07/03/2014

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Barroso: 
Resgate teria sido mais duro
 sem um português na Comissão

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, responsabilizou-se esta manhã por uma maior preocupação social na implementação do programa da ‘troika' em Portugal.

 "Se não fosse um português à frente da Comissão Europeia a orientação [para Portugal] teria sido muito mais no sentido do rigor, sem a dimensão social, sem a dimensão do equilíbrio entre a consolidação e o apoio ao crescimento", afirmou Durão Barroso à chegada ao congresso do Partido Popular Europeu (PPE), que hoje elege o seu candidato oficial a presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.


Durão Barroso, que hoje anunciou publicamente não estar disponível para continuar no cargo, garantiu que ao longo do mandato fez "tudo o que podia por Portugal", pelo que abandonará o cargo em Outubro com "a consciência absolutamente tranquila" em relação ao seu desempenho e no apoio a Portugal durante a crise financeira.

"Devo dizer que os momentos que mais sofri não foram tanto com a crise do euro, mas com o que se passava no nosso país, e agora aqui na Irlanda têm reconhecido o que fiz pela Irlanda, na Grécia também acabaram de me distinguir com outra condecoração, se os outros países reconhecem que fiz por eles o máximo que podia fazer, será que não o faria pelo meu próprio país?", questionou Durão Barroso em declarações à TVI e à agência Lusa.

Durão Barroso, que continuará a presidir à Comissão Europeia até ao final de Outubro, diz que "ainda não" pensou no que fará quando abandonar o cargo: "Agora estou concentrado até Outubro, depois logo se verá. Portugal é o meu país, mas neste momento não tenho planos, não tenho quaisquer planos."


* Um senhor muito convencido e fanfarrão, lembramo-nos muito mais das suas subserviências à Alemanha e França do que bater o pé pelo seu país, que também ajudou a afundar e do qual se pirou para ocupar o "tacho" que exerce.


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