Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
17/11/2013
MARIANA MATOS
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IN "AÇORIANO ORIENTAL"
13/11/13
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A Popota, a Margarida
e o Natal na Venezuela
Na semana que passou, o Presidente venezuelano Nicolás Maduro
fez um decreto para antecipar a quadra natalícia.
Como argumentos usou os factos de que a “felicidade, a natividade e a chegada de Jesus são o melhor remédio”. Já este mês o governo da Venezuela pagará dois terços do subsídio de natal, o que fará certamente as pessoas felizes…
Como argumentos usou os factos de que a “felicidade, a natividade e a chegada de Jesus são o melhor remédio”. Já este mês o governo da Venezuela pagará dois terços do subsídio de natal, o que fará certamente as pessoas felizes…
Há quem defenda que esse gesto insólito é apenas uma tentativa de
herdar o enorme capital de simpatia que Chávez tinha entre o seu Povo e
que foi por isso que já, anteriormente, o Presidente Maduro criou o
Ministério da Felicidade Suprema.
Agora, além destas duas iniciativas, Maduro declarou também que o dia
8 de Dezembro será o “dia da lealdade e do amor ao Comandante Supremo
Hugo Chávez”. Porém, coincidência das coincidências, o dia 8 de Dezembro
é também dia de eleições municipais…
Por cá, já temos a Popota aos saltos na televisão, a dizer que o
natal é pop, com ela no top. Não sei o que é um natal pop, nem sequer
top, mas tudo bem… a vida era melhor sem a Popota…
Ao contrário, podíamos era ter um dia daqueles, lá da Venezuela. Um
dia “da lealdade” ou da “felicidade”, mas não temos e como não temos, cá
nos vamos amanhando com os dias e com as manhãs que temos. E todas as
manhãs temos, sem aviso nem decreto, manhãs de parvoíce nos canais de TV
nacionais.
Ora, foi precisamente numa dessas ditas manhãs, (entre os olhos de
vidro de uma senhora que esteve no programa do Goucha e que canta muito
bem, ou o senhor gago que faz filetes com arroz de tomate muito bons no
programa da Júlia Pinheiro e a gaguez nem se nota) que apareceu a
Margarida Rebelo Pinto.
A Margarida Rebelo Pinto é uma espécie de Popota, mas anorética. Têm a
mesma escassez de vocabulário e o mesmo problema de estupidez, com a
diferença de que a Popota é mais cor-de-rosa e a Margarida é mais
branca. De resto são iguais, até no que transmitem: nada.
Desde a polémica em 2006, com a acusação de auto plágio e erros
ortográficos nos seus livros, que eu não ouvia falar tanto da Margarida.
Julguei mesmo que finalmente em Portugal já se tinha chegado à
conclusão de que a Margarida, essa cópia forjada de Paulo Coelho, que
escreve para meia dúzia de distraídos que passam nas lojas de aeroporto e
querem adormecer nos aviões, não era uma escritora: era um produto. Uma
“coitadinha” que a literatura portuguesa deixou inventar, por falta de
escrúpulo e algum remorso.
À escala do senhor gago que faz filetes com arroz de tomate muito
bons no programa da Júlia Pinheiro e a gaguez nem se nota, a Margarida
Rebelo Pinto que escreve livros muito maus e nota-se, apareceu num
programa da RTP/informação, o “Bom dia, Portugal” e toca de dizer que
sente “repulsa” por quem se manifesta contra o Governo, estando até
triste com a falta de civismo e responsabilidade civil de quem
interrompe o trabalho de quem governa para protestar.
Ainda estou na dúvida do que é pior: se é a Margarida ter tido
microfone para apresentar o seu livro, se é a Margarida ter dito o que
disse…
Num caso ou noutro, o assunto só se resolve mandando a Margarida e a
Popota para a Venezuela, com chegada prevista para o dia 8 de Dezembro,
esse dia em que se celebrará a lealdade e o amor ao Comandante Supremo
Hugo Chávez.
Há lá coisa mais saborosa do que festejar estes valores com uma
Popota aos saltos? E uma Margarida cheia de teorias? Não vislumbro e não
vislumbrando, hoje, é assim que acabo. Serenamente.
IN "AÇORIANO ORIENTAL"
13/11/13
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ESTE MÊS NO
"BLITZ"
Lilly Allen reacende polémica
sobre sexo nos videoclips
Robin Thicke e Miley Cyrus são outros dos artistas pop que se viram recentemente envoltos em polémica devido a atuações e vídeos provocadores.
Lily Allen está de volta à música e, depois de assinar uma versão de um tema dos Keane para uma campanha publicitária, vê-se envolta em
polémica com o teledisco de "Hard Out Here", o seu novo single,
reacendendo a polémica sobre a sexualização dos telediscos e sendo
acusada de racismo por utilizar maioritariamente modelos negras em
vestes reduzidas.
A cantora britânica apressou-se a explicar a sua visão do vídeo,
enumerando vários argumentos no seu Twitter. "Se alguém pensa que pedi
etnias específicas para o vídeo, estão errados", começa por dizer, "se
pensam que depois de pedir às raparigas para fazer a audição, as ia
enviar embora baseando-me na cor da sua pele, estão errados".
"A mensagem é clara. Apesar de não querer ofender ninguém, gosto de
provocar pensamento e discussão", acrescenta, "é suposto ser um vídeo
satírico que lida com a objetificação da mulher na cultura pop moderna.
Não tem nada a ver com raça, mesmo nada". Allen diz ainda que se
soubesse dançar como as suas bailarinas "teriam o meu rabo nos vossos
ecrãs": "cheguei a ensaiar durante duas semanas, tentando aperfeiçoar o
meu twerk, mas falhei miseravelmente".
Suzanne Moore, jornalista do Guardian, foi uma das vozes que se
insurgiram contra o teledisco, assinando um artigo em que diz, "gosto da
voz, da presença e da frontalidade de Allen, mas não gosto de racismo".
"No vídeo, ela afasta-se das bailarinas que fazem twerk. Mantém-se no
comando, elas não. Talvez tenha interpretado mal, mas o que vejo é um
corpo de mulher negra, anónimo e sexualizado, a abanar-se para pagar a
renda". A jornalista chega mesmo a dizer: "falhei a reunião onde
tínhamos de escolher entre racismo e sexismo".
No teledisco de "Hard Out Here", Allen faz referência a outros vídeos
e canções que este ano provocaram reações acaloradas, casos de "Blurred
Lines" de Robin Thicke (canção que chegou mesmo a ser banida por
associações de estudantes de universidades dos dois lados do Atlântico).
"Blurred Lines" chegou a ser alvo de manifestações nas ruas, descrita como "canção de violação" por incluir versos como " I know you want it " ou um em que o rapper TI, que participa na canção junto com Thicke e Pharrell Williams, diz " I'll give you something big enough to tear your ass in two ". O vídeo também não foi poupado a críticas, por exibir mulheres nuas a dançar em volta dos três músicos.
Em setembro, cita o Guardian, a vice-presidente da associação de estudantes da Universidade de Edimburgo, que baniu "Blurred Lines" dizia: "promove uma atitude muito preocupante quanto ao sexo e ao consentimento. Queremos assegurar que todos estão conscientes de que é necessário consentimento entusiasta antes de ter sexo. A canção diz: 'sabes que queres'. Bom, não podes saber se realmente querem a não ser que te digam que querem".
Uma das artistas que resolveu dar a sua opinião sobre a sexualização dos vídeos de música - depois da troca de galhardetes entre Sinéad O'Connor e Miley Cyrus - foi Annie Lennox, referindo-se, sem dizer nomes, a vídeos de cantoras pop que se comportam "como chulo e prostituta ao mesmo tempo".
* Fica a notícia, consideramos que exploração sexual é muito feio.
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FIGURAS PÚBLICAS
VERSUS PORNO
Sarah Palin
Adult Actress: Lisa Ann
Movie: Who's Nailin' Paylin
Movie: Who's Nailin' Paylin
Angelina Jolie
Adult Actress: Sadie West
Movie: Hustler's Untrue Hollywood Stories
Movie: Hustler's Untrue Hollywood Stories
Princess Leia
Cast of Batman
Adult Actors:
Batman: Dale DaBone
Robin: James Deen
Batgirl: Lexi Belle
Catwoman: Tori Black
Riddler: Evan Stone
Joker: Randy Spears
Movie: Batman XXX: A Porn Parody
Batman: Dale DaBone
Robin: James Deen
Batgirl: Lexi Belle
Catwoman: Tori Black
Riddler: Evan Stone
Joker: Randy Spears
Movie: Batman XXX: A Porn Parody
Mario
Adult Actor: Ron Jeremy
Movie: Super Hornio Bros
Movie: Super Hornio Bros
Lindsay Lohan
Adult Actress: Scarlet Fay
Movie: Hustler's Untrue Hollywood Stories
Movie: Hustler's Untrue Hollywood Stories
Jessica Simpson
Adult Actress: Jessica Lynn
Movie: Hustler's Untrue Hollywood Stories:
Movie: Hustler's Untrue Hollywood Stories:
Smurfette
Adult Actress: Lexi Belle
Movie: This Ain't the Smurfs XXX
Movie: This Ain't the Smurfs XXX
Lady Gaga
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Adult Actress: Helly Mae Hellfire
Movie: This Ain't Lady Gaga XXX
Movie: This Ain't Lady Gaga XXX
Yvonne Craig
Adult Actress: Jayden James
Movie: Star Trix: Deep Penetration
Movie: Star Trix: Deep Penetration
Os americanos terão um sentido de humor muito alargado, desta feita fazem uma paródia com figuras públicas através de filmes pornos indicados nas legendas, eles divertem-se.
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
Governo diz que Secretas
não colaboram com NSA
O Governo afirma que não existe colaboração institucional dos serviços
de informação nacionais com a agência norte americana NSA.
A edição de sábado do Expresso revela que SIS (Serviços de Informações de
Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de defesa)
colaboraram regularmente com a agência norte americana NSA (National
Security Agency).
De acordo com fontes do semanário, a colaboração com a NSA não envolvia
partilha de dados provenientes de escutas nacionais, que, de resto, os
serviços de informações portugueses não estão autorizados a fazer.
A colaboração entre os serviços secretos de Portugal e a NSA seria
institucional, ou pelo menos regular, e envolvia partilha de dados sobre
assuntos africanos, nomeadamente sobre Guiné-Bissau, Angola e
Moçambique.
Já na sua edição de 31 de outubro passado, o jornal Diário de Notícias
informava que Portugal constava de uma lista de 20 países, quase todos
europeus, que partilhavam dados com as agências norte americanas.
Numa nota enviada hoje à Lusa, o gabinete do secretário-geral do Sistema
de Informações da República Portuguesa "reitera de forma peremptória
que não existe qualquer cooperação institucional através do SIS e do
SIED com a National Security Agency (NSA), tal como já foi referido por
diversas vezes e por diversos meios".
Esta é a primeira vez que o SIRP se pronuncia sobre o caso de uma
eventual colaboração entre os serviços secretos portugueses e as
agências norte americanas de informação.
A nota do gabinete de Júlio Pereira explica ainda que "os
serviços de informação portugueses agem no rigoroso cumprimento da
Constituição, das normas legais que os enquadram e das diretivas
aprovadas pelo Conselho Superior de Informações, sendo acompanhados pelo
Conselho de Fiscalização do SIRP, eleito pela Assembleia da República".
* Depois da novela do super espião alguém acredita em qualquer desmentido emanado do governo?
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* Que nãolhes cai o céu em cima da cabeça!
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
O regresso dos druidas
Dois milénios após o desaparecimento dos líderes religiosos celtas, as suas doutrinas estão de volta. Em Inglaterra, o neodruidismo já é considerado uma religião e, em Portugal, o movimento terá entre 200 e 300 membros. Viagem ao curioso mundo dos druidas modernos
Guia para se perceber o neodruidismo
Ambientalismo: O movimento é apresentado por muitos como o
braço espiritual da consciência ecológica; os seus membros costumam
associar-se a ações de voluntariado ambiental (sobretudo, plantações de
árvores)
Bardo: O poeta, o trovador, a face criativa, constitui o grau iniciático do neodruidismo
Bosque: Grupo organizado pelos mais altos membros da ordem que
se encontra para celebrar as oito festividades fundamentais durante o
ano, com os solstícios e os equinócios à cabeça
Crença: A Ordem dos Bardos, Ovates e Druidas (OBOD), a única
presente em Portugal, aceita toda a gente, de todos os credos e
convicções, embora tenha alguns princípios comuns, como a fé na
reencarnação, no sobrenatural e na existência de espíritos ou deuses
(não necessariamente especificados, mas relacionados com a natureza)
Curso: Divide-se em três fases, cada uma correspondendo às
divisões tradicionais: bardo, ovate e druida; o conjunto introdutório
fica-se pelos 18 euros; o curso de bardo completo, com inscrição na
ordem, orientação e envio de livros pelo correio, custa 348 euros e dura
um ano
Discriminação sexual: Não existe mulheres e homens podem desempenhar exatamente o mesmo papel dentro da Ordem
Druida: Apesar de o neodruidismo ter uma hierarquia circular,
este pode ser considerado o grau mais alto do druidismo não sendo um
líder, é um orientador; acredita-se que, na antiguidade, se demorava 19
anos a atingir este nível, mas hoje bastam três anos
Grupo-semente: Pequena associação de seguidores do druidismo, que organiza tertúlias e outros encontros informais para se debater o druidismo
Meditação da lua cheia: Ritual ou prece que se repete todos os 28 dias e pode ser seguido em solidão ou num pequeno grupo, num local exterior isolado
Neodruidismo: Movimento filosófico, espiritual ou religioso
(de contornos pagãos), nascido nas Ilhas Britânicas, no século XVIII,
numa refundação idealizada do druidismo original, celta, da Idade do
Ferro. Distingue-se pela veneração da natureza e pelo respeito por todos
os seres vivos, incluindo plantas
Ovate: Um dos três graus do movimento (o intermédio), está ligado ao lado mais selvagem e natural do indivíduo
* Que nãolhes cai o céu em cima da cabeça!
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
Escolas geridas por privados
dão polémica
A Suécia, o país apontado como modelo para a concessão de escolas a
privados prevista no guião da reforma do Estado, enfrenta sérios
problemas: em Maio, a JB Education, a empresa que mais escolas públicas
gere, abriu falência e deixou 10 mil alunos sem saber onde prosseguir os
estudos.
O acontecimento caiu como uma bomba, com o líder da oposição
a dizer que a Educação da Suécia tornou-se um “faroeste”. Apesar de não
estar em causa abandonar por completo o modelo de escolas públicas
geridas por privados que se iniciou em 1992, estalou a polémica no único
país da OCDE em que a Educação é 100% financiada pelo Estado. E promete
ser um dos temas quentes das legislativas em 2014.
Como as
escolas são financiadas em função do número de alunos que conseguem
captar, os opositores deste sistema na Suécia acusam as escolas de
inflacionar as notas dos alunos, não os chumbando mesmo quando não sabem
as matérias. A oposição, sustentada em relatórios da OCDE, diz que o
sistema levou à diminuição dos salários dos professores, que passaram
também a ser menos qualificados.
“Este modelo levou, na Suécia, à
fragmentação da rede, à criação de guetos educacionais em nome da
identidade dos projectos e à degradação dos resultados globais do
sistema sueco em testes internacionais” como o PISA, aponta Paulo
Guinote.
O tema também é quente no Reino Unido, onde em Julho o
jornal The Independent denunciou os planos do ministro da Educação de
permitir às escolas públicas geridas por privados transformarem-se em
empresas com fins lucrativos e de converter todas as 30 mil escolas de
Inglaterra em academies (colégios geridos por privados). Neste momento,
apenas um em cada quatro estudantes ingleses frequenta uma destas
escolas – o que corresponde a cerca de três mil estabelecimentos, um
número considerado insuficiente pelo Governo, que vê nesta abertura ao
lucro uma forma de atrair mais privados.
Tudo por regulamentar
Pouco
se sabe sobre o modelo que o vice-primeiro-ministro Paulo Portas
anunciou. E o Ministério da Educação e Ciência (MEC) deixou sem resposta
todas as perguntas do SOL.
No entanto, o anunciado abre portas a
que sejam concessionadas escolas a privados, através de concurso
público. “Podem ser associações de professores, podem ser cooperativas.
Falta saber como será regulamentado”, admite Rodrigo Queiroz e Melo da
Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo.
A
inspiração pode vir do modelo criado na Florida (EUA), no início dos
anos 90, as chamadas charter schools. E o princípio passa por uma gestão
privada de escolas da rede pública, com total autonomia pedagógica e
curricular, que funcionam em concorrência. De resto, é normal nos
Estados Unidos – onde o modelo difere bastante de estado para estado –
as escolas irem fechando por falta de procura, abrindo-se novas mais
atractivas.
“Só as escolas com competência sobrevivem, pois
aquelas que não são capazes de se afirmar com uma proposta educativa de
qualidade são preteridas pelas famílias”, explica Fernando Adão da
Fonseca do Fórum para a Liberdade de Educação.
Adão da Fonseca
defende que isso melhora o ensino porque há “uma maior pressão para que
as escolas sejam inovadoras”. E aumenta as possibilidade de todos,
independentemente do seu poder económico, poderem escolher as escolas
dos seus filhos. Refere ainda que, nos países em que este modelo existe,
as escolas “têm mostrado ser capazes de prestar serviços educativos de
qualidade com menos custos do que os das escolas estatais tradicionais”.
Adalmiro
da Fonseca, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e
Escolas Pública, não concorda e dá como exemplo os casos denunciados
esta semana pela TVI. A reportagem recuperou o estudo encomendado pela
ex-ministra Isabel Alçada para mostrar que há escolas privadas
financiadas pelo Estado que são mais caras do que as públicas. “Isto é
um ataque à escola pública”.
Paulo Guinote também vê riscos nesta
operação. “O Estado não deve alienar a prestação de serviços públicos a
privados”, defende, explicando que estes modelos precisam de um órgão
regulador forte. “Por cá, nunca se ouviu falar em qualquer escola
fechada por não cumprir os termos do contrato de associação, até porque
esse contrato é vago e limita-se a algumas condições de funcionamento”.
O modelo
Em que países há escolas públicas geridas por privados?
Suécia,
Holanda, Bélgica, França, Espanha, Estados Unidos, África do Sul, Perú e
Chile são apenas alguns exemplos, mas os modelos variam muito.
Como funcionam essas escolas?
Têm
total autonomia pedagógica, curricular e de gestão. Podem escolher os
seus programas e cursos e contratar docentes livremente.
É possível as escolas seleccionarem os alunos?
Em
alguns países, é possível seleccionar alunos. Noutros, são usados
critérios como a morada e em muitos há sorteio para escolher os que
entram.
Que vantagens tem este modelo?
As escolas passam a poder diferenciar-se e competem entre si para serem as melhores. Os custos podem baixar.
Que riscos comporta?
É necessário grande controlo do Estado para assegurar uma boa gestão financeira e bons resultados académicos.
Qual é a grande diferença entre estas escolas e os contratos de associação?
Pouca.
Até agora, o Estado só assinava contratos de associação com colégios
privados nas zonas onde não havia cobertura da rede pública. A lei mudou
e isso – que na realidade já não acontecia – deixou de ser critério.
Além disso, o novo Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo deixa
cair o «paralelismo pedagógico”, fazendo com que todos os colégios
possam definir livremente o seu projecto educativo.
* Nem com este tipo de informação, que o ministério sabe muito antes de ser noticiado, a "cratinice" recua.
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