20/11/2014

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

ASAE sem selos para bebidas
 
Empresários revelam que entidade não fornece o selo obrigatório para comercialização.

Há várias empresas paradas e a acumular prejuízos devido a uma rutura de stock de selos –as chamadas estampilhas fiscais – que é exigido pela ASAE ao setor das bebidas alcoólicas para comercializar legalmente os produtos em Portugal.


Para a Associação Nacional de Bebidas Espirituosas esta é uma situação preocupante e que se repete todos os anos, especialmente na altura do verão. "Isto traz um prejuízo óbvio para as empresas, que não podem engarrafar os seus produtos, e para o Estado, que não arrecada receita fiscal", afirma o secretário-geral da associação, Mário Moniz.

A Frutóbidos é uma das empresas afetadas. "Este ano já é a quarta vez que estamos sem estampilhas", diz a diretora-geral, Marina Brás, que revela estar com as linhas de engarrafamentos paradas e com produtos por escoar, adiantando que os prejuízos podem chegar aos 150 mil euros. "Isto é gravíssimo tendo em conta que estamos numa altura de boas vendas e não podemos vender. Mais vale fechar a porta", afirma. 

Contactada pelo CM, a ASAE admite esta rutura de stock mas diz que é um caso "pontual" que se deve a "um aumento exponencial – superior a 50% – da procura" no último trimestre do ano.

* No que toca a ruptura de stocks de estampilhas, num serviço que prejudica um sector da economia não pode acontecer nenhum caso pontual. A ASAE como entidade fiscalizadora não contemporiza com nenhuma empresa onde intervenha, porque hão-de os empresários ser tolerantes com esta falha absurda.


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