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O QUE NÓS

APRENDEMOS!




Nove Coisas 
que desaparecerão de nossas vidas

UM TEXTO VINDO DO BRASIL
 Interessante notar e muito verdadeiro também.  Se estas nove mudanças são boas ou más depende em parte de como nós nos adaptamos a elas.  Mas, estejamos prontos ou não, elas vão acontecer.
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 1. O Correio
Prepare-se para imaginar um mundo sem Correios. Eles estão afundando tanto em problemas financeiros que provavelmente não há maneira de sustentá-los a longo prazo. E-mail, FedEx, DHL e UPS têm praticamente dizimado a receita mínima necessária para manter os Correios vivos. A maioria do que você recebe pelo correio todos os dias é ”lixo” e contas.
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 2. O cheque
A Grã-Bretanha já está preparando o terreno para acabar com o cheque até 2018. O processamento de cheques custa  bilhões de dólares por ano ao sistema financeiro. Cartões plásticos e transações on-line vão levar à eventual extinção do cheque. Isto joga direto para a morte dos Correios. Se você nunca pagar suas contas pelo correio e nunca receber os boletos pelo correio, os Correios absolutamente estarão fora do negócio.
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 3. O jornal
A geração mais jovem simplesmente não lê jornal. Eles certamente não assinam um jornal impresso que lhes seja entregue. Isso pode acontecer como foi com o leiteiro e o tintureiro. Quanto a ler o jornal on-line, prepare-se para pagar por isso. O aumento dos dispositivos móveis de Internet e e-readers tem motivado todos os jornais e editoras de revistas para formar alianças. Eles reuniram-se com a Apple, Amazon, e as grandes empresas de telefonia celular para desenvolver um modelo de serviços de assinatura paga.
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 4. O livro
Você diz que nunca vai desistir do livro físico que você segura em sua mão e vira as páginas. Eu disse a mesma coisa sobre o download de música do iTunes. Eu queria que meu CD tivesse cópia impressa. Mas eu rapidamente mudei de ideia quando eu descobri que eu poderia obter álbuns pela metade do preço sem sair de casa para conseguir a última música. A mesma coisa vai acontecer com os livros. Você pode navegar em uma livraria on-line e até mesmo ler um capítulo pré-visualizado antes de comprar. E o preço é menos da metade de um livro real. E pensar na conveniência! Uma vez que você começar movendo os dedos na tela em vez do livro, você vai se achar perdido na história, e não pode esperar para ver o que acontece a seguir, e você se esquece de que está segurando um gadget em vez de um livro.
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 5. O telefone fixo
A menos que você tenha uma família grande e faz muitas chamadas locais, você não precisa mais do telefone fixo. A maioria das pessoas o mantém simplesmente porque sempre o tiveram. Mas você está pagando encargos duplos para este serviço. Todas as empresas de telefonia celular permitem chamar os clientes do mesmo provedor de celular sem nenhum custo adicional.
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 6. Música
Esta é uma das partes mais tristes da história da mudança. A indústria da música está morrendo uma morte lenta. Não apenas por causa de downloads ilegais. É a falta de oportunidade para a nova música inovadora chegar às pessoas que gostariam de ouvi-la. A ganância e a corrupção é o problema. As gravadoras e os conglomerados de rádio estão simplesmente se auto-destruindo. Mais de 40% das músicas compradas hoje são "Itens de Catálogos", o que significa a música tradicional com a qual o público está familiarizado. Os mais antigos artistas consagrados. Isto também é verdade no circuito de concertos ao vivo. Para explorar este tema fascinante e perturbador ainda, confira o livro, "Appetite for Self-Destruction", de Steve Knopper, e o documentário em vídeo, "Antes que a música morra."
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 7. Televisão
As rendas das redes tem caído drasticamente. Não apenas por causa da economia. As pessoas estão assistindo TV e filmes transmitidos a partir de seus computadores. E elas estão jogando e fazendo muitas outras coisas que ocupam o tempo que costumava ser gasto assistindo TV. Shows de horário nobre degeneraram abaixo do menor denominador comum. Taxas de TV a cabo estão subindo rapidamente e os comerciais rodam a cada 4 minutos e 30 segundos. Eu digo boa viagem para a maior parte de tudo isso. É hora das companhias de cabo serem postas para fora de nossa miséria. Deixem as pessoas escolher o que querem assistir on-line e através de Netflix.
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 8. As coisas que você possui
Muitos dos bens que usamos e possuimos nós não poderemos realmente possui-los no futuro.  Eles podem simplesmente residir na "nuvem ". Hoje o seu computador tem um disco rígido e armazena suas fotos, músicas, filmes e documentos. O software está em um CD ou DVD, e você sempre pode reinstalá-lo se for necessário. Mas tudo isso está mudando. Apple, Microsoft e Google estão terminando seus últimos "serviços em nuvem". Isso significa que quando você ligar o computador, a Internet vai ser incorporada ao sistema operacional. Assim, o Windows, o Google, e o Mac OS serão vinculados diretamente para a Internet. Se você clicar em um ícone, ele vai abrir algo na nuvem Internet. Se você salvar alguma coisa, ela será salva para a nuvem. E você pode pagar uma taxa de assinatura mensal para o provedor de nuvem. Neste mundo virtual, você pode acessar a sua música ou os seus livros, ou qualquer coisa do gênero a partir de qualquer computador portátil ou dispositivo portátil. Essa é a boa notícia. Mas, se você realmente possui alguma dessas "coisas" tudo será capaz de desaparecer a qualquer momento em um grande "Poof ". Será que a maioria das coisas em nossas vidas é descartável e caprichosa? Isso faz você querer correr para o armário e retirar o álbum de fotos, pegar um livro da prateleira, ou abrir uma caixa de CD e apertar a inserção.
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 9. Privacidade
Se já houve um conceito que podemos olhar para trás com nostalgia seria a privacidade. Isso acabou. Ela se foi há muito tempo de qualquer maneira. Há câmeras na rua, na maior parte dos edifícios, e até mesmo  em seu computador e celular. Mas você pode ter certeza que 24 horas por dia, 7 dias na semana, "Eles" sabem quem você é e onde você está, até as coordenadas GPS, e o Google Street View. Se você comprar alguma coisa, o seu hábito é colocado em um zilhão de perfis e os seus anúncios serão alterados para refletirem os hábitos. "Eles" vão tentar levá-lo a comprar algo mais. Uma e outra vez. Tudo o que tivermos perdido e que não pode ser alterado são "Memórias"... E então, provavelmente, o Alzheimer vai tirar isso de você também! 


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 TOME NOTA





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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Infarmed instaura processo de contraordenação 
Empresa armazenava dois 
medicamentos em falta nas farmácias 

O Infarmed inspecionou o armazém de uma empresa responsável por dois medicamentos em falta nas farmácias há duas semanas e verificou que existiam embalagens para suprir as necessidades dos utentes, tendo instaurado um processo de contraordenação. 

Em comunicado enviado às redações, o Infarmed disse que, nas últimas duas semanas, recebeu várias reclamações de utentes e farmacêuticos queixando-se da indisponibilidade de dois medicamentos: o Varfine (com propriedades anticoagulantes e essencialmente utilizado na prevenção do tromboembolismo e tromboses) e o Artane (um adjuvante no tratamento de todas as formas de parkinsonismo). 


 O Infarmed contactou a empresa responsável pela distribuição daqueles medicamentos no mercado nacional, tendo sido informado que a situação estaria resolvida na passada segunda-feira. No entanto, os problemas no abastecimento mantiveram-se e o Infarmed decidiu realizar hoje uma ação de inspeção junto do armazém da empresa, onde encontrou “embalagens suficientes para suprir as atuais necessidades dos utentes”, lê-se no comunicado. 

O instituto que regula o mercado dos medicamentos acabou por notificar a empresa “a iniciar de imediato” o fornecimento daqueles produtos, sendo por isso expectável que “comecem gradualmente a chegar às farmácias embalagens destes produtos e que se retorne à situação de regular abastecimento no mercado nos próximos dias”. 


O Infarmed decidiu ainda instaurar um processo de contraordenação social por violação da obrigação de notificação da rutura de ‘stock’ e convocar com caráter de urgência a empresa para prestar esclarecimentos sobre o sucedido. O instituto convocou também com caráter de urgência a empresa que é titular de autorização de introdução no mercado destes dois medicamentos para prestar esclarecimentos sobre o sucedido.

* O negócio da saúde!

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III-OS SETE


PECADOS CAPITAIS




2- A GULA








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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Construtoras lucram milhões 
em ajustes diretos e concursos

Construtoras de Braga que são acionistas da Agere ganham 71,66% dos concursos públicos e 31,98% dos ajustes diretos feitos pela empresa desde 2009

As construtoras bracarenses ABB e DST encaixaram mais de 23,6 milhões de euros em 21 contratos públicos e ajustes diretos feitos pela Agere (empresa que gere as águas de Braga) e pela Braval (multimunicipal de resíduos do Baixo Cávado) entre 2009 e 2013. As adjudicações seriam incontestáveis não fosse um pormenor: as construtoras são acionistas destas empresas que se mantêm, no entanto, maioritariamente públicas. Pelas dúvidas levantadas à gestão do anterior executivo, o novo presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, garantiu ao DN que já avançou para uma "auditoria financeira profunda" à Agere, bem como a outras empresas do município. 

Ao serem acionistas e terem assento no Conselho de Administração da Agere (direta ou indiretamente), estas construtoras (ABB e DST) levantam um problema ético quando ganham um contrato: definem os termos e decidem a adjudicação em causa própria. Isto com a particularidade de a maioria do capital que paga esses contratos vir de fundos públicos. 

Especialistas na área do direito público e administrativo contactados pelo DN garantem que a questão levanta no mínimo problemas éticos e também dúvidas no plano legal, algo que tanto privados como a autarquia de Braga negam.

Vamos à história. A ABB (Alexandre Barbosa Borges, S.A.), a DST (Domingos da Silva Teixeira, S.A.) e a R&N (Bragaparques) compraram através de um consórcio (Geswater) 49% da empresa municipal que gere as águas e os resíduos de Braga, a Agere. Cada uma ficou com 33,3% dos 49%, mas a autarquia ficou ainda assim em maioria perante os privados, mantendo 51% do capital.


A partir do momento em que surgiu esta ligação, o escrutínio sobre os contratos entre esta empresa e os acionistas e entre a empresa e a Câmara Municipal de Braga - gerida pelo socialista Mesquita Machado durante o período em questão - aumentou. O Tribunal de Contas já foi chamado a intervir em concursos ganhos pelas próprias acionistas da empresa e não só: ainda a 1 de abril de 2013 recusou um visto prévio a um contrato entre a autarquia e a empresa.

Apesar dos problemas levantados, nos últimos cinco anos a ABB e a DST, bem como a Aquapor (consórcio ABB e DST), encaixaram 10,8 milhões de euros em 13 contratos com a Agere, que vão desde uma "substituição de Guarda Corpos" por 20 923 euros em ajuste direto até um concurso público no valor de 4,5 milhões de euros para a "execução da ETAR do Sistema Ruães".
Mas a Agere é ainda detentora de 79% da Braval (tendo os acionistas privados 38,7% da Braval através da Geswater). Como é óbvio, aqui surgem os mesmos problemas éticos, o que faz o "bolo" engrossar para perto de 24 milhões de euros.

As duas empresas (ABB e DST) conseguiram obter nos mesmos cinco anos - sozinhas ou em consórcio - 12,8 milhões de euros em contratos com a Braval, dos quais se destacam um ajuste direto de 11,2 milhões de euros para "construção de estação de tratamento de resíduos" e um concurso público de 1,3 milhões de euros a propósito de uma empreitada de construção de Aterro Sanitário da Braval. 

No concurso público, a concorrência estaria garantida, havendo um único senão: a entidade que ganhou participou não só na definição dos termos do concurso como na decisão de se escolher a si própria. Ainda, claro, que a autarquia tenha sempre a decisão final enquanto acionista maioritário.
Todos estes ajustes diretos e concursos públicos foram durante a gestão de Mesquita Machado, enquanto presidente da Câmara de Braga (por inerência presidente da Agere). O atual presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, admitiu ao DN que durante os anos em que ocorreram estes procedimentos concursais "duas grandes áreas estratégicas de gestão [...], Recursos Humanos e Compras [...], não estavam na alçada do município".

O próprio presidente da DST (falando em nome dos operadores privados da Geswater), José Teixeira, confidenciou ao DN que - pela sensibilidade que a questão exige - já foi pedido "que no novo mandato essas áreas fiquem com o administrador da autarquia". José Teixeira compreende que sejam levantadas questões de alegado favorecimento, mas garante que as mesmas não existem. Por isso mesmo - e para "evitar o conflito de interesses por um lado" e "para não sermos castigados por via de termos comprado uma participação"- quis que esses pelouros ficassem, a partir da agora, nas mãos do município. Ou seja: antes, era o administrador dos privados que geria as compras e, portanto, os contratos feitos aos acionistas e aos restantes operadores do mercado.

Uma questão ética ou legal?
O especialista em direito administrativo e contratação pública Tiago Caiado Guerreiro defende que uma empresa ao ser acionista de uma empresa mista e se contratar a si própria por ajuste direto poderá estar a fazer uso de "um mecanismo legal, com a perspetiva de beneficiar o privado", e aí, "se os preços não forem competitivos e de mercado, estamos perante uma situação que prejudica o interesse público".

O especialista complementa que "se forem dinheiros públicos mal geridos, ou estamos perante uma situação de fraude da lei ou de uma situação moralmente repreensível". Para precaver estas situações, Tiago Caiado Guerreiro defende que os ajustes diretos não deveriam ser feitos com dinheiros públicos. "Só concordo com ajustes diretos numa situação muito específica: um quadro de um grande pintor ou um medicamento único que seja necessário para salvar uma pessoa. De outra forma, é um procedimento que propicia questões eticamente e até legalmente questionáveis."

Um especialista de direito público de um escritório de advogados de Lisboa (que não se quis identificar por razões profissionais) diz que neste caso estamos perante uma situação de "ilegalidade", uma vez que "quem define as regras dos concursos processuais não pode ser contratada". E acrescenta: "Esta situação vai contra o Código dos Contratos Públicos nos impedimentos, bem como o Direito da União Europeia, pois é um caso que viola dois princípios basilares da contratação pública: o princípio da concorrência e o princípio da transparência."

Opinião diferente têm, naturalmente, a Câmara de Braga e o presidente da DST. O atual presidente, Ricardo Rio, garantiu ao DN que "não existe qualquer impedimento legal no ato de contratação do próprio acionista". Por outro lado, quanto ao facto de ganhar quem define as regras, Ricardo Rio explica que esta é "uma questão ética e de profissionalismo de quem exerceu e exerce funções na direção da empresa em causa" e, aí, garante: "A Agere tem profissionais [...] que representam a salvaguarda e a garantia da isenção necessária nestes procedimentos."

O presidente da DST, José Teixeira, afirma que a empresa "atua sempre de acordo com a lei". "Nós seguimos a lei. O Código de Contratação Pública permite que os acionistas sejam contratados. Se não gostam da lei que a alterem na Assembleia da República. Eu também tenho críticas a este código. Agora, se a lei não me permitisse concorrer à Agere, nunca tinha entrado no capital da empresa. Nós jogamos com as regras que existem", justifica.

71,66% dos concursos
A contestação de outras entidades - com denúncias que já passaram pelo Tribunal de Contas - surge porque a DST e a ABB são, de facto, entidades adjudicatárias com grande proeminência na lista de contratações da Agere, sendo mesmo dos principais fornecedores.

E os dados facultados pela autarquia de Braga ao DN ainda mostram uma realidade mais preponderante do que o site Base.gov. .pt. Quanto a ajustes diretos, desde 2009, e de acordo com dados da autarquia, as duas construtoras totalizam 31,98% do total dos ajustes diretos feitos pela Agere a fornecedores (ABB 13,29%, DST 13,48% e Luságua 5,29%). Isto significa que, num total de 7,4 milhões de euros gastos em ajustes diretos, 2,38 milhões foram para estas construtoras.

Nos concursos, a percentagem ainda aumenta: 71,66% dos concursos públicos são ganhos pela ABB e pela DST. Neste caso, dos 38,4 milhões em ajustes diretos e concursos públicos feitos pela Agere, 22,24 milhões em contratos foram ganhos por estas duas construtoras.

Estes dados fornecidos pela autarquia ainda aumentariam os 24 milhões contabilizados pelo DN (entre Braval e Agere) para 35 milhões de euros encaixados por estas construtoras. No entanto, o DN cingiu-se, na sua análise, aos contratos aos quais teve acesso através do site governamental que escrutina estas situações (www.base.gov.pt).

Ao DN, José Teixeira justifica o facto de ser um dos principais fornecedores: "Não ganhamos por sermos acionistas. Ganhamos porque somos de Braga, somos competitivos e oferecemos os melhores contratos para a entidade." José Teixeira entende que a sua empresa não pode ser prejudicada por ser acionista, mas até admite no futuro - se for necessário - fazer um "jejum" aos ajustes da Agere, que comparativamente aos 280 milhões faturados por ano pela empresa são peanuts. 

* Jornalismo de Investigação é isto, claro e contundente.

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 6-CORTINA


DE FUMAÇA



ÚLTIMO EPISÓDIO

Cortina de Fumaça coloca em questão a política de drogas vigente no mundo, dando atenção às suas conseqüências político-sociais em países como o Brasil e em particular na cidade do Rio de Janeiro. Através de entrevistas nacionais e internacionais com médicos, pesquisadores, advogados, líderes, policiais e representantes de movimentos civis, o jornalista Rodrigo Mac Niven traz a nova visão do início do século 21 que rompe o silêncio e questiona o discurso proibicionista.

Produtora: J.R Mac Niven Produções

Direção: Rodrigo MacNiven 


FONTE:Antonio Arruda

NR: Os pensionistas deste blogue não se reveem nesta série, o que não impede de a editarmos, pelo direito de acesso ao conhecimento e opinião.


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HOJE NO
"RECORD"

Imagens da Maratona de Boston
. traumatizaram internautas

Um estudo realizado após os atentados na Maratona de Boston revela que as pessoas que passaram seis horas por dia na Internet à procura de informações estavam mais traumatizadas do que aquelas que se encontravam no local. 
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O estudo, realizado nos Estados Unidos e hoje conhecido, levantou questões sobre o impacto psicológico da exposição repetida à violência através da comunicação social no primeiro grande ataque terrorista no território norte-americano desde o 11 de setembro de 2001.

Os resultados foram baseados numa pesquisa com 4.675 adultos norte-americanos realizada após os ataques mortais de 15 de abril passado e aquela que foi considerada como "frenética perseguição" de cinco dias, em que um suspeito, Tamerlan Tsarnaev, foi morto e o seu irmão, Dzhokhar, foi preso, Dzhokhar Tsarnaev foi acusado de colocar bombas caseiras na linha de meta da corrida, matando três pessoas e ferindo 260, algumas das quais com membros arrancados pela força das explosões.

Muitas das imagens mais sangrentas foram cortadas ou modificadas pelos meios de comunicação, mas as imagens não editadas, tiradas por testemunhas, e vídeos brutos circularam amplamente no Twitter, YouTube, Facebook e outras redes sociais, disse a co- autora do estudo, Roxane Cohen Silver .

"O que foi surpreendente foi o impacto dessa exposição na comunicação social, mesmo para pessoas que não conheciam ninguém, que não estavam lá naquele dia", disse Roxane Silver, professora de psicologia da Universidade da Califórnia Irvine, à agência de notícias francesa France Press. As pessoas que estavam na maratona, ou que conheciam alguém que lá estava, estavam mais propensas a sentir sinais de stress agudo do que aquelas que não estavam lá e foram também os mais inclinados a ver mais meios de comunicação sobre os ataques, revelam os resultados do estudo da National Academy os Sciences.

 No entanto, o estudo queria saber como seriam os indicadores de stress em pessoas que tivessem seis ou mais horas de consumo de notícias na Internet e outros meios de comunicação social sobre o atentado, apesar de não terem estado no local do incidente.

"Não é que a exposição direta não fosse importante, mas era importante saber que os efeitos da exposição às imagens geraram uma resposta mais forte a esse stress agudo", revelou Roxane Silver. Ao comparar as pessoas que viram uma hora por dia de imagens sobre os ataques a pessoas que consumiam seis ou mais, o ultimo grupo tinha nove vezes mais probabilidades de sofrer stress agudo, revelou o estudo.

* As imagens são traumatizantes, não há qualquer justificação para a violência.
Os habitantes permanentes da web têm traumas de outra índole, muito graves também!

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MANUEL SÉRGIO

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Cristiano Ronaldo: 
- um herói da
cultura!

Não sei se este meu artigo vai provocar qualquer expressão vulcânica de antipatia, ou que o acoimem de arcaico e submisso a ideias feitas. Por mim, considero tão legítima uma opinião depreciativa pela minha tese, de hoje, como a minha reverência pelos nomes maiores da História do Desporto. De facto, no meu modesto entender, e cingindo-me só ao futebol, o Cristiano Ronaldo, o Messi, o Neymar, o Ibrahimovic, o Ribéry, etc., etc. são para mim heróis da cultura – e cito o Cristiano Ronaldo, em primeiro lugar, porque é o melhor de todos! E não utilizo, unicamente, um critério romântico, o meu critério é verdadeiramente racionalista, como adiante o tentarei provar.

Mas completo a minha tese: o Cristiano Ronaldo é, para mim, um herói da cultura, ao lado de qualquer cientista, literato ou artista, notáveis por muitos títulos. Às interrogações: Saramago ou Ronaldo? António Lobo Antunes ou Ronaldo? Maria João Pires ou Ronaldo? Paula Rego ou Ronaldo? António Damásio ou Ronaldo? Responderei, sem receio: em inteligência, em generosidade, em vontade de transcendência (ou superação), em genialidade, o Ronaldo é igual a todos eles. Ao volver à roda, percebo que colhi de surpresa muita gente: Mas será possível o Ronaldo ser tão inteligente como o Saramago ou como o neurocientista, Dr. António Damásio? É verdade! O Ronaldo nada deve, em inteligência, aos nossos grandes escritores, artistas, ou cientistas. E porquê?

Foi aceite pelos cientistas a teoria das inteligências múltiplas que nos ensina que são sete as inteligências que encontramos, no ser humano (H. Gardner, La inteligencia reformulada. Las inteligencias múltiples en el siglo XXI, Paidós, Barcelona, 2003). Posteriormente, este mesmo autor acrescenta mais três inteligências às sete apresentadas, inicialmente. Vejamos então as dez inteligências que se encontram, nas pessoas, com predominância, em cada um dos sujeitos observados, de uma sobre as outras: musical, linguística, espacial, corporal-quinestésica, lógico-matemática, intrapessoal, interpessoal, naturalista, existencial e espiritual.

Que o mesmo é dizer: a inteligência humana tem todas estas características, mas há quem tenha uma delas muitíssimo mais desenvolvida do que as outras, o que acontece com os génios, com os superdotados. Portanto, o Ronaldo beneficia de uma inteligência corporal-quinestésica que não estava ao alcance do génio literário do José Saramago. Por seu turno, o Dr. António Damásio, um homem universal das neurociências, com a sua extraordinária aptidão mental (e muito lido em Descartes e Espinoza) não conseguiria nunca fazer de Portugal inteiro uma grande família celebrando, em uníssono, um êxito de indiscutível relevo internacional. É que o desporto, mormente o futebol, é o fenómeno cultural de maior magia no mundo contemporâneo. E do futebol é o Ronaldo um intérprete de eleição, como outro não se encontra, hoje, em Portugal e no mundo todo. Assim, porque o futebol é uma Atividade Humana e o ser humano manifesta-se, sobre o mais, através de uma expressão cultural, seja qual for o modo de expressão utilizada – o futebol é cultura e os seus agentes são também agentes culturais.

Ora, o Cristiano Ronaldo faz do futebol, como ninguém, uma expressão cultural: faz do futebol uma façanha inspirada no misticismo patriótico; e do gesto desportivo um movimento de incontornável eficiência e beleza; e da sua motricidade um espaço de transcendência (ou superação) e portanto de abnegação, de pundonor, de grandeza de ânimo. O que pretendo eu dizer com a palavra “transcendência”? Quero dizer que não há determinismo na História e no ato da transcendência o impossível pode ser possível. Com o Cristiano Ronaldo como seu capitão, a nossa seleção nacional de futebol tem um exemplo de transcendência, bem ao seu lado.

E não é na convivência dos nobres exemplos que os valores se revigoram e se tomam como divisas? Somos a decana de todas as nações da Europa; navegámos por mares nunca dantes navegados; deixámos em terras ignotas os nomes dos nossos santos e heróis; há uma arte de ser português, que o Teixeira de Pascoais explicou, consignou em livro célebre; transfundimos boa parte do nosso sangue a nações que gerámos, na América, na África, na Ásia, na Oceania – os feitos de Cristiano Ronaldo são factos culturais e vêm dizer-nos que chegou a hora intransferível de voltarmos a ser portugueses, despojando-nos do sectarismo partidário, ou do retorno a um requentado fascismo, ou do neoliberalismo anglo-saxónico (onde até a língua é um instrumento de colonialismo), porque a Pátria está em perigo. Cristiano Ronaldo, um herói da cultura, provou-nos que, na unidade da fé, na unidade do patriotismo, na unidade da ação, o milagre do ressurgimento de Portugal é possível.

Quero realçar, por fim, a liderança sagaz do Paulo Bento. A superior criatividade (digamos mesmo: fantasia criadora) do Ronaldo encontrou espaço de concretização, assomou singular de inconformidade, de opulenta espontaneidade e quase de matemática certeza, porque a tática se congeminou, com demora e minúcia, para que o CR7 pudesse servir os objetivos da equipa, em todo o esplendor das suas inigualáveis potencialidades. Três golos inesquecíveis de Ronaldo? Numa análise severa e meticulosa destes golos, estão os seus colegas de equipa e o Paulo Bento. Dou lugar especial, neste momento, a quem idealizou a tática, até porque ela é a expressão de um temperamento e de uma cultura e o reflexo de uma posiçâo especial em face do mundo. No Suécia-Portugal do dia 19 de Novembro de 2013, não houve Cristiano Ronaldo sem uma equipa que o ajudou a que as suas inteligência e personalidade se revelassem. Essa equipa teve um líder: Paulo Bento! E um génio: Cristiano Ronaldo! E uma grande família à sua volta: Portugal!

IN "BOLA"
03/12/13

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26.UNIÃO




EUROPEIA






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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Assistente social do Porto ameaçou 
deixar medalha no Parlamento

José António Pinto, 48 anos, que foi esta terça-feira distinguido com uma medalha comemorativa do 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem, ameaçou deixar o prémio no Parlamento se os deputados lhe garantissem que "futuramente as leis aprovadas nesta casa não vão causar mais estragos na vida daqueles que, por terem deixado de dar lucro, são agora considerados descartáveis". 

Lembrando os 120 mil portugueses que em 2012 saíram do país em busca de uma vida digna, as 500 mil crianças que deixaram de receber abono de família, os 149 mil jovens que estão no desemprego e os idosos que vivem com reformas miseráveis e sem recursos económicos para comprar medicação, o assistente social da Junta de Freguesia de Campanhã, no Porto, agradeceu o reconhecimento que lhe foi dado pelo Parlamento. Mas insistiu, várias vezes, que trocava a medalha de ouro que lhe foi entregue por "um outro modelo de desenvolvimento económico" que dê igualdade de oportunidades a todos.

"Eu não quero receber medalhas, quero justiça na economia, justiça na repartição da riqueza criada, quero emprego com direitos para gerar essa riqueza, quero que a dignidade do homem seja mais valorizada que os mercados, quero que o interesse coletivo e o bem comum tenham mais força que os interesses de meia dúzia de privilegiados", disse, num discurso muito aplaudido, mas que incomodou visivelmente alguns deputados da maioria que assistiram à cerimónia no Salão Nobre. 

Num recado dirigido à presidente da Assembleia da República, José António Pinto disse ambicionar "que os cidadãos deste país protestem livremente e de forma legítima dentro desta casa e que ao reivindicarem os seus direitos por uma vida melhor não sejam expulsos pela polícia das galerias deste Parlamento". Mas Assunção Esteves não acusou o toque, limitando-se a reconhecer, no seu discurso, que "nenhuma democracia estará conseguida sem homens e mulheres livres e detentores de condições de vida digna" e que "o Estado tem a função primordial de garantir a equidade e a justiça e a coesão social que proporciona a participação".

No seu discurso, José António Pinto desafiou os políticos a "resistir à idolatria do dinheiro, à tirania dos mercados e à especulação financeira" e a que "estanquem imediatamente este retrocesso civilizacional que ilumina palácios mas, ao mesmo tempo, enche a cidade de pessoas a dormir na rua".

O prémio Direitos Humanos 2013 foi entregue, esta terça-feira, à Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci), que representa 53 cooperativas de apoio a pessoas com deficiência em todo o país. 

Além do assistente social do Porto, o júri do prémio, constituído no âmbito da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, decidiu também atribuir uma medalha de ouro a um jovem afegão de 16 anos, que chegou sozinho a Portugal em janeiro, depois de uma longa viagem em fuga da guerra no seu país, e que se torneou campeão de boxe. 

* Um homem de coragem!

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 V- UM GUIA PARA

A FELICIDADE

Montaigne



e a Auto estima






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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Christine Lagarde: 
Custos elevados da electricidade
 em Portugal dificultam negócios

A directora geral do Fundo Monetário Internacional admite o erro da entidade a que preside quanto ao efeito da austeridade em países como Portugal e Grécia, avisa que o actual crescimento económico europeu pode não ser sustentável e apela a que se façam reformas para manter o actual momento.

 Christine Lagarde avisou, esta terça-feira, num discurso citado pelo “Independent”, que enquanto a Europa parece “ter mudado de rumo”, é prematuro cantar vitória, acrescentando a importância de reformas e citando exemplos que prejudicam o crescimento, como o caso dos elevados custos da electricidade em Portugal.

A directora geral do FMI diz que o crescimento económico não vai acelerar substancialmente a não ser que as famílias, empresários e países coloquem as suas finanças em ordem e que a redução de dívida se torne atractiva aos olhos dos credores e se reavive o crédito.

“O objectivo da reforma é quebrar barreiras ao crescimento. Não há um método infalível. Isto significa assumir posições entrincheiradas e interesses escusos. Isto significa trazer mais concorrência e flexibilidade para acender a inovação, impulsionar a competitividade e possibilitar recursos onde estes sejam mais produtivos”, afirmou Christine Lagarde. E, por isso, sublinha “as reformas são importantes na Europa”.

A responsável sublinha ainda que “continua a ser importante quebrar as ligações perniciosas entre bancos e balanços das dívidas soberanas”.

"A nossa posição no FMI é bastante simples: a união bancária deve ser um conjunto simples com um mecanismo único de supervisão e um mecanismo único de resolução dos bancos com uma rede de segurança comum", afirmou, citada pela Lusa.

Segundo a agência noticiosa portuguesa, Lagarde sublinhou ainda:"sei que ainda há muitas coisas complicadas a ter em conta nesta altura, mas defendemos e exortamos a que seja considerado um sistema simples, eficaz, justo e o mais previsível possível", disse.

Já, citada pelo Independent, a responsável afirmou que as reformas no mercado laboral podem vir a tornar as economias melhor preparadas para absorver choques futuros.

Lagarde apela também a melhorias no regime salarial e nos sistemas de impostos mais simples.

“Por exemplo, os preços do sector da electricidade na Itália são cerca de 30% mais elevados do que a média europeia e os elevados preços da electricidade aumentam os custos dos negócios em Portugal”, criticou a responsável.

Sobre este assunto, ainda esta terça-feira, Passos Coelho sublinhou em entrevista ao Negócios que "a questão da energia tem sido muito discutida em parte porque, também no exterior, há uma percepção de que não foi feito tudo o que devia ter sido feito para diminuir as rendas do sector energético. A nossa opinião não é essa. O que procurámos fazer, com esta taxa sobre o sector energético, tem que ver com o objectivo muito ambicioso de défice que, para ser cumprido, exigia um aprofundamento dos cortes salariais no Estado e uma atitude mais ambiciosa também sobre as próprias pensões. Fazia sentido, por uma questão de equidade, encontrar um contributo mais alargado noutros sectores, para atingir esse resultado do défice".

Lagarde admite erro do FMI quanto a efeito da austeridade
A directora-geral do FMI disse que a Europa está no caminho certo mas não se pode deixar de pensar em reformas até o crescimento económico recuperar o suficiente para travar o aumento do desemprego e da dívida.

Questionada sobre as consequências das políticas de austeridade recomendadas pelo FMI na situação económica e social dos países em maiores dificuldades, reconheceu que a instituição errou na hora de calcular esses efeitos no desemprego e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

"Como resultado demo-nos conta que era necessário mais tempo para a aplicação dos programas a países [resgatados como é o caso da Grécia e Portugal]", apontou, citada pela Lusa.

* O FMI erra, nós pagamos e o Mexia ri-se!


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HOJE NO
"DESTAK"

Asma continua sem controlo no País  

No último ano, 10% das crianças entre os três e os cinco anos tiveram quatro ou mais episódios de falta de ar.

As razões são várias: falta de percepção das queixas, má adesão ao tratamento, falta de acesso aos cuidados de saúde. Seja por estes ou outros motivos, o facto é que cerca de metade dos asmáticos no País estão por controlar. Os dados são da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica que, a partir de agora, inclui também Asma na sua denominação. 
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Mas há mais dados. E não menos preocupantes. No último ano 10% das crianças entre os três e os cinco anos tiveram quatro ou mais episódios de falta de ar. «Este valor encontra-se entre as taxas mais elevadas identificadas em países com características semelhantes a Portugal», explica ao Destak Mário Morais de Almeida, presidente da SPAIC. Por cá, acrescenta, «25% das crianças nesta idade tiveram pelo menos um episódio de falta de ar e cerca de 2,5% 12 ou mais ataques. 

E de todos estes, só cerca de um quinto tem diagnóstico de asma, o que traduz bem o problema de falta de valorização da doença desde a idade pré-escolar».

 No que se refere à taxa de internamento por asma, voltamos a ter números muito acima do desejado: «superiores a 100 por cem mil habitantes na idade pré-escolar e de 60 por igual valor na idade escolar». No adulto não vai além dos 15 por cem mil. 

 Especialistas a menos no SNS 
 Num País onde se contam já um milhão de asmáticos, a doença está sub-diagnosticada, confirma. «Continua a existir um significativo problema de falta de diagnóstico e ausência de tratamento levando à falta de controlo. Se o diagnóstico não existe, ou chega atrasado, como será possível fazer prevenção e controlar doenças que se ignoram?» 

Mudar a situação é possível, mas para isso é necessário melhorar o acesso a cuidados diferenciados dos asmáticos não controlados, referenciando para o imunoalergologista». Mas aqui há outro problema: «há menos de 100 especialistas a trabalhar no Serviço Nacional de Saúde quando o seu número deveria ser de cerca de 200».

* Cenas dum país com asma

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HOJE NO
"i"
Crédito malparado na habitação
 bateu máximo histórico em Outubro

Além do crédito malparado nos empréstimos à habitação, em Outubro, também o malparado das empresas atingiu um recorde desde que o Banco de Portugal publica estes dados

O crédito malparado nos empréstimos à habitação atingiu em outubro o máximo histórico, ao atingir os 2.390 milhões de euros, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal. 


O crédito malparado na carteira dos bancos superava, em outubro, os 17 mil milhões de euros, sendo 5.210 milhões de euros referentes a crédito malparado dos particulares e 12.076 milhões de euros de cobrança duvidosa das empresas. 

Além do crédito malparado nos empréstimos à habitação, em outubro, também o malparado das empresas atingiu um recorde desde que o Banco de Portugal publica estes dados (1997), com destaque para o malparado das empresas do setor da construção (4.265 milhões de euros) e das atividades imobiliárias (2.341 milhões de euros). 

O crédito de cobrança duvidosa das empresas aumentou em outubro 0,68% face a setembro, representando então 12,05% do total emprestado às sociedades não financeiras (100.186 milhões de euros). 

Quanto ao crédito malparado dos particulares, cujos 5.210 milhões de euros representavam em outubro 4,04% do total (128.965 milhões do total emprestado), este teve um aumento ligeiro de 0,9% face a setembro e 3,6% quando comparado com há um ano. 

Depois do malparado na habitação, o maior volume do malparado dos particulares vem dos empréstimos ao consumo, com 1474 milhões de euros. 

Apesar do menor montante de malparado no consumo do que na habitação, em termos relativos, o crédito de cobrança duvidosa no consumo representava 12,12% do total emprestado (12.159 milhões de euros). Também o crédito a outros fins tinha um malparado desta dimensão, de 12,93% dos 10.407 milhões de euros emprestados em outubro. 

* E o governo continua a dizer que o país está a melhorar.

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