18/03/2014

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Morreu José Medeiros Ferreira 

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e professor universitário, José Medeiros Ferreira, morreu esta terça-feira, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, aos 72 anos. 


Segundo fonte do hospital, o historiador e político faleceu pelas 08h45. José Medeiros Ferreira nasceu a 20 de fevereiro de 1942 na ilha de São Miguel, nos Açores. 

No seu percurso académico licenciou-se em história pela Universidade de Genebra, em 1972, e doutorou-se em História Institucional e Política pela Universidade Nova de Lisboa, em 1991. 

Entre 1972 e 1974, foi assistente na Faculdade de Ciências Económicas e Sociais da Universidade de Genebra e, entre 1981 e 1991, assistente convidado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, onde, entre 1991 e 1999, foi professor auxiliar. 

Desde 1999 que é professor associado da mesma faculdade. Já em 1975 e 1976 foi deputado à Assembleia Constituinte e ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo liderado por Mário Soares, laborando no processo de adesão de Portugal à Comunidade Europeia. 

Além da atividade política, José Medeiros Ferreira publicou vários livros na área das relações internacionais. Foi também colaborador do Correio da Manhã e da CMTV. 

CORPO ESTARÁ NO PALÁCIO DAS GALVEIAS A PARTIR DAS 15h00 
O corpo do historiador José Medeiros Ferreira vai estar esta terça-feira, a partir das 15h00, em câmara ardente no Palácio das Galveias, em Lisboa, anunciou o Instituto de História Contemporânea, onde o político foi investigador.

* Morreu um homem inteligente, sério e avesso a folclores, é uma perda, com tanto merdoso público cheio de saúde que não fazem falta nenhuma, calhou a ele.

É normal, em ocasiões de morte de alguma figura pública dizer-se bem, nós como anormais que somos não o fazemos. Se respeitamos teceremos elogio, se não gostamos ficamos em silêncio, se repudiamos deitaremos foguetes. Esta explicação vem pelo facto de termos sido inquiridos para "apxxdxdocorreio@gmail.com", das razões por não termos escrito sobre outra figura pública  falecida há dias.

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