Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/10/2013
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1ª
2ª
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O QUE NÓS
APRENDEMOS!
Pacheco Pereira,
in ABRUPTO
O NAVIO FANTASMA (40):
POR QUE É QUE EU DIGO QUE
A) NÃO HÁ GOVERNO:
B) O QUE SE CHAMA GOVERNAÇÃO É UM PERMANENTE EXERCÍCIO DE ENGANO E MÁ FÉ:
C) PORTAS DIZ TUDO O QUE FOR PRECISO PARA SE JUSTIFICAR.
Declarações de Portas (segundo o Público) para justificar as contradições entre o que está a acontecer e a Conferência de Imprensa que deu com a Ministra das Finanças:
1ª
.O vice-primeiro-ministro Paulo Portas alegou nesta segunda-feira que os cortes nas pensões de sobrevivência não estavam desenhados na passada quinta-feira quando, juntamente com a ministra das Finanças, apresentou os resultados das 8.ª e 9.ª avaliações da troika e anunciou algumas medidas do Orçamento do Estado para 2014. “Na quinta-feira o desenho da medida não estava terminado”, disse Portas."
Ou
seja, há várias hipóteses, o Primeiro-Ministro não informa o
Vice-Primeiro-Ministro, e deixa-o ir para uma conferência de imprensa
sem saber o que se passa (possível, mas pouco provável porque Portas
esteve nas conversas com a troika e a medida foi certamente discutida); o
Ministro da Solidariedade Social não sabia de nada ou não informou o
seu líder partidário (altamente improvável), Portas mentiu por omissão
para não estragar o tom geral da conferência (altamente provável).
Explicação que vai ser dada, ao estilo da "nova cultura política" de
Maduro: uma coisa é a decisão (que já fora tomada) outra o "desenho",
que ainda não fora feito. O "desenho" imaginem.
PS - O resto das "explicações" de Portas para dizer que não passou a "linha vermelha" ainda é pior, é pura desonestidade:
2ª
.“Não há qualquer relação entre os recursos [cortes] na sobrevivência e o corte da TSU das pensões”, destacou Paulo Portas, explicitando três diferenças: A TSU das pensões equivalia a um corte de 436 milhões de euros, enquanto os recursos das pensões de sobrevivência são de 100 milhões; a TSU das pensões era aplicável a pensões a partir dos 400 euros, enquanto os cortes agora divulgados só incidem quando há duas pensões e quando é superado um determinado valor, ainda não especificado. Por fim, há uma diferença entre cortes transversais, implícitos na TSU e as condições de recurso das pensões de sobrevivência."
Ou
seja, eu disse-vos que não iam morrer de broncopneumonia, mas vão
morrer de pneumonia intersticial aguda. Vejam lá como eu sou vosso
amigo. "Não há qualquer relação".
Não há é paciência para este continuo engano. Esta gente não é séria.
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Aung San Suu Kyi recebe Sakharov
com 23 anos de atraso
A líder da oposição birmanesa, Aung San Suu Kyi, recebeu finalmente em
Estrasburgo o prémio Sakharov que lhe tinha sido concedido pelo
Parlamento Europeu em 1990, numa altura em que estava em prisão
domiciliária pela junta militar.
Suu Kyi foi aplaudida pelos
eurodeputados em Estrasburgo, antes de receber das mãos do presidente do
Parlamento Europeu, Martin Schulz, o prémio Sakharov.
"Lutou e sofreu, mas o mais importante é que venceu", disse Schulz, saudando "um grande exemplo de liberdade e de democracia".
Depois
de 15 anos detida em Rangun, Suu Kyi foi libertada há três anos, sendo
eleita deputada em 2012. Contudo, ainda não tinha tido oportunidade de
receber pessoalmente o prémio que recompensa personalidades que
trabalham a favor dos Direitos Humanos.
"É preciso sermos
pragmáticos. Fizemos progressos desde 1990, mas os progressos são
insuficientes", disse a líder da oposição birmanesa. "Espero que vocês
nos ajudem a libertar o nosso povo do medo, porque esse medo ainda
existe", acrescentou.
Suu Kyi, de 68 anos, encontra-se numa viagem
por vários países da Europa com o objetivo de convencer os líderes
europeus a pressionar a Birmânia para que modifique a sua Constituição.
* Uma força rara!
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HOJE NO
" RECORD"
Ferguson:
«Prefiro dar-te um tiro, Ronaldo»
A primeira reação de Alex Ferguson quando soube da vontade de
Cristiano Ronaldo de trocar o Manchester Unuted pelo Real Madrid, em
2008, foi explosiva.
No seu livro, o antigo técnico dos red devils, contou o que disse ao internacional português: "Prefiro dar-te um tiro!"Ferguson
acabou por estabelecer um acordo de cavalheiros com
Ronaldo, prometendo-lhe que sairia no final da temporada
seguinte, como viria a suceder.
O escocês recorda ainda que
foi alertado em 2002 por Carlos Queiroz, então seu adjunto, para o
potencial de Ronaldo. Depois, sentiu "a maior onda de entusiasmo" da
vida quando observou o então extremo do Sporting.
* A reacção destemperada de quem gosta mesmo.
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Menina loira resgatada pela polícia de
. acampamento cigano na Irlanda
Uma menina loira de olhos azuis foi encontrada num acampamento cigano na
Irlanda. Uma descoberta que acontece poucos dias depois de um caso
semelhante ocorrido na Grécia, que ainda intriga as autoridades.
A polícia irlandesa foi informada de que uma menina de sete
anos vivia num acampamento cigano na Irlanda. Loira, de olhos azuis,
distinguia-se dos supostos irmãos.
Os pais alegaram que a criança
tinha nascido no hospital Coombe, em Dublin, em Abril de 2006. Contatada
pela polícia, aquela unidade hospitalar da capital irlandesa disse não
ter registo de qualquer nascimento na data referenciada.
A
criança, que vivia com a família em Tallaght, na sul de Dublin, foi
levada pela polícia e fica à guarda das autoridades enquanto se espera
pelos resultados dos testes de ADN.
A polícia não fez qualquer
detenção e continua a tentar confirmar a informação facultada pelos
alegados pais, que segundo os média irlandeses vivem no país há muitos
anos, apesar de voltarem com regularidade à Roménia.
O caso, que
está a ser investigado, tem semelhanças com o de "Maria", um menina
loira de olhos azuis que foi encontrada num acampamento cigano de
Farsala, na Grécia.
Os testes de ADN provaram que os adultos que
diziam ser pais de Maria não têm qualquer relação de parentesco com a
criança, atualemnte no centro de uma busca a nível internacional. A
Interpol já confirmou que a menina não está na lista de crianças
desaparecidas, o que adensa o mistério.
Estes dois casos
representam uma nova esperança para os pais de crianças desaprecias,
como é o caso de Maddie McCann, a menina inglesa que desapareceu na
Praia da Luz, no Algarve, em 2007, quando tinha quatro anos, durante
umas férias dos pais em Portugal.
* Infeliz menina e infeliz coincidência as crianças raptadas serem ambas recuperadas em acampamentos ciganos, os maiores traficantes de pessoas não são de modo nenhum daquela etnia.
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ROSA AREIAS E CATARINA GONÇALVES
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O rescaldo
Como já foi amplamente difundido, este ano foi o ano do IRC, em virtude da apresentação da Reforma deste imposto. Efetivamente, e ainda que possa ser questionado se se trata efetivamente de uma "Reforma", não podemos deixar de apontar a mais-valia de grande parte das alterações propostas, no sentido de aumento da competitividade das empresas e do próprio país ao nível da captação de IDE.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
16/10/13
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O rescaldo
do orçamento
e da reforma
Como já foi amplamente difundido, este ano foi o ano do IRC, em virtude da apresentação da Reforma deste imposto. Efetivamente, e ainda que possa ser questionado se se trata efetivamente de uma "Reforma", não podemos deixar de apontar a mais-valia de grande parte das alterações propostas, no sentido de aumento da competitividade das empresas e do próprio país ao nível da captação de IDE.
Conhecida
a Reforma no dia anterior ao da publicação do Orçamento do Estado, em
sede de IRC este limitou-se a introduzir o amplamente aguardado
benefício fiscal associado aos lucros retidos e reinvestidos (DLRR), que
permite às PME efetuarem uma dedução à coleta do IRC de 10% dos lucros
retidos que sejam reinvestidos, em ativos elegíveis, no prazo de dois
anos contado a partir do termo do período de tributação a que
correspondam os lucros retidos, com o máximo de dedução anual de 25% da
coleta.
Mesmo no que aos demais impostos diz
respeito, e na medida em que estamos efetivamente perante um orçamento
que privilegia a despesa, não são substanciais as alterações propostas,
justificando-se aliás o aumento da receita fiscal com o crescimento
económico e o combate à fraude e evasão fiscal. De salientar, contudo,
as contribuições sectoriais previstas, quer por via do aumento da taxa
das existentes, quer pela potencial criação de novas contribuições.
IRC
Ao
nível do IRC é de louvar, em prol do aumento da competitividade supra
referida e da diminuição dos custos de contexto, a introdução de um
conjunto de medidas, tais como a redução da taxa nominal de 25% para
23%, o aumento do prazo de reporte dos prejuízos fiscais de 5 para 12
anos, a criação de um regime simplificado de determinação do lucro
tributável e a simplificação de regras no cumprimento de algumas
obrigações declarativas. Estas medidas, que nos parecem positivas,
apresentam, no entanto, algumas limitações e acabarão por beneficiar
menos as empresas do que se esperava.
Assim, desde
logo, o regime simplificado apenas será aplicável a uma parte das nossas
micro-empresas, na medida em que está limitado às entidades com volume
de negócios inferior a € 200.000. Relativamente ao reporte dos prejuízos
fiscais, é de lamentar, por um lado, que o aumento do reporte apenas se
aplique a prejuízos fiscais gerados a partir de 2014, e, por outro, a
diminuição, por exercício fiscal, da percentagem de utilização daqueles,
passando a sua dedução de 75% do lucro tributável para apenas 70% do
mesmo. Assim, as empresas que tenham prejuízos fiscais reportáveis, e
apesar de beneficiarem da diminuição da taxa nominal, irão sofrer um
aumento da taxa de tributação efetiva. Ainda nesta matéria, é de louvar,
a revogação da norma que implicava a perda dos prejuízos fiscais sempre
que era alterada a atividade ou o objeto social da empresa, bem como a
explicitação de situações que não ficam abrangidas pela regra da
alteração da titularidade do capital em mais de 50% (com a consequente
perda dos prejuízos fiscais).
Há, no entanto,
algumas regras que poderão levar a um aumento da carga tributária das
empresas, nomeadamente, o aumento das taxas de tributação autónoma das
viaturas ligeiras de passageiros (as taxas irão variar entre 15% e 35%
de acordo com o custo de aquisição da viatura, agravadas em 10 p.p. em
caso de prejuízos fiscais), o aumento do valor mínimo do PEC de € 1.000
para € 1750 e a não consideração como gasto fiscal de algumas despesas
que até agora o eram. De salientar neste ponto, a diminuição € 3 milhões
para € 1 milhão do valor absoluto para efeitos de limitação dos gastos
de financiamento líquidos dedutíveis, mantendo-se, no entanto, o limite
alternativo da dedução até 30% do resultado antes de depreciações,
amortizações, gastos de financiamento líquido e impostos (conceito esse
que passa a ter uma definição fiscal expressa na norma), se superior
(bem como o escalonamento previsto no período transitório aprovado no OE
2013).
A intenção de diminuição da litigiosidade
está bem patente com a introdução de várias alterações, que vão desde a
explicitação das operações de reestruturação (fusões, cisões, etc.) que
ficam abrangidas pelo regime de neutralidade fiscal (nomeadamente as
fusões inversas), à definição do sujeito passivo quando a neutralidade
não é aplicável.
Paralelamente, há um conjunto de
medidas que deverão colocar Portugal no radar da competitividade fiscal
internacional, como a criação de um regime de holdings
(independentemente da sociedade ser uma pura holding ou não) que prevê a
exclusão de tributação dos dividendos, mais-valias e menos-valias,
relacionados com participações de, pelo menos, 5%, desde que a entidade
que gerou o rendimento tenha uma taxa nominal de tributação de, pelo
menos, 60% da taxa de IRC. A este nível, de salientar também a
introdução de um regime especial para os rendimentos decorrentes da
cessão ou utilização temporária de patentes e desenhos ou modelos
industriais, sujeitos a registo (registados em ou após 01/01/2014), que
passam a concorrer para a determinação do lucro tributável em apenas 50%
do seu valor, com determinadas limitações. Visando também incentivar o
I&D, propõe-se o alargamento do regime fiscal do SIFIDE II até 2020,
assim como a prorrogação para 8 anos (atualmente, 6 anos) do prazo de
reporte do benefício fiscal em caso de insuficiência de coleta.
Ao
nível do RETGS é de realçar a diminuição da percentagem de detenção
mínima para a integração de uma sociedade no perímetro do grupo, que é
reduzida de 90% para 75%, passando a constar expressamente na lei a
possibilidade de sociedades detidas, em mais de 75%, por intermédio de
sociedades residentes noutro Estado Membro da EU ou do EEE, poderem
integrar o perímetro do "consolidado" fiscal.
Finalmente,
e recuperando uma autorização legislativa constante do OE13,
determina-se que a transferência da residência de uma sociedade com sede
ou direção efetiva em território português para fora desse território é
sujeita a exit tax, mas admitindo-se que o pagamento de imposto possa
ser diferido, caso a transferência seja para um Estado Membro da UE ou
do EEE, mediante certas condições.
IRS e Contribuições
Em
sede de IRS, não há alterações significativas: a tabela de IRS não
sofreu alterações, mantendo-se inalterados quer os escalões de
rendimentos quer as taxas aplicáveis, bem como os limites das deduções à
coleta e dos benefícios fiscais. A sobretaxa de 3,5% mantém-se, sendo
ainda duvidoso que o mesmo aconteça relativamente à taxa adicional de
solidariedade, dado o caráter temporário desta medida, constante do
OE2012, não expressamente revogado, apesar de a sua manutenção ser a
intenção expressa no Relatório do OE.
Os prémios
suportados pelas entidades patronais com seguros de saúde ou doença, em
benefício dos familiares dos trabalhadores, deixam de ser considerados
rendimentos sujeitos a IRS, desde que a atribuição tenha carácter geral.
Esta medida é simétrica da introduzida em sede de IRC, prevendo agora a
dedutibilidade destes gastos, em determinadas circunstâncias.
Por
sua vez, uniformizam-se as regras em sede de IRS e IRC relativamente à
aplicação do regime simplificado, o qual passa, também em sede de IRS, a
ser aplicável a contribuintes com volume de negócios inferior a € 200
milhares.
Note-se que no que respeita às "viaturas
de serviço" não houve qualquer alteração ao regime vigente, ao abrigo do
qual a atribuição daquelas para uso pessoal dos trabalhadores apenas é
sujeita a tributação, caso exista um acordo escrito entre a empresa e o
trabalhador. A mudança de paradigma, ou seja, a tributação em sede de
IRS desta atribuição poderá, contudo, dar-se pelo aumento das taxas de
tributação autónoma de IRC.
Em sede de Código
Contributivo, é de salientar que as contribuições dos membros de órgãos
estatutários passam a incidir sobre o valor efetivo das remunerações,
desparecendo o limite de 12 vezes o valor do IAS (€ 5.030,64.). Esta
alteração significará um aumento potencialmente muito relevante das
contribuições.
Por sua vez, visando a objetivação
do conceito, define-se que são considerados regulares, e como tal
sujeitos a Segurança Social, os prémios e outros benefícios se
constituírem um pagamento com o qual o colaborador possa contar de
antemão e cuja concessão tenha lugar com uma frequência igual ou
inferior a cinco anos.
A contribuição de 5% sobre os
subsídios de doença por períodos superiores a 30 dias e a de 6% sobre o
subsídio de desemprego mantêm-se, mas esta última deixa de aplicar-se
em algumas situações consideradas de maior necessidade, por exemplo,
quando ambos os cônjuges do agregado familiar aufiram subsídio de
desemprego.
No que respeita aos trabalhadores
independentes, estes passam a poder optar por efetuar contribuições
sobre um escalão que se situe entre os dois escalões imediatamente
inferiores ou superiores àquele que lhes é aplicável.
Apesar
da polémica, e atendendo ao facto de esta medida não ter sido
considerada inconstitucional, propõe-se a manutenção da Contribuição
Extraordinária de Solidariedade, a qual é aplicável a todas as pensões
devidas pela Caixa Geral de Aposentações, fundos de pensões e
seguradoras, Centro Nacional de Pensões e Caixa de Previdência dos
Advogados e Solicitadores. Ou seja, do âmbito de sujeição, ficam apenas
excluídos pouco mais do que os seguros e os produtos de poupança
subscritos e financiados exclusivamente por individuais.
IVA e impostos indiretos
Ao
nível dos impostos indiretos, e contrariamente ao esperado, não houve
qualquer alteração à taxa do IVA na restauração, mantendo-se estes
serviços tributados à taxa normal. Por sua vez, não houve também
qualquer remoção de bens ou serviços das taxas reduzida e intermédia.
O
Governo foi sensível às dificuldades do sector imobiliário, alargando
para cinco anos o prazo, que até agora era de três, para a regularização
a favor do Estado do IVA que havia sido deduzido ao abrigo do regime da
renúncia à isenção nas operações imobiliárias, relativamente a imóveis
que não estejam a ser efetivamente utilizados em fins da empresa. Por
outro lado, pode dizer-se que continua a saga de alterações legislativas
ao "novo" regime dos bens em circulação, aprovado em 2012, e com
entrada em vigor sucessivamente adiada, sendo novamente alterados
procedimentos, que terão impacto nos sistemas de informação e
administrativos das empresas.
Nos demais impostos
indiretos, para além do aumento das taxas de IEC aplicáveis a bebidas
alcoólicas e tabaco, neste caso visando eliminar um efeito substitutivo
entre produtos, foram criadas taxas adicionais de Imposto Único de
Circulação (IUC), incidente sobre as viaturas ligeiras de passageiros
movidos a gasóleo que podem ascender a € 25 para veículos automóveis da
categoria A, e a € 68,85 para veículos automóveis da categoria B.
Cria-se
uma Contribuição sobre o Setor Energético de 0,85%, a suportar pelas
entidades do sector energético nacional, que incide o valor do ativo
fixo, tangível e intangível (com exceção dos que digam respeito a
direitos de propriedade intelectual), e não é repercutível nas tarifas
de uso. Adicionalmente, prevê-se a manutenção para 2014 da Contribuição
sobre o Setor Bancário, com possibilidade de aumento da taxa incidente
sobre os passivos até 0,07% (atualmente a taxa é de 0,05%) e de aumento
da taxa incidente sobre o valor nocional dos instrumentos financeiros
derivados até 0,00030% (atualmente a taxa é de 0,00015 %).
Património
No
que se refere aos imóveis, e na sequência de uma decisão desfavorável à
AT em sede de arbitragem, passa a prever-se especificamente que é
devido Imposto do Selo à taxa de 1% sobre terrenos para construção cuja
edificação autorizada ou prevista seja para habitação, de VPT igual ou
superior a € 1 milhão. Por sua vez, os prédios integrados em fundos de
investimento imobiliário abertos ou fechados de subscrição pública, em
fundos de pensões ou em fundos de poupança-reforma, perdem metade da
isenção de IMI e IMT.
Relevante também para as
operações de reestruturação, a par das alterações já referidas em sede
de IRC, é o facto de as condições de possível isenção de IMT, Imposto do
Selo e emolumentos, a conceder em caso de reestruturações empresariais,
serem relaxadas, potenciando a aplicação deste benefício.
Justiça Fiscal
Ainda
na sequência dos objetivos de redução da litigiosidade fiscal, a AT
passa a estar obrigada, por lei, a conformar as suas orientações
genéricas com a jurisprudência dos tribunais superiores. Adicionalmente,
passa a ser admissível recorrer judicialmente da recusa, por parte da
AT, em prestar uma informação vinculativa, passando os contribuintes a
ter, também, o direito de pedir a um tribunal que aprecie o conteúdo de
uma informação vinculativa.
Autorizações legislativas
De
salientar ainda um conjunto de autorização legislativas, que vão desde a
"lotaria fiscal", como incentivo à colaboração das pessoas singulares
na combate à evasão fiscal, à revisão do regime fiscal aplicável aos
organismos de investimento coletivo, visando torná-los mais competitivos
a nível internacional, criando um regime fiscal neutro, passando a
tributação para a esfera dos investidores, até à regulação dos jogos e
apostas online.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
16/10/13
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Número de mulheres nos conselhos
de administração de empresas
baixou em 2013
A secretária de Estado da Igualdade revelou hoje
que o número de mulheres nos conselhos de administração das empresas
privadas e públicas diminuiu em 2013 face ao ano passado, segundo um
levantamento feito pelo Governo.
Numa audição na Comissão de Assuntos
Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, a secretária de
Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade adiantou que, à
semelhança do que foi feito em 2012, o Governo fez este ano um
levantamento do número de mulheres presente nos conselhos de
administração das empresas do sector empresarial do Estado e das
empresas privadas cotadas em bolsa.
Segundo a governante, registou-se uma "descida ligeira",
relativamente a 2012, de 26,9% para 25,9% no sector empresarial do
Estado e de 10,3% para 9,1% nas empresas privadas. "Os resultados em
2013 mostram que os conselhos de administração das empresas do sector
empresarial do Estado têm 25,9% de mulheres, os das privadas têm 9,1%",
revelou a secretária de Estado.
Teresa Morais sublinhou que os resultados são referentes apenas às
empresas que responderam ao inquérito do Governo, neste caso 83 empresas
do sector empresarial do Estado e 18 empresas privadas cotadas em
bolsa.
Por outro lado, em matéria das nomeações feitas pelo Governo para os
órgãos de administração das empresas públicas, a secretária de Estado
disse que, entre Janeiro e Setembro de 2013, 41% foram mulheres.
Em matéria laboral, Teresa Morais apontou que está a ser feito um
relatório sobre as desigualdades salariais, no âmbito da resolução de 8
de Março de 2013 sobre as mulheres no mercado de trabalho. Apesar de o
relatório ainda não estar concluído, a secretária de Estado adiantou que
ele abrange 80 actividades sectoriais no mercado português e debruça-se
sobre dados relativos a 2011.
"Apontará para uma desigualdade salarial de 18%, com dados de 2011,
mas queria dizer que a diferença salarial reduziu-se em 2012. De Abril
para Outubro, a diferença salarial baixou de 18,7% para 17,9% em relação
à remuneração média mensal e de 21,2% para 20,3% em relação ao ganho",
adiantou. Teresa Morais explicou que estes dois conceitos são
diferentes, já que o ganho inclui um conjunto de formas diversas de
remuneração além da remuneração base.
* Desigualdade de género é xenofobia!!!
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HOJE NO
"DESTAK"
Lula da Silva diz que o FMI
"nunca resolveu nenhum problema"
O ex-Presidente do Brasil Lula da Silva disse hoje aos jornalistas em Lisboa que os empresários brasileiros podiam ter investido mais do que os chineses em Portugal e avisou que o FMI nunca é solução para as crises económicas.
"Eu penso que o FMI (Fundo Monetário Internacional) nunca resolveu nenhum problema. Ou seja, muitas vezes o FMI empresta dinheiro a um país, que ao receber o dinheiro paga a dívida de outros bancos e o prejuízo fica com a parte pobre da população que trabalha.
Sempre foi a assim e sempre será assim", disse Luiz Inácio Lula da Silva, antes do início de uma conferência promovida pelo grupo Odebrecht.
Ressalvando que tem sempre "muito cuidado" quando fala da "política de outros países", porque já não é chefe de Estado, Lula da Silva, quando questionado pelos jornalistas sobre a crise económica e financeira em Portugal, afirmou que o Brasil devia ter investido mais no país.
* Esta é alocução é concretamente dirigida aos subservientes políticos portugueses.
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HOJE NO
"i"
Exercício físico regular potencia resultados escolares dos adolescentes
"É uma descoberta importante, nomeadamente à luz das políticas britânica e europeia que visa aumentar o número de mulheres a trabalhar nos setores científicos", sustenta um dos autores do estudo, que foi coordenado por Josephine Booth
A
prática de exercício físico regular permite melhorar os resultados
escolares dos adolescentes, especialmente das raparigas nas disciplinas
científicas, revela um estudo publicado hoje pelo British Journal of
Sports Medicine.
Os investigadores da Universidade de Dundee, na
Escócia, acompanharam 5.000 jovens britânicos desde o nascimento, no
início dos anos 1990, comparando os seus resultados físicos e escolares
respetivamente aos 11, 13 e 16 anos.
Aos 11 anos, os rapazes
praticavam 29 minutos de exercícios moderados ou vigorosos por dia
contra os 18 minutos das raparigas, numa idade em que é recomendada a
prática de 60 minutos de atividade física por dia.
Comparando os
resultados escolares das crianças nas disciplinas de inglês, matemática e
ciências, os investigadores identificaram uma correlação entre o
sucesso e a quantidade de exercício físico, com as raparigas a
registarem melhores resultados nas matérias científicas.
Os
efeitos são ainda mais visíveis aos 16 anos nos casos em que a prática
da atividade física começou cedo, com a melhoria dos resultados
escolares por cada período adicional de 17 minutos de exercícios diários
praticados aos 11 anos.
"É uma descoberta importante,
nomeadamente à luz das políticas britânica e europeia que visa aumentar o
número de mulheres a trabalhar nos setores científicos", sustenta um
dos autores do estudo, que foi coordenado por Josephine Booth.
Os
autores do estudo especificam que ajustaram os resultados tendo em conta
outros fatores suscetíveis de afetar os resultados escolares, como os
casos de mães fumadoras durante a gravidez, pouco peso à nascença, o
facto de terem ou não atingido a puberdade e diversos fatores económicos
e sociais.
Os autores do estudo consideram que apesar de
necessitarem ainda de ser afinados, os resultados do estudo mostram que
consagrar mais tempo à educação física beneficia a saúde e não
interfere, e até melhora, os resultados escolares.
* Não responsabilizamos a redacção do "i" por a ignorância desta notícia, vamos ao que interessa.
Há cerca de 40 anos o professor José Esteves, escreveu um livro, "O Desporto e as Estruturas Sociais" onde referiu minuciosamente a necessidade do exercício fisico como potenciador do desenvolvimento intelectual e da melhoria da aprendizagem. Dizia nesse livro que os suecos nos anos 40, tinham efectuado uma experiência piloto em escolas secundárias, incrementando em algumas turmas aulas de educação física diárias. Passado um tempo necessáriamente prolongado, foi verificado que os resultados escolares dos alunos que tiveram aulas de educação física diária, eram substancialmente melhores do que os alunos que apenas tinha duas aulas de "ginástica" por semana.
José Esteves que foi o primeiro sociólogo português do desporto, combateu o fascismo escrevendo sem temor e fundamentadamente sobre o desporto. Portanto, este estudo/descoberta escocês, é mais duche!!!
Deixamos-vos com um excerto do seu livro:
" A rivalidade no desporto é tanto maior quanto maiores forem as rivalidades sociais, regionais, nacionalistas e outras. E a ambição da vitória é uma preocupação tanto mais acentuada quanto maiores forem as frustações sociais.
As dívidas monstruosas contraídas pelos clubes exprimem toda a obsessão do resultado. Se as agremiações desportivas vegetam na grandeza dos seus défices, é porque os associados fazem do comportamento das equipas umarazão de prestígio,um motivo de vergonha, uma questão de honra. Para garantir ou acautelar os êxitos, são os dirigentes obrigados a comprar os jogadores mais habilidosos ou esperançosos, por verbas incomportáveis, e sempre crescentes. Como, de igual modo, são forçados a contratar, a peso de oiro, os treinadores de processos fulgurantes, os que melhor dirigem ou conduzem os homens, nas batalhas dos estádios. E para cobrir as ofertas dos adversários e encargos resultantes, com frequência desabusada se recorre à mobilização de mecenas, aos empréstimos urgentes,às hipotecas de ocasião, às influências políticas, aos favores dos governantes. Para não falar, já, da pressão moral, e, mesmo, do suborno de árbitros e contendores, como também dos habilidosos processos de secretaria, da agressão corporal, da utilização de excitantes pelos jogadores da própria equipa, etc."
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O capitão da Seleção Nacional, Cristiano Ronaldo, garantiu que nesta altura ainda não está a pensar no «play-off» frente à Suécia, de apuramento para a fase final do Mundial de 2014.
«Tenho tempo para pensar sobre isso, porque ainda falta um mês. Agora, estou concentrado na partida frente à Juventus e Barcelona», afirmou Cristiano Ronaldo, em conferência de Imprensa.
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HOJE NO
" A BOLA"
«Ainda não penso no jogo com a Suécia» – Ronaldo
O capitão da Seleção Nacional, Cristiano Ronaldo, garantiu que nesta altura ainda não está a pensar no «play-off» frente à Suécia, de apuramento para a fase final do Mundial de 2014.
«Tenho tempo para pensar sobre isso, porque ainda falta um mês. Agora, estou concentrado na partida frente à Juventus e Barcelona», afirmou Cristiano Ronaldo, em conferência de Imprensa.
* Corre-se o grande risco de grandes jogadores portugueses fallharem o palco do Rio de Janeiro. Os dirigentes federativos, estes e os anteriores, são responsáveis pela escolha e manutenção do seleccionador.
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HOJE NO
" PÚBLICO"
Edite Estrela repudia “mobilização
de forças” contra relatório sobre
direitos reprodutivos
O Parlamento Europeu decidiu nesta terça-feira adiar a votação de um
relatório de Edite Estrela sobre direitos sexuais e reprodutivos das
mulheres, tendo a eurodeputada socialista lamentado o que classificou
como uma "mobilização de forças de direita e extrema-direita".
Na sequência de uma
acalorada discussão no hemiciclo, uma maioria das bancadas decidiu
reenviar o documento para a comissão parlamentar de Direitos da Mulher e
Igualdade de Género, para nova apreciação, adiando assim a votação
prevista para esta terça-feira em Estrasburgo (França), durante a sessão
plenária.
Em causa está um relatório, com cariz não vinculativo,
elaborado por Edite Estrela, que tinha o apoio das bancadas dos
Socialistas Europeus e ainda Liberais, Verdes e Grupo da Esquerda
Unitária, mas que suscitou um coro de críticas das bancadas mais
conservadoras, por defender designadamente a legalização da interrupção
voluntária da gravidez nos sistemas de saúde pública dos Estados-membros
e a obrigatoriedade de educação sexual nas escolas, entre outros
pontos.
"Eu lamento esta posição, de desrespeito pela votação que
tinha havido na comissão competente, que é a comissão dos Direitos da
Mulher e Igualdade de Género, onde o meu relatório foi aprovado com 17
votos a favor, sete votos contra e sete abstenções", comentou à saída do
hemiciclo a líder da delegação do PS ao Parlamento Europeu.
Atribuindo
o adiamento da votação a uma "aliança da direita com a extrema-direita,
com a cumplicidade do Partido Popular Europeu, e, lamentavelmente,
também de alguns (deputados) portugueses", Edite Estrela considerou que,
além de tudo o mais, o adiamento "não faz nenhum sentido", pois a
comissão parlamentar deverá voltar a votar no mesmo sentido, pelo que o
relatório terá de ser votado em plenário mais cedo ou mais tarde.
Segundo
a deputada, que chegou a ser apupada e interrompida no hemiciclo quando
pediu a palavra, "houve aqui uma grande mobilização das forças mais
conservadoras, dentro e fora do Parlamento", lamentando que nos últimos
dias tenha havido uma grande quantidade de mensagens de correio
electrónico a circular, apelando ao voto contra e distorcendo o conteúdo
do relatório.
"Recorreram a todos os meios para que este
relatório não fosse aprovado. É preciso saber que são forças que se
estão a mobilizar: mobilizaram-se em França, e estão a mobilizar-se em
vários países, para que haja retrocessos na legislação", disse,
acrescentando que o que aconteceu hoje no hemiciclo é uma prova de que é
importante a participação nas eleições europeias.
"Apelo aos
cidadãos esclarecidos e progressistas que não se abstenham e que votem,
porque o que se decide no Parlamento Europeu tem consequências ao nível
da legislação nacional e da vida de cada pessoa", disse, sustentando que
é importante "votar em quem os representa", em vez de deixar espaço a
forças de direita e extrema-direita, cujo propósito, muitas vezes, é
"apenas boicotar o trabalho sério que é feito".
* Esquerda e direita são conceitos a cheirar a velho, qualquer projecto que combata a desigualdade e promova a informação será sempre alvo de obstáculos, são os "donos do dinheiro" que se opõem através dos seus cães de fila no PE, alguém que os procure e anule.
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