15/12/2014

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Empresários e gestores portugueses
. "chumbam" OE de 2015

Numa escala de 0 a 100, os empresários e gestores portugueses dão 43 pontos ao Orçamento do Estado para 2015, revela um estudo da Deloitte. Entre as maiores críticas contam-se as políticas para o crescimento e a flexibilidade produtiva dos factores trabalho e capital.

Os empresários e gestores portugueses dão nota negativa à proposta de Orçamento do Estado para 2015 apresentada pelo Governo. Numa escala de 0 a 100, o conselho consultivo do "Budget Watch", desenvolvido pela Deloitte, dá 43 pontos ao orçamento nacional para o próximo ano.

As medidas mais elogiadas pelos gestores e empresários são a estabilidade macroeconómica, a simplicidade fiscal e o alinhamento entre prioridades públicas e cadeias de valor empresariais. Já as maiores críticas são dirigidas para as políticas de compromisso para o crescimento, a flexibilidade produtiva dos factores trabalho e capital, e as medidas relativas ao estímulo de regimes concorrenciais.

Entre as medidas que mereceram a avaliação mais positiva destacam-se as respeitantes às políticas concorrenciais através de privatizações (63 pontos), melhoria da informação relativa a contas públicas (57 pontos), estabilização da inflação (56 pontos) e informação sobre dívida pública e compromissos futuros (52 pontos).

Por outro lado, as iniciativas que ficaram mais abaixo das expectativas do sector empresarial dizem respeito ao "trade-off" entre a regulação de interesses públicos e iniciativas privadas (28 valores), incentivos públicos para a promoção da mobilidade dos recursos humanos (29 valores) e informação sobre a difusão dos efeitos positivos e negativos dos investimentos públicos (31 valores).

O "Budget Watch" resume a avaliação global dos empresários e gestores à responsabilidade orçamental de estímulo ao crescimento económico e os princípios orçamentais promotores de crescimento, produtividade, emprego, inovação e competitividade. 

* Para quem é que este governo governa? Aos pobres e remediados esmifra, os empresários que por regra estão ao seu lado chumbam o orçamento, claro, governa para os apaniguados, aqueles que à décadas vivem acima das suas possibilidades, tome-se como exemplo Ricardo Salgado.


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