HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Mundi Travel acusa DECO
de campanha de destruição
A Administração da Mundi Travel acusou hoje a DECO de estar a promover
uma campanha de "destruição" daquela empresa turística, ao alertar para
um processo de insolvência que se extinguiu com "desistência do credor".
A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) alertou
hoje para a insolvência da Mundi Travel, Operadores Turísticos e
aconselhou os clientes prejudicados a reclamarem em tribunal ou a
accionarem o Fundo de Garantia de Viagens e Turismo.
Em comunicado, a operadora turística alega que a informação
veiculada pela DECO "não é verdadeira", explicando que "o processo de
insolvência mereceu a desistência do credor que lhe deu causa, em face
do integral pagamento do seu respectivo crédito pela Mundi Travel".
Ainda de acordo com a Mundi Travel, o pagamento do crédito foi feito
"em tempo, conforme a lei o permite e sustentou um pedido judicial de
embargos à insolvência".
"A decisão e declaração de insolvência da Mundi Travel será revogada,
conforme decorre do pedido conjunto do Credor Soliférias, que já
recebeu o seu crédito e da Mundi Travel que se opôs legitimamente a tal
decisão", revela ainda o comunicado a que a Agência Lusa teve acesso.
A Mundi Travel alertou ainda para o facto de a decisão apenas se
tornar efectiva após transitar em julgado, o que garantiu não ter
acontecido.
"Estes factos deverão e terão de ser desmentidos com a mesma força
com que estão a ser divulgados, sob pena de agravamento das
consequências que estão já a causar à Mundi Travel. Ainda assim não
deixará de ser exigida judicialmente a responsabilização dos autos da
divulgação das noticias falaciosas", refere ainda o comunicado.
A DECO informou hoje os associados sobre a situação da empresa e
aconselhou-os a accionar o Fundo de Garantia de Viagens e Turismo
(criado para proteger turistas quando há incumprimentos por parte das
agências de viagens) ou a reclamar o crédito em tribunal até 4 de Junho
de 2014.
"Caso tenha comprado uma viagem à agência de viagens Mundi Travel,
Operadores Turísticos, e a mesma não se tenha realizado ou não tenha
sido cumprido o acordado, pode acionar o Fundo de Garantia de Viagens e
Turismo (FGVT), através de requerimento dirigido ao Turismo de
Portugal, solicitando a intervenção da Comissão de Arbitral", refere o
documento.
Para o efeito, refere a DECO, "devem ser apresentados todos os
documentos comprovativos dos factos alegados, nomeadamente o de
pagamento". Caso não tenha sido acordado outro prazo, a DECO sublinha
que o requerimento deve ser apresentado até 30 dias após o termo da
viagem, o cancelamento da viagem, o conhecimento da impossibilidade da
sua realização por facto imputável à agência e o encerramento do
estabelecimento.
"Caso não possa recorrer à Comissão Arbitral para accionar o FGVT,
por ter sido ultrapassado o respectivo prazo, ou por se tratar de um
incumprimento relacionado com o cartão de férias "Mundi Travel" -
situação que se encontra excluída do âmbito do Fundo - deverá, então,
reclamar o seu crédito no respetivo processo de insolvência da
empresa", indicou a DECO.
A associação de defesa do consumidor salientou também, no
comunicado, que o prazo para reclamar o crédito no processo de
insolvência termina a 4 de Junho de 2014, 30 dias depois de ter sido
publicada a sentença que declarou a insolvência e nomeado o
administrador de insolvência.
A DECO aconselha ainda os clientes a acompanhar o processo no portal
Citius, do Ministério da Justiça, no prazo de 15 dias após dia 4, no
qual será publicada toda a informação relevante relacionada com o
processo.
* Para já o melhor é prestar atenção ao aviso da DECO.
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Como é possivel estes Srs. ficarem indignados com a DECO, quando já BURLARAM centenas (ou mais...) de cidadões respeitáveis em MUITOS MILHARES DE €s com a venda de Cartões de Férias que têm o descaramento de afirmar que são Contratos VITALICIOS e obrigam a pagar Taxas Administrativas de serviços fantasmas para o resto das nossas vidas, duma empresa ainda mais fantasma. Deviam era ter vergonha!!! E a CREDIBOM como empresa financeira no mercado não deveria enriquecer à custa destes contratos fraudulentos.
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