26/10/2014

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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

Jovens e prontas para morrer 

Combatem com armas artesanais. Garantem que o farão corpo a corpo, se necessário. As combatentes curdas são um dos maiores entraves ao avanço do Estado Islâmico
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Combater ou entregar-se. Arin, de 22 anos, tinha de decidir rapidamente. De metralhadora Kalashnikov ao ombro, a jovem combatente curda fora cercada na periferia leste de Kobane por dezenas de terroristas do Estado Islâmico (EI), que há mais de um mês tentam, sem sucesso, tomar conta da cidade síria colada à fronteira com a Turquia.


Escolhendo combater, Arin sabia que teria morte certa. Mas também sabia o que a esperava se se entregasse: seria torturada, violada e posteriormente degolada – era um jogo impossível de ganhar.

Preferiu lutar – e matar. Saiu do abrigo e correu em direcção ao inimigo. Antes que a dominassem, fez explodir o seu cinturão de dinamite. Morreu, claro. Mas com ela terá levado cerca de 70 elementos do EI – a acreditar nas informações reveladas pela Unidade de Protecção da Mulher (UPM), o ramo feminino da Unidade de Protecção do Povo Curdo, a principal milícia curda, com mais de 10 mil combatentes femininas. 

* Umas heroínas, respeitemo-las.



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