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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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A partir de sábado, os rótulos
dos alimentos vão mudar
Restaurantes e cafés também vão ter de fornecer informação detalhada
sobre os alimentos à venda e incluir a presença de alergénios.
As novas regras de etiquetagem de alimentos na União Europeia entram
em vigor no sábado e exigem maior visibilidade nos rótulos e mais
informação sobre alergénios, entre outras disposições.
Além da indicação clara e uniforme da presença de alergénios alimentares - como soja, frutos secos, glúten ou lactose -- em alimentos pré-embalados, também os restaurantes e cafés terão de fornecer informação sobre estes.
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Os
rótulos terão ainda de indicar obrigatoriamente a origem de carne
fresca de porcinos, ovinos e aves, bem como da origem vegetal de óleos
refinados e gorduras, mas estas só entram em vigor a 13 de dezembro de
2016.
Os operadores tiveram três anos para esgotar os produtos em armazém.
Em Portugal, a bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento, considera que estas novas regras poderão trazer benefícios para o consumidor.
"Esperamos um impacto positivo na saúde dos consumidores, com informação mais clara, precisa e objetiva. Acreditamos que os consumidores possam fazer escolhas mais acertadas e, eventualmente, a longo prazo e mais esclarecidos, possam fazer a substituição de alimentos menos saudáveis por mais saudáveis", disse à Lusa, sublinhando que "a maior parte das doenças resulta da alimentação".
Assim, vai passar a haver indicação explícita da presença de ingredientes alergénios e mais clareza na descrição dos componentes alimentares, dos quais é exemplo a quantidade de sal, que atualmente aparece descrita nos rótulos como quantidade de sódio, mas que muita gente desconhece o que significa.
"Não devemos exceder 5 gramas de sal por dia. Ao passar a estar descrito sal, o consumidor pode ter um olhar mais atento e perceber se é muito ou pouco", explicou Alexandra Bento.
Quanto aos produtos alergénios, passam a estar discriminados na listagem de ingredientes e não apenas sob a forma genérica de "pode conter vestígios", como acontece atualmente, acrescentou.
Toda a outra informação - valor energético, lípidos, ácidos gordos saturados, hidratos de carbono, açúcares, proteínas e sal -- terá de estar obrigatoriamente indicada nos rótulos de todos os alimentos.
Outra obrigatoriedade é a da indicação da data de congelação da carne, produtos à base de carne e produtos de pesca congelados.
A dimensão dos caracteres também foi alvo de correção, passando a ser obrigatória uma dimensão mínima para facilitar a leitura dos rótulos.
* "Expoliquem" bem, quando no restaurante comprarmos um cozido à portuguesa para levarmos para casa, este vem acompanhado de folha explicativa dos ingredientes???
** O maço de tabaco traz avisos enormes de que é mortal, vende-se à mesma.
Além da indicação clara e uniforme da presença de alergénios alimentares - como soja, frutos secos, glúten ou lactose -- em alimentos pré-embalados, também os restaurantes e cafés terão de fornecer informação sobre estes.
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FALTA A FOLHA? |
Os operadores tiveram três anos para esgotar os produtos em armazém.
Em Portugal, a bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento, considera que estas novas regras poderão trazer benefícios para o consumidor.
"Esperamos um impacto positivo na saúde dos consumidores, com informação mais clara, precisa e objetiva. Acreditamos que os consumidores possam fazer escolhas mais acertadas e, eventualmente, a longo prazo e mais esclarecidos, possam fazer a substituição de alimentos menos saudáveis por mais saudáveis", disse à Lusa, sublinhando que "a maior parte das doenças resulta da alimentação".
Assim, vai passar a haver indicação explícita da presença de ingredientes alergénios e mais clareza na descrição dos componentes alimentares, dos quais é exemplo a quantidade de sal, que atualmente aparece descrita nos rótulos como quantidade de sódio, mas que muita gente desconhece o que significa.
"Não devemos exceder 5 gramas de sal por dia. Ao passar a estar descrito sal, o consumidor pode ter um olhar mais atento e perceber se é muito ou pouco", explicou Alexandra Bento.
Quanto aos produtos alergénios, passam a estar discriminados na listagem de ingredientes e não apenas sob a forma genérica de "pode conter vestígios", como acontece atualmente, acrescentou.
Toda a outra informação - valor energético, lípidos, ácidos gordos saturados, hidratos de carbono, açúcares, proteínas e sal -- terá de estar obrigatoriamente indicada nos rótulos de todos os alimentos.
Outra obrigatoriedade é a da indicação da data de congelação da carne, produtos à base de carne e produtos de pesca congelados.
A dimensão dos caracteres também foi alvo de correção, passando a ser obrigatória uma dimensão mínima para facilitar a leitura dos rótulos.
* "Expoliquem" bem, quando no restaurante comprarmos um cozido à portuguesa para levarmos para casa, este vem acompanhado de folha explicativa dos ingredientes???
** O maço de tabaco traz avisos enormes de que é mortal, vende-se à mesma.
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