03/04/2014

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Portugueses desenham torre de 
66 andares na Arábia Saudita

A Promontório assina esta quinta-feira o contrato para a concepção do projecto de uma torre de 66 andares, em Riade, cuja construção está avaliada em 80 milhões de euros. 
O ateliê português de arquitectura, Promontório, assina esta quinta-feira na Arábia Saudita o contrato para a concepção do projecto de uma torre de 66 andares em Riade, capital da Arábia Saudita.

A construção desta torre está avaliada em 80 milhões de euros. O promotor da obra é a empresa Rafal, que pertence ao grupo Al Muhaidib, um dos maiores do Médio Oriente. Esta torre será ocupada pela Kempinski, uma cadeia hoteleira internacional.

O contrato entre a Promontório e a Rafal será assinado na presença do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, que lidera uma missão empresarial portuguesa que se encontra na Arábia Saudita.

A Promontório esteve envolvida, entre muitos outros projectos, na concepção do Aspire Park Mall, um centro comercial em Doha, Qatar, porto de Tânger, Pestana Tróia Eco-resort e desenvolvimento da frente marítima de Maputo, Moçambique. A torre destinada à Kempinski será a terceira mais alta da capital saudita.

Paulo Portas, que esta quinta-feira cumpre o último dia da sua visita à capital saudita, presenciou ainda a assinatura de outros contratos de parceria entre empresas portuguesas e sauditas. Assim, a Agrolex, uma empresa agro-industrial, irá exportar rações e maquinaria para a Arábia Saudita. O potencial deste contrato, assinado com o príncipe Turki AlSaud e a Nadec é de 11 milhões de euros. Por sua vez, a Prebuild fechou um acordo de cooperação com a Dnanair, nas áreas da construção civil e obras públicas, o qual poderá atingir os 7,8 milhões de euros.

Na quarta-feira, o vice-primeiro-ministro já tinha testemunhado um acordo entre a Vivafit e o grupo saudita Gift Garden para instalação de 100 ginásios neste país e um outro entre o fabricante de mobiliário de luxo Frato e a Dai International Trading, um grupo de armazéns da Arábia Saudita. Os dois contratos correspondem a negócios estimados de 30 e 20 milhões de euros, respectivamente.

* Estão de parabéns os arquitectos portugueses, o folclore ministerial era dispensável.


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