23/07/2014

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HOJE NO
  "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Sátira sobre Kim Jong-un 
com 55 milhões de visualizações

Um vídeo em que Kim Jong-un, o líder norte-coreano, aparece a dançar e a lutar com líderes mundiais tornou-se viral e já conta com mais de 50 milhões de visualizações no maior site chinês de partilha de vídeo.  

Um vídeo satírico em que aparecem imagens do rosto do líder norte-coreano, Kim Jong-un, foi colocado no Youtube e no Tencent, um site chinês de partilha de vídeos, onde se tornou viral. Prova disso é que até ao momento, neste último site, contam-se já 55 milhões de visualizações. No vídeo de três minutos, o líder norte-coreano aparece a dançar com as calças para baixo, a cavalgar num porco, a caminhar de mãos dadas com Osama Bin Laden e a lutar com outros líderes mundiais, como Barack Obama e Vladimir Putin. Alegadamente o vídeo é da autoria de um estudante da Universidade de Kyonggi, na Coreia do Sul.
 


De acordo com o jornal sul-coreano Chosun Ibo, a Coreia do Norte pediu à China para impedir a propagação do vídeo porque, segundo uma fonte chinesa, este "compromete seriamente a dignidade e autoridade de Kim Jong-un". Até ao momento nada foi feito. Steve Tsang, diretor da Escola de Estudos Contemporâneos Chineses da Universidade de Nottingham, concorda que o vídeo é de facto "muito engraçado". Acrescenta, em declarações à BBC, que em geral, para os chineses, Kim Jong-un é um "homem fofinho e ridículo", o que contrasta com a política oficial do governo chinês.

O apoio chinês ao regime norte-coreano remonta à Guerra da Coreia, entre 1950 e 1953, quando as tropas chinesas deram apoio às tropas norte-coreanas. Desde essa altura, a China continuou a apoiar politica e economicamente os líderes Kim Il-sung, Kim Jong-il, e agora Kim Jong-un. Atualmente a China é o aliado mais importante da Coreia do Norte e o seu maior parceiro comercial e principal fonte de alimento, armas e combustível. Mas após o teste nuclear de Pyongyang, no início de 2013, alguns especialistas dizem que a proximidade destas relações pode estar perto de chegar ao fim.

* Importante é ridicularizar o poder, seja ele qual for.


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