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DA MADEIRA"
Novas listas deixam 150 professores
sem colocação
Mais de 150 professores, em 800, ficaram sem
colocação na bolsa de contratação das escolas, com a divulgação, hoje,
das novas listas de ordenação dos candidatos, depois de terem sido
detetados erros nas anteriores, informou o Ministério da Educação.
A tutela ressalvou à Lusa que se trata de uma situação provisória,
tendo os docentes de aguardar as vagas deixadas por colegas colocados,
em simultâneo, em dois concursos para suprimir necessidades temporárias
de professores: a bolsa de contratação das escolas e a reserva de
recrutamento.
O ministério adianta que os docentes, agora sem colocação, poderão
ainda recorrer a uma nova bolsa de contratação e a uma nova reserva de
recrutamento, cujas listas de ordenação dos candidatos serão divulgadas
na próxima semana.
Esgotadas estas opções, "as situações residuais serão analisadas caso a caso", compromete-se a tutela.
Na bolsa de contratação inicial das escolas, de setembro, foram
colocados cerca de 800 professores. A identificação de erros nas listas
de ordenação dos candidatos levou à demissão do antigo diretor-geral
da Administração Escolar e a um pedido de desculpas do ministro da
Educação, Nuno Crato, que assegurou que nenhum professor seria
prejudicado.
A Federação Nacional da Educação, afeta à UGT, estima, no entanto,
que perto de 500 docentes fiquem sem colocação, após a divulgação das
novas listas.
A bolsa de contratação visa suprimir necessidades prementes das
escolas ou agrupamentos de escolas, com contrato de autonomia e em
território educativo de intervenção prioritária, designadamente a
substituição imediata de um professor de baixa médica.
A reserva de recrutamento destina-se igualmente a preencher necessidades temporárias de professores nas escolas.
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