12/11/2014

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Estado Islâmico lidera lista dos grupos
. terroristas mais ricos

A revista ‘Forbes' elaborou a lista das dez organizações terroristas mais ricos do mundo, e esta é liderada pelo Estado Islâmico, seguido pelo Hamas. 

O Estado Islâmico (IS) encabeça a lista da versão israelita da ‘Forbes' por ter receitas anuais superiores a 1,6 mil milhões de euros, conseguidas em parte por dominar fisicamente partes significativas dos territórios da Síria e do Iraque, controlando 60% das reservas de petróleo sírias e sete campos iraquianos de gás e petróleo.

O Califado liderado por Abu Bakr al-Bagdadi age assim como um autêntico país, contando entre as suas receitas a venda de petróleo no mercado negro e a cobrança de taxas à população. O Estado Islâmico consegue ainda fundos adicionais através de meios menos convencionais, como os resgates de reféns por milhões de euros, assaltos a bancos e doações de organizações extremistas.
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Segundo o antigo chefe da Mossad, Efraim Halvey, o Estado Islâmico "possui um enorme e raro poder económico. As suas acções colocam em perigo as bases dos Estados do Médio Oriente. É um terramoto que se vai fazer sentir em todo o mundo".

Na segunda posição surge o grupo armado palestiniano Hamas, com receitas de 802 milhões de euros. A riqueza desta formação, nota a ‘Forbes Israel', aumentou significativamente a partir de 2007, ano em que assumiu o controlo físico da Faixa de Gaza, um território com 1,8 milhões de habitantes, depois de ter vencido as eleições palestinianas, e de onde o grupo Fatah não o conseguiu desalojar pela força.

Segundo a publicação, as receitas do Hamas são obtidas através de doações de países árabes, em particular do Qatar, das organizações islâmicas, dos impostos que cobra aos produtos que entram em Gaza e também das licenças emitidas para matrículas de carros ou estabelecimento de bombas de gasolina.

Já a tão temida ‘Al-Qaeda' a organização terrorista criada por Osama Bin Laden que levou a cabo os ataques a Nova Iorque e Washington a 11 de Setembro de 2001, surge apenas em sexto lugar, com receitas de 120 milhões de euros, conseguidos em parte através de investimentos em mercados financeiros.

No Líbano, a organização ‘Hezbollah' consegue a quarta posição na lista, com receitas de 400 milhões de euros ao ano.

E em último lugar da lista está o movimento islâmico nigeriano ‘Boko Haram', que consegue apenas 16 milhões de euros por ano, principalmente devido aos saques, ataques e extorsões que realiza na própria Nigéria.

Na lista da ‘Forbes Israel', apenas duas formações terroristas não são de orientação islamita, nomeadamente as FARC colombianas, que ocupam a terceira posição com 480 milhões de euros anuais, e o grupo irlandês ‘Verdadeiro IRA', que está em nono lugar, com 40 milhões de euros.

* Se pararmos para pensar podemos perceber que o califado terrorista não está assim tão longe do "almoxarifado" português:
- Em Portugal temos banqueiros que praticaram "terrorismo" financeiro e vivem que nem uns califas.
- Em Portugal temos políticos corruptos que legislam como lhes convém no califado parlamentar.
- Em Portugal temos empresários que praticam terrorismo por negligência e, no caso da legionella, podem até ser éticamente responsáveis pelas nove mortes já ocorridas.
- Em Portugal temos empresários que desmantelam e se apropriam "terrorísticamente" de equipamentos do Estado ao preço da "uva mijona"
- Em Portugal temos juízes que dizem ter os homens e mulheres com mais de 50 anos uma sexualidade em fim de carreira e, portanto, não é de grande monta o "atentado" vaginal de que uma senhora foi alvo por cirurgia taliban.
- Em Portugal, segundo um ministro "socrático",  a sul do Tejo é o  deserto "Jamé", o que permite acrescentar que também há camelos, nós.


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