31/10/2014

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

PS: 
"A reposição integral dos salários
 é mesmo para 2016"

O PS comprometeu-se hoje a devolver a totalidade dos cortes salariais em 2016, se vencer as eleições legislativas do próximo ano. 

"O Orçamento do Estado para 2016, se os portugueses confiarem como espero no PS, será respeitador da Constituição e não afrontará o Tribunal Constitucional", disse a deputada socialista Ana Catarina Mendes. E concluiu: "A reposição integral dos salários é mesmo para 2016".

Ontem o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, tinha anunciado que se for governo a partir de 2015 voltará a apresentar a proposta de devolver apenas 20% ao ano.

Também ontem, no programa Quadratura do Círculo, da SIC Notícias, o líder do PS, António Costa, tinha estimado em cerca de 600 a 700 milhões de euros o custo de uma reposição integral dos cortes salariais sobre os funcionários públicos.
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As declarações da deputada Ana Catarina Mendes foram feitas no Parlamento, no segundo dia de debate do Orçamento do Estado para 2015, e permitiram clarificar a posição do PS sobre o assunto que marcou o primeiro dia de debate do Orçamento. É que, na quinta-feira à noite, no programa Quadratura do Círculo, o líder do PS disse achar "muito difícil ter uma leitura que não seja essa (a reposição integral em 2016)". Mas também disse que "é difícil que a leitura do TC não leve à conclusão que deve ser uma reposição integral tão rápida quanto possível senão imediata".

PSD diz que não basta a Costa "mandar bitaites" num programa de televisão
A revelação da posição do PS como fará a devolução dos cortes salariais, se for governo, não convenceu a maioria parlamentar que acusa António Costa de não arriscar. "Não basta mandar bitaites dentro de um estúdio de televisão fechado", acusou o deputado do PSD, Miguel Santos, numa alusão à presença de António Costa no programa Quadratura do Círculo, transmitido pela SIC Notícias à quinta-feira à noite. "Tem de assumir riscos", afirmou.

Antes, a deputada do PS Ana Catarina Mendes tinha criticado o primeiro-ministro por ter anunciado ma viragem para 2015, lembrando momentos anteriores em que Passos Coelho também anunciou viragens. Se a viragem se concretizar, chega com "pelo menos três anos de atraso", acusou. E acrescentou que "a viragem só pode acontecer se houver um novo governo".

No discurso de abertura do debate do Orçamento do Estado, Passos Coelho afirmou que "2015 será um ano de viragem para os rendimentos dos portugueses". O chefe do Governo justificou esta declaração com o aumento do Salário Mínimo Nacional, a reposição das pensões e a devolução de 20% do corte salarial sobre os funcionários públicos.

* António Costa já faz promessas de feira, vende molhos de peúgas ao desbarato mas quando se desfaz o embrulho estão todas rotas.

** Até quando António Costa vai ter tempo de antena priveligiado? É descaramento.

*** Ninguém ouve nem lê Tedodora Cardoso, Medina Carreira ou Gomes Ferreira!?


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