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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
10/12/2013
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O QUE NÓS
APRENDEMOS!
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O QUE NÓS
APRENDEMOS!
UM TEXTO VINDO DO BRASIL
Interessante
notar e muito verdadeiro também. Se estas nove mudanças são boas ou
más depende em parte de como nós nos adaptamos a elas. Mas, estejamos
prontos ou não, elas vão acontecer.
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1. O Correio
Prepare-se
para imaginar um mundo sem Correios. Eles estão afundando tanto em
problemas financeiros que provavelmente não há maneira de sustentá-los a
longo prazo. E-mail, FedEx, DHL e UPS têm praticamente dizimado a
receita mínima necessária para manter os Correios vivos. A maioria do
que você recebe pelo correio todos os dias é ”lixo” e contas.
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2. O cheque
A
Grã-Bretanha já está preparando o terreno para acabar com o cheque até
2018. O processamento de cheques custa bilhões de dólares por ano ao
sistema financeiro. Cartões plásticos e transações on-line vão levar à
eventual extinção do cheque. Isto joga direto para a morte dos Correios.
Se você nunca pagar suas contas pelo correio e nunca receber os boletos
pelo correio, os Correios absolutamente estarão fora do negócio.
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3. O jornal
A
geração mais jovem simplesmente não lê jornal. Eles certamente não
assinam um jornal impresso que lhes seja entregue. Isso pode acontecer
como foi com o leiteiro e o tintureiro. Quanto a ler o jornal on-line,
prepare-se para pagar por isso. O aumento dos dispositivos móveis de
Internet e e-readers tem motivado todos os jornais e editoras de
revistas para formar alianças. Eles reuniram-se com a Apple, Amazon, e
as grandes empresas de telefonia celular para desenvolver um modelo de
serviços de assinatura paga.
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4. O livro
Você
diz que nunca vai desistir do livro físico que você segura em sua mão e
vira as páginas. Eu disse a mesma coisa sobre o download de música do
iTunes. Eu queria que meu CD tivesse cópia impressa. Mas eu rapidamente
mudei de ideia quando eu descobri que eu poderia obter álbuns pela
metade do preço sem sair de casa para conseguir a última música. A mesma
coisa vai acontecer com os livros. Você pode navegar em uma livraria
on-line e até mesmo ler um capítulo pré-visualizado antes de comprar. E o
preço é menos da metade de um livro real. E pensar na conveniência! Uma
vez que você começar movendo os dedos na tela em vez do livro, você vai
se achar perdido na história, e não pode esperar para ver o que
acontece a seguir, e você se esquece de que está segurando um gadget em
vez de um livro.
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5. O telefone fixo
A
menos que você tenha uma família grande e faz muitas chamadas locais,
você não precisa mais do telefone fixo. A maioria das pessoas o mantém
simplesmente porque sempre o tiveram. Mas você está pagando encargos
duplos para este serviço. Todas as empresas de telefonia celular
permitem chamar os clientes do mesmo provedor de celular sem nenhum
custo adicional.
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6. Música
Esta
é uma das partes mais tristes da história da mudança. A indústria da
música está morrendo uma morte lenta. Não apenas por causa de downloads
ilegais. É a falta de oportunidade para a nova música inovadora chegar
às pessoas que gostariam de ouvi-la. A ganância e a corrupção é o
problema. As gravadoras e os conglomerados de rádio estão simplesmente
se auto-destruindo. Mais de 40% das músicas compradas hoje são "Itens de
Catálogos", o que significa a música tradicional com a qual o público
está familiarizado. Os mais antigos artistas consagrados. Isto também é
verdade no circuito de concertos ao vivo. Para explorar este tema
fascinante e perturbador ainda, confira o livro, "Appetite for
Self-Destruction", de Steve Knopper, e o documentário em vídeo, "Antes
que a música morra."
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7. Televisão
As
rendas das redes tem caído drasticamente. Não apenas por causa da
economia. As pessoas estão assistindo TV e filmes transmitidos a partir
de seus computadores. E elas estão jogando e fazendo muitas outras
coisas que ocupam o tempo que costumava ser gasto assistindo TV. Shows
de horário nobre degeneraram abaixo do menor denominador comum. Taxas de
TV a cabo estão subindo rapidamente e os comerciais rodam a cada 4
minutos e 30 segundos. Eu digo boa viagem para a maior parte de tudo
isso. É hora das companhias de cabo serem postas para fora de nossa
miséria. Deixem as pessoas escolher o que querem assistir on-line e
através de Netflix.
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8. As coisas que você possui
Muitos dos bens que usamos e possuimos
nós não poderemos realmente possui-los no futuro. Eles podem
simplesmente residir na "nuvem ". Hoje o seu computador tem um disco
rígido e armazena suas fotos, músicas, filmes e documentos. O software
está em um CD ou DVD, e você sempre pode reinstalá-lo se for necessário.
Mas tudo isso está mudando. Apple, Microsoft e Google estão terminando
seus últimos "serviços em nuvem". Isso significa que quando você ligar o
computador, a Internet vai ser incorporada ao sistema operacional.
Assim, o Windows, o Google, e o Mac OS serão vinculados diretamente para
a Internet. Se você clicar em um ícone, ele vai abrir algo na nuvem
Internet. Se você salvar alguma coisa, ela será salva para a nuvem. E
você pode pagar uma taxa de assinatura mensal para o provedor de nuvem.
Neste mundo virtual, você pode acessar a sua música ou os seus livros,
ou qualquer coisa do gênero a partir de qualquer computador portátil ou
dispositivo portátil. Essa é a boa notícia. Mas, se você realmente
possui alguma dessas "coisas" tudo será capaz de desaparecer a qualquer
momento em um grande "Poof ". Será que a maioria das coisas em nossas
vidas é descartável e caprichosa? Isso faz você querer correr para o
armário e retirar o álbum de fotos, pegar um livro da prateleira, ou
abrir uma caixa de CD e apertar a inserção.
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9. Privacidade
Se
já houve um conceito que podemos olhar para trás com nostalgia seria a
privacidade. Isso acabou. Ela se foi há muito tempo de qualquer maneira.
Há câmeras na rua, na maior parte dos edifícios, e até mesmo em seu
computador e celular. Mas você pode ter certeza que 24 horas por dia, 7
dias na semana, "Eles" sabem quem você é e onde você está, até as
coordenadas GPS, e o Google Street View. Se você comprar alguma coisa, o
seu hábito é colocado em um zilhão de perfis e os seus anúncios serão
alterados para refletirem os hábitos. "Eles" vão tentar levá-lo a
comprar algo mais. Uma e outra vez. Tudo o que tivermos perdido e que
não pode ser alterado são "Memórias"... E então, provavelmente, o
Alzheimer vai tirar isso de você também!
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Infarmed instaura processo de contraordenação
Empresa armazenava dois
medicamentos em falta nas farmácias
O Infarmed inspecionou o armazém de uma empresa responsável por dois medicamentos em falta nas farmácias há duas semanas e verificou que existiam embalagens para suprir as necessidades dos utentes, tendo instaurado um processo de contraordenação.
Em comunicado enviado às redações, o Infarmed disse que, nas últimas duas semanas, recebeu várias reclamações de utentes e farmacêuticos queixando-se da indisponibilidade de dois medicamentos: o Varfine (com propriedades anticoagulantes e essencialmente utilizado na prevenção do tromboembolismo e tromboses) e o Artane (um adjuvante no tratamento de todas as formas de parkinsonismo).
O Infarmed contactou a empresa responsável pela distribuição daqueles medicamentos no mercado nacional, tendo sido informado que a situação estaria resolvida na passada segunda-feira.
No entanto, os problemas no abastecimento mantiveram-se e o Infarmed decidiu realizar hoje uma ação de inspeção junto do armazém da empresa, onde encontrou “embalagens suficientes para suprir as atuais necessidades dos utentes”, lê-se no comunicado.
O instituto que regula o mercado dos medicamentos acabou por notificar a empresa “a iniciar de imediato” o fornecimento daqueles produtos, sendo por isso expectável que “comecem gradualmente a chegar às farmácias embalagens destes produtos e que se retorne à situação de regular abastecimento no mercado nos próximos dias”.
O Infarmed decidiu ainda instaurar um processo de contraordenação social por violação da obrigação de notificação da rutura de ‘stock’ e convocar com caráter de urgência a empresa para prestar esclarecimentos sobre o sucedido.
O instituto convocou também com caráter de urgência a empresa que é titular de autorização de introdução no mercado destes dois medicamentos para prestar esclarecimentos sobre o sucedido.
* O negócio da saúde!
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Construtoras lucram milhões
em ajustes diretos e concursos
Construtoras de Braga que são acionistas da Agere ganham 71,66% dos concursos públicos e 31,98% dos ajustes diretos feitos pela empresa desde 2009
As construtoras
bracarenses ABB e DST encaixaram mais de 23,6 milhões de euros em 21
contratos públicos e ajustes diretos feitos pela Agere (empresa que gere
as águas de Braga) e pela Braval (multimunicipal de resíduos do Baixo
Cávado) entre 2009 e 2013. As adjudicações seriam incontestáveis não
fosse um pormenor: as construtoras são acionistas destas empresas que se
mantêm, no entanto, maioritariamente públicas. Pelas dúvidas levantadas
à gestão do anterior executivo, o novo presidente da Câmara Municipal
de Braga, Ricardo Rio, garantiu ao DN que já avançou para uma "auditoria
financeira profunda" à Agere, bem como a outras empresas do município.
Ao
serem acionistas e terem assento no Conselho de Administração da Agere
(direta ou indiretamente), estas construtoras (ABB e DST) levantam um
problema ético quando ganham um contrato: definem os termos e decidem a
adjudicação em causa própria. Isto com a particularidade de a maioria do
capital que paga esses contratos vir de fundos públicos.
Especialistas
na área do direito público e administrativo contactados pelo DN garantem
que a questão levanta no mínimo problemas éticos e também dúvidas no
plano legal, algo que tanto privados como a autarquia de Braga negam.
Vamos
à história. A ABB (Alexandre Barbosa Borges, S.A.), a DST (Domingos da
Silva Teixeira, S.A.) e a R&N (Bragaparques) compraram através de um
consórcio (Geswater) 49% da empresa municipal que gere as águas e os
resíduos de Braga, a Agere. Cada uma ficou com 33,3% dos 49%, mas a
autarquia ficou ainda assim em maioria perante os privados, mantendo 51%
do capital.
A partir do momento em que surgiu esta ligação, o
escrutínio sobre os contratos entre esta empresa e os acionistas e entre
a empresa e a Câmara Municipal de Braga - gerida pelo socialista
Mesquita Machado durante o período em questão - aumentou. O Tribunal de
Contas já foi chamado a intervir em concursos ganhos pelas próprias
acionistas da empresa e não só: ainda a 1 de abril de 2013 recusou um
visto prévio a um contrato entre a autarquia e a empresa.
Apesar
dos problemas levantados, nos últimos cinco anos a ABB e a DST, bem como
a Aquapor (consórcio ABB e DST), encaixaram 10,8 milhões de euros em 13
contratos com a Agere, que vão desde uma "substituição de Guarda
Corpos" por 20 923 euros em ajuste direto até um concurso público no
valor de 4,5 milhões de euros para a "execução da ETAR do Sistema
Ruães".
Mas a Agere é ainda detentora de 79% da Braval (tendo os
acionistas privados 38,7% da Braval através da Geswater). Como é óbvio,
aqui surgem os mesmos problemas éticos, o que faz o "bolo" engrossar
para perto de 24 milhões de euros.
As duas empresas (ABB e DST)
conseguiram obter nos mesmos cinco anos - sozinhas ou em consórcio -
12,8 milhões de euros em contratos com a Braval, dos quais se destacam
um ajuste direto de 11,2 milhões de euros para "construção de estação de
tratamento de resíduos" e um concurso público de 1,3 milhões de euros a
propósito de uma empreitada de construção de Aterro Sanitário da
Braval.
No concurso público, a concorrência estaria garantida,
havendo um único senão: a entidade que ganhou participou não só na
definição dos termos do concurso como na decisão de se escolher a si
própria. Ainda, claro, que a autarquia tenha sempre a decisão final
enquanto acionista maioritário.
Todos estes ajustes diretos e
concursos públicos foram durante a gestão de Mesquita Machado, enquanto
presidente da Câmara de Braga (por inerência presidente da Agere). O
atual presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, admitiu ao
DN que durante os anos em que ocorreram estes procedimentos concursais
"duas grandes áreas estratégicas de gestão [...], Recursos Humanos e
Compras [...], não estavam na alçada do município".
O próprio
presidente da DST (falando em nome dos operadores privados da Geswater),
José Teixeira, confidenciou ao DN que - pela sensibilidade que a
questão exige - já foi pedido "que no novo mandato essas áreas fiquem
com o administrador da autarquia". José Teixeira compreende que sejam
levantadas questões de alegado favorecimento, mas garante que as mesmas
não existem. Por isso mesmo - e para "evitar o conflito de interesses
por um lado" e "para não sermos castigados por via de termos comprado
uma participação"- quis que esses pelouros ficassem, a partir da agora,
nas mãos do município. Ou seja: antes, era o administrador dos privados
que geria as compras e, portanto, os contratos feitos aos acionistas e
aos restantes operadores do mercado.
Uma questão ética ou legal?
O
especialista em direito administrativo e contratação pública Tiago
Caiado Guerreiro defende que uma empresa ao ser acionista de uma empresa
mista e se contratar a si própria por ajuste direto poderá estar a
fazer uso de "um mecanismo legal, com a perspetiva de beneficiar o
privado", e aí, "se os preços não forem competitivos e de mercado,
estamos perante uma situação que prejudica o interesse público".
O
especialista complementa que "se forem dinheiros públicos mal geridos,
ou estamos perante uma situação de fraude da lei ou de uma situação
moralmente repreensível". Para precaver estas situações, Tiago Caiado
Guerreiro defende que os ajustes diretos não deveriam ser feitos com
dinheiros públicos. "Só concordo com ajustes diretos numa situação muito
específica: um quadro de um grande pintor ou um medicamento único que
seja necessário para salvar uma pessoa. De outra forma, é um
procedimento que propicia questões eticamente e até legalmente
questionáveis."
Um especialista de direito público de um
escritório de advogados de Lisboa (que não se quis identificar por
razões profissionais) diz que neste caso estamos perante uma situação de
"ilegalidade", uma vez que "quem define as regras dos concursos
processuais não pode ser contratada". E acrescenta: "Esta situação vai
contra o Código dos Contratos Públicos nos impedimentos, bem como o
Direito da União Europeia, pois é um caso que viola dois princípios
basilares da contratação pública: o princípio da concorrência e o
princípio da transparência."
Opinião diferente têm, naturalmente, a
Câmara de Braga e o presidente da DST. O atual presidente, Ricardo Rio,
garantiu ao DN que "não existe qualquer impedimento legal no ato de
contratação do próprio acionista". Por outro lado, quanto ao facto de
ganhar quem define as regras, Ricardo Rio explica que esta é "uma
questão ética e de profissionalismo de quem exerceu e exerce funções na
direção da empresa em causa" e, aí, garante: "A Agere tem profissionais
[...] que representam a salvaguarda e a garantia da isenção necessária
nestes procedimentos."
O presidente da DST, José Teixeira, afirma
que a empresa "atua sempre de acordo com a lei". "Nós seguimos a lei. O
Código de Contratação Pública permite que os acionistas sejam
contratados. Se não gostam da lei que a alterem na Assembleia da
República. Eu também tenho críticas a este código. Agora, se a lei não
me permitisse concorrer à Agere, nunca tinha entrado no capital da
empresa. Nós jogamos com as regras que existem", justifica.
71,66% dos concursos
A
contestação de outras entidades - com denúncias que já passaram pelo
Tribunal de Contas - surge porque a DST e a ABB são, de facto, entidades
adjudicatárias com grande proeminência na lista de contratações da
Agere, sendo mesmo dos principais fornecedores.
E os dados
facultados pela autarquia de Braga ao DN ainda mostram uma realidade
mais preponderante do que o site Base.gov. .pt. Quanto a ajustes
diretos, desde 2009, e de acordo com dados da autarquia, as duas
construtoras totalizam 31,98% do total dos ajustes diretos feitos pela
Agere a fornecedores (ABB 13,29%, DST 13,48% e Luságua 5,29%). Isto
significa que, num total de 7,4 milhões de euros gastos em ajustes
diretos, 2,38 milhões foram para estas construtoras.
Nos
concursos, a percentagem ainda aumenta: 71,66% dos concursos públicos
são ganhos pela ABB e pela DST. Neste caso, dos 38,4 milhões em ajustes
diretos e concursos públicos feitos pela Agere, 22,24 milhões em
contratos foram ganhos por estas duas construtoras.
Estes dados
fornecidos pela autarquia ainda aumentariam os 24 milhões contabilizados
pelo DN (entre Braval e Agere) para 35 milhões de euros encaixados por
estas construtoras. No entanto, o DN cingiu-se, na sua análise, aos
contratos aos quais teve acesso através do site governamental que
escrutina estas situações (www.base.gov.pt).
Ao DN, José Teixeira
justifica o facto de ser um dos principais fornecedores: "Não ganhamos
por sermos acionistas. Ganhamos porque somos de Braga, somos
competitivos e oferecemos os melhores contratos para a entidade." José
Teixeira entende que a sua empresa não pode ser prejudicada por ser
acionista, mas até admite no futuro - se for necessário - fazer um
"jejum" aos ajustes da Agere, que comparativamente aos 280 milhões
faturados por ano pela empresa são peanuts.
* Jornalismo de Investigação é isto, claro e contundente.
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6-CORTINA
6-CORTINA
DE FUMAÇA
ÚLTIMO EPISÓDIO
Cortina de Fumaça coloca em questão a política de drogas vigente no
mundo, dando atenção às suas conseqüências político-sociais em países
como o Brasil e em particular na cidade do Rio de Janeiro. Através de
entrevistas nacionais e internacionais com médicos, pesquisadores,
advogados, líderes, policiais e representantes de movimentos civis, o
jornalista Rodrigo Mac Niven traz a nova visão do início do século 21
que rompe o silêncio e questiona o discurso proibicionista.
Produtora: J.R Mac Niven Produções
Direção: Rodrigo MacNiven
Produtora: J.R Mac Niven Produções
Direção: Rodrigo MacNiven
FONTE:Antonio Arruda
NR: Os pensionistas deste blogue não se reveem nesta série, o que não impede de a editarmos, pelo direito de acesso ao conhecimento e opinião.
NR: Os pensionistas deste blogue não se reveem nesta série, o que não impede de a editarmos, pelo direito de acesso ao conhecimento e opinião.
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HOJE NO
"RECORD"
Imagens da Maratona de Boston
. traumatizaram internautas
. traumatizaram internautas
Um estudo realizado após os atentados na Maratona de Boston revela
que as pessoas que passaram seis horas por dia na Internet à procura de
informações estavam mais traumatizadas do que aquelas que se encontravam
no local.
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O estudo, realizado nos Estados Unidos e hoje
conhecido, levantou questões sobre o impacto psicológico da exposição
repetida à violência através da comunicação social no primeiro grande
ataque terrorista no território norte-americano desde o 11 de setembro
de 2001.
Os resultados foram baseados numa pesquisa com 4.675
adultos norte-americanos realizada após os ataques mortais de 15 de
abril passado e aquela que foi considerada como "frenética perseguição"
de cinco dias, em que um suspeito, Tamerlan Tsarnaev, foi morto e o seu
irmão, Dzhokhar, foi preso, Dzhokhar Tsarnaev foi acusado de colocar
bombas caseiras na linha de meta da corrida, matando três pessoas e
ferindo 260, algumas das quais com membros arrancados pela força das
explosões.
Muitas das imagens mais sangrentas foram cortadas
ou modificadas pelos meios de comunicação, mas as imagens não editadas,
tiradas por testemunhas, e vídeos brutos circularam amplamente no
Twitter, YouTube, Facebook e outras redes sociais, disse a co- autora do
estudo, Roxane Cohen Silver .
"O que foi surpreendente foi o
impacto dessa exposição na comunicação social, mesmo para pessoas que
não conheciam ninguém, que não estavam lá naquele dia", disse Roxane
Silver, professora de psicologia da Universidade da Califórnia Irvine, à
agência de notícias francesa France Press. As pessoas que estavam na
maratona, ou que conheciam alguém que lá estava, estavam mais propensas a
sentir sinais de stress agudo do que aquelas que não estavam lá e foram
também os mais inclinados a ver mais meios de comunicação sobre os
ataques, revelam os resultados do estudo da National Academy os
Sciences.
No entanto, o estudo queria saber como seriam os
indicadores de stress em pessoas que tivessem seis ou mais horas de
consumo de notícias na Internet e outros meios de comunicação social
sobre o atentado, apesar de não terem estado no local do incidente.
"Não
é que a exposição direta não fosse importante, mas era importante saber
que os efeitos da exposição às imagens geraram uma resposta mais forte a
esse stress agudo", revelou Roxane Silver. Ao comparar as pessoas que
viram uma hora por dia de imagens sobre os ataques a pessoas que
consumiam seis ou mais, o ultimo grupo tinha nove vezes mais
probabilidades de sofrer stress agudo, revelou o estudo.
* As imagens são traumatizantes, não há qualquer justificação para a violência.
Os habitantes permanentes da web têm traumas de outra índole, muito graves também!
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MANUEL SÉRGIO
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Cristiano Ronaldo:
Não sei se este meu artigo vai provocar qualquer expressão vulcânica de antipatia, ou que o acoimem de arcaico e submisso a ideias feitas. Por mim, considero tão legítima uma opinião depreciativa pela minha tese, de hoje, como a minha reverência pelos nomes maiores da História do Desporto. De facto, no meu modesto entender, e cingindo-me só ao futebol, o Cristiano Ronaldo, o Messi, o Neymar, o Ibrahimovic, o Ribéry, etc., etc. são para mim heróis da cultura – e cito o Cristiano Ronaldo, em primeiro lugar, porque é o melhor de todos! E não utilizo, unicamente, um critério romântico, o meu critério é verdadeiramente racionalista, como adiante o tentarei provar.
Mas completo a minha tese: o Cristiano Ronaldo é, para mim, um herói da cultura, ao lado de qualquer cientista, literato ou artista, notáveis por muitos títulos. Às interrogações: Saramago ou Ronaldo? António Lobo Antunes ou Ronaldo? Maria João Pires ou Ronaldo? Paula Rego ou Ronaldo? António Damásio ou Ronaldo? Responderei, sem receio: em inteligência, em generosidade, em vontade de transcendência (ou superação), em genialidade, o Ronaldo é igual a todos eles. Ao volver à roda, percebo que colhi de surpresa muita gente: Mas será possível o Ronaldo ser tão inteligente como o Saramago ou como o neurocientista, Dr. António Damásio? É verdade! O Ronaldo nada deve, em inteligência, aos nossos grandes escritores, artistas, ou cientistas. E porquê?
Foi aceite pelos cientistas a teoria das inteligências múltiplas que nos ensina que são sete as inteligências que encontramos, no ser humano (H. Gardner, La inteligencia reformulada. Las inteligencias múltiples en el siglo XXI, Paidós, Barcelona, 2003). Posteriormente, este mesmo autor acrescenta mais três inteligências às sete apresentadas, inicialmente. Vejamos então as dez inteligências que se encontram, nas pessoas, com predominância, em cada um dos sujeitos observados, de uma sobre as outras: musical, linguística, espacial, corporal-quinestésica, lógico-matemática, intrapessoal, interpessoal, naturalista, existencial e espiritual.
Que o mesmo é dizer: a inteligência humana tem todas estas características, mas há quem tenha uma delas muitíssimo mais desenvolvida do que as outras, o que acontece com os génios, com os superdotados. Portanto, o Ronaldo beneficia de uma inteligência corporal-quinestésica que não estava ao alcance do génio literário do José Saramago. Por seu turno, o Dr. António Damásio, um homem universal das neurociências, com a sua extraordinária aptidão mental (e muito lido em Descartes e Espinoza) não conseguiria nunca fazer de Portugal inteiro uma grande família celebrando, em uníssono, um êxito de indiscutível relevo internacional. É que o desporto, mormente o futebol, é o fenómeno cultural de maior magia no mundo contemporâneo. E do futebol é o Ronaldo um intérprete de eleição, como outro não se encontra, hoje, em Portugal e no mundo todo. Assim, porque o futebol é uma Atividade Humana e o ser humano manifesta-se, sobre o mais, através de uma expressão cultural, seja qual for o modo de expressão utilizada – o futebol é cultura e os seus agentes são também agentes culturais.
Ora, o Cristiano Ronaldo faz do futebol, como ninguém, uma expressão cultural: faz do futebol uma façanha inspirada no misticismo patriótico; e do gesto desportivo um movimento de incontornável eficiência e beleza; e da sua motricidade um espaço de transcendência (ou superação) e portanto de abnegação, de pundonor, de grandeza de ânimo. O que pretendo eu dizer com a palavra “transcendência”? Quero dizer que não há determinismo na História e no ato da transcendência o impossível pode ser possível. Com o Cristiano Ronaldo como seu capitão, a nossa seleção nacional de futebol tem um exemplo de transcendência, bem ao seu lado.
E não é na convivência dos nobres exemplos que os valores se revigoram e se tomam como divisas? Somos a decana de todas as nações da Europa; navegámos por mares nunca dantes navegados; deixámos em terras ignotas os nomes dos nossos santos e heróis; há uma arte de ser português, que o Teixeira de Pascoais explicou, consignou em livro célebre; transfundimos boa parte do nosso sangue a nações que gerámos, na América, na África, na Ásia, na Oceania – os feitos de Cristiano Ronaldo são factos culturais e vêm dizer-nos que chegou a hora intransferível de voltarmos a ser portugueses, despojando-nos do sectarismo partidário, ou do retorno a um requentado fascismo, ou do neoliberalismo anglo-saxónico (onde até a língua é um instrumento de colonialismo), porque a Pátria está em perigo. Cristiano Ronaldo, um herói da cultura, provou-nos que, na unidade da fé, na unidade do patriotismo, na unidade da ação, o milagre do ressurgimento de Portugal é possível.
Quero realçar, por fim, a liderança sagaz do Paulo Bento. A superior criatividade (digamos mesmo: fantasia criadora) do Ronaldo encontrou espaço de concretização, assomou singular de inconformidade, de opulenta espontaneidade e quase de matemática certeza, porque a tática se congeminou, com demora e minúcia, para que o CR7 pudesse servir os objetivos da equipa, em todo o esplendor das suas inigualáveis potencialidades. Três golos inesquecíveis de Ronaldo? Numa análise severa e meticulosa destes golos, estão os seus colegas de equipa e o Paulo Bento. Dou lugar especial, neste momento, a quem idealizou a tática, até porque ela é a expressão de um temperamento e de uma cultura e o reflexo de uma posiçâo especial em face do mundo. No Suécia-Portugal do dia 19 de Novembro de 2013, não houve Cristiano Ronaldo sem uma equipa que o ajudou a que as suas inteligência e personalidade se revelassem. Essa equipa teve um líder: Paulo Bento! E um génio: Cristiano Ronaldo! E uma grande família à sua volta: Portugal!
IN "BOLA"
03/12/13
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Cristiano Ronaldo:
- um herói da
cultura!
Não sei se este meu artigo vai provocar qualquer expressão vulcânica de antipatia, ou que o acoimem de arcaico e submisso a ideias feitas. Por mim, considero tão legítima uma opinião depreciativa pela minha tese, de hoje, como a minha reverência pelos nomes maiores da História do Desporto. De facto, no meu modesto entender, e cingindo-me só ao futebol, o Cristiano Ronaldo, o Messi, o Neymar, o Ibrahimovic, o Ribéry, etc., etc. são para mim heróis da cultura – e cito o Cristiano Ronaldo, em primeiro lugar, porque é o melhor de todos! E não utilizo, unicamente, um critério romântico, o meu critério é verdadeiramente racionalista, como adiante o tentarei provar.
Mas completo a minha tese: o Cristiano Ronaldo é, para mim, um herói da cultura, ao lado de qualquer cientista, literato ou artista, notáveis por muitos títulos. Às interrogações: Saramago ou Ronaldo? António Lobo Antunes ou Ronaldo? Maria João Pires ou Ronaldo? Paula Rego ou Ronaldo? António Damásio ou Ronaldo? Responderei, sem receio: em inteligência, em generosidade, em vontade de transcendência (ou superação), em genialidade, o Ronaldo é igual a todos eles. Ao volver à roda, percebo que colhi de surpresa muita gente: Mas será possível o Ronaldo ser tão inteligente como o Saramago ou como o neurocientista, Dr. António Damásio? É verdade! O Ronaldo nada deve, em inteligência, aos nossos grandes escritores, artistas, ou cientistas. E porquê?
Foi aceite pelos cientistas a teoria das inteligências múltiplas que nos ensina que são sete as inteligências que encontramos, no ser humano (H. Gardner, La inteligencia reformulada. Las inteligencias múltiples en el siglo XXI, Paidós, Barcelona, 2003). Posteriormente, este mesmo autor acrescenta mais três inteligências às sete apresentadas, inicialmente. Vejamos então as dez inteligências que se encontram, nas pessoas, com predominância, em cada um dos sujeitos observados, de uma sobre as outras: musical, linguística, espacial, corporal-quinestésica, lógico-matemática, intrapessoal, interpessoal, naturalista, existencial e espiritual.
Que o mesmo é dizer: a inteligência humana tem todas estas características, mas há quem tenha uma delas muitíssimo mais desenvolvida do que as outras, o que acontece com os génios, com os superdotados. Portanto, o Ronaldo beneficia de uma inteligência corporal-quinestésica que não estava ao alcance do génio literário do José Saramago. Por seu turno, o Dr. António Damásio, um homem universal das neurociências, com a sua extraordinária aptidão mental (e muito lido em Descartes e Espinoza) não conseguiria nunca fazer de Portugal inteiro uma grande família celebrando, em uníssono, um êxito de indiscutível relevo internacional. É que o desporto, mormente o futebol, é o fenómeno cultural de maior magia no mundo contemporâneo. E do futebol é o Ronaldo um intérprete de eleição, como outro não se encontra, hoje, em Portugal e no mundo todo. Assim, porque o futebol é uma Atividade Humana e o ser humano manifesta-se, sobre o mais, através de uma expressão cultural, seja qual for o modo de expressão utilizada – o futebol é cultura e os seus agentes são também agentes culturais.
Ora, o Cristiano Ronaldo faz do futebol, como ninguém, uma expressão cultural: faz do futebol uma façanha inspirada no misticismo patriótico; e do gesto desportivo um movimento de incontornável eficiência e beleza; e da sua motricidade um espaço de transcendência (ou superação) e portanto de abnegação, de pundonor, de grandeza de ânimo. O que pretendo eu dizer com a palavra “transcendência”? Quero dizer que não há determinismo na História e no ato da transcendência o impossível pode ser possível. Com o Cristiano Ronaldo como seu capitão, a nossa seleção nacional de futebol tem um exemplo de transcendência, bem ao seu lado.
E não é na convivência dos nobres exemplos que os valores se revigoram e se tomam como divisas? Somos a decana de todas as nações da Europa; navegámos por mares nunca dantes navegados; deixámos em terras ignotas os nomes dos nossos santos e heróis; há uma arte de ser português, que o Teixeira de Pascoais explicou, consignou em livro célebre; transfundimos boa parte do nosso sangue a nações que gerámos, na América, na África, na Ásia, na Oceania – os feitos de Cristiano Ronaldo são factos culturais e vêm dizer-nos que chegou a hora intransferível de voltarmos a ser portugueses, despojando-nos do sectarismo partidário, ou do retorno a um requentado fascismo, ou do neoliberalismo anglo-saxónico (onde até a língua é um instrumento de colonialismo), porque a Pátria está em perigo. Cristiano Ronaldo, um herói da cultura, provou-nos que, na unidade da fé, na unidade do patriotismo, na unidade da ação, o milagre do ressurgimento de Portugal é possível.
Quero realçar, por fim, a liderança sagaz do Paulo Bento. A superior criatividade (digamos mesmo: fantasia criadora) do Ronaldo encontrou espaço de concretização, assomou singular de inconformidade, de opulenta espontaneidade e quase de matemática certeza, porque a tática se congeminou, com demora e minúcia, para que o CR7 pudesse servir os objetivos da equipa, em todo o esplendor das suas inigualáveis potencialidades. Três golos inesquecíveis de Ronaldo? Numa análise severa e meticulosa destes golos, estão os seus colegas de equipa e o Paulo Bento. Dou lugar especial, neste momento, a quem idealizou a tática, até porque ela é a expressão de um temperamento e de uma cultura e o reflexo de uma posiçâo especial em face do mundo. No Suécia-Portugal do dia 19 de Novembro de 2013, não houve Cristiano Ronaldo sem uma equipa que o ajudou a que as suas inteligência e personalidade se revelassem. Essa equipa teve um líder: Paulo Bento! E um génio: Cristiano Ronaldo! E uma grande família à sua volta: Portugal!
IN "BOLA"
03/12/13
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Assistente social do Porto ameaçou
deixar medalha no Parlamento
José António Pinto,
48 anos, que foi esta terça-feira distinguido com uma medalha
comemorativa do 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do
Homem, ameaçou deixar o prémio no Parlamento se os deputados lhe
garantissem que "futuramente as leis aprovadas nesta casa não vão causar
mais estragos na vida daqueles que, por terem deixado de dar lucro, são
agora considerados descartáveis".
Lembrando os 120 mil
portugueses que em 2012 saíram do país em busca de uma vida digna, as
500 mil crianças que deixaram de receber abono de família, os 149 mil
jovens que estão no desemprego e os idosos que vivem com reformas
miseráveis e sem recursos económicos para comprar medicação, o
assistente social da Junta de Freguesia de Campanhã, no Porto, agradeceu
o reconhecimento que lhe foi dado pelo Parlamento. Mas insistiu, várias
vezes, que trocava a medalha de ouro que lhe foi entregue por "um outro
modelo de desenvolvimento económico" que dê igualdade de oportunidades a
todos.
"Eu não quero receber medalhas, quero justiça na economia,
justiça na repartição da riqueza criada, quero emprego com direitos
para gerar essa riqueza, quero que a dignidade do homem seja mais
valorizada que os mercados, quero que o interesse coletivo e o bem comum
tenham mais força que os interesses de meia dúzia de privilegiados",
disse, num discurso muito aplaudido, mas que incomodou visivelmente
alguns deputados da maioria que assistiram à cerimónia no Salão Nobre.
Num
recado dirigido à presidente da Assembleia da República, José António
Pinto disse ambicionar "que os cidadãos deste país protestem livremente e
de forma legítima dentro desta casa e que ao reivindicarem os seus
direitos por uma vida melhor não sejam expulsos pela polícia das
galerias deste Parlamento". Mas Assunção Esteves não acusou o toque,
limitando-se a reconhecer, no seu discurso, que "nenhuma democracia
estará conseguida sem homens e mulheres livres e detentores de condições
de vida digna" e que "o Estado tem a função primordial de garantir a
equidade e a justiça e a coesão social que proporciona a participação".
No
seu discurso, José António Pinto desafiou os políticos a "resistir à
idolatria do dinheiro, à tirania dos mercados e à especulação
financeira" e a que "estanquem imediatamente este retrocesso
civilizacional que ilumina palácios mas, ao mesmo tempo, enche a cidade
de pessoas a dormir na rua".
O prémio Direitos Humanos 2013 foi
entregue, esta terça-feira, à Federação Nacional de Cooperativas de
Solidariedade Social (Fenacerci), que representa 53 cooperativas de
apoio a pessoas com deficiência em todo o país.
Além do
assistente social do Porto, o júri do prémio, constituído no âmbito da
Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias,
decidiu também atribuir uma medalha de ouro a um jovem afegão de 16
anos, que chegou sozinho a Portugal em janeiro, depois de uma longa
viagem em fuga da guerra no seu país, e que se torneou campeão de boxe.
* Um homem de coragem!
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Christine Lagarde:
Custos elevados da electricidade
em Portugal dificultam negócios
A directora geral do Fundo Monetário Internacional
admite o erro da entidade a que preside quanto ao efeito da austeridade
em países como Portugal e Grécia, avisa que o actual crescimento
económico europeu pode não ser sustentável e apela a que se façam
reformas para manter o actual momento.
Christine Lagarde avisou, esta
terça-feira, num discurso citado pelo “Independent”, que enquanto a
Europa parece “ter mudado de rumo”, é prematuro cantar vitória,
acrescentando a importância de reformas e citando exemplos que
prejudicam o crescimento, como o caso dos elevados custos da
electricidade em Portugal.
A directora geral do FMI diz que o crescimento económico não vai
acelerar substancialmente a não ser que as famílias, empresários e
países coloquem as suas finanças em ordem e que a redução de dívida se
torne atractiva aos olhos dos credores e se reavive o crédito.
“O objectivo da reforma é quebrar barreiras ao crescimento. Não há um
método infalível. Isto significa assumir posições entrincheiradas e
interesses escusos. Isto significa trazer mais concorrência e
flexibilidade para acender a inovação, impulsionar a competitividade e
possibilitar recursos onde estes sejam mais produtivos”, afirmou
Christine Lagarde. E, por isso, sublinha “as reformas são importantes na
Europa”.
A responsável sublinha ainda que “continua a ser importante quebrar
as ligações perniciosas entre bancos e balanços das dívidas soberanas”.
"A nossa posição no FMI é bastante simples: a união bancária deve ser
um conjunto simples com um mecanismo único de supervisão e um mecanismo
único de resolução dos bancos com uma rede de segurança comum",
afirmou, citada pela Lusa.
Segundo a agência noticiosa portuguesa, Lagarde sublinhou ainda:"sei
que ainda há muitas coisas complicadas a ter em conta nesta altura, mas
defendemos e exortamos a que seja considerado um sistema simples,
eficaz, justo e o mais previsível possível", disse.
Já, citada pelo Independent, a responsável afirmou que as reformas no
mercado laboral podem vir a tornar as economias melhor preparadas para
absorver choques futuros.
Lagarde apela também a melhorias no regime salarial e nos sistemas de impostos mais simples.
“Por exemplo, os preços do sector da electricidade na Itália são
cerca de 30% mais elevados do que a média europeia e os elevados preços
da electricidade aumentam os custos dos negócios em Portugal”, criticou a
responsável.
Sobre este assunto, ainda esta terça-feira, Passos Coelho sublinhou em entrevista ao Negócios que "a questão
da energia tem sido muito discutida em parte porque, também no
exterior, há uma percepção de que não foi feito tudo o que devia ter
sido feito para diminuir as rendas do sector energético. A nossa opinião
não é essa. O que procurámos fazer, com esta taxa sobre o sector
energético, tem que ver com o objectivo muito ambicioso de défice que,
para ser cumprido, exigia um aprofundamento dos cortes salariais no
Estado e uma atitude mais ambiciosa também sobre as próprias pensões.
Fazia sentido, por uma questão de equidade, encontrar um contributo mais
alargado noutros sectores, para atingir esse resultado do défice".
Lagarde admite erro do FMI quanto a efeito da austeridade
A directora-geral do FMI disse que a Europa está no caminho certo mas
não se pode deixar de pensar em reformas até o crescimento económico
recuperar o suficiente para travar o aumento do desemprego e da dívida.
Questionada sobre as consequências das políticas de austeridade
recomendadas pelo FMI na situação económica e social dos países em
maiores dificuldades, reconheceu que a instituição errou na hora de
calcular esses efeitos no desemprego e no crescimento do Produto Interno
Bruto (PIB).
"Como resultado demo-nos conta que era necessário mais tempo para a
aplicação dos programas a países [resgatados como é o caso da Grécia e
Portugal]", apontou, citada pela Lusa.
* O FMI erra, nós pagamos e o Mexia ri-se!
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HOJE NO
"DESTAK"
Asma continua sem controlo no País
No último ano, 10% das crianças entre os três e os cinco anos tiveram quatro ou mais episódios de falta de ar.
As razões são várias: falta de percepção das queixas, má adesão ao tratamento, falta de acesso aos cuidados de saúde. Seja por estes ou outros motivos, o facto é que cerca de metade dos asmáticos no País estão por controlar. Os dados são da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica que, a partir de agora, inclui também Asma na sua denominação.
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Mas há mais dados. E não menos preocupantes. No último ano 10% das crianças entre os três e os cinco anos tiveram quatro ou mais episódios de falta de ar. «Este valor encontra-se entre as taxas mais elevadas identificadas em países com características semelhantes a Portugal», explica ao Destak Mário Morais de Almeida, presidente da SPAIC. Por cá, acrescenta, «25% das crianças nesta idade tiveram pelo menos um episódio de falta de ar e cerca de 2,5% 12 ou mais ataques.
E de todos estes, só cerca de um quinto tem diagnóstico de asma, o que traduz bem o problema de falta de valorização da doença desde a idade pré-escolar».
No que se refere à taxa de internamento por asma, voltamos a ter números muito acima do desejado: «superiores a 100 por cem mil habitantes na idade pré-escolar e de 60 por igual valor na idade escolar». No adulto não vai além dos 15 por cem mil.
Especialistas a menos no SNS
Num País onde se contam já um milhão de asmáticos, a doença está sub-diagnosticada, confirma. «Continua a existir um significativo problema de falta de diagnóstico e ausência de tratamento levando à falta de controlo. Se o diagnóstico não existe, ou chega atrasado, como será possível fazer prevenção e controlar doenças que se ignoram?»
Mudar a situação é possível, mas para isso é necessário melhorar o acesso a cuidados diferenciados dos asmáticos não controlados, referenciando para o imunoalergologista». Mas aqui há outro problema: «há menos de 100 especialistas a trabalhar no Serviço Nacional de Saúde quando o seu número deveria ser de cerca de 200».
* Cenas dum país com asma
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HOJE NO
"i"
Crédito malparado na habitação
bateu máximo histórico em Outubro
Além do crédito malparado nos empréstimos à habitação, em Outubro, também o malparado das empresas atingiu um recorde desde que o Banco de Portugal publica estes dados
O crédito malparado nos empréstimos à habitação atingiu em outubro o
máximo histórico, ao atingir os 2.390 milhões de euros, segundo dados
hoje divulgados pelo Banco de Portugal.
O crédito malparado na carteira dos bancos superava, em outubro, os
17 mil milhões de euros, sendo 5.210 milhões de euros referentes a
crédito malparado dos particulares e 12.076 milhões de euros de cobrança
duvidosa das empresas.
Além do crédito malparado nos empréstimos à habitação, em outubro,
também o malparado das empresas atingiu um recorde desde que o Banco de
Portugal publica estes dados (1997), com destaque para o malparado das
empresas do setor da construção (4.265 milhões de euros) e das
atividades imobiliárias (2.341 milhões de euros).
O crédito de cobrança duvidosa das empresas aumentou em outubro 0,68%
face a setembro, representando então 12,05% do total emprestado às
sociedades não financeiras (100.186 milhões de euros).
Quanto ao crédito malparado dos particulares, cujos 5.210 milhões de
euros representavam em outubro 4,04% do total (128.965 milhões do total
emprestado), este teve um aumento ligeiro de 0,9% face a setembro e 3,6%
quando comparado com há um ano.
Depois do malparado na habitação, o maior volume do malparado dos
particulares vem dos empréstimos ao consumo, com 1474 milhões de euros.
Apesar do menor montante de malparado no consumo do que na habitação,
em termos relativos, o crédito de cobrança duvidosa no consumo
representava 12,12% do total emprestado (12.159 milhões de euros).
Também o crédito a outros fins tinha um malparado desta dimensão, de
12,93% dos 10.407 milhões de euros emprestados em outubro.
* E o governo continua a dizer que o país está a melhorar.
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