16/04/2014

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Assunção Esteves manifesta "carinho 
e gratidão" pelos capitães de Abril 
A presidente da Assembleia da República tentou hoje atenuar a polémica com os capitães de Abril sobre a sua participação nas cerimónias comemorativas do 25 de Abril no Parlamento, ao manifestar "carinho e gratidão" pelos militares que levaram a cabo a revolução de 1974. Partidos reúnem-se hoje com a presidente para analisar a possibilidade de "capitães e coronéis" poderem intervir na sessão solene.
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"A minha intenção é deixar claro no espaço público que o carinho e a gratidão que o Parlamento deve aos capitães nunca esteve nem pode estar em causa. Para que não haja confusões: as diferentes interpretações sobre o que quer que seja não podem perturbar a opinião pública e a relação inquebrantável entre o criador, que são capitães, e a criação, que é o Parlamento", referiu Assunção Esteves em declarações aos jornalistas, depois de um encontro com a Associação 25 de Abril, liderada por Vasco Lourenço.


A presidente da AR tentou assim colocar um ponto final na polémica iniciada há cinco dias quando, referindo-se à recusa dos capitães de Abril de participarem nas comemorações por lhes ter sido negada a possibilidade de usarem da palavra, respondeu "o problema é deles".
No final do mesmo encontro, Assunção Esteves anunciou que analisará hoje ao final do dia, com os partidos com assento parlamentar, a hipótese de ser dada a palavra aos capitães na sessão da sexta-feira da próxima semana, depois de um pedido do PS.

Aos jornalistas, Vasco Lourenço reforçou a recusa em participar se não puder haver intervenção: "Mantemos a nossa posição, de estar presente nas comemorações do 25 de Abril, menos na sessão solene, a menos que nos seja permitido usar da palavra". 

Assunção Esteves disse ainda que sempre foi manifestado aos "capitães e coronéis" a importância da sua presença nas comemorações do 25 de Abril no Parlamento e que "não é o mesmo estarem ou não estarem", responsabilizando ainda o "ruído" no "espaço público" pela "confusão" que se seguiu às suas declarações, "o que é negativo para a esperança".

* Ruído no espaço público? Problema dela.


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