29/06/2014

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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

Bebé deixado num carro 
morre devido ao calor

São várias as incongruências nesta história

O pequeno Cooper (na imagem), de quase dois anos, foi encontrado sem vida, depois de ficar, alegadamente, esquecido no banco traseiro do carro do pai, Justin Ross Harris, durante sete horas, em Cobb, na cidade de Atlanta. 
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O calor que se fazia sentir nesta região, cerca de 32 graus centígrados, determinou a morte da criança por hipertermia, isto é, excesso de calor. Os dados mais recentes estão a chocar a opinião pública norte-americana: foram encontrados registos no computador do pai de uma pesquisa efectuada, antes da morte do bebé, sobre o tempo que levaria um animal a morrer dentro de um carro fechado, ou seja, nas mesmas circunstâncias do que o filho.

O pai, responsável por levar o bebé à creche, tentou reanimar a criança num parque de estacionamento de um restaurante, em frente a várias testemunhas. Foi detido, sendo depois acusado de homicídio involuntário, mas o decorrer da investigação tem vindo a apontar para uma situação ainda mais grave. São várias as incongruências nesta fatídica história.

Em comunicado, o chefe da polícia da cidade de Cobb, John R. Houser, afirmou que "a cadeia de acontecimentos que ocorreram neste caso não apontam para um simples caso de negligência e serão apresentadas provas para sustentar esta alegação".

Se por um lado, hoje se sabe, através de testemunhas, que durante a hora do almoço do dia da tragédia Justin se dirigiu ao carro, com o pretexto de guardar algo; por outro, mais testemunhas, que estavam presentes quando o pai tentou reanimar o filho, afirmaram que quando este saiu do carro gritava: "O que fui eu fazer." Dizem, de forma bastante teatral e que lhes dissera que o filho estava a engasgar-se, como conta o 'Daily Mail'.

As opiniões dividem-se e uma onda de solidariedade já começou, sendo vários os que pedem a libertação de Justin. Milhares de pessoas pelos Estados Unidos já assinaram uma petição para que as acusações fossem retiradas e já tem 11 mil assinaturas. Na página da petição pode ler-se que Justin era "um pai dedicado e que amava imensamente o seu filho".

* Este pai é homicida, premeditadamente ou por negligência a justiça que descubra.


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