08/01/2014

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HOJE NO
"DESTAK"

Mães portuguesas desconhecem
. benefícios dos vegetais

Estudo revela falta de conhecimento das mães portuguesas sobre os benefícios dos vegetais, o que os afasta da mesa. 

O que é que os brócolos, espinafres, couves de Bruxelas, ervilhas ou favas têm em comum, para além da cor verde ou do desdém a que são votados à mesa de tantas refeições? A resposta dá-a um inquérito da Associação Portuguesa de Dietistas (APD), a que o Destak teve acesso, realizado junto de mães de crianças com idades entre os quatro e os dez anos: a falta de informação sobre os seus benefícios. 


Ao contrário da cenoura, que escapa ao desconhecimento generalizado, mais de 50% das inquiridas não sabe quais os benefícios de cada vegetal. Apesar de ser certo e sabido que os vegetais e leguminosas fazem bem à saúde, as dúvidas subsistem quanto às suas vantagens específicas, o que contribui, alerta Mónica Pitta Grós, Dietista do Hospital D. Estefânia, para a monotonia à mesa. 

O que é incorreto, acrescenta, «pois cada alimento é rico em determinados nutrientes e todos são importantes para a saúde». Até porque, explica ao Destak Zélia Santos, da APD, um maior consumo de vegetais pode proteger as crianças de «doenças respiratórias, cardiovasculares, obesidade, obstipação e tipos de cancro».

Motivar é preciso 
 Não só é elevada a percentagem (20%) de mães que integra os vegetais no menu apenas uma a duas vezes por semana, como é ainda reduzida a de progenitoras que servem leguminosas diariamente (8%), revela o inquérito, que confirma: há crianças que conseguem mesmo levar a sua avante graças às birras. 

Ao todo, 10% das inquiridas substituem os alimentos que os mais pequenos insistem em não querer comer, com 3% que desistirem de os pôr no prato. Motivar uma criança pode não ser fácil, mas é, diz Zélia Santos, «enriquecedor».

 E a especialista dá dicas para o conseguir, como «incentivar as crianças a participar na compra», inclui-las na confeção, «inovar receitas» e «usar a imaginação no empratamento» 

*Não há direito à ignorância.

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