HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Embaixador Marcos Barrica condena "forças de bloqueio" contra Angola
Embaixador angolano em Portugal denunciou
a existência de círculos portugueses que têm como missão apenas fazer
"ataques" contra Angola.
O embaixador de Angola em Portugal, José Marcos Barrica,
condenou esta semana as "forças de bloqueio" portuguesas, que
"transformam as vitórias de Angola em espaços de ataques contra o país".
Segundo a agência de notícias angolana (Angop), nesta quarta-feira em
Lisboa, durante uma conferência sobre a recente eleição de Angola como
membro não-permanente do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas,
Marcos Barrica referiu-se a certos círculos de Portugal como "um campo
difícil, onde alguns círculos das forças do mal pretendem denegrir a
imagem de Angola".
Referindo-se à existência de círculos portugueses que têm como missão
apenas fazer ataques contra Angola, o diplomata afirmou que esses
círculos, a que chamou de "forças de bloqueio" portuguesas, transformam
as vitórias de Angola em motivos de ataques contra o país, tudo isso
para denegrir a sua imagem.
Durante a conferência, que foi dirigida aos diplomatas e funcionários
da Embaixada de Angola em Portugal e teve como orador principal o
analista político António Luvualu de Carvalho, o embaixador disse ainda
que a eleição de Angola ao órgão máximo das Nações Unidas "está a fazer
crescer a inteligência dos adversários de Angola, sobretudo, nos meios
de comunicação social, para onde vão para caluniar Angola".
Por sua vez, o orador Luvualu de Carvalho admitiu, durante a sua
dissertação, que o mandato de Angola será caracterizado por "grandes
desafios e responsabilidades", destacando o "forte papel" que o país
terá para a pacificação das zonas de conflito no continente africano.
Angola foi eleita no dia 16 de Outubro como membro não permanente do
Conselho de Segurança das Nações Unidas para o período 2015-2016,
conseguindo 190 dos 193 votos possíveis dos membros da Assembleia-Geral.
Angola substitui o Ruanda, cujo mandato de dois anos termina no dia 31
de Dezembro.
Já nesta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores angolano
afirmou que a saudação feita por Paulo Portas sobre a eleição de Angola
para membro não permanente do Conselho de Segurança da Nações Unidas
mostra a "amizade" entre os dois países.
Questionado em Luanda pela agência Lusa sobre as declarações do vice-
primeiro-ministro português, difundidas nos últimos dias em Angola em
que afirma que se tratou de uma "eleição brilhantíssima", Georges
Chikoti não se mostrou surpreendido. "É sempre importante. Primeiro
porque o doutor Paulo Portas é um grande amigo pessoal, é um grande
amigo de Angola e naturalmente que esperava-se isso dele", afirmou o
ministro angolano.
* Senão fossem graves as condições de vida do povo angolano em contraste com a ostentação de políticos, militares e banqueiros, não chamariamos a estes comentários "barricas de merda".
.
Sem comentários:
Enviar um comentário