Jardim avisa militantes para não
deixarem cair o partido "nas mãos
de maus companheiros"
Carta enviada insere-se no conjunto de manobras de diversão do ainda líder do PSD-M
O presidente do Governo e da Comissão Política do
PSD-Madeira, Alberto João Jardim, apelou hoje aos militantes
sociais-democratas para que não deixem o partido cair "nas mãos de maus
companheiros".
Em carta dirigida aos militantesa que a agência Lusa teve acesso, Alberto João Jardim começa por agradecer a colaboração de todos.
.
"Ao terminar os meus mandatos à frente do Governo Regional e do PSD-Madeira, venho agradecer-lhe toda a ajuda que me deu ao longo destes anos", afirma o governante que lidera o partido e a Região há cerca de 40 anos.
Jardim sublinha que sem o apoio dos militantes não teria sido possível aos autonomistas social-democratas realizar "revolução tranquila".
"Esta carta é um agradecimento a Si, por isto tudo", enfatiza, esclarecendo que "não é uma despedida".
"Continuarei, consigo, militante do Partido Social Democrata da Madeira, ao seu lado para tudo o que o Povo da nossa terra precise".
"Infelizmente, para vergonha dos que a tal se prestaram, os que nos escravizaram e pretendem fazê-lo de novo mobilizaram maus companheiros nossos, de ambições pessoais e materiais incontroladas, os quais não têm pudor, ao lado dos nossos inimigos, em tentar denegrir o património histórico, político e social que, juntos, construímos ao longo de quatro décadas", escreve Alberto João Jardim na missiva dirigida a cada "companheiro" social-democrata.
Alberto João Jardim conclui: "Se o PSD-M deixar de estar à altura das suas responsabilidades e deveres para com o povo madeirense, quer nos princípios e valores, quer na prática, seu que, mais uma vez juntos, saberemos encontrar os caminhos necessários".
O líder madeirense critica ainda os que negam "aquilo em que eles próprios participaram"; os que apoiaram "os partidos adversários nas eleições autárquicas" e os que inscreveram no partido "gente que não subscreve a doutrina e a prática do PS-M e votam noutros".
"Não deixe que o nosso PPD/PSD caia nas mãos de gente que não hesitará em destruir tudo o que é o nosso trabalho juntos", finaliza.
O PSD-M tem eleições internas a 19 de dezembro, havendo seis candidatos à sucessão de Alberto João Jardim - Miguel de Sousa, vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira; Miguel Albuquerque, ex-presidente da Câmara Municipal do Funchal; João Cunha e Silva, vice-presidente do Governo Regional; Manuel António Correia, secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais; Sérgio Marques, ex-deputado ao Parlamento Europeu e Jaime Ramos, presidente do Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira e ex-secretário-geral do partido.
Caso não haja vencedor, haverá uma segunda volta a 29 de dezembro, estando o congresso do PSD agendado para 10 e 11 de janeiro.
O PSD realiza a sua festa de Natal no sábado, que será a última em que Jardim participará como líder do partido.
* Mussolini não teria escrito melhor esta carta fascizante.
Em carta dirigida aos militantesa que a agência Lusa teve acesso, Alberto João Jardim começa por agradecer a colaboração de todos.
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"Ao terminar os meus mandatos à frente do Governo Regional e do PSD-Madeira, venho agradecer-lhe toda a ajuda que me deu ao longo destes anos", afirma o governante que lidera o partido e a Região há cerca de 40 anos.
Jardim sublinha que sem o apoio dos militantes não teria sido possível aos autonomistas social-democratas realizar "revolução tranquila".
"Esta carta é um agradecimento a Si, por isto tudo", enfatiza, esclarecendo que "não é uma despedida".
"Continuarei, consigo, militante do Partido Social Democrata da Madeira, ao seu lado para tudo o que o Povo da nossa terra precise".
"Infelizmente, para vergonha dos que a tal se prestaram, os que nos escravizaram e pretendem fazê-lo de novo mobilizaram maus companheiros nossos, de ambições pessoais e materiais incontroladas, os quais não têm pudor, ao lado dos nossos inimigos, em tentar denegrir o património histórico, político e social que, juntos, construímos ao longo de quatro décadas", escreve Alberto João Jardim na missiva dirigida a cada "companheiro" social-democrata.
Alberto João Jardim conclui: "Se o PSD-M deixar de estar à altura das suas responsabilidades e deveres para com o povo madeirense, quer nos princípios e valores, quer na prática, seu que, mais uma vez juntos, saberemos encontrar os caminhos necessários".
O líder madeirense critica ainda os que negam "aquilo em que eles próprios participaram"; os que apoiaram "os partidos adversários nas eleições autárquicas" e os que inscreveram no partido "gente que não subscreve a doutrina e a prática do PS-M e votam noutros".
"Não deixe que o nosso PPD/PSD caia nas mãos de gente que não hesitará em destruir tudo o que é o nosso trabalho juntos", finaliza.
O PSD-M tem eleições internas a 19 de dezembro, havendo seis candidatos à sucessão de Alberto João Jardim - Miguel de Sousa, vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira; Miguel Albuquerque, ex-presidente da Câmara Municipal do Funchal; João Cunha e Silva, vice-presidente do Governo Regional; Manuel António Correia, secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais; Sérgio Marques, ex-deputado ao Parlamento Europeu e Jaime Ramos, presidente do Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira e ex-secretário-geral do partido.
Caso não haja vencedor, haverá uma segunda volta a 29 de dezembro, estando o congresso do PSD agendado para 10 e 11 de janeiro.
O PSD realiza a sua festa de Natal no sábado, que será a última em que Jardim participará como líder do partido.
* Mussolini não teria escrito melhor esta carta fascizante.
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