31/01/2014

.
HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

PGR já remeteu pedido de 
providência cautelar para o tribunal

PGR confirma que enviou para o Tribunal Administrativo o requerimento do PS para travar leilão dos quadros de Miró.

A Procuradoria-Geral da República confirmou ao Diário Económico que já remeteu "ao Ministério Público junto do Tribunal Administrativo competene" o pedido do PS para uma providência cautelar que impeça a venda em leilão da colecção Miró que pertencia ao BPN. 

"Confirmamos que o documento [requerimento do PS] deu entrada na Procuradoria-Geral da República ao fim da tarde de ontem. O mesmo foi remetido ao Ministério Público junto do Tribunal Administrativo competente para apreciar se existem elementos que permitam requerer a providência indicada", explica o gabinete de Joana Marques Vidal.

A venda dos 85 quadros de Miró está a ser alvo de grande polémica, com a oposição a considerar que "há irregularidades no processo".

Segundo os cálculos da leiloeira Christie's, que organiza o leilão, as 85 peças de Miró podem alcançar os 36 milhões de euros, tendo em atenção as bases de licitação. O valor final poderá ficar acima, caso haja muita procura, ou até abaixo, caso tal não aconteça e fiquem vários lotes por vender.

O Estado "herdou" esta colecção aquando da nacionalização do BPN, que acarretou milhares de milhões de euros de custos a Portugal. A forma de recuperar algum do dinheiro deste "buraco" é a recuperação de créditos e a venda de activos, como os quadros do pintor espanhol.

* A colecção de Miró que todos comprámos ao BPN é do país, é um património importante de muito maior valor que os 36 milhões de euros divulgados. 
Há pouco tempo alguém disse que a eliminação do desperdício hospitalar faria entrar nos cofres do Estado cerca de 800 milhões de euros. Há muito mais desperdício a evitar, nomeadamente nos perdulários detentores de cargos políticos no Estado. 
Fiquemos com os Miró porque ele já não pinta mais. O PS agiu muito bem!

.

Sem comentários:

Enviar um comentário