07/10/2014

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"


Relações entre China e Portugal 
entram numa nova era

Relações bilaterais entre China e Portugal comemoram 35 anos. 2014 tem sido um ano de reforço nas relações bilaterais entre Portugal e a China, ou não fosse o de comemoração dos 35 anos de relações económicas entre os dois países, dominadas até Dezembro de 1999, pela transferência de Macau para a administração chinesa, e que foi considerada por Lisboa e Pequim, como uma "história de sucesso" .
O 1º EXPORTADOR MUNDIAL

O Presidente Cavaco Silva visitou a China entre 12 a 18 de Maio, num périplo que incluiu Xangai, Pequim e Macau. De um a oito de Julho foi a vez de Paulo Portas, vice primeiro-ministro, visitar aquele país com uma centena de empresários. E é preciso lembrar que já os antecessores de Cavaco Silva, Mário Soares e Jorge Sampaio, tinham visitado a China em 1995, 1997 e 2005, e que dois presidentes chineses, Jiang Zemin e Hu Jintao, foram recebidos em Portugal, em 1999 e 2010.

Importante referir que na última década, Portugal e China assinaram um acordo de ‘parceria estratégica global' e duas grandes empresas estatais chinesas investiram mais de três mil milhões de euros em empresas portuguesas. Aliás, de acordo com o Banco de Portugal, a China ocupou lugares modestos de 2009 a 2012, no ranking dos investidores estrangeiros em Portugal, situando-se na 39ª posição. Porém, em 2013 deu um saldo significativo, para 12º, com as participações na EDP e na REN, protagonizando uma nova era nas relações entre os dois países.

Os números
A China passou a ser em 2009, o primeiro exportador e o segundo importador a nível mundial.

As exportações e importações do país representaram 42% do PIB em 2013 e em termos de clientes de produtos chineses, Portugal está apenas na 75º lugar, sendo os EUA, Hong Kong e Japão os principais clientes.
O 2º IMPORTADOR DO MUNDO

A União Europeia, no seu conjunto, constitui um dos principaus clientes comerciais de China, mas a posição de Portugal neste contexto é ainda pouco relevante, ficando as quotas de mercado, como cliente e fornecedor, próximas de 0,1%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

As estimativas, porém, é que as exportações portuguesas para aquele país cresçam este ano, se continuar a tendência registada entre Janeiro e Julho, sendo que as mesmas ultrapassaram os 477,1 milhões de euros, tendo, no periodo homólogo de 2013, ficado nos 406,7 milhões de euros, de acordo com dados do INE, que dão conta que as exportações portuguesas para a China caíram 15,3% em 2013.

Ao nível das exportações portuguesas, a quota da China, em 2013, foi de 1,4%, de acordo com o INE, ocupando a 12ª posição. Em termos de importações, a China ocupou o 9º lugar no ranking dos fornecedores em 2013, uma quota de 2,4%.

Segundo o INE, a taxa média de crescimento anual foi de 39% entre 2009 e 2013.

* Estes acordos têm por título " O dileito do mais folte à libeldade"



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