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Sapadores Bombeiros de Lisboa deixam de estar no aeroporto a partir de hoje
O RSB marcou uma greve, entre as 20:00 de terça-feira e as 08:00 de sexta-feira, que abrangia também o destacamento do aeroporto
O
Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa deixa de estar no
aeroporto a partir das 20:00 de hoje, e não a 30 de dezembro, como
estava previsto, anunciou a Associação Nacional dos Bombeiros
Profissionais (ANBP).
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“O Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa deixa de fazer serviço
hoje, dia 22, a partir das 20:00, no destacamento do aeroporto de
Lisboa. Esta situação estava prevista para o dia 30 de dezembro, mas foi
antecipada”, refere um comunicado da ANBP.
A Lusa tentou perceber o motivo desta antecipação e contactou o RSB,
que remeteu esclarecimentos para a Câmara de Lisboa. Contudo, até ao
momento não foi possível obter explicações do gabinete do vereador da
Protecção Civil, Carlos Castro.
O RSB marcou uma greve, entre as 20:00 de terça-feira e as 08:00 de
sexta-feira, que abrangia também o destacamento do aeroporto.
Na nota hoje divulgada, a ANBP recorda que “o sindicato não chegou a
acordo para os serviços mínimos no aeroporto e que os mesmos foram
definidos pelo Tribunal Arbitral, que reconheceu o direito à greve no
aeroporto e definiu serviços mínimos para os mesmos”.
“Com esta antecipação da saída do destacamento do RSB do aeroporto de
Lisboa, deixa de ser necessário fazer greve no aeroporto”, acrescenta.
Citando “fontes ligadas ao aeroporto”, a ANBP diz que a antecipação
da saída do RSB “trouxe vários problemas, um deles a falta de
equipamentos de proteção individual para os novos bombeiros que vão
prestar serviço contratados pela ANA e que vão ficar com os equipamentos
que os sapadores de Lisboa estão a utilizar”.
“Outra situação prende-se com o facto de ainda durante o dia de hoje
existirem bombeiros da nova equipa a fazer a formação mínima exigida
para exercer essa função”, refere.
O contrato de prestação de serviço do RSB no aeroporto termina no
final do ano e a autarquia decidiu não concorrer a um concurso público
aberto pela ANA - Aeroportos de Portugal.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, afirmou em
Novembro que a autarquia não entrou no concurso público lançado pela
ANA porque “não é uma empresa”.
O destacamento do RSB, que presta serviço no aeroporto da capital há
“mais de duas décadas”, segundo a ANBP, ao abrigo de um contrato entre a
ANA e o município, vai ser substituído a partir de Janeiro de 2015 por
uma empresa privada que venceu um concurso público, válido para os
próximos oito anos.
* Assim este governo privatiza uma empresa estratégica portuguesa, a ANA. Oito dias depois as taxas de aeroporto quase duplicaram e agora o RSB é substituído por uma empresa que tem ligações aos actuais proprietários da ANA. Temos um governo colonizado e inútil.
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