29/05/2014

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HOJE NO
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Pneumologistas contra uso de 
cigarro electrónico sem se 
conhecerem efeitos na saúde

A SPP considera que o importante é as pessoas deixarem de fumar e, para tal, existem no mercado produtos indicados

A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) considera que o cigarro eletrónico não deve ser utilizado enquanto não se conhecerem os efeitos que tem na saúde. 


Ana Figueiredo, coordenadora da Comissão de Tabagismo da SPP, reagiu, desta forma, à proposta de um grupo de 50 especialistas em saúde de vários países , os quais consideram que a Organização Mundial de Saúde (OMS) deveria encorajar o uso do cigarro eletrónico mais do que procurar reprimi-lo, para reduzir a hecatombe causada pelo tabaco. 

Cinquenta especialistas em tabaco, cancro e dependências e profissionais da saúde de países ocidentais apelaram na quarta-feira à diretora-geral da OMS, Margaret Chan, para que “liberte o potencial” dos cigarros eletrónicos e produtos do tabaco sem combustão. 

“O potencial destes produtos (…) para reduzir o fardo das doenças devidas ao tabagismo é muito grande, e estes produtos poderiam estar entre as inovações mais importantes do século XXI em matéria de saúde”, sublinham, em carta noticiada pela agência AFP. 

“Estamos numa fase de grande confusão que não deverá ser clarificada tão cedo, porque é difícil de clarificar”, disse Ana Figueiredo.
A especialista lembrou que não existe legislação sobre o cigarro eletrónico e que ainda não se conhece a sua composição.
A SPP considera que o importante é as pessoas deixarem de fumar e, para tal, existem no mercado produtos indicados.
“Não somos contra os fumadores, mas sabemos que o tabaco faz mal e o que nos interessa é que as pessoas deixem de fumar”, adiantou. 

Os profissionais que fizeram agora a recomendação à OMS, entre os quais o oncologista e ex-ministro da Saúde italiano Umberto Veronesi ou o ex-diretor francês do Fundo Mundial Contra a Sida Michel Kazatchkine, classificam como “contra-produtivo interditar a publicidade para os cigarros eletrónicos e as outras alternativas ao tabagismo com baixo risco”. 

Ainda segundo o texto, “a interdição da publicidade ao tabaco assenta nos malefícios do tabaco, mas nenhum argumento deste tipo pode ser aplicado, por exemplo aos cigarros eletrónicos, que são muito mais suscetíveis de reduzir os malefícios” do tabaco. 

* O "electrónico" é mais um negócio à custa do fumador que arranja artifícios para fingir que deixa de fumar. 
O TABACO MATA, SEJA RADICAL, AFASTE-O DA SUA VIDA.

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