27/01/2014

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Estudantes estão contra o fim das praxes

Os responsáveis pelas associações de estudantes das universidades públicas e privadas são contra o fim das praxes, considerando que a sua proibição não é a melhor forma de evitar excessos. 
A mesma opinião tem o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) e o reitor da Universidade de Lisboa, a maior do País. Todos vão ser ouvidos entre esta e a próxima semana pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) sobre as formas de evitar praxes violentas. As universidades privadas também vão ser chamados para uma reunião.

Tal como o DN avançou ontem, o MEC quer discutir esta questão, depois do caso do professor da Universidade do Minho, que denunciou ter sido humilhado por estudantes por ter tentado travar uma praxe, e por continuar a haver suspeitas de que o caso dos seis estudantes da Universidade Lusófona, que morreram no Meco arrastados por uma onda, pode estar relacionado com estes rituais.

"As coisas não se resolvem proibindo, mas tentando transformar as praxes em algo benéfico e positivo", defende Marcelo Fonseca, presidente da Associação Académica de Lisboa (AAL), que representa, entre outros, os alunos das universidades de Lisboa, Nova e Lusófona.

As famílias dos seis jovens que morreram no Meco arrastados por uma onda esperam que estes encontros com o ministro da Educação ajudem a esclarecer o que se passou na noite de 15 de dezembro, isto é, se os jovens estavam ou não na praia para cumprir algum ritual de praxe.

* Quanto mais violentas forem as praxes, mesmo na sua  forma verbal, maior é o grau de frustração dos praxadores, pode inferir-se que nem tudo corre bem nas suas famílias.



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