21/06/2014

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Notáveis entram na guerra do PS 

Jorge Sampaio, Manuel Alegre, Almeida Santos e Vera Jardim exigem clarificação. Congresso extraordinário está nas mãos de Maria de Belém.

O PS entrou em ebulição com o aproximar da data da Comissão Nacional do partido, que se realiza domingo em Ermesinde. O ex-presidente da República, Jorge Sampaio, o presidente honorário socialista, Almeida Santos, o ex-candidato presidencial, Manuel Alegre, e Vera Jardim exigem uma clarificação. Os históricos pressionam o atual líder socialista, António José Seguro, António Costa a entenderem-se para ultrapassar o impasse político . 


"A atual situação interna do PS exige uma rápida clarificação, por forma que o seu excessivo prolongamento não venha prejudicar a responsabilidade nacional do partido e a enfraquecer ainda mais a nossa já debilitada democracia", escrevem Sampaio, Alegre, Almeida Santos e Vera Jardim numa carta aberta. Os históricos dirigentes do partido, que exigem uma solução, aconselham os socialistas a não se enganarem no adversário. 

"O debate interno é desejável, mas não pode arrastar-se tanto que suspenda o papel do PS no debate democrático nacional. Um partido não existe para si mesmo", salientam. A posição da presidente do PS é decisiva. Caberá a Maria de Belém levantar a hipótese de congresso extraordinário à discussão na Comissão Nacional, órgão máximo entre reuniões magnas. 

Isto depois de a Comissão Nacional de Jurisdição - o tribunal do PS - ter considerado que a proposta de congresso e de diretas não deve ser admitida na reunião de Ermesinde. Do lado dos apoiantes de António Costa fala-se de uma direção "entrincheirada", tanto que já há quem conte com mais apoios na Federação de Braga, a terceira maior do País e o distrito pelo qual Seguro foi eleito em 2009. Do lado de Seguro, António Galamba defendeu ser inaceitável que o adversário pretenda ter estatutos do partido de acordo com as conveniências de momento. 

* António Costa tem o mesmo comportamento com o PS que o governo tem como  Tribunal Constitucional. Contesta uma direcção legítima contra a qual teve um grande cagaço em se candidatar e pretende quixotescamente tomar o poder. 
Esranhamos estas personalidades do PS que agora exigem uma clarificação, não perguntarem a Costa porque conspurcou a vida interna do partido.


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