O QUE NÓS



APRENDEMOS!


VAMOS TER DE CANTAR ISTO????






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a arte a preto
e branco

 
Pamela Anderson


 Monica Bellucci


 Nicole


 Sharon Stone


 Kim Basinger


 Helena Christensen


Miranda Kerr

KATY PERRY


 LUCY LIU


 KATE UPTON

 CAMERON DIAZ




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AVENTURA



PSICODÉLICA 





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T.P.C.

ESCREVER TRÊS VEZES QUE

 AS MENINAS TAMBÉM 

VÃO À ESCOLA!!




UMA PRODUÇÃO "EURONEWS"


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MARIANA MATOS

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A Popota, a Margarida 
e o Natal na Venezuela

Na semana que passou, o Presidente venezuelano Nicolás Maduro fez um decreto para antecipar a quadra natalícia. 

Como argumentos usou os factos de que a “felicidade, a natividade e a chegada de Jesus são o melhor remédio”. Já este mês o governo da Venezuela pagará dois terços do subsídio de natal, o que fará certamente as pessoas felizes…

Há quem defenda que esse gesto insólito é apenas uma tentativa de herdar o enorme capital de simpatia que Chávez tinha entre o seu Povo e que foi por isso que já, anteriormente, o Presidente Maduro criou o Ministério da Felicidade Suprema.

Agora, além destas duas iniciativas, Maduro declarou também que o dia 8 de Dezembro será o “dia da lealdade e do amor ao Comandante Supremo Hugo Chávez”. Porém, coincidência das coincidências, o dia 8 de Dezembro é também dia de eleições municipais…

Por cá, já temos a Popota aos saltos na televisão, a dizer que o natal é pop, com ela no top. Não sei o que é um natal pop, nem sequer top, mas tudo bem… a vida era melhor sem a Popota…

Ao contrário, podíamos era ter um dia daqueles, lá da Venezuela. Um dia “da lealdade” ou da “felicidade”, mas não temos e como não temos, cá nos vamos amanhando com os dias e com as manhãs que temos. E todas as manhãs temos, sem aviso nem decreto, manhãs de parvoíce nos canais de TV nacionais.

Ora, foi precisamente numa dessas ditas manhãs, (entre os olhos de vidro de uma senhora que esteve no programa do Goucha e que canta muito bem, ou o senhor gago que faz filetes com arroz de tomate muito bons no programa da Júlia Pinheiro e a gaguez nem se nota) que apareceu a Margarida Rebelo Pinto.

A Margarida Rebelo Pinto é uma espécie de Popota, mas anorética. Têm a mesma escassez de vocabulário e o mesmo problema de estupidez, com a diferença de que a Popota é mais cor-de-rosa e a Margarida é mais branca. De resto são iguais, até no que transmitem: nada.

Desde a polémica em 2006, com a acusação de auto plágio e erros ortográficos nos seus livros, que eu não ouvia falar tanto da Margarida.

Julguei mesmo que finalmente em Portugal já se tinha chegado à conclusão de que a Margarida, essa cópia forjada de Paulo Coelho, que escreve para meia dúzia de distraídos que passam nas lojas de aeroporto e querem adormecer nos aviões, não era uma escritora: era um produto. Uma “coitadinha” que a literatura portuguesa deixou inventar, por falta de escrúpulo e algum remorso.

À escala do senhor gago que faz filetes com arroz de tomate muito bons no programa da Júlia Pinheiro e a gaguez nem se nota, a Margarida Rebelo Pinto que escreve livros muito maus e nota-se, apareceu num programa da RTP/informação, o “Bom dia, Portugal” e toca de dizer que sente “repulsa” por quem se manifesta contra o Governo, estando até triste com a falta de civismo e responsabilidade civil de quem interrompe o trabalho de quem governa para protestar.

Ainda estou na dúvida do que é pior: se é a Margarida ter tido microfone para apresentar o seu livro, se é a Margarida ter dito o que disse…

Num caso ou noutro, o assunto só se resolve mandando a Margarida e a Popota para a Venezuela, com chegada prevista para o dia 8 de Dezembro, esse dia em que se celebrará a lealdade e o amor ao Comandante Supremo Hugo Chávez.

Há lá coisa mais saborosa do que festejar estes valores com uma Popota aos saltos? E uma Margarida cheia de teorias? Não vislumbro e não vislumbrando, hoje, é assim que acabo. Serenamente.

IN "AÇORIANO ORIENTAL"
13/11/13

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VII. O MUNDO SECRETO DOS JARDINS
CLIMA E TEMPO


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MONSERRAT CABALLÉ




"Casta diva"






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ESTE MÊS NO
"BLITZ"

Lilly Allen reacende polémica 
sobre sexo nos videoclips

Robin Thicke e Miley Cyrus são outros dos artistas pop que se viram recentemente envoltos em polémica devido a atuações e vídeos provocadores.

Lily Allen está de volta à música e, depois de assinar uma versão de um tema dos Keane para uma campanha publicitária, vê-se envolta em polémica com o teledisco de "Hard Out Here", o seu novo single, reacendendo a polémica sobre a sexualização dos telediscos e sendo acusada de racismo por utilizar maioritariamente modelos negras em vestes reduzidas.


A cantora britânica apressou-se a explicar a sua visão do vídeo, enumerando vários argumentos no seu Twitter. "Se alguém pensa que pedi etnias específicas para o vídeo, estão errados", começa por dizer, "se pensam que depois de pedir às raparigas para fazer a audição, as ia enviar embora baseando-me na cor da sua pele, estão errados".

"A mensagem é clara. Apesar de não querer ofender ninguém, gosto de provocar pensamento e discussão", acrescenta, "é suposto ser um vídeo satírico que lida com a objetificação da mulher na cultura pop moderna. Não tem nada a ver com raça, mesmo nada". Allen diz ainda que se soubesse dançar como as suas bailarinas "teriam o meu rabo nos vossos ecrãs": "cheguei a ensaiar durante duas semanas, tentando aperfeiçoar o meu twerk, mas falhei miseravelmente".

Suzanne Moore, jornalista do Guardian, foi uma das vozes que se insurgiram contra o teledisco, assinando um artigo em que diz, "gosto da voz, da presença e da frontalidade de Allen, mas não gosto de racismo". "No vídeo, ela afasta-se das bailarinas que fazem twerk. Mantém-se no comando, elas não. Talvez tenha interpretado mal, mas o que vejo é um corpo de mulher negra, anónimo e sexualizado, a abanar-se para pagar a renda". A jornalista chega mesmo a dizer: "falhei a reunião onde tínhamos de escolher entre racismo e sexismo".

No teledisco de "Hard Out Here", Allen faz referência a outros vídeos e canções que este ano provocaram reações acaloradas, casos de "Blurred Lines" de Robin Thicke (canção que chegou mesmo a ser banida por associações de estudantes de universidades dos dois lados do Atlântico).

"Blurred Lines" chegou a ser alvo de manifestações nas ruas, descrita como "canção de violação" por incluir versos como " I know you want it " ou um em que o rapper TI, que participa na canção junto com Thicke e Pharrell Williams, diz " I'll give you something big enough to tear your ass in two ". O vídeo também não foi poupado a críticas, por exibir mulheres nuas a dançar em volta dos três músicos. 

 Em setembro, cita o Guardian, a vice-presidente da associação de estudantes da Universidade de Edimburgo, que baniu "Blurred Lines" dizia: "promove uma atitude muito preocupante quanto ao sexo e ao consentimento. Queremos assegurar que todos estão conscientes de que é necessário consentimento entusiasta antes de ter sexo. A canção diz: 'sabes que queres'. Bom, não podes saber se realmente querem a não ser que te digam que querem". 

Uma das artistas que resolveu dar a sua opinião sobre a sexualização dos vídeos de música - depois da troca de galhardetes entre Sinéad O'Connor e Miley Cyrus - foi Annie Lennox, referindo-se, sem dizer nomes, a vídeos de cantoras pop que se comportam "como chulo e prostituta ao mesmo tempo". 


* Fica a notícia, consideramos que exploração sexual é muito feio.

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IMBECIS DO
ASFALTO



AUDI R8 VERSUS KAWASAKI NINJA
E MUITA JAVARDIÇE


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ESTE MÊS NO
"EXAME INFORMÁTICA"

Novos portáteis da HP:
 levar o design para as empresas 





* Esta notícia não é nenhuma inserção publicitária, mas a avaliação dum perito.

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FIGURAS PÚBLICAS



VERSUS PORNO



Sarah Palin

Adult Actress: Lisa Ann
Movie: Who's Nailin' Paylin




Angelina Jolie

Adult Actress: Sadie West
Movie: Hustler's Untrue Hollywood Stories




Princess Leia

Adult Actress: Allie Haze
Movie: Star Wars XXX: A Porn Parody

 


Cast of Batman

Adult Actors:
Batman: Dale DaBone
Robin: James Deen
Batgirl: Lexi Belle
Catwoman: Tori Black
Riddler: Evan Stone
Joker: Randy Spears

Movie: Batman XXX: A Porn Parody




Mario

Adult Actor: Ron Jeremy
Movie: Super Hornio Bros



Lindsay Lohan

 Adult Actress: Scarlet Fay
Movie: Hustler's Untrue Hollywood Stories



Jessica Simpson

Adult Actress: Jessica Lynn
Movie: Hustler's Untrue Hollywood Stories:



Smurfette

Adult Actress: Lexi Belle
Movie: This Ain't the Smurfs XXX



Lady Gaga
 .
 Adult Actress: Helly Mae Hellfire
Movie: This Ain't Lady Gaga XXX



Yvonne Craig

Adult Actress: Jayden James
Movie: Star Trix: Deep Penetration 


Os americanos terão um sentido de humor muito alargado, desta feita fazem uma paródia com figuras públicas através de filmes pornos indicados nas legendas, eles divertem-se.



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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

Governo diz que Secretas 
não colaboram com NSA

O Governo afirma que não existe colaboração institucional dos serviços de informação nacionais com a agência norte americana NSA.

A edição de sábado do Expresso revela que SIS (Serviços de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de defesa) colaboraram regularmente com a agência norte americana NSA (National Security Agency).

De acordo com fontes do semanário, a colaboração com a NSA não envolvia partilha de dados provenientes de escutas nacionais, que, de resto, os serviços de informações portugueses não estão autorizados a fazer.

A colaboração entre os serviços secretos de Portugal e a NSA seria institucional, ou pelo menos regular, e envolvia partilha de dados sobre assuntos africanos, nomeadamente sobre Guiné-Bissau, Angola e Moçambique.

Já na sua edição de 31 de outubro passado, o jornal Diário de Notícias informava que Portugal constava de uma lista de 20 países, quase todos europeus, que partilhavam dados com as agências norte americanas.

Numa nota enviada hoje à Lusa, o gabinete do secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa "reitera de forma peremptória que não existe qualquer cooperação institucional através do SIS e do SIED com a National Security Agency (NSA), tal como já foi referido por diversas vezes e por diversos meios".

Esta é a primeira vez que o SIRP se pronuncia sobre o caso de uma eventual colaboração entre os serviços secretos portugueses e as agências norte americanas de informação.

A nota do gabinete de Júlio Pereira  explica ainda que "os serviços de informação portugueses agem no rigoroso cumprimento da Constituição, das normas legais que os enquadram e das diretivas aprovadas pelo Conselho Superior de Informações, sendo acompanhados pelo Conselho de Fiscalização do SIRP, eleito pela Assembleia da República". 

* Depois da novela do super espião alguém acredita em qualquer desmentido emanado do governo?

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 DEIXOU O TELÉLÉ


LIGADO?





FRANCAMENTE...






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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"

O regresso dos druidas

Dois milénios após o desaparecimento dos líderes religiosos celtas, as suas doutrinas estão de volta. Em Inglaterra, o neodruidismo já é considerado uma religião e, em Portugal, o movimento terá entre 200 e 300 membros. Viagem ao curioso mundo dos druidas modernos

Guia para se perceber o neodruidismo

Ambientalismo: O movimento é apresentado por muitos como o braço espiritual da consciência ecológica; os seus membros costumam associar-se a ações de voluntariado ambiental (sobretudo, plantações de árvores)

Bardo: O poeta, o trovador, a face criativa, constitui o grau iniciático do neodruidismo
Bosque: Grupo organizado pelos mais altos membros da ordem que se encontra para celebrar as oito festividades fundamentais durante o ano, com os solstícios e os equinócios à cabeça
Crença: A Ordem dos Bardos, Ovates e Druidas (OBOD), a única presente em Portugal, aceita toda a gente, de todos os credos e convicções, embora tenha alguns princípios comuns, como a fé na reencarnação, no sobrenatural e na existência de espíritos ou deuses (não necessariamente especificados, mas relacionados com a natureza)
Curso: Divide-se em três fases, cada uma correspondendo às divisões tradicionais: bardo, ovate e druida; o conjunto introdutório fica-se pelos 18 euros; o curso de bardo completo, com inscrição na ordem, orientação e envio de livros pelo correio, custa 348 euros e dura um ano
Discriminação sexual: Não existe mulheres e homens podem desempenhar exatamente o mesmo papel dentro da Ordem

 Druida: Apesar de o neodruidismo ter uma hierarquia circular, este pode ser considerado o grau mais alto do druidismo não sendo um líder, é um orientador; acredita-se que, na antiguidade, se demorava 19 anos a atingir este nível, mas hoje bastam três anos
Grupo-semente: Pequena associação de seguidores do druidismo, que organiza tertúlias e outros encontros informais para se debater o druidismo
Meditação da lua cheia: Ritual ou prece que se repete todos os 28 dias e pode ser seguido em solidão ou num pequeno grupo, num local exterior isolado


 Neodruidismo: Movimento filosófico, espiritual ou religioso (de contornos pagãos), nascido nas Ilhas Britânicas, no século XVIII, numa refundação idealizada do druidismo original, celta, da Idade do Ferro. Distingue-se pela veneração da natureza e pelo respeito por todos os seres vivos, incluindo plantas
Ovate: Um dos três graus do movimento (o intermédio), está ligado ao lado mais selvagem e natural do indivíduo



* Que nãolhes cai o céu em cima da cabeça!


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ESTA SEMANA NO
"SOL"

Escolas geridas por privados
 dão polémica

A Suécia, o país apontado como modelo para a concessão de escolas a privados prevista no guião da reforma do Estado, enfrenta sérios problemas: em Maio, a JB Education, a empresa que mais escolas públicas gere, abriu falência e deixou 10 mil alunos sem saber onde prosseguir os estudos.


O acontecimento caiu como uma bomba, com o líder da oposição a dizer que a Educação da Suécia tornou-se um “faroeste”. Apesar de não estar em causa abandonar por completo o modelo de escolas públicas geridas por privados que se iniciou em 1992, estalou a polémica no único país da OCDE em que a Educação é 100% financiada pelo Estado. E promete ser um dos temas quentes das legislativas em 2014.

Como as escolas são financiadas em função do número de alunos que conseguem captar, os opositores deste sistema na Suécia acusam as escolas de inflacionar as notas dos alunos, não os chumbando mesmo quando não sabem as matérias. A oposição, sustentada em relatórios da OCDE, diz que o sistema levou à diminuição dos salários dos professores, que passaram também a ser menos qualificados.

“Este modelo levou, na Suécia, à fragmentação da rede, à criação de guetos educacionais em nome da identidade dos projectos e à degradação dos resultados globais do sistema sueco em testes internacionais” como o PISA, aponta Paulo Guinote.

O tema também é quente no Reino Unido, onde em Julho o jornal The Independent denunciou os planos do ministro da Educação de permitir às escolas públicas geridas por privados transformarem-se em empresas com fins lucrativos e de converter todas as 30 mil escolas de Inglaterra em academies (colégios geridos por privados). Neste momento, apenas um em cada quatro estudantes ingleses frequenta uma destas escolas – o que corresponde a cerca de três mil estabelecimentos, um número considerado insuficiente pelo Governo, que vê nesta abertura ao lucro uma forma de atrair mais privados.

Tudo por regulamentar
Pouco se sabe sobre o modelo que o vice-primeiro-ministro Paulo Portas anunciou. E o Ministério da Educação e Ciência (MEC) deixou sem resposta todas as perguntas do SOL.

No entanto, o anunciado abre portas a que sejam concessionadas escolas a privados, através de concurso público. “Podem ser associações de professores, podem ser cooperativas. Falta saber como será regulamentado”, admite Rodrigo Queiroz e Melo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo.


A inspiração pode vir do modelo criado na Florida (EUA), no início dos anos 90, as chamadas charter schools. E o princípio passa por uma gestão privada de escolas da rede pública, com total autonomia pedagógica e curricular, que funcionam em concorrência. De resto, é normal nos Estados Unidos – onde o modelo difere bastante de estado para estado – as escolas irem fechando por falta de procura, abrindo-se novas mais atractivas.

“Só as escolas com competência sobrevivem, pois aquelas que não são capazes de se afirmar com uma proposta educativa de qualidade são preteridas pelas famílias”, explica Fernando Adão da Fonseca do Fórum para a Liberdade de Educação.

Adão da Fonseca defende que isso melhora o ensino porque há “uma maior pressão para que as escolas sejam inovadoras”. E aumenta as possibilidade de todos, independentemente do seu poder económico, poderem escolher as escolas dos seus filhos. Refere ainda que, nos países em que este modelo existe, as escolas “têm mostrado ser capazes de prestar serviços educativos de qualidade com menos custos do que os das escolas estatais tradicionais”.

Adalmiro da Fonseca, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Pública, não concorda e dá como exemplo os casos denunciados esta semana pela TVI. A reportagem recuperou o estudo encomendado pela ex-ministra Isabel Alçada para mostrar que há escolas privadas financiadas pelo Estado que são mais caras do que as públicas. “Isto é um ataque à escola pública”.


Paulo Guinote também vê riscos nesta operação. “O Estado não deve alienar a prestação de serviços públicos a privados”, defende, explicando que estes modelos precisam de um órgão regulador forte. “Por cá, nunca se ouviu falar em qualquer escola fechada por não cumprir os termos do contrato de associação, até porque esse contrato é vago e limita-se a algumas condições de funcionamento”.

O modelo

Em que países há escolas públicas geridas por privados?
Suécia, Holanda, Bélgica, França, Espanha, Estados Unidos, África do Sul, Perú e Chile são apenas alguns exemplos, mas os modelos variam muito.

Como funcionam essas escolas?
Têm total autonomia pedagógica, curricular e de gestão. Podem escolher os seus programas e cursos e contratar docentes livremente.

É possível as escolas seleccionarem os alunos?
Em alguns países, é possível seleccionar alunos. Noutros, são usados critérios como a morada e em muitos há sorteio para escolher os que entram.

Que vantagens tem este modelo?
As escolas passam a poder diferenciar-se e competem entre si para serem as melhores. Os custos podem baixar.

Que riscos comporta?
É necessário grande controlo do Estado para assegurar uma boa gestão financeira e bons resultados académicos.

Qual é a grande diferença entre estas escolas e os contratos de associação?
Pouca. Até agora, o Estado só assinava contratos de associação com colégios privados nas zonas onde não havia cobertura da rede pública. A lei mudou e isso – que na realidade já não acontecia – deixou de ser critério. Além disso, o novo Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo deixa cair o «paralelismo pedagógico”, fazendo com que todos os colégios possam definir livremente o seu projecto educativo.

* Nem com este tipo de informação, que o ministério sabe muito antes de ser noticiado, a "cratinice" recua.

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