21/07/2014

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Paulo Portas diz que relação económica entre Portugal e Angola é a mais intensa

O vice-primeiro-ministro Paulo Portas afirmou esta segunda-feira, em Luanda, que Portugal mantém com Angola a mais "intensa" relação, admitindo que o mercado angolano, pela aposta das empresas portuguesas, ajudou o país a ultrapassar as dificuldades económicas. 
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"As relações económicas entre Angola e Portugal são fortíssimas, eu diria mesmo que não há nenhum outro país no mundo com quem Portugal tenha uma relação tão intensa como com Angola", afirmou Paulo Portas à chegada à capital angolana, onde pela quarta vez visita a Feira Internacional (FILDA) de Luanda.

No certame estão representadas mais de 100 empresas de Portugal, entre mil expositores provenientes de 39 países, sendo o contingente português o mais representativo de sempre e de maior expressão, novamente, nesta edição da FILDA, que abre ao público na terça-feira.

Em Luanda, o vice-primeiro-ministro destacou, a propósito desta feira, que o volume das trocas comerciais entre os dois países, em ambos os sentidos, atingiram em 2013 "a melhor marca de sempre" e já ultrapassam os 7.500 milhões de euros anuais.

Tendência que, ainda segundo Paulo Portas, se repete em 2014, com as exportações entre os dois países novamente a crescer. Além disso, recordou, Angola é hoje "o primeiro cliente de Portugal fora da Europa", com 8.800 empresas portuguesas a atuarem no mercado angolano.

Paulo Portas enfatizou que Portugal, à exceção do setor petrolífero, é "o maior investidor estrangeiro em Angola", participando "ativamente no desenvolvimento da sociedade e da economia" angolanas e "criando oportunidades para todos".

No sentido contrário, admitiu também, há "investimentos importantes" angolanos em Portugal.
"O que significa que, com uma abordagem que respeita a soberania dos dois Estados e é pragmática para obter ganhos para ambos em termos empresariais e económicos, a relação entre Portugal e Angola é única e que só pode crescer", enfatizou Paulo Portas.

Questionado sobre a importância que o mercado angolano representou para as empresas portuguesas afetadas pela crise financeira interna e pelas dificuldades em alguns destinos de exportação dentro da União Europeia, o vice-primeiro-ministro admitiu que África, e em especial Angola, representou uma alternativa decisiva.

"As empresas portuguesas partiram, navegaram, foram para economias emergentes. África é um dos continentes de maior potencial económico, Angola é uma potência africana. Estão aqui quase nove mil empresas (portuguesas) a trabalharem este mercado, imaginem quantos postos de trabalhos são defendidos pelo facto de conseguirmos aqui exportar o que exportámos, investir o que investimos", concluiu.

* O sr. Vice-primeiro ministro sabe que existe um número diminuto de empresas portuguesas em  Angola, apenas por  serem constituídas por cidadãos que gozam de dupla nacionalidade. Os "tugas" que vão daqui têm de "oferecer" no mínimo 51% da cota a um cidadão angolano, de preferência que gravite no limbo dos apaniguados de José Eduardo dos Santos. O próprio BES é angolano.
O sr. vice-irrevogável aldraba com um sorriso imaculado.


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