20/11/2014

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Portas desafia partidos a proporem
. alterações aos vistos gold em Dezembro

Vice-primeiro-ministro lembrou ao PS que foi António Costa que desenvolveu vistos do empreendedor e que já defenderam a atracção do investimento chinês.
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Paulo Portas mostrou hoje a abertura do Governo para aperfeiçoar o modelo dos vistos dourados e desafiou todos os grupos parlamentares a apresentarem propostas em Dezembro.
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O vice-primeiro-ministro, que está a dar explicações no Parlamento sobre o programa, terminou com este repto a sua reacção ao PS, que, pela voz do deputado Pita Ameixa, quis saber se Portas "nunca se interrogou" sobre possíveis crimes em torno dos vistos dourados e se não iria tirar consequências políticas.

Portas recusou-se a responder à maioria das dez perguntas colocadas por Pita Ameixa por entender que mexiam com o processo judicial em curso e limitou-se a dizer que a decisão de Miguel Macedo em demitir-se foi "pessoal" e sobre "um caso concreto". E mais não disse, mas ficou claro que para Portas a sua demissão está fora de questão.

O vice-primeiro-ministro, 'pai' dos vistos gold em Portugal, disse que apresentadas as propostas pelos partidos o Governo está aberto a um "entendimento" para "melhorar" o programa, mas deixou claro que não vai acabar com os vistos gold.

Numa jogada contra o PS, Portas citou uma frase dita em 2007 pelo então ministro da Administração Interna António Costa: "A terceira medida que gostava de salientar é a da simplificação da concessão de autorização de residência a estrangeiros que desenvolvam uma actividade empresarial no país, contribuindo, assim, para a atracção de investimento, criador de emprego e riqueza".

Portas lembrou ainda que este governo recebeu um requerimento do PS, com deputados do PCP, onde estes falavam da importância económica da República Popular da China e pediam que fosse facilitado o investimento.

"Aqui todos têm consciência da importância. Não estão preocupados com vistos gold, mas em pedir eleições", atirou o vice-primeiro-ministro, que voltou a frisar as vantagens do programa para a captação de receita, para a retoma do sector imobiliário e, até, para o endividamento do país através da captação de poupança estrangeira.

* O grande timoneiro dos "TUGAGOLD"  tem muito patuá. Os "TUGAGOLD" proporcionaram a entrada de dinheiro para o sector imobiliário, mas não foi um montante de excepção. 
Venderam-se condomínios e andares  a troco de os novos proprietários poderem circular à vontade no espaço europeu  e jogarem noutros "monopólios". Empregos criados não chegaram a duas dezenas, desenvolvimento no sector produtivo "0". 
Já conhecemos as ladaínhas do dr. Portas desde os tempos do "Independente", na altura em que dizia que só deixava o jornal quando vendesse mais um exemplar do que o "Expresso". 
Se os "TUGAGOLD" fossem processos limpos não teriam acontecido estas demissões no topo da Administração Pública.
Ah! Ainda falta esclarecer aquele milhãozito a que a eurodeputada Ana Gomes se referiu em entrevista ao "Diário de Notícias"



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