13/07/2014

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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

As sete barragens que o país não precisa

Foram lançadas por José Sócrates em 2007. Iberdrola, Endesa e EDP pagaram €640 milhões pelas concessões mas, até agora, só uma iniciou a construção: Foz Tua.

Porque é que, sete anos depois de as multinacionais elétricas Iberdrola, Endesa e a EDP terem pago ao Estado português €640 milhões pelas concessões de sete novas barragens, apenas uma está em construção: a de Foz Tua, concelho de Alijó, com a particularidade de continuar envolta em polémica quanto ao impacto ambiental.
Há duas razões que surgem desde logo à cabeça: quebras sucessivas na procura de eletricidade e também falta de fontes de financiamento para por as obras de pé. Mas há ainda dois motivos adicionais, apontados pela associação ambientalista Geota: "temos excesso de potência instalada e o subsídio de €500 milhões que tinha sido estabelecido em 2010 para as novas centrais hídricas foi cortado para €300 pelo atual governo", explica Joanaz de Melo, dirigente daquele organismo e também professor universitário.

Este responsável garante também que, construir aquelas barragens - quase todas no norte do país -, é como fazer uma terceira auto-estrada entre Lisboa e Porto ao lado das outras duas que já existem. 

* Por essa altura e segundo Daniel Bessa, José Socrates, qual taliban,  já estaria aos comandos do avião para embater contra Portugal seguindo a opinião de Constâncio.

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