18/03/2014

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Suspeitas de suborno na escolha do 
Qatar para anfitrião do Mundial de 2022

A atribuição da realização do Mundial de futebol da Fifa em 2022 ao Qatar volta a estar sob suspeita. Uma empresa do Qatar terá pago 2 milhões de dólares a um antigo vice-presidente da Fifa.
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O Mundial de futebol de 2022, organizado pelo Qatar, volta a estar debaixo de polémica. O “Financial Times” escreve que uma empresa do Qatar terá subornado, com 2 milhões de dólares, um ex-presidente da organização que tutela o futebol mundial. 

O FANTOCHE

O ex-dirigente da Fifa, Jack Warner, e a sua família, terão recebido 1,2 milhões de dólares em troca do apoio de Warner ao Qatar, logo depois do anúncio, em Dezembro de 2010, deste país como o anfitrião do Mundial da Fifa de 2022.

O “Daily Telegraph” acrescenta que este valor terá sido pago a Jack Warner através de uma empresa controlada por Mohamed bin Hammam, antigo presidente da Confederação de Futebol da Ásia. Este jornal refere que o pagamento foi feito alegadamente ao filho mais velho de Jack Warner.

A escolha do Qatar para a recepção do Mundial de futebol de 2022 esteve, desde o início, envolta em polémica. Além das questões relacionadas com alegados actos de corrupção, as condições climatéricas extremas que se fazem sentir no Qatar, também têm levado muitos seleccionadores a dirigir críticas a esta escolha da Fifa, liderada por Joseph Blatter (na foto).

Neste momento não se sabe se, pela primeira vez na história, o Mundial de futebol será realizado durante o Inverno para atenuar os problemas relacionados com o clima daquela região.

* Ninguém dúvida da corrupção na FIFA.

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