11/07/2014

 
HOJE NO
  "JORNAL DE NEGÓCIOS"

Reclamações sobre serviços
 de comunicações electrónicas
 aumentam 18,6%

O serviço móvel foi aquele que recebeu mais reclamações, nos primeiros três meses do ano, segundo o regulador do sector.
A Anacom – Autoridade Nacional de Comunicações recebeu um total 17.427 reclamações sobre serviços de comunicações eletrónicas no primeiro trimestre de 2014, um aumento de 18,6% face ao homólogo.

Dos vários serviços prestados, o móvel foi o que registou um maior número de reclamações, nos primeiros três meses do ano, com um total de 4.906, representando um crescimento de 43,7%.

A Anacom explica que quase metade das reclamações dos serviços móveis (49%) são relativas a equipamentos, sobretudo avarias, em segundo lugar a portabilidade do número (10%).

No que concerne aos serviços em pacote foram o segundo assunto mais reclamado, com 4.798 reclamações no trimestre.

Neste caso, quase 30% das reclamações respeitaram à informação prestada no momento da venda do serviço e cerca de 25% prendem-se com o cancelamento do serviço, acrescentou a Anacom.

Em terceiro lugar, no campo das reclamações, está o serviço de acesso à Internet. A Anacom refere que este serviço registou uma quebra nas reclamações na ordem dos 11% para 1.679 reclamações no período em análise.

No serviço de Internet a informação prestada ao cliente no momento da venda do serviço foi o principal motivo de queixa (17,9%), seguindo-se a velocidade da internet (17,5%) e as avarias (14,5%).

Por fim, o serviço de televisão por subscrição contou com 1.084 reclamações no trimestre, menos 25,6% que no período homólogo.

"A maioria dos problemas reportados estão relacionados com a avaria do serviço (31,7%), a informação prestada no momento da venda do serviço (22,9%) e o cancelamento do serviço (14,1%)", detalhou a mesma fonte.

* As operadoras estão a portar-se mal de muitas maneiras, cobram serviços que não são prestados em condições, experimentem utilizar uma "pen" para serviço de internet na Beira Interior, não é só o governo que despreza a interioridade.

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