08/10/2014

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

INEM investe em material 
de proteção contra o Ébola
Portugal está preparado para 
combater a infeção

O INEM investiu cerca de 200 mil euros na aquisição de material de proteção contra o Ébola, contando com cinco “biobags”, uma espécie de casulo para transportar o doente em segurança, revelou o presidente deste organismo.

Paulo Campos garantiu que Portugal está preparado para combater a infeção, dispondo de sete “biobags”, cinco dos quais do INEM. Cada uma destas câmaras de pressão negativa custa entre sete a dez mil euros, bem mais do que os 50 euros que custa cada equipamento de proteção individual.

Segundo Paulo Campos, o INEM dispõe de uma quantidade “suficiente” de fatos, a qual foi estimada tendo em conta as exigências de proteção no contacto com uma pessoa infetada com Ébola. A esse propósito, lembrou que um profissional só pode usar este fato durante uma hora. “Estamos preparados para ir buscar qualquer doente, em qualquer situação e em qualquer sítio”, disse.

 De acordo com o balanço da atuação do INEM, “no âmbito do Plano de Contingência para o vírus Ébola, até ao momento foram solicitados ao instituto quatro transportes de casos suspeitos, que vieram a confirmar-se todos eles como negativos”. Tratou-se de situações que ocorreram nos dias 08 e 14 de agosto, no dia 02 de setembro e no dia 02 de outubro.

Numa destas situações, “o transporte do doente para a unidade de saúde de referência não se efetivou, por entretanto uma melhor avaliação ter confirmado que o caso não cumpria os critérios clínicos”. “O INEM tem atualmente equipas específicas - compostas por técnicos de emergência, enfermeiros e médicos - com capacidade de intervenção em todo o território continental, para atuar no socorro e transporte de casos suspeitos de contaminação pelo vírus ébola”, indica o balanço do instituto.

LIBERIANO INTERNADO NOS EUA NÃO RESISTIU
 O primeiro doente de Ébola diagnosticado fora de África, um liberiano internado no estado norte-americano do Texas, morreu hoje de manhã, informou o hospital de Dallas onde estava a ser tratado. “É com profunda tristeza que informamos da morte de Thomas Eric Duncan esta manhã às 07:51 locais (14:51 em Lisboa), afirmou um porta-voz do centro hospitalar Texas Health Presbyterian, Wendell Watson, em comunicado.

Duncan, natural da Libéria, foi contagiado com o vírus naquele país africano, mas a doença só se manifestou depois de chegar aos Estados Unidos, a 20 de setembro, tendo sido internado a 28 de setembro. O hospital tinha anunciado na segunda-feira que Duncan, então em estado muito grave, estava a ser tratado com um tratamento experimental, brincidofovir, um antiviral administrado por via oral desenvolvido pela Chimerix, uma empresa bio-farmacêutica norte-americana.

* A história não está bem contada, os funcionários do SEF, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, são eles que estão na linha da frente de quem entra no país, não estão protegidos, disse hoje na televisão um representante dos profissionais do sector!

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