Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
24/11/2013
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Why video didn't
kill the radio star
SANDRA POMBO
Sandra Pombo trouxe-nos uma marcante apresentação denominada "Why video
didN'T kill the radio star", em que defendeu novas narrativas para as
Marcas, novas perspectivas e sobretudo novas formas de trabalhar os
posicionamentos das Marcas, evitando os previsíveis arquétipos e
restantes interpretações de brand management.
Apresentação feita em 2009
Apresentação feita em 2009
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ANTÓNIO BARRETO
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IN "i"
18/11/13
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Ensaio de
António Barreto sobre a reforma do Estado
Por que razão a reforma do Estado é, em Portugal, necessária há várias décadas?
O crescimento do Estado de protecção social foi muito acelerado
depois de 1974 e fez aumentar a dimensão, o volume, a força, a decisão e
o peso do Estado e da administração pública. Mesmo depois da
reprivatização da economia e das empresas, iniciada nos anos 90 e
prosseguida até hoje pelos dois maiores partidos, as dimensões do Estado
administrativo não foram reduzidas.
Dos menos de 200 mil funcionários
dos anos 60, chegámos aos 600 mil a 700 mil da última década. Esta
dimensão não é necessariamente exagerada, quando comparada com a dos
nossos parceiros europeus.
Acontece que se tratou de um crescimento
orgânico e demográfico, sem alteração consistente das formas de
organização e das missões do Estado, tanto central como local. Por outro
lado, a comparação com outros países desenvolvidos pode ser falaciosa.
Na verdade, a semelhança de números esconde diferenças radicais no
produto nacional, na organização e na produtividade.
A Constituição e as principais leis de base não criaram um Estado
administrativo com novo espírito e critério, nem estabeleceram um novo
modelo de organização. Algumas das grandes polémicas, controvérsias ou
dilemas foram sempre sendo adiados: o centro versus região e o Estado central versus
autarquia nunca encontraram verdadeiramente solução ou o regime de
acumulação de funções públicas e privadas dos agentes da administração.
A verdade é que não é possível encetar com êxito um processo de
reforma do Estado sem começar ou passar pela revisão da Constituição. O
que torna tudo mais difícil. A Constituição e as leis de bases traçaram
minuciosamente um sistema de defesas contra o autoritarismo, o
caciquismo, o cesarismo, os vulgarmente chamados regimes fascistas e
comunistas, o populismo de cariz militar e outros?
A natureza equívoca e
ambígua do sistema semipresidencial é o melhor retrato desse
sofisticado sistema de defesa, brilhante na construção, uma verdadeira
obra-prima, mas que é fraco de carácter e defensivo na energia. Algumas
das querelas antigas e que hoje são de novo virulentas, como entre os
órgãos de soberania (entre o parlamento, o Presidente da República e o
governo), ou entre os órgãos de soberania e os tribunais (com relevo
para o Tribunal Constitucional), são o resultado directo e permanente da
natureza híbrida do regime, do sistema constitucional e da natureza do
Estado.
Toda a construção ou todo o desenvolvimento do Estado, desde os anos
70, foram feitos nas circunstâncias acima descritas, com especial relevo
para uma instituição: os partidos políticos. O fio condutor, os
obreiros e os protagonistas do desenvolvimento do Estado e da
administração pública, desde 1974, foram os partidos políticos. Foram
subalternizadas outras instituições e entidades, como sejam o
parlamento, o Presidente da República, o governo, as regiões, as
autarquias, os tribunais, as forças armadas, as empresas privadas, as
universidades e outras.
A sociedade e a economia mudaram profundamente durante as últimas
quatro a cinco décadas. A demografia alterou-se e o panorama
populacional do país modificou-se drasticamente. A administração
autárquica, local e regional, foi concebida para um país e uma sociedade
que já não existem. As grandes metrópoles urbanas estão cada vez mais
complexas e quase ingovernáveis, enquanto o Interior despovoado continua
a ser regido por sistemas desadequados. Mudaram as actividades,
modificaram-se as empresas, deslocaram-se as pessoas, transformaram-se
os recursos, alteraram-se drasticamente as vias de comunicação? mas as
estruturas administrativas mantiveram-se quase inalteradas.
Não é a melhor altura. O actual período de crise financeira do Estado
(e da sociedade) não é a melhor altura para proceder à reforma do
Estado. Aliás, a correcção conjuntural das finanças do Estado, apesar de
indispensável, não pode ser confundida com a reforma estrutural do
Estado. Esta pode e deve ser preparada, debatida e reflectida, mas
qualquer urgência é sinal de fraqueza e de dependência.
Em momentos de
expansão económica e de estabilidade social e política, as querelas
constitucionais esbatem-se e as deformações do Estado são aparentemente
ultrapassadas pela euforia económica e social. Mas, em momentos de
crise, as deficiências constitucionais avultam com carácter de urgência.
Quando a crise é de endividamento internacional, de ameaça de
bancarrota e de perda de autonomia de decisão, o verniz estala mais
facilmente. Ora é nesses momentos, quando são mais precisas, que a
revisão da Constituição e a reforma do Estado são mais difíceis. Não só
pela insuficiência de meios, mas também pela crispação entre partidos
políticos.
Os regimes de resgate financeiro e os deveres que lhes estão
associados fizeram com que os "cortes" e as "supressões", assim como as
mudanças nos regimes laborais, se transformassem em substitutos para a
reforma do Estado. Tal não deveria acontecer. As questões laborais não
se devem sobrepor aos objectivos fundamentais da reforma do Estado.
Paradoxalmente, em resultado de toda esta evolução brevemente
descrita, a reforma do Estado, aos olhos de muitas pessoas, tornou-se
urgente. O Estado está fraco de mais, pesado de mais, vagaroso de mais,
ineficiente de mais, capturado de mais por interesses particulares e
dependente de mais de poderes estrangeiros e internacionais. Mas urgente
não quer dizer de emergência. Urgente implica uma necessidade
inadiável, mas a sua satisfação pode ser feita gradualmente, ao longo do
tempo, com uma definição clara de objectivos, com uma estratégia
política e com um calendário razoável. A pressa seria desaconselhada,
sobretudo porque o Estado se encontra débil e dependente.
Esta debilidade ou esta crise do Estado português é agravada por
outros fenómenos. O primado dos partidos políticos permitiu que a
captura do Estado pelos interesses privados fosse facilitada. É através
dos partidos políticos que grupos económicos, empresas, sindicatos,
associações privadas, profissões e outros interesses retêm e possuem a
capacidade política de regulação e legislação, assim como os favores
económicos. É usual pensar que o "poder político", em democracia, deve
primar sobre o "poder económico".
Esta quase verdade consensual serve
para justificar a acção livre dos agentes políticos e, por essa via, o
privilégio acordado aos partidos políticos e a consequente submissão dos
outros interesses sociais. Acontece que é em parte esse primado da
política que serve a captura do Estado por interesses privados. Repito: é
por intermédio dos partidos que os interesses privados detêm
privilégios e poderes. Daqui não concluo que é necessário ou sequer
aconselhável afastar os partidos. Não. Necessário é moderá-los. O que só
pode ser feito com instituições democráticas sólidas. Evidentemente,
não há democracia sem partidos políticos. Mas também não há democracia
só com partidos como únicos agentes políticos.
A massificação da política, da economia e da cultura criou novos
fenómenos sociais, culturais e políticos aos quais é necessário prestar
atenção com olhar crítico. São os casos, por exemplo, das sondagens de
opinião permanentes e da comunicação imediata em tempo real, que
destruíram a noção de mandato democrático. Ou da fabricação de
realidades virtuais que leva o debate público para fora das instituições
políticas. Ou ainda da mercantilização do voto e dos processos
eleitorais que transformou esses processos políticos em espectáculo
encenado.
Todos estes fenómenos destruíram uma boa parte do prestígio da
profissão, da carreira e da função política, geralmente coincidente e
adequada às estruturas do Estado nacional. A actividade política perdeu
dignidade e reputação. O Estado hipotecado aos partidos e por eles
detido é fonte de desprestígio da actividade política.
Quase quatro décadas de democracia, acrescentadas a quase cinco de
autoritarismo, criaram um universo de contacto entre a vida privada e a
pública e entre os interesses económicos e a função política. Por várias
razões, não se procedeu a um desenho de fronteiras nítidas, nem se
criaram mecanismos eficientes de avaliação e julgamento. Mau grado a
aparência de força e autonomia, o Estado português é presa de interesses
e forças sociais. Tanto partidos políticos como grandes corpos
profissionais ou grupos económicos. Mais que a ilegalidade e a
promiscuidade sua companheira, são a confusão legal e a acumulação
legítima de funções e de interesses privados e públicos que distorcem e
dominam a vida pública portuguesa.
Convém nunca esquecer que se trata de um longo processo aberto à
sociedade. Pode demorar anos e não se confunde com um calendário
eleitoral. Nem com pagamento de dívidas ou resgate financeiro.
Reformar o Estado em democracia exige um plano, uma estratégia, um
condutor e um consenso alargado. Como se pode imaginar, a dificuldade
reside na necessidade de um consenso alargado (a não confundir com
unanimidade) e na indispensabilidade de um condutor, de um dirigente ou
de um piloto (pessoa, partido ou instituição). A direcção permite a
eficácia, a unidade de orientação e a consistência. O consenso alargado
permite, além das liberdades e da pluralidade, a persistência e a
duração no tempo.
De outro modo, teremos reformas aparentes e efémeras,
logo seguidas de novas reformas levadas a cabo por outros protagonistas
políticos, nomeadamente os partidos.
Por outro lado, em tempos de crise financeira, não é aconselhável
esperar demasiado de um esforço de reforma do Estado. Criar ou reformar
um Estado sob ameaça de bancarrota e sob a pressão dos credores
internacionais é tão errado e tão perigoso quanto criar ou reformar um
Estado à custa de dívida e com base em benesses demagógicas. São
necessários meios, que faltam. É precisa tranquilidade política,
inexistente. É indispensável independência, ausente. É imprescindível a
sinceridade política, em falha absoluta. Nenhum partido da oposição está
disponível para se associar aos partidos da maioria, arcando também com
as responsabilidades da situação actual.
Nenhum partido do governo está
preparado para ceder a sua posição, partilhando-a com outros. Nas
actuais condições de excepcional crispação e de degradação das relações
políticas e pessoais entre dirigentes partidários, nada parece favorecer
a preparação dos consensos alargados necessários. Reformar em
profundidade não parece possível actualmente. Preparar, estudar,
debater, negociar? sim! Ora, todos podem e devem tomar iniciativas de
reflexão e discussão: Parlamento, Governo, Presidente da República,
Forças Armadas, partidos políticos, instituições, magistratura,
universidades, profissões, associações e sindicatos.
Importa, por outro lado, considerar que a revisão profunda da
Constituição é parte central da reforma. Não é possível imaginar que a
reforma do Estado possa dispensar a revisão da Constituição. Os poderes
dos órgãos de soberania, o sistema eleitoral, a relação entre Estado
central e autarquia, a concepção da Administração Pública, o conceito de
funcionário público, o desenho dos grandes serviços públicos de Saúde,
Educação e Segurança social, a organização da Justiça e os direitos e os
deveres das instituições e das empresas privadas são aspectos
essenciais da reforma do Estado, mas a sua definição actual, que importa
rever e alterar, reside na Constituição.
O parlamento, o governo e o Presidente da República, assim como
inúmeras instituições privadas, poderiam criar grupos de reflexão e
debate. Desde que alguém, Presidente da República, presidente da
Assembleia da República ou Primeiro-ministro, diga que vale a pena, que
não é inútil. É a única maneira de evitar que a revisão da Constituição e
a reforma do Estado se transformem em armadilhas. Que é o que está a
acontecer!
Quanto aos conteúdos das reformas e da revisão, gostaria de distinguir alguns.
Considero útil a revisão profunda do sistema eleitoral, de modo a que
as eleições não sejam utilizadas exclusivamente pelos partidos
políticos e que os eleitos, partidários ou não, sejam pessoalmente
responsáveis. Não se trata de pretender que um parlamento feito de
independentes seja mais eficiente e mais responsável que um Parlamento
feito de grupos partidários. O mais importante é que haja mecanismos de
moderação do poder inquestionável dos partidos e das suas direcções.
A
possibilidade de candidaturas independentes, locais ou de outra
natureza, é sobretudo fértil, não porque se substitui aos partidos, mas
porque os ameaça e os obriga a superiores critérios de honestidade e
responsabilidade, assim como é a melhor maneira de abrir um partido à
sociedade.
Outra mudança que se me afigura necessária é a liquidação dos restos
do sistema de "confiança política" na Administração Pública, um dos
graves factores do mau governo e de captura partidária. Com as devidas
excepções, fundamentadas e em número reduzido, os cargos da
Administração, particularmente os dirigentes da alta administração,
deveriam todos ser exclusivamente preenchidos segundo critérios
técnicos, científicos, profissionais, de carreira, de mérito pessoal, de
dedicação e merecimento, em detrimento dos resquícios da "confiança
política" ainda em vigor. O anterior sistema, aprovado pela unanimidade
dos partidos, estabelecia que os mandatos dos directores gerais e
equiparados cessava com as eleições e a tomada de posse do novo governo.
Quer isto dizer, politizava e partidarizava legalmente a Administração
Pública. Esta prática, absolutamente legal, foi um autêntico veneno
durante décadas.
O actual governo mudou o sistema, e bem, dando por
terminada a "confiança política" plena e criando concursos, mas
infelizmente admitindo ainda a escolha, pelo ministro, entre vários
seleccionados através de concurso. Foi um progresso, mas evitou-se o
melhor.
A este propósito, outra mudança se revela importante: é a velha
questão da acumulação das funções privadas e públicas por parte dos
agentes do Estado, nomeadamente na Saúde, na Educação, na Consultoria,
nas Obras Públicas, na peritagem financeira, no contencioso e no apoio
jurídico?
Apesar das regras existentes, mais complacentes do que
severas, a acumulação é muito frequente e quase sempre legal, por via de
regimes de excepção que se tornam gerais. Também por isso se torna
imprescindível proceder a uma revisão profunda das funções de justiça,
fiscalização, avaliação, regulação e prestação de contas, as mais
frágeis e as mais críticas de todo o sistema político português.
Entre outras consequências dos novos métodos e dos novos princípios
de organização da Administração Pública, avulta a da possibilidade de
criar e desenvolver a capacidade científica e técnica do Estado que lhe
permita estudar, avaliar, escolher e decidir com mais competência, mais
isenção e menor intervenção dos interesses externos ou ocultos, sejam
eles partidários ou de qualquer outro tipo.
O recurso crescente do
Estado a entidades exteriores à Administração (técnicas, cientificas, de
consulta económica, de assessoria jurídica, etc.) parece ter tido mais
inconvenientes (dependência, interesses particulares, submissão
política?) do que vantagens. A verdade é que, hoje, parece termos diante
de nós um Estado decapitado, ao qual foi retirada grande parte da
competência técnica e científica.
O recurso sistemático a empresas
nacionais ou multinacionais de estudos, consultoria, aconselhamento,
gestão, apoio jurídico, engenharia financeira e tantas outras empobrece o
Estado, diminui a isenção das autoridades públicas, oculta os
procedimentos e não assegura a independência e o rigor. É cada vez mais
evidente que todas essas instituições demonstram e provam o que se lhes
pede. A tal ponto que as mesmas entidades conseguem fazer estudos
contraditórios.
Última observação:
evidentemente que a reforma do Estado não
dispensa, antes exige, a definição das novas fronteiras dos direitos e
deveres dos cidadãos, das empresas, das instituições, das associações,
das autarquias e do Estado, assim como o estabelecimento da nova
organização administrativa e territorial do Estado, com a consequente
revisão profunda dos sistemas ditos de subsidiariedade na Administração
Pública. Mas este objectivo parece poder ser aceite por todos, embora
cada um tenha ideias diferentes sobre o seu conteúdo.
Para terminar
A reforma do Estado é obra de uma geração. Deveria ser
gradual, reflectida e comum a uma parte importante das forças
políticas, sociais e culturais. Não deveria ser arma de arremesso, nem
emboscada, hoje eventualidades prováveis. Tudo milita, actualmente, para
que essa obra não seja cumprida. A começar pela pressa de uns e a
acabar na recusa de outros. Se ao menos os titulares dos órgãos de
soberania soubessem reflectir e preparar o futuro. Se ao menos os
dirigentes políticos quisessem levar a cabo tal empreendimento sem
pensar apenas no orgulho narcisista. Se ao menos os partidos fossem
capazes de fazer tantos sacrifícios quanto exigem deste nosso pobre
povo.
Artigo adaptado do discurso no Instituto de Defesa Nacional proferido no dia 6 de Novembro de 2013
IN "i"
18/11/13
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LUÍS AGUILÉ
SEÑOR PRESIDENTE
Não deixem de escutar. . ¿Quem diria que Luís Aguilé escreveria esta canção? A letra e música foi escrita no ano 2007, 2 anos antes da sua morte.
Embora a cantasse em Buenos Aires, pode a "carapuça" assentar em muitos países.
As autoridades espanholas não permitiram velar o cadáver de Luis Aguilé na Sede da Sociedade de Autores de España -*SGAE*
Há várias semanas que esta canção de Luis Aguilé circula na net que, apesar de ser conhecida há muito tempo, a sua difusão é negada pelas rádios nacionais.
O motivo:
O governo ameaçou as rádios que, se passarem este tema, a publicidade oficial seria reduzida. É por isso que não há difusão deste tema e só circula em cadeias de E-mails e foros on-line.
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Governo quer mudar a lei do tabaco através do registo de hábitos tabágicos no SNS e boletim infantil.
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*** ESCLARECIDOS???
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
Cadastro para pais fumadores
O 'cadastro' para pais fumadores é uma das orientações
sugeridas por especialistas e que o Ministério da Saúde está a ponderar
ter em vigor já em 2014, quando a lei do tabaco for revista.
Os hábitos tabágicos da família deverão ficar registados tanto no historial clínico da criança registada Serviço Nacional de Saúde (SNS) como no boletim infantil.
Os hábitos tabágicos da família deverão ficar registados tanto no historial clínico da criança registada Serviço Nacional de Saúde (SNS) como no boletim infantil.
A nova orientação é encarada como uma forma de
radicalismo que responsabiliza os fumadores pelas doenças dos filhos.
Segundo o Governo, o objetivo não é culpabilizar os pais, mas prevenir
danos.
* Comunicado do Ministério da Saúde sobre 'cadastro' para pais fumadores
A propósito da notícia hoje publicada pelo Expresso
sobre a intenção do Governo em criar um cadastro de pais fumadores
recebemos do Ministério da Saúde o seguinte desmentido:
A propósito dos números do ultimo relatório da DGS sobre o Programa Prioritário referente ao Tabagismo, o Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, questionado pelo referido semanário - sobre se ia passar a cadastrar os pais que fumavam - respondeu que, no combate aos elevados números do tabagismo em Portugal e suas consequências no número de nascimentos de bebes prematuros, o essencial e o mais importante era "informar" e que tal combate aconselhava "bom senso".
A propósito dos números do ultimo relatório da DGS sobre o Programa Prioritário referente ao Tabagismo, o Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, questionado pelo referido semanário - sobre se ia passar a cadastrar os pais que fumavam - respondeu que, no combate aos elevados números do tabagismo em Portugal e suas consequências no número de nascimentos de bebes prematuros, o essencial e o mais importante era "informar" e que tal combate aconselhava "bom senso".
O Ministério da Saúde sublinha que não tenciona
culpabilizar os pais e considera, nomeadamente, que há medidas
restritivas que têm um papel limitado quando nos referimos a áreas da
esfera da decisão privada.
De referir que é prática corrente, por parte dos
ginecologistas e obstetras, inquirir os pais sobre os hábitos tabágicos e
os obstetras convidam sempre as grávidas fumadoras a abandonarem o
consumo de tabaco.
As normas de procedimento neonatal e de execução de
história clínica, nomeadamente de colheita de antecedentes familiares,
estão bem estabelecidas na pratica médica há muitos anos, não
necessitando de alterações.
Neste sentido considera-se lamentável que o Expresso
tenha feito uma interpretação abusiva e lesiva das palavras do
Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, ao escrever que o
Ministério pondera tal medida.
O Ministério da Saúde não se revê no título da primeira
página do vosso jornal, nem numa ação de caráter discriminatória como o
mesmo sugere. Está fora de causa "cadastrar os pais fumadores" e essa
atitude situa-se nos antípodas do apelo ao bom senso e ponderação que se
defende para se sensibilizar a população para os riscos do consumo do
tabaco - como se pode ver na resposta dada pelo Secretário de Estado
Adjunto do Ministro da Saúde, que reenvio e sublinho a palavra bom
senso.
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** Nota da direção do Expresso
Na sequência do comunicado do Ministério da Saúde, a direção do Expresso emitiu a seguinte nota:
O Expresso compreende que o Ministério da Saúde não se reveja no nosso título de primeira página, mas o jornal não se revê igualmente no texto e no tom do desmentido do governo.
Concedemos que a palavra cadastro possa induzir a leituras erradas, mas é a palavra correta para descrever uma das alterações que está a ser pensada à Lei do Tabaco, cujas linhas gerais foram publicamente divulgadas na reunião de terça-feira na Direção Geral de Saúde e posteriormente explicadas pelo secretário de Estado da Saúde, a pedido deste jornal, como a notícia sublinha.
O Expresso compreende que o Ministério da Saúde não se reveja no nosso título de primeira página, mas o jornal não se revê igualmente no texto e no tom do desmentido do governo.
Concedemos que a palavra cadastro possa induzir a leituras erradas, mas é a palavra correta para descrever uma das alterações que está a ser pensada à Lei do Tabaco, cujas linhas gerais foram publicamente divulgadas na reunião de terça-feira na Direção Geral de Saúde e posteriormente explicadas pelo secretário de Estado da Saúde, a pedido deste jornal, como a notícia sublinha.
O Expresso lembra que não é a primeira vez que este
governo vem desmentir ideias que lançou sobre alterações à lei do
tabaco, tendo a mais recente passado por desmentidos, recuos e até por
publicas divisões na coligação governamental. Apenas lembramos estes
factos para sublinhar que a intenção de passar a registar por escrito os
hábitos dos pais fumadores foi manifestamente declarada esta semana
pelas autoridades competentes.
Se essa intenção não resiste a uma notícia deste jornal e a alguma polémica pública, é um facto que registamos e que nos obriga a sermos mais cuidadosos, não com a informação que temos mas com a convicção de quem a transmite.
Se essa intenção não resiste a uma notícia deste jornal e a alguma polémica pública, é um facto que registamos e que nos obriga a sermos mais cuidadosos, não com a informação que temos mas com a convicção de quem a transmite.
*** ESCLARECIDOS???
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ESTA SEMANA NO
"VIDA ECONÓMICA"
Parlamento Europeu aprova 19,6 mil milhões para Portugal
O
Parlamento Europeu aprovou esta semana os fundos de coesão para
2014-2020, que deverão ajudar as regiões a fazer investimentos em tempos
de crise económica. Nos próximos sete anos, Portugal vai receber 19,6
mil milhões de euros (a preços de 2011).
* São dinheiros que fazem dos portugueses um povo subsidiado, dinheiros que entram na sua maioria em grandes lavandarias.
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ESTA SEMANA NA
"SUPER INTERESSANTE"
Museu da Ciência convida
para Natal com muita química
Com a época natalícia à espreita, já estão abertas as inscrições para
o programa de Férias de Natal do Museu da Ciência da Universidade de
Coimbra (UC). Entre os dias 18 e 28 de dezembro, os mais pequenos são
convidados a explorar, através de diversas experiências, a química
enquanto ciência, o seu objeto de estudo e alguns dos seus métodos e
aplicações mais diretas.
Despertar a curiosidade científica e dar respostas corretas a mentes
curiosas é a missão destas Férias de Natal. Esta é uma oportunidade para
as crianças descobrirem e investigarem de onde vêm todos os materiais
que existem no nosso planeta, recorrendo a várias experiências como, por
exemplo, separação, análise e síntese química de substâncias.
Segundo Susana Takato, monitora do Museu da Ciência da UC, “este tipo
de atividades é muito importante para as crianças, pois é um modo
divertido de contactarem com a ciência e aprenderem sobre o modo como
esta é feita”.
As crianças interessadas podem participar num programa de dois dias, a
18 e 19 de dezembro (5 aos 7 anos) e a 20 e 21 de dezembro (8 aos 12
anos). O programa de um dia acontece a 27 de dezembro (5 aos 7 anos) e a
28 de dezembro (8 aos 12 anos). As inscrições devem ser efetuadas
através do e-mail
geral@museudaciencia.org ou do telefone 239 85 43 50.
Mais informações:
Programa 2 dias: 30 euros
Programa 1 dia: 17 euros
Horário: 10H00 às 13H00 | 14H30 às 17H30
Almoço: 5 euros/dia
Inscrição prévia
* Uma bela oportunidade de as crianças aprenderem ciência a brincar
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Fabuloso o que o mundo da informática consegue fazer !!!Abra o site
abaixo e você vai ver uma pessoa. Passe o mouse em volta da cabeça do
personagem e tanto os olhos como a cabeça do personagem vão acompanhar
os movimentos Ela vai pronunciar tudo o que você escrever. Escreva
uma palavra ou um texto no espaço à esquerda, usando pontuação (. , ?)
e clique em 'say it', o personagem vai falar o que você escreveu no
idioma e no sotaque escolhidos...
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
500 mil euros para estudar
a influência dos brinquedos
O projecto deverá ser apresentado em 2016
É o primeiro projecto do género. Um grupo de cientistas britânicos vai
gastar mais de 500 mil euros para estudar a influência dos brinquedos na
percepção que temos sobre a guerra.
A pesquisa durará dois anos, deverá ser apresentada em 2016 e incluirá bonecos de cariz militar como o Action Man.
“Vamos estudar a forma como os bonecos contribuem para modelar as
atitudes dos britânicos em relação às forças armadas (...) e quais são
as ideias que as crianças incorporam de fontes externas como as notícias
televisivas e de filmes infantis sobre guerra e conflitos”, explicou o
professor Klaus Dodds da Universidade Royal Holloway de Londres.
"Iremos entrevistar crianças que brincam hoje com estes brinquedos e
adultos que cresceram com eles durante a década de 1960", acrescenta o
especialista.
* É uma investigação que achamos pertinente, 80% dos brinquedos infantis são artefactos de guerras violentas, bonecos que são super guerreiros cheios de ódio nas caras, etc..
Não acreditamos que com estes modelos as crianças aprendam socialização e respeito mútuo.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
Polícia angolana reconhece que Guarda Presidencial matou dirigente da oposição
A polícia angolana reconheceu que efetivos da
Guarda Presidencial mataram hoje de madrugada um dirigente da oposição,
e disse que durante incidentes registados em várias províncias foram
detidas 292 pessoas, algumas ainda sob custódia policial.
O anúncio foi feito em conferência de imprensa pelo porta-voz do Comando Geral da Polícia Nacional, subcomissário Aristófanes dos Santos, que apresentou a versão policial dos incidentes registados hoje em vários pontos da capital e nalgumas províncias do país.
Os detidos que ainda se encontram sob custódia policial deverão ser libertados "nas próximas horas", logo que sejam identificados, disse Aristófanes dos Santos.
O anúncio foi feito em conferência de imprensa pelo porta-voz do Comando Geral da Polícia Nacional, subcomissário Aristófanes dos Santos, que apresentou a versão policial dos incidentes registados hoje em vários pontos da capital e nalgumas províncias do país.
Os detidos que ainda se encontram sob custódia policial deverão ser libertados "nas próximas horas", logo que sejam identificados, disse Aristófanes dos Santos.
* Viva a democracia angolana, a sua polícia reconheceu que os assassinos da guarda pretoriana de ZEDU, mataram um dirigente da oposição, por engano está claro.
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