24/08/2014

MARIA JOÃO TOMÁS

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O crescimento da 
intolerância religiosa

Estamos a assistir ao crescimento da intolerância religiosa um pouco por todo o mundo. Nacionalismo e separatismos, bem como conflitos que opõem etnias ou religiões, mascaram as verdadeiras razões políticas e estratégicas subjacentes, arrastando e alimentando ódios há muito esquecidos.

A guerra entre o Hamas e Israel é um desses casos. Termina hoje, quarta-feira, o alargamento do cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Esta guerra tem impressionado o mundo inteiro, não só pela destruição de escolas, hospitais e bairros habitacionais, como também pelas mortes de civis, entre os quais se contam muitas crianças e bebés, gerando sentimentos de ódio como há muito não se via. Pela primeira vez em décadas, ouvem-se vozes acaloradas antissemitas, ou seja, contra os judeus, como sionistas, defendendo o nacionalismo judaico, dividindo opiniões e não deixando ninguém indiferente. Esquecendo que estamos perante um conflito político, e arranjando bodes expiatórios religiosos, é realmente uma forma muito cómoda de entender o que se passa, mas é também a mais fácil para fazer crescer os fundamentalismos que, na Europa, estão a ter expressão na vitória dos partidos de extrema-direita e neonazistas.

Outro exemplo é o califado islâmico que semeia o terror e persegue as minorias na região, quer sejam cristãs, yazidis, curdos, druzos e outros. Várias organizações de direitos humanos falam em autênticos genocídios e limpezas étnicas feitos por estes jihadistas que, em nome do islão, legitimam as suas ações. Mais uma vez, são motivos bem mais mundanos que levam a estas ações, como o acesso aos poços de petróleo ou ao controlo e posse de uma região, na falta de um poder político forte. Da Malásia ao Mali, dos EUA à Europa, chegam todos os dias novos combatentes ao Iraque e à Síria, enquanto outros grupos juram fidelidade e prometem estender o território para outras regiões. Também aqui se cai facilmente na tentação de culpar os muçulmanos, acusando a sua religião de incitar à violência e à intolerância, crescendo a islamofobia, que por sua vez arrasta cegamente o extremismo, quer o islâmico quer o de outras religiões, numa bola de neve que invariavelmente conduz a novos conflitos.

Na Síria e no Líbano, a luta entre muçulmanos sunitas e xiitas continua, confundindo-se com o apoio político a Assad, enquanto no Iraque tem o apoio dos opositores ao governo de Maliki. No Bahrein, a população de maioria xiita luta contra um governo sunita, temendo-se que o mesmo venha a alastrar-se a outras zonas do golfo. No Líbano, cresce o jihadismo e o perigo de o país vir a ser transformado num califado islâmico.

No Paquistão e na Índia, aumentam os conflitos entre muçulmanos e hindus tendo, mais uma vez, como razão de fundo antigas querelas políticas e étnicas, enquanto em Myanmar, budistas e muçulmanos se guerreiam por motivos de cariz semelhante.

As crenças pessoais e religiosas são do foro privado, e aí devem permanecer, não devendo ser usadas para justificar fins ou atitudes políticas, ou de afirmação cultural e tribal. Por vezes, é o caminho mais fácil para entender conflitos, ou para os começar, mas fazê-lo é incentivar e perpetuar a guerra, contrária aos princípios de paz, que todas as religiões defendem.

Professora universitária, ISCTE.

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
19/08/14

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1 comentário:

  1. Allah, O verdadeiro, é mesmo grande!!!
    Tentar explicar de forma simples.
    Um super muçulmano testemunha que:
    allah existe, é a fonte inspiradora do mal.
    maomé foi o seu mensageiro, carniceiro, trapaceiro, interesseiro, etc...
    Logo um super muçulmano testemunha o mesmo que um muçulmano, testemunha mais, testemunha melhor , podem ter testemunhos infinitos,
    e testemunha a verdade.
    Lembrar que um muçulmano testemunha que:
    allah existe
    e que maomé foi o seu mensageiro.
    Como se vê, isso é só uma parte daquilo que um super muçulmano testemunha.
    Assim os muçulmanos já não podem chamar infiéis e descrentes aos outros, pois os outros, os não muçulmanos, podem dizer que são
    super hiper ultra e supra-muçulmanos. Por testemunharem mais, melhor e a verdade.
    Como as pessoas ainda não estão familiarizadas e informadas sobre o super-islam, sempre podem alegar que são estudantes do
    super hiper ultra e supra-islam.
    Assim as bestas dos muçulmanos já não têm argumentos teológicos ou outros para lhes fazerem mal, porque usando a frase que
    muito dizem"allahu akbar", allah é grande é o maior, então têm que aceitar que Allah também tenha mais do que o islam, também tenha
    o super hiper ultra e supra islam.
    Se allah é grande, é grande mesmo.
    Claro que um super muçulmano sabe quando allah é allah, a suprema divindade, ou é outra coisa, porque em verdade, O Grande Divino ou
    mundo espiritual das boas ideias, só é grande fora do islam.
    Há nestas andanças uma importante descoberta teológica:
    A de que há mundo espirituais diferentes.
    No islam, as coisas são como são, enganadoras, desgraçadoras, infernais, etc...
    Mas o divino, a natureza ou seja lá o que for, deu-nos a capacidade de ir a cada um desses mundos e neles dizer as verdades verdadeiras
    que desmascaram e põem a nu as falsidades, mentiras enganos e crimes do islam e seus seguidores.
    E nada melhor para desmascarar o criminoso islam e seus seguidores, do que usar as próprias informações oficiais islâmicas para
    afirmar com todo o fundamento que o islam é só enganos e crimes. maomé até disse literalmente que o seu allah era o maior enganador e terrorista.
    Claro que se nota que esse maomé misturou algumas verdades e meias-verdades para mais habil e eficazmente enganar e desgraçar.

    E baseado naquilo mesmo que os muçulmanos dizem, que allah é Deus, a suprema divindade, o divino verdadeiro, dá para dizer estas e outras verdades,
    começando e acabando com a frase:
    Allah, O verdadeiro, é mesmo grande!!!

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