22/04/2014

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Conselho de Finanças Públicas 
questiona resultados dos cortes de 2013 

Entidade liderada por Teodora Cardoso estima em 5,3% do PIB o défice do ano excluindo medidas temporárias. 

Enquanto o Governo resiste em avançar detalhes da execução dos cortes orçamentais do ano passado, instituições como o Conselho das Finanças Públicas vão questionando a eficácia dos mesmos.

"A despesa ajustada aumentou 1,6 pontos percentuais", nota a entidade liderada por Teodora Cardoso na análise às contas do ano passado, sublinhando que se inverteu assim "a tendência dos dois anos anteriores". "A execução da despesa sugere que as medidas de consolidação orçamental do lado da despesa não produziram todos os efeitos enunciados pelo ministério das Finanças", conclui.

O Conselho afirma, por isso, que "os desenvolvimentos orçamentais ocorridos ao longo do ano de 2013 evidenciaram o elevado contributo da receita para a redução do défice público".

A instituição estima que o défice sem medidas temporárias ficou em 8.701 milhões de euros, ou seja, 5,3% do PIB, abaixo da meta de 5,5% do PIB estabelecida com a 'troika'. Em contabilidade nacional, ou seja, na óptica da Comissão Europeia, o défice ficou nos 4,9%.

* Afinal há 0,4% a mais, são um milhõesitos.

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