23/04/2014

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HOJE NO
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Casamentos de conveniência. 
O amor é... a urgência de ter um passaporte

SEF é obrigado a investigar todos os casamentos entre portugueses e estrangeiros. Inspectores avisam que as falsas uniões aumentaram
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Carla aceitou casar-se com Abdul a troco de 2500 euros. Na cerimónia, marcada para as 14h30 de 13 de Setembro no Registo Civil de Faro, compareceram os noivos e um intérprete. O paquistanês estava em Portugal há um ano e pouco sabia de português.

O casamento fez-se e Abdul pagou à mulher o valor combinado em prestações. A união, contudo, levantou suspeitas. A conservatória estranhou a presença de um tradutor e contactou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Mal pesquisaram o nome do paquistanês, os inspectores descobriram que Abdul tinha sido detectado, dois meses antes, sem documentos. 

Nessa altura deram-lhe um prazo de dez dias para abandonar Portugal. Mais tarde, já em frente ao juiz, o casal confessou que o casamento aconteceu só por conveniência. Abdul precisava de papéis portugueses e Carla de dinheiro. 

* A miséria tolda a cabeça das pessoas, quem se casa com um estrangeiro por dinheiro nem pensa que pode abrir portas ao terroruismo internacional!

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