04/10/2014

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Faculdade de Medicina Dentária 
fecha clínica

A Clínica Externa da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa vai fechar a 31 de outubro, na sequência "de irregularidades" encontradas por uma auditoria do Tribunal de Contas, disse à Lusa o diretor do estabelecimento de ensino.


O anúncio foi feito este sábado pelo diretor da Faculdade de Medicina Dentária, João Aquino Marques, depois de um relatório do Tribunal de Contas, no qual é referido que a existência daquela unidade não está prevista nos estatutos da faculdade e não tem licença da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo ou de qualquer outra entidade para funcionar.

Embora o Tribunal de Contas considere "não estar em causa a qualidade dos serviços prestados" e reconheça a "função social prestada a estratos desfavorecidos da população", sublinha que a clínica deve "observar as normas e boas práticas aplicáveis às entidades públicas e às atividades prosseguidas".

Para João Aquino Marques, a Clínica Externa faz parte "da orgânica da Faculdade", não a considerando uma "unidade privada" que requeira licenciamento por parte do regulador da Saúde, e sublinhando que a mesma tem funcionado ao longo dos últimos 10 anos como "extensão do serviço da universidade", opinião partilhada pelo secretário-coordenador, Dário Vilela.

"As instituições procuram meios de financiamento e, na altura, pareceu-nos uma boa ideia abrir a faculdade à população geral. A clínica externa ou integrada é um serviço hospitalar com médicos, depende da faculdade, utiliza as suas instalações e é uma fonte de receitas", explicou o diretor da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, João Aquino Marques.

A clínica externa funciona há cerca de dez anos, dá emprego a 60 pessoas, das quais 42 médicos dentistas, e atende cerca de 20 mil pessoas, sendo responsável por um acréscimo de 50% às 45 mil consultas realizadas pela faculdade.Do valor pago na consulta pelos doentes, 40 % é para os médicos dentistas, 60% para a faculdade.

* Os juízes do Tribunal de Contas são pessoas sérias e têm de fazer cumprir a lei, um tribunal não pode ser permissivo.
O trabalho  da clínica da FMD tem sido excelente quer na sua práctica que nos enormes benefícios que tem prestado ao país pelo apoio que tem dado às famílias mais carenciadas.
Existe um imbróglio de carácter jurídico/admnistrativo que a direcção da FMD negligenciou ou não procedeu convenientemente, há que corrigir para a clínica continuar a produzir sorrisos mais saudáveis.
Não critiquem o Tribunal de Contas, já chega o governo que para justificar os erros clamorosos em matéria fiscal critica o Tribunal Contitucional.


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