05/07/2014

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 HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Taxistas contra condutor privado

UberBLACK é uma aplicação para smartphones que angaria clientes para motoristas privados. Associação de taxistas diz que é concorrência desleal. 

Chegou a Lisboa uma empresa norte-americana detentora de uma aplicação informática que permite, mediante o recurso a um smartphone, o acesso a um carro com condutor privado. A UberBLACK é, contudo, alvo de contestação por parte dos motoristas de táxi.

O presidente da Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros, Florêncio Almeida, entende que a empresa angariadora de serviços fomenta a concorrência desleal ao "aceitar motoristas particulares que não possuem alvará, licença para as viaturas ou certificado profissional".

Ontem, na apresentação da Uber, o seu responsável máximo para a Europa Ocidental, Alexander Droulers, sublinhou que a empresa admite a inscrição de particulares através do seu endereço na internet, mas que "terão de ser motoristas profissionais", ou seja, credenciados pelo Instituto da Mobilidade e Transportes.

São também necessários seguros próprios para o transporte de terceiros e a posse de equipamento que permita a única forma de pagamento possível, cartão de crédito. A Uber "adotou o serviço de aluguer privado de gama alta", considerando Alexander Droulers que "este tipo de veículos não são concorrentes do táxi".

"O preço cobrado é de dois euros, mais 30 cêntimos por minuto e 1,1 € por quilómetros. Sobre o valor da fatura a Uber cobra uma comissão de 20%". Numa comparação de preços, Florêncio Almeida explica que "o custo de chamar o táxi em Lisboa é de 3,25 euros e depois é cobrado 0,47 €/ quilómetro".

* Não consideramos este serviço essencial, duvidamos da adesão ao negócio, a não ser para quem queira armar ao fino e pagar mais, até de um taxi descaracterizado.


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