócios e
nomeações, a venda do BPN, as demissões (a de Gaspar, a "irrevogável" de
Portas), as mentiras de Maria Luís, os swaps e, por último, cúmulo das
dezenas de trapalhadas, o espetáculo da "Razão de Estado" vista pela
miopia de Rui Machete. Convém recordar que na semana da demissão de José
Sócrates os juros do nosso financiamento externo passaram de 7% para
14%. E os bancos avisaram-no de que não aguentavam. Sócrates sentou-se e
assinou o memorando.
Que o atual primeiro-ministro não hesitasse, mais uma vez, em invocar um
segundo resgate para ganhar as eleições autárquicas que perdeu, diz
tudo sobre a falta de escrúpulos deste Governo, a que se soma a sua
indigência, a sua incompetência, o seu amadorismo. A intransigência.
Este é o problema, não a austeridade.
José Sócrates foi estudar. Escreveu uma tese, agora em livro, que o
honra porque tem um ponto de vista bem argumentado, politicamente
corajoso vindo de um ex-primeiro-ministro. E vê-se que sabe o que diz.
Podem continuar a odiá-lo, criticá-lo, chamar-lhe nomes. Não alinho nas
simpatias ou antipatias pela personagem, com a qual falei raras vezes. O
que não podem é culpá-lo de uma infâmia que levou o país ao colapso
político, financeiro, cívico e moral.
Entre os portugueses e a luxúria do poder, Passos Coelho escolheu o poder. Fica registado».
ESCREVEU:
Clara Ferreira Alves
IN "EXPRESSO"
19/10/13
OBRIGADO JOPE
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A CRISE,
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
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A CRISE,
AS POLÍTICAS
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia indicado acima não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre "A CRISE e as POLÍTICAS", dispense-se tempo para se esclarecer
agora, este programa é extenso mas terrívelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Dr. Paulo Pinto.
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HOJE NO
"DESTAK"
Mães portuguesas desconhecem
. benefícios dos vegetais
. benefícios dos vegetais
Estudo revela falta de conhecimento das mães portuguesas sobre os benefícios dos vegetais, o que os afasta da mesa.
O que é que os brócolos, espinafres, couves de Bruxelas, ervilhas ou favas têm em comum, para além da cor verde ou do desdém a que são votados à mesa de tantas refeições? A resposta dá-a um inquérito da Associação Portuguesa de Dietistas (APD), a que o Destak teve acesso, realizado junto de mães de crianças com idades entre os quatro e os dez anos: a falta de informação sobre os seus benefícios.
Ao contrário da cenoura, que escapa ao desconhecimento generalizado, mais de 50% das inquiridas não sabe quais os benefícios de cada vegetal.
Apesar de ser certo e sabido que os vegetais e leguminosas fazem bem à saúde, as dúvidas subsistem quanto às suas vantagens específicas, o que contribui, alerta Mónica Pitta Grós, Dietista do Hospital D. Estefânia, para a monotonia à mesa.
O que é incorreto, acrescenta, «pois cada alimento é rico em determinados nutrientes e todos são importantes para a saúde». Até porque, explica ao Destak Zélia Santos, da APD, um maior consumo de vegetais pode proteger as crianças de «doenças respiratórias, cardiovasculares, obesidade, obstipação e tipos de cancro».
Motivar é preciso
Não só é elevada a percentagem (20%) de mães que integra os vegetais no menu apenas uma a duas vezes por semana, como é ainda reduzida a de progenitoras que servem leguminosas diariamente (8%), revela o inquérito, que confirma: há crianças que conseguem mesmo levar a sua avante graças às birras.
Ao todo, 10% das inquiridas substituem os alimentos que os mais pequenos insistem em não querer comer, com 3% que desistirem de os pôr no prato.
Motivar uma criança pode não ser fácil, mas é, diz Zélia Santos, «enriquecedor».
E a especialista dá dicas para o conseguir, como «incentivar as crianças a participar na compra», inclui-las na confeção, «inovar receitas» e «usar a imaginação no empratamento»
*Não há direito à ignorância.
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HOJE NO
"i"
Guerra santa no Porto.
Cancelado encontro de diálogo
.entre judeus e católicos
Conflito entre padre católico e Comunidade Israelita do Porto levou ao cancelamento de oração conjunta. Na origem do conflito está a construção de um museu judaico
Estava marcado para a próxima semana, mas foi adiado. O Encontro
Diálogo e Reconciliação ia juntar católicos e judeus numa oração comum
no Porto, mas uma guerra que envolve a construção do Centro
Interpretativo da Memória Judaica, liderado por um sacerdote católico,
levou ao cancelamento.
Foi o próprio padre Agostinho Jardim, que lidera o
projecto e estava por detrás da organização do encontro, quem decidiu
adiar. "Já tínhamos as presenças confirmadas de rabinos e chefes de
comunidades de todo o país, mas entendi que não havia condições",
adiantou ontem o sacerdote ao i.
Na origem do cancelamento está uma disputa entre católicos e judeus
do Porto em torno de uma espécie de museu dedicado ao judaísmo, que
Agostinho Jardim quer construir. A história começa em 1997, quando o
padre, responsável pelo Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da
Vitória, decidiu comprar uma casa para fazer um lar de idosos. Meses
depois percebeu que havia uma parede falsa e quando a mandou derrubar
encontrou vestígios de uma antiga sinagoga.
A parede tinha um ehal, um
nicho onde se guardava a Tora. "Desde essa altura começámos a receber
visitas de turistas e judeus de todo o mundo", conta o sacerdote, que
passou a fazer visitas guiadas. "Até que pensámos em criar uma espécie
de museu, para valorizar o espólio e receber os turistas de forma
adequada", recorda. O antigo embaixador de Israel em Portugal chegou a
visitar a casa várias vezes e, segundo Agostinho Jardim, foi um dos
principais responsáveis por conseguir que o imóvel fosse considerado
monumento nacional - o que veio a acontecer.
* As religiões são o ópio dos povos ...
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Elvas foi a cidade escolhida para receber o Campeonato Nacional de estrada, que se realiza no próximo domingo, às 11.30 horas. Ontem, na apresentação da prova de 10 km, o presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, Jorge Vieira, justificou a opção com a necessidade da «descentralização da competição, que permite associar, na mesma corrida, campeões e populares».
Certa é a consagração de novos campeões, uma vez que Manuel Damião, vencedor das duas últimas edições, e Sara Moreira, que conquistou o título no ano passado, não estarão em Elvas. «Falei com o Carlos Lopes [responsável pela secção de atletismo do Sporting] que me confirmou que o Nacional de estrada não é objetivo do clube este ano. Assim, decidi não competir, preparando-me para os Nacionais de crosse longo [2 de março] e curto [15]», explicou o bicampeão, garantindo não sentir tristeza por não tentar o tri. «Tenho pouco mais de dois meses de treino e o objetivo é estar em forma nas provas importantes para o Sporting», acrescentou Damião, que é igualmente bicampeão de crosse longo e apostará, depois, na obtenção de mínimos nos 10.000 m em pista, para os Europeus que se realizam em agosto. «Se o Sporting tivesse a estrada como objetivo, correria. Assim, também é melhor para mim», sublinhou.
O Benfica é o atual campeão masculino - subiu uma posição depois de o Maratona ter perdido o título devido à suspensão de José Rocha por anomalias no passaporte biológico -, título que tentará revalidar, tendo sido anunciadas as presenças de Rui Pedro Silva e Ricardo Ribas, ontem, na apresentação. Alguns atletas que rumaram à nova The Cleans, que não terá conseguido os patrocínios prometidos, desejam competir, mesmo que a equipa não esteja inscrita.
Em femininos, e na ausência da recem mamã Sara Moreira (Maratona), Dulce Félix é a favorita a recuperar o título que conquistou em 2012 e 2011 (pelo Maratona). A atleta compete com a camisola do Benfica (2.º no ano passado), clube que chamou Vanessa Fernandes, vice-campeã olímpica de triatlo em Pequim-2008. O Maratona, detentor de 13 títulos femininos (o último dos quais conquistado em 2013), conta com Doroteia Peixoto, confirmada ontem, além de Anália Rosa, estando por anunciar as restantes inscritas - apenas hoje a Federação disponibilizará as listas.
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HOJE NO
"A BOLA"
Dulce Félix tenta recuperar o título
Elvas foi a cidade escolhida para receber o Campeonato Nacional de estrada, que se realiza no próximo domingo, às 11.30 horas. Ontem, na apresentação da prova de 10 km, o presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, Jorge Vieira, justificou a opção com a necessidade da «descentralização da competição, que permite associar, na mesma corrida, campeões e populares».
Certa é a consagração de novos campeões, uma vez que Manuel Damião, vencedor das duas últimas edições, e Sara Moreira, que conquistou o título no ano passado, não estarão em Elvas. «Falei com o Carlos Lopes [responsável pela secção de atletismo do Sporting] que me confirmou que o Nacional de estrada não é objetivo do clube este ano. Assim, decidi não competir, preparando-me para os Nacionais de crosse longo [2 de março] e curto [15]», explicou o bicampeão, garantindo não sentir tristeza por não tentar o tri. «Tenho pouco mais de dois meses de treino e o objetivo é estar em forma nas provas importantes para o Sporting», acrescentou Damião, que é igualmente bicampeão de crosse longo e apostará, depois, na obtenção de mínimos nos 10.000 m em pista, para os Europeus que se realizam em agosto. «Se o Sporting tivesse a estrada como objetivo, correria. Assim, também é melhor para mim», sublinhou.
O Benfica é o atual campeão masculino - subiu uma posição depois de o Maratona ter perdido o título devido à suspensão de José Rocha por anomalias no passaporte biológico -, título que tentará revalidar, tendo sido anunciadas as presenças de Rui Pedro Silva e Ricardo Ribas, ontem, na apresentação. Alguns atletas que rumaram à nova The Cleans, que não terá conseguido os patrocínios prometidos, desejam competir, mesmo que a equipa não esteja inscrita.
Em femininos, e na ausência da recem mamã Sara Moreira (Maratona), Dulce Félix é a favorita a recuperar o título que conquistou em 2012 e 2011 (pelo Maratona). A atleta compete com a camisola do Benfica (2.º no ano passado), clube que chamou Vanessa Fernandes, vice-campeã olímpica de triatlo em Pequim-2008. O Maratona, detentor de 13 títulos femininos (o último dos quais conquistado em 2013), conta com Doroteia Peixoto, confirmada ontem, além de Anália Rosa, estando por anunciar as restantes inscritas - apenas hoje a Federação disponibilizará as listas.
* Vai ser uma festa em Elvas e que ganhem os melhores.
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MARIA JOÃO AVILEZ
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IN "PÚBLICO"
07/01/14
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Eusébio
Usava o instinto da pantera, mas tinha a delicadeza da gazela. Era um homem bom e de repente não sei bem o que dizer.
Não por medo de ser banal –
há mais pungentemente banal que a morte? – mas pela dificuldade de me
expressar face à partida de alguém que, coisa tão, tão improvável numa
vida, só me deu alegrias e o que se diz de alguém capaz de tal proeza?
Incontáveis,
esfuziantes, fulgurantes, delirantes, disparadas alegrias. Tantas
vezes, centenas de vezes, milhares de vezes. Alegrias com uma bola mas,
bem vistas as coisas, só pode perceber isto quem – como ele, como eu –
gosta de bola quase sobre todas as coisas. A sua história confunde-se
com a minha história no Benfica que vai longa, tinha 13 anos quando
deixei a família em suspenso ao afirmar a minha novíssima identidade
encarnada – no Campo Grande não se era do Benfica.
Eusébio
tocou-me desde o seu primeiro momento diante de nós todos. Não era só a
ferocidade do génio, o golpe de asa do sobredotado, a pantera. Não era
só o deus que rematava e era golo, o felino que marcava de qualquer
ângulo do relvado e a bola entrava. Não era só o ter sido universal
antes de se ser “global”. Não: era por ser ele. Eusébio como ele era.
Eusébio da Silva Ferreira. Homem afável e amável, determinado pela
circunstância da sua inteira e intacta, até ontem, simplicidade. A mesma
de quando ele aterrou em Lisboa, vindo do mais belo lugar do
desaparecido Império e começou a tocar na bola como nunca víramos. Mas
não é senão essa circunstância que fez a sua espantosa diferença: o dono
do génio não era contaminável pela poção tóxica da glória mesmo que
quase só tivesse havido glórias. O mito não era corrompível, mesmo
quando mundialmente mitificado. E porque era simples, acreditava.
Acreditou no Portugal-Coreia do Norte, já quase na pré-história, mas eu
lembro-me e foi acreditando. Até ontem.
E depois era um
sentimental e eu gostava disso: Eusébio chorava nos momentos
“impossíveis”, os de estado de graça e os de estado do demónio. Chorava
dentro e fora das quatro linhas, não é qualquer um que tem a
simplicidade de expor a raiva ou o supremo júbilo e vivi com ele dois
momentos antagónicos desses, sombra e luz: uma derrota em Bruxelas numa
Taça Europeia, há já muitos anos, onde viajei a convite do Benfica e
conheci melhor a pantera, mas foi um momento sombrio, duas almas penadas
chorando sobre o leite derramado. A alegria foi a maior que me lembro
num estádio de futebol quando, frente à Inglaterra, Ricardo defendeu um penalty,
e Eusébio chorou, agarrado a uma toalha e eu chorei, a dois metros de
distância de Victoria Beckham que em má hora tinha vindo a Lisboa ver
jogar o marido. (Emoldurei o bilhete desse desafio por achar que
humanamente não poderia haver emoção que superasse o que ali se viveu
nem o instante improbabilíssimo e por isso absolutamente milagroso da
defesa desse penalty, estado de graça é isso.)
Eusébio
fez por Portugal o que é difícil conceber e ainda mais contabilizar:
levou-o ao mundo, a vários e longínquos mundos, uniu o sempre desunido
mosaico da lusofonia, representou todos e cada um de nós, tornou
indestrutível o elo que ligava o seu nome ao do país.
Genialmente.
Dignamente. Simplesmente. Patrioticamente. Sei eu e não sou adepta do
Fado/ Futebol/Fátima como explicação de um destino. Não haverá outro
como ele, também sei, mesmo se houve Figos e há Ronaldos mas ele há animas e animas.
Há
bocadinho abri o portão cá de casa e fui sozinha – é sozinho que se
fazem estas coisas – para a rua, com o meu cachecol do Sport Lisboa e
Benfica e deixei-me estar na berma do passeio até Eusébio passar, era o
que deveria fazer neste momento. Identificar a minha pertença ao nosso
clube e agradecer-lhe.
De manhã cedo, na outra casa do Oeste onde
estava, tinha apanhado umas camélias, também não me ocorreu melhor que a
minha flor preferida na hora da despedida. Já estão numa jarra.
IN "PÚBLICO"
07/01/14
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Cobrança de contribuição audiovisual
. passa a ser obrigatória na Região
. passa a ser obrigatória na Região
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Ministro Maduro confirma que Electricidade da Madeira vai pagar dívida de 10 milhões de euros à RTP
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A Electricidade da Madeira vai pagar a dívida de 10 milhões de euros
à RTP, como anunciou o DIÁRIO na edição de terça-feira, com a cobrança
da contribuição audiovisual (CAV) a passar a ser obrigatória na Região
Autónoma, segundo garantiu à Lusa fonte oficial do ministério de
Poiares Maduro.
A dívida da Electricidade da Madeira remontava a 2005, mas estava
dependente do governo da República liquidar dívida de 53 milhões à EEM. A
notícia que faz manchete na edição de terça-feira do DIÁRIO sublinhava
que pagou finalmente a dívida à Empresa de Electricidade da Madeira, que
derivava da convergência tarifária acertada em 2003. O vice-presidente
Cunha e Silva, que liderou as negociações, anunciou que a Região também
iria liquidar de imediato os 10 milhões devidos à RTP, da taxa de
audiovisual.
A partir deste mês, a empresa vai passar a cobrar a CAV na Madeira, o
que anteriormente era opcional, disse a mesma fonte do gabinete do
ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional.
A RTP passa a ser financiada pela CAV, deixando de receber indemnização compensatória este ano.
O Governo aumentou a taxa da CAV de 2,25 euros para 2,65 para compensar a RTP do fim da indemnização compensatória.
* Ai a insularidade...
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ARTE PALEOLÍTICA
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1.O MELHOR
DA ARTE
ARTE PALEOLÍTICA
A Dama de Brassempuy (1984)
Cada episódio é dedicado a um grande
trabalho de arte da coleção dos museus do Louvre, Antiquities Museum of
Saint Germain, Orsay, Rodin e Guimet. A série mostra obras como a
Monalisa e os tesouros do budismo. Um trabalho único sobre história da
arte.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
ADSE vale mais de 500 milhões
por ano para os privados
Mais de um terço da facturação dos grupos privados da saúde vêm da ADSE, o seguro de saúde dos funcionários e pensionistas públicos. Hospitais privados defendem o subsistema.
O sector privado da saúde ganha pelo menos 500 milhões de euros por
ano com a ADSE, o seguro de saúde dos funcionários públicos. Os números
constam do relatório de actividades de 2012 deste subsistema de saúde e
mostram a dimensão do negócio para os privados, numa altura em que o
Governo já anunciou um novo aumento das contribuições.
De acordo com os dados de 2012, a ADSE gastou 272,7 milhões de euros
com o regime convencionado (aquele em que há acordo com o prestador de
serviços), e 138,2 milhões no regime livre (em que os utentes adiantam a
totalidade e recebem depois o reembolso de uma parcela). A
comparticipação de medicamentos custa 73 milhões de euros à ADSE. No
total, os custos suportados directamente pela ADSE são de 483,9 milhões
de euros. A este valor, somam-se 50 milhões de euros que saem do bolso
dos utentes no regime convencionado.
* A ADSE é um subsistema caro para o erário público. Os hospitais privados tem de existir sem a "mama" do Estado.
Os hospitais públicos são bons e estes 500 milhões davam muito geito para comprar melhores equipamentos e pagar melhor aos seus muito bons profissionais.
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Segundo Vítor Neves, presidente da Associação de Luta Contra a Cancro do Intestino (Europacolon), as normas internacionais determinam que, após um rastreio positivo à pesquisa de sangue oculto nas fezes, a colonoscopia deve ser feita de imediato.
A Europacolon refere que, quando um hospital não tem capacidade para responder, o doente deve ser encaminhado para o setor privado para realizar a colonoscopia.
De uma forma geral, indica Vítor Neves, o tempo de espera nos hospitais é superior ao do setor privado com convenção com o Estado.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Ministério "lamenta" caso da doente
que esperou dois anos por exame
Doente oncológica acabou por confirmar um cancro em estado avançado.
O Ministério da Saúde lamentou, esta quarta-feira,
profundamente a situação de uma doente oncológica que esperou dois anos
por uma colonoscopia que depois confirmou um cancro em estado avançado,
inoperável.
Em declarações à agência Lusa, fonte
oficial do Ministério da Saúde disse ser uma situação "intolerável", que
"lamenta profundamente".
O caso faz hoje manchete no ‘Diário de Notícias', que
conta que uma doente com cerca de 60 anos descobre um cancro em estado
grave depois de dois anos à espera de um exame.
Segundo
o jornal, a doente fez o rastreio ao cancro colorretal e a análise foi
positiva, tendo sido de imediato encaminhada para o hospital
Amadora-Sintra, mas sendo chamada para consulta apenas um ano depois.
A
colonoscopia, fundamental para confirmar o diagnóstico de cancro,
demorou mais de um ano a ser feita. A doente descobriu então ter um
cancro em estado avançado, que é inoperável, encontrando-se a fazer
quimioterapia para reduzir o tumor. A Inspeção-geral das Atividades em
Saúde (IGAS) vai abrir um processo de averiguações.
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AMADORA-SINTRA ABRE INQUÉRITO
O Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) anunciou, esta quarta-feira, que abriu um processo para "apurar, com rigor, o que aconteceu, para evitar que casos destes se repitam, assumindo, no entanto, toda a responsabilidade sobre eventual má prática".
O Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) anunciou, esta quarta-feira, que abriu um processo para "apurar, com rigor, o que aconteceu, para evitar que casos destes se repitam, assumindo, no entanto, toda a responsabilidade sobre eventual má prática".
O
hospital, que afirma ter "com grande preocupação" tomado conhecimento
do caso, refere que o mesmo "contraria todas as boas práticas deste
hospital que realiza mais de seis mil colonoscopias por ano e tem um
método de referenciação que não permite que um doente sinalizado como
urgente esteja mais de um mês sem realizar aquele exame".
"A
doente em causa está em processo de tratamento no nosso hospital,
estando-lhe a ser dispensados todos os cuidados que a sua situação
justifica", prossegue uma nota da unidade de saúde.
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ARS DE LISBOA ADMITE "PROBLEMA PREOCUPANTE"
A
administração regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT)
admitiu esta quarta-feira que há um "problema preocupante" com a
capacidade de resposta para realizar colonoscopias na região, tanto no
setor público como no privado.
Em declarações à
agência Lusa, o presidente da ARS-LVT, Cunha Ribeiro, disse pretender
ter, dentro de duas ou três semanas, uma estratégia definida para
responder à dificuldade de realização destes exames, que servem de
diagnóstico ao cancro colorretal.
As soluções que vierem a ser encontradas devem passar, segundo o responsável, pela "maximização da capacidade instalada nos hospitais públicos" e pelo recurso a entidades sociais e privadas, uma vez que o setor público não conseguirá ser suficiente.
Sobre a dificuldade de realização de colonoscopias nos privados com convenção com o Estado, Cunha Ribeiro disse que o assunto também está a ser analisado, mas sem adiantar mais pormenores.
O presidente da ARS lembrou ainda que o número de especialistas na região para realizar as colonoscopias é "insuficiente para as necessidades".
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As soluções que vierem a ser encontradas devem passar, segundo o responsável, pela "maximização da capacidade instalada nos hospitais públicos" e pelo recurso a entidades sociais e privadas, uma vez que o setor público não conseguirá ser suficiente.
Sobre a dificuldade de realização de colonoscopias nos privados com convenção com o Estado, Cunha Ribeiro disse que o assunto também está a ser analisado, mas sem adiantar mais pormenores.
O presidente da ARS lembrou ainda que o número de especialistas na região para realizar as colonoscopias é "insuficiente para as necessidades".
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RASTREIO POSITIVO DETERMINA COLONOSCOPIA IMEDIATA
A
Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino considera inadmissível e
inacreditável que um doente espere dois anos para fazer uma
colonoscopia, quando um primeiro rastreio positivo obriga a que o exame
seja feito de imediato.Segundo Vítor Neves, presidente da Associação de Luta Contra a Cancro do Intestino (Europacolon), as normas internacionais determinam que, após um rastreio positivo à pesquisa de sangue oculto nas fezes, a colonoscopia deve ser feita de imediato.
A Europacolon refere que, quando um hospital não tem capacidade para responder, o doente deve ser encaminhado para o setor privado para realizar a colonoscopia.
De uma forma geral, indica Vítor Neves, o tempo de espera nos hospitais é superior ao do setor privado com convenção com o Estado.
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INSPEÇÃO DE SAÚDE “TUDO FARÁ PARA APURAR RESPONSABILIDADES”
A
Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) lamentou, esta
quarta-feira, o caso de uma mulher que esperou dois anos por um exame
que confirmou um cancro avançado, assinalando que "tudo fará para apurar
responsabilidades e eliminar a sua recorrência".
Em
comunicado, a IGAS adianta que "está a acompanhar o processo de
inquérito já determinado pelo Hospital Fernando da Fonseca
[Amadora-Sintra], tendo em vista o apuramento das responsabilidades".
A
nota à imprensa refere ainda que a IGAS aguarda o resultado de uma
auditoria do hospital ao Serviço de Gastroenterologia, que visa o
"apuramento da produtividade do Serviço, bem como da gestão de
prioridades da respetiva lista de espera".
* A ARS gasta milhares para encomendar uma avaliação de desempenho a uma empresa privada, não é preciso, já está avaliada.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Más notícias para o crédito à habitação
Taxas Euribor sobem em todos os prazos
As taxas Euribor subiram hoje entre 0,001 e 0,004 pontos percentuais a três, seis, nove e 12 meses em relação a terça-feira.
A Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, subiu hoje 0,002 pontos percentuais face a terça-feira, ao ser fixada em 0,383%. A três meses, a taxa Euribor foi fixada a 0,281%, mais 0,001 pontos percentuais que na terça-feira.
Nos prazos de nove e 12 meses, as Euribor também subiram em relação a terça-feira, ao serem fixadas a 0,477% e 0,552%, respetivamente mais 0,004 e 0,002 pontos percentuais.
A 5 de dezembro, o BCE deixou inalterada a taxa de juro, depois de a 07 de novembro a ter descido de 0,50% para 0,25%.
Esta quinta-feira o BCE vai voltar a pronunciar-se sobre a política monetária.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
* As subidas são mínimas mas não deixam antever nada de bom.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Médicos e farmacêuticos detidos
em operação anti-fraude
Médicos e farmacêuticos foram hoje detidos no âmbito de uma
investigação relacionada com prescrições fraudulentas no Serviço
Nacional de Saúde (SNS), disse à Agência Lusa fonte ligada ao processo.
A fonte adiantou que entre os detidos está uma médica estrangeira.
A
ação de fiscalização conjunta entre a Polícia Judiciária e a
Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) decorreu terça-feira e
hoje na zona de Lisboa e do Algarve, tendo sido feitas buscas a
farmácias e unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A mesma fonte não soube precisar o montante da fraude, referindo apenas que é bastante elavado.
Contudo,
num verão de 2012, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, estimou que as
fraudes no SNS pudessem atingir os 100 milhões de euros.
A
investigação a fraudes no SNS tem sido feita pela Unidade Nacional de
Combate à Corrupção (UNCC) em estreita colaboração com o Ministério da
Saúde, no âmbito de um inquérito em curso no Departamento Central de
Investigação e Acção Penal (DCIAP).
* É preciso mão pesada.
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HOJE NO
"RECORD"
FIFA vai homenagear Eusébio
na Gala de Zurique
A FIFA vai prestar uma homenagem a Eusébio na gala de segunda-feira,
disse esta quarta-feira à agência Lusa um porta-voz do organismo.
"Estamos
a preparar uma homenagem a Eusébio na Gala de Zurique", confirmou a
mesma fonte, sem querer adiantar mais pormenores sobre esta homenagem.
Na
gala da próxima segunda-feira a FIFA vai distinguir os melhores de
2013, entre eles o futebolista do ano, prémio a que concorrem Cristiano
Ronaldo, o argentino Lionel Messi e o francês Frank Ribéry.
* Era o que mais faltava não haver essa atitude de respeito.
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