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O QUE ELAS


NOS DIZEM!




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2.TRABALHADORAS



















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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"

Falta de prevenção e "punições leves" podem explicar mortes de bombeiros

A "falta" de prevenção, alterações climatéricas "muito severas", punições jurídicas "leves" e o aumento "exponencial" de ignições podem explicar o número de mortes de bombeiros no combate a incêndios florestais, defende um comandante da Liga Portuguesa de Bombeiros.
Em declarações à agência Lusa, no Porto, à margem de um debate na Universidade Lusófona, subordinado ao tema "Por que morrem os bombeiros portugueses?", José Morais defendeu que Portugal tem, "de uma forma global", os meios "necessários" para combate ao fogo florestal, mas que "nunca serão suficientes" se outras medidas não forem tomadas.

O operacional apontou que o "fundamental é apostar na prevenção" e que o "poder político" tem de agir com esse objetivo.

"O que há a fazer é o planeamento antecedente, a prevenção, por parte de todos os agentes de proteção civil, para minimizar a força dos incêndios. Falta sempre trabalho nessa matéria. É uma área em que o poder político terá necessariamente de investir. Investir na estruturação de todo o cadastro florestal nacional, para minimizar as consequências dos incêndios", apontou José Morais.

Segundo este comandante, ao falar de prevenção fala-se de "ordenamento do território, de trilhar caminhos de evacuação, caminhos de combate, de limpeza de matas e florestas, fatores associados à falta de planeamento florestal".

Além da "falta de trabalho" de prevenção, o responsável apontou as "alterações climatéricas que tem tornado os incêndios cada vez maiores, ao criarem condições cada vez mais severas, e as punições [leves] para incendiários e para quem não limpa as matas", como fatores que "aumentam o risco a que os homens estão expostos".

O comandante José Morais lembrou que "cada vez há mais ignições, mais fogos, pelo que a probabilidade de haver mais acidentes e consequentemente mais mortos é também maior".
Outra questão apontada é a fiscalização e deteção de incêndios que, disse, "enquanto não forem estruturalmente objetivas, será muito difícil contrariar esta grande tragédia nacional, que são os incêndios florestais".

Para este responsável, é ainda "preciso fazer leis mais rígidas, com uma moldura penal mais pesada para, de alguma forma, funcionar como dissuasora".

No verão de 2013, morreram oito bombeiros em teatro operacional, o que faz deste ano, um ano "especialmente duro e marcante" para os operacionais portugueses.

"Não é fácil justificar a morte de bombeiros. Questões como a falta de prevenção, o clima adverso, faltas pontuais de meios não justificam, apenas podem ajudar a explicar", ressalvou.
José Morais afastou como explicação a falta de preparação dos bombeiros portugueses.

"A formação na área do combate do incêndio florestal é credenciada e obrigatória, ninguém passa sem a ter. Paralelamente, existe um período provatório de meio ano. Não estamos a falar de falta de formação", salientou.

* A falta de preparação  é da tutela, ministros da Agricultura e MAI são responsáveis este ano por 94 mil estádios de futebol ardidos de floresta e por 9 mortos, como habitualmente são inimputáveis.

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CATIVEIRO





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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"

Banco de Portugal
Economia sobe pela primeira 
vez na era da troika

O indicador de actividade económica do Banco de Portugal, que antecipa a evolução do PIB, registou em Setembro a primeira evolução homóloga positiva em 30 meses, ou seja, desde Março de 2011.


O indicador coincidente mensal do Banco de Portugal, para medir a evolução da actividade económica, registou em Setembro um aumento de 0,1% face ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os Indicadores de Conjuntura publicados esta sexta-feira.

Apesar de ténue, esta subida marca o fim da queda homóloga deste indicador, que durava já há 30 meses. É preciso recuar a Março de 2011 para encontrar um mês em que o indicador coincidente mensal do Banco de Portugal não tenha descido.

A subida de Setembro é assim a primeira desde que Portugal solicitou a ajuda financeira externa (em Abril de 2011), sendo que depois dessa data a economia entrou numa recessão que só agora começa a dar sinais de que poderá estar a acabar.

Em Agosto o indicador do Banco de Portugal, que antecipa a evolução do PIB, tinha recuado 0,6% em termos homólogos e nos meses anteriores a queda foi sempre superior a 1%. Esta recuperação do indicador vem confirmar os últimos sinais de retoma da economia portuguesa.

Depois de crescer 1,1% no segundo trimestre, face aos três meses anteriores, o PIB português terá voltado a registar uma variação positiva em cadeia no terceiro trimestre, de acordo com as estimativas mais recentes apresentadas por várias entidades, como o BBVA e a Universidade Católica, que utilizam dados reais nas suas estimativas para a evolução do PIB de Portugal.

Também o Governo tem citado os últimos os últimos sinais que apontam para que a economia portuguesa tenha mantido no terceiro trimestre a tendência de variação positiva no PIB. No Boletim de Outono divulgado recentemente, o Banco de Portugal estimou uma queda de 1,6% no PIB no conjunto deste ano, admitindo que as variações homólogas no último trimestre de 2013 já fossem positivas.

A contribuir para a recuperação da economia portuguesa está a queda menos acentuada no consumo das famílias. O indicador coincidente do Banco de Portugal para medir a evolução do consumo privado recuou 1,1% em Setembro, o que representa a descida menos acentuada desde Fevereiro de 2011.

O Banco de Portugal nota que o volume de negócios no comércio a retalho em Portugal, no trimestre terminado em Agosto, registou uma queda de 1,5%, quando no segundo trimestre tinha recuado 3,4%. Para ilustrar a recuperação no consumo das famílias, o Banco de Portugal cita ainda a subida de 15,7% nas vendas de automóveis no terceiro trimestre.

* Que alegria tamanha para um aumento de 0,1%, só visivel ao microscópio.
Proporcionalmente muito mais pequeno que um "p.....ho" do Catroga.

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  7.HISTÓRIA DA


 REDE GLOBO




ÚLTIMO EPISÓDIO

  FONTE: TheDocsBr



Documentário mostra o lado obscuro da Rede Globo destacando algumas artimanhas que colocaram a emissora como uma das mais poderosas do planeta.
O documentário mostra as relações estreitas que a Globo levava com a ditadura militar, mostra também as práticas de manipulação jornalística na cobertura de fatos, como por exemplo, a 1º manifestação das "Diretas Já" em que o "Jornal Nacional" mostrava a aglomeração na Praça da Sé como sendo uma comemoração do aniversário de São Paulo, e não como um movimento pelo fim da ditadura.

Mostra também o envolvimento da Rede Globo na tentativa de fraude nas eleições de 1982 para impedir a vitória de Brizola no Rio de Janeiro e como a rede também manipulou a edição do debate das eleições de 1989, favorecendo ao candidato Collor e evitando o resultado que apontava Lula como vencedor. Mostra também como a Globo destruiu a que seria sua grande concorrente, a TV Jovem Pan, acabando com a sua parceira, a NEC.
Há depoimentos de várias personalidades, como Chico Burque, Leonel Brizola e Lula, entre outros.

A Rede Globo tentou impedir a veiculação do documentário no Reino Unido, mas não conseguiu, depois disso tentou comprar seus direitos autorais, mas também não teve sucesso. O governador de São Paulo, Fleury, demitiu o diretor do Museu da Imagem e do Som, que ousou apresentar o documentário em numa sessão.
Finalmente, conseguiu que o documentário fosse proibido no país. Mas a Internet veio a frustrar essa proibição. Hoje, mais de 700.000 downloads já aconteceram só no Youtube e no Google Video, sem falar nos outros meios, como Torrent, etc.


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HOJE NO
"DESTAK"

Seixal Graffiti inicia este fim de semana

Amanhã e domingo, a arte urbana invade a margem sul do Tejo, em mais um Seixal Graffiti.

Prepare-se para um fim de semana de intervenção artística, no muro da antiga fábrica da Mundet, localizado na Avenida Albano Narciso Pereira.

O Seixal Graffiti 2013 conta com a presença de 25 artistas nacionais, entre os quais Mar, Mosaik e Smile.

Recorde-se que o concurso sem fins competitivos tem o objetivo de divulgar e promover o graffiti, elevando-o a um estatuto de arte urbana, permitindo aos participantes selecionados a apresentação pública das suas obras.

Outra faceta do evento é possibilitar a participação de novos talentos, através do Concurso de Graffiti. Este ano, o concurso será exclusivamente direcionado para moradores do concelho do Seixal.

* O graffiti é a arte da  sensibilidade de rua.

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FILIPA MARQUES

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Uma cientista 
em estado líquido

O cientista em estado líquido não tem um lugar permanente, é um precário contratualizado. Em teoria, tem boas condições de trabalho, na prática nada funciona. Como um líquido, molda-se às novas situações, até um certo limite.

Mudei de trabalho, mudei de vida, mudei de país. Sim, também eu mudei de país! A burocracia venceu, desisti por exaustão.

A mobilidade é importante na ciência. Até fundamental, diria. Mas para enriquecer a academia, a mobilidade implica um fluxo contínuo com partidas de chegadas de cientistas. Senhores governantes, conseguiram promover a mobilidade, em fluxo contínuo, mas num só sentido. Para fora!
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Estamos em crise, são tempos difíceis. De acordo. Mas o exemplo tem que vir de cima e não vem. Na ciência, como em muitas outras áreas, somos regulamentados por insanos despachos feitos por gente que nunca devia ter tamanha responsabilidade nas mãos. Instituições congelam, projectos ficam parados e cientistas desesperam, graças a esses mesmos despachos emitidos de um qualquer gabinete ministerial. Executar um projecto, no sentido contabilístico, é um pesadelo real para um cientista. Será mais fácil descobrir a origem da vida do que conseguir transferência de verbas a tempo para a investigação.

Daí a exaustão. Muitas considerações se fazem sobre a passividade dos portugueses perante as barbaridades governativas dos últimos tempos. Na minha perspectiva enviesada (afinal o ecossistema da ciência não é de todo representativo da sociedade), há um total descrédito pelas capacidades intelectuais e pela seriedade da classe governante. É fraquinha.

E agora, pode um cientista mudar o sistema? Os cientistas portugueses podem assumir três “estados” primários materiais: o sólido, o líquido e o gasoso.

O cientista sólido estabeleceu-se, tem um lugar permanente como investigador ou professor universitário (que, na realidade, combina investigação com ensino), não muda de forma, até ver.
O cientista do estado líquido não tem um lugar permanente, é um precário contratualizado. Em teoria, tem boas condições de trabalho, na prática nada funciona. No que toca a responsabilidades, é cristalino de tão sólido, no que toca a direitos… bom, depende dos dias. Como um líquido, molda-se às novas situações, até um certo limite.

O somatório de frustrações burocráticas e institucionais provoca ebulição e o cientista líquido passa ao estado gasoso. Neste estado, é um precário bolseiro de investigação. É um profissional da ciência, encartado com os mais variados graus, e cuja bolsa actual não lhe confere grau académico. O seu estado gasoso possibilita a libertação imediata em momentos de crise. Não há transferência de verbas? O burocrata resolve: abre a válvula de escape e soltam-se uns bolseiros no éter, que nem deixam marcas de tão voláteis que são.

Nenhum destes três estados fundamentais têm energia para combater o sistema, se do outro lado o seu interlocutor é fraquinho. Simplesmente, não vai perceber. Cientistas sólidos, quase todos com mais de 50 anos, têm outros, também sérios, problemas. As universidades vão muito mal. Cientistas líquidos e gasosos escapam-se assim que podem. Coisa curiosa, essa, do cientista que come e precisa de tecto, como todos os outros.

Investigadora no Centro para a Geobiologia da Universidade de Bergen, Noruega

IN "PÚBLICO"
16/10/13

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NOVAS SECRETÁRIAS


PARA FUNCIONÁRIOS DO ESTADO

 LEI DAS 40 HORAS 




O ESTADO É AMIGO!




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HOJE NO

"i"

OE2014: Ténicos do Estado denunciam
. omissão da fórmula dos cortes salariais

A vice-presidente do STE, Maria Helena Rodrigues, disse à Lusa que "não é normal esta falta" e manifestou estranheza, não encontrando qualquer justificação.

O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) denunciou hoje a omissão na proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2014 da fórmula do corte de remunerações dos trabalhadores da Administração Pública.


Em carta enviada à presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, a que a agência Lusa teve acesso, o STE referiu que a proposta do OE2014, já em discussão pública, "não se encontra completa".

"De facto, não é disponibilizada a fórmula a que se refere o artigo 33.º, n.º 4, c), e que permite o cálculo da taxa progressiva de redução a aplicar aos valores das remunerações", escreve-se no texto.
A vice-presidente do STE, Maria Helena Rodrigues, disse à Lusa que "não é normal esta falta" e manifestou estranheza, não encontrando qualquer justificação.

"Trata-se de uma informação absolutamente essencial na análise da proposta, pelo que, ao abrigo dos princípios da transparência e do acesso à informação, deve, de imediato, ser a referida separata retificada", pediu o STE a Assunção Esteves.

Depois de conhecida a proposta do OE2014, o STE anunciou para 08 de novembro uma greve geral, conjunta com as restantes estruturas sindicais da Administração Pública.

O STE considerou um "ataque brutal" aos funcionários da Administração Pública uma nova redução salarial entre 2,5% e 12% para salários a partir de 600 euros e sublinhou que algumas das medidas são inconstitucionais.

* O único acontecimento  absolutamente normal neste governo é a incompetência.

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 3-TRANSMONTANOS





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HOJE NO
" A BOLA"

Otton nunca esquecerá
 a vitória em Peniche

A 9.ª etapa do World Championship Tour consagrou um australiano, ontem, mas não o mais esperado. Ao invés do líder do ranking mundial, Mick Fanning, que aterrou em Portugal com a possibilidade de assegurar o terceiro título da carreira na praia de Supertubos, pertenceu ao seu carrasco Kai Otton a entrada no quadro de honra do Moche Pro Portugal by Rip Curl.

O dia 17 de outubro de 2013 fica guardado para sempre no baú de memórias do surfista nascido há 33 anos em Tathra, Austrália, o primeiro goofy (pé direito à frente na prancha) a ganhar em Peniche, sucedendo ao compatriota Julian Wilson.

Na inesperada final entre dois surfistas sem passado ilustre, Otton superou outro goofy, o americano Nat Young, 22 anos - em estreia no WCT este ano -, alcançando a primeira vitória numa etapa desde 2007, quando acedeu à elite. Numa bateria muito tática, o vencedor inaugurou-a com a onda mais bem pontuada, 6.33, juntando depois o 5.90, enquanto o rival somou 5.60 e 5.43.

Na hora da consagração, após ter sido levado em ombros pelos amigos australianos, como é praxe, Otton, que se prepara para a primeira experiência de paternidade, chorou como um bebé e homenageou o avô e Andy Irons - o australiano foi o último adversário do havaiano, falecido a 2 de novembro de 2010, após competir em Peniche. «É um dos meus beach breaks [fundo de areia] preferidos», elogiou perante uma multidão na praia.

«Não queria acabar a carreira sem vencer uma etapa do WCT. Consegui. Senti-me relaxado e em sintonia com o mar. Mas esta prova obrigou a muito trabalho. A maré mudava de forma tão radical em cada heat que era impossível antecipar o que aconteceria», explicou o agora 7.º do ranking mundial (era 10.º). 

* Peniche definitivamente nas ondas do mundo

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ERIE SUZAN




LIKU LIKU






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HOJE NO
" PÚBLICO"

Relatório da Comissão Europeia 
diz que decisões do TC influenciam
. sucesso do programa da troika 

“Um segundo resgate poderia ter graves consequências" e, em "última análise, derrubar o Governo”, diz um documento enviado de Lisboa para Bruxelas. Eurodeputada socialista Edite Estrela diz que considerações são “inaceitáveis”.

A dúvida surge à cabeça de um relatório político enviado para Bruxelas pela representação da Comissão Europeia em Lisboa, que alerta que o chumbo de medidas orçamentais pelo Tribunal Constitucional pode fazer incumprir o memorando de entendimento e precipitar um segundo resgate. 


“O desfecho do programa de assistência é importante para Portugal e para a Europa.” “Um segundo resgate poderia ter graves consequências para a economia e poderia enfraquecer e, em última análise, derrubar o Governo.” Estas são as principais conclusões de um relatório de quatro páginas enviado esta semana para Bruxelas pela representação da Comissão Europeia em Lisboa a que o PÚBLICO teve acesso.
Na sequência da divulgação do relatório, noticiado pela TSF, a representação portuguesa da Comissão Europeia veio esclarecer que o documento não representa qualquer tomada de posição sobre o assunto, mas sim uma descrição "analítica" de diversas posições sobre o tema.
“O que este relatório não inclui, contrariamente ao referido na notícia, é qualquer posição do chefe da Representação da Comissão Europeia em Portugal sobre este assunto, nem por maioria de razão da Comissão Europeia, o que seria contraditório com a natureza das suas funções”, esclareceu a instituição, numa nota enviada à Lusa.

O relatório avisa, em jeito de introdução, que a análise constitucional às propostas orçamentais “vai influenciar o desfecho do programa de assistência” a Portugal e que, “se forem rejeitadas medidas que contribuam para os objectivos plasmados no memorando de entendimento (MoU, na abreviatura em inglês), poderá ser necessário um segundo resgate, com sérios custos económicos e sociais para o país”. E nota que existe um “grande debate em torno do papel do TC” na definição das grandes opções políticas em Portugal.

“As dúvidas sobre a imparcialidade política do TC existem desde a sua criação; contudo, na actual situação política e financeira, qualquer activismo político desta instituição pode ter graves consequências para o país”, lê-se no documento em que se analisa a situação política e as implicações de eventuais chumbos do Tribunal Constitucional (TC) a medidas do OE 2014.

Entre os comentadores com influência existe, refere o documento, quem considere que o TC ultrapassa as suas funções, “acusando-o de ser activista” e “comprometido politicamente” e outros “notam que o TC decide sempre negativamente quando em causa estão medidas que afectam os seus próprios interesses”, nomeadamente medidas relativas à reduções de salários e pensões, refere o documento.

O debate sobre a esfera de actuação do TC é cada vez mais importante porque, “embora o Governo esteja empenhado em cumprir os compromissos acordados com a troika, a sua margem de manobra fica cada vez mais limitada a cada chumbo do TC”, sustenta o documento escrito pela técnica da Comissão Europeia Katalin Gonczy e aprovado pelo líder da representação em Lisboa, Luiz Pessoa.

Questões controversas
A análise assinada por Luiz Pessoa levanta diversas questões que diz serem as mais controversas no actual debate político: “Existem medidas que o Governo pode implementar sem tocar naquelas que se arriscam a ser declaradas inconstitucionais? Estará o TC a comprometer o sucesso do programa de assistência com argumentos de natureza política nas suas decisões? Estará a supremacia do pacto orçamental [da União Europeia] a ser respeitada pelo TC?”

Lembrando que entre as razões apontadas por Vítor Gaspar para se demitir estavam “as sucessivas rejeições do TC e a erosão do apoio da opinião pública”, afirma-se que, “a cada contratempo provocado pelo TC, o leque de opções do Governo português fica menor” e que as alternativas encontradas para substituir as medidas chumbadas constitucionalmente têm sempre piores resultados.

É também reforçada a ideia de que a credibilidade internacional de Portugal e a sua capacidade para atrair investidores estão intimamente ligadas à previsibilidade das suas políticas económicas e fiscais e que os mercados financeiros reagiram de imediato a cada chumbo do TC. Assim, “é evidente que é crucial um consenso entre actores políticos e constitucionais” para a conclusão do programa de assistência.

 A política e o TC
“Será que o TC português é um legislador negativo?”, é uma interrogação que surge no documento da Comissão Europeia, citando-se um estudo da Universidade de Illinois que conclui que os juízes do Constitucional nomeados por partidos de direita têm maiores probabilidades de aprovar medidas de um governo de esquerda do que o inverso. “São mais sensíveis ao partido no poder” e “as preferências não se medem apenas pela filiação política”, mas eventualmente também por “oportunismo político”.
Tendo em conta que nas últimas medidas analisadas houve uma rejeição quase consensual, pode haver lugar a duas interpretações: uma de que o TC fez uma interpretação estrita da Constituição e outra de que pode ter interferido na política orçamental do Governo, “actuando como um legislador negativo”.

O relatório refere ainda que o TC é visto como um risco para a aplicação do memorando de entendimento dentro e fora de Portugal, e levanta questões sobre a inconstitucionalidade do não cumprimento do pacto orçamental por Portugal, caso falhe as metas acordadas com a troika.

“Considerações inaceitáveis”
“São considerações inaceitáveis sobre o funcionamento da democracia portuguesa”, reagiu nesta sexta-feira ao PÚBLICO a eurodeputada socialista Edite Estrela, referindo-se às expressões contidas no relatório interno da Comissão.

“O Tribunal Constitucional é tratado de forma desrespeitosa”, acentua Edite Estrela, referindo-se à acusação de activismo político formulada pelo representante de Bruxelas. “Como se o TC português não fosse igual ao Tribunal Constitucional alemão, o que é um atentado ao próprio Estado de direito”, acusa a eurodeputada.

Edite Estrela afirma que irá novamente interpelar a Comissão Europeia, chamando a atenção para a reincidência do comportamento do seu representante em Portugal.
“Quando o PS apresentou, em Março, a moção de censura na Assembleia da República, foram contactados os embaixadores da União Europeia, aos quais foram explicados os motivos da nossa posição”, recorda a eurodeputada. “Todos agradeceram, enquanto o representante da Comissão Europeia fez considerações de natureza política.”

No seguimento desta atitude, Edite Estrela interpelou a Comissão Europeia: “Foi-me então dito que os representantes da Comissão não se devem pronunciar sobre as tomadas de posição dos partidos políticos nacionais, que isso é uma intromissão, mas agora é mais grave, agora tem a ver com o funcionamento do próprio sistema democrático.”

Barroso e “o caldo entornado”
Já no início do mês de Outubro, Durão Barroso se tinha antecipado à apresentação do OE, enviando um recado ao Tribunal Constitucional.

À margem de um encontro empresarial no Algarve, o presidente da Comissão Europeia afirmou que estaria “o caldo entornado” se Portugal falhasse o ajustamento e defendeu que o esforço de cumprimento do programa deve ser de todo o Estado português e não apenas do Governo.

O sucesso do programa de ajustamento não cabe "apenas ao Governo, mas a todos os órgãos de soberania, incluindo os tribunais e a sociedade no seu conjunto", sublinhou então.

Barroso negou que a Comissão Europeia estivesse a trabalhar noutro cenário que não o do cumprimento do acordo com a troika, mas notou que, agora que se aproxima o final do programa de ajustamento, Portugal “não pode deitar tudo a perder” e criar instabilidade que prejudique o regresso aos mercados.

“Quando as pessoas começam a duvidar, começam a vender dívida pública portuguesa, os juros começam a aumentar e lá temos outra vez o caldo entornado", disse o presidente da Comissão Europeia.

* Há muito que perdemos a soberania, agora enxovalham-nos como bem querem. O problema não é do TC, é da Constituição que ainda não foi alterada no que respeita à nova configuração monetária ocorrida em 2002, vão 11 anos e parece que em vez de trabalharem os políticos preferem um bode espiatório.
Quanto ao "caldo entornado" de Barroso ele é coerente, foi para Bruxelas cozinhar a sopa num tacho melhor.

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O DRAMA DA GUERRA


EM FÓSFOROS 




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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Autor do livro "Austeridade" diz que o
. Orçamento português é inútil

Mark Blyth, professor de Economia Política, e autor do livro "Austeridade - uma ideia perigosa", lançado hoje em Portugal, disse à Lusa que os cortes orçamentais anunciados pelo Governo de Passos Coelho não servem para nada.

"[Os cortes orçamentais] São totalmente inúteis. O problema é a forma como os bancos portugueses e a economia portuguesa estão agarrados a um sistema monetário que tem um banco central mas não dispõe de um sistema de coleta de impostos (a nível Europeu) capaz de resolver o problema. Podem espancar a despesa pública portuguesa até a rebaixarem a 'níveis neolíticos'. É como instalar uma instituição bancária na Idade da Pedra. Não resolve o problema. O que estão a fazer é totalmente inútil", disse à Lusa Mark Blyth a propósito dos cortes orçamentais anunciados pelo Governo português.


O escocês Mark Blyth, professor de Economia Política no departamento de Ciência Política da Universidade de Brown, em Providence, Estados Unidos, é autor do livro "Austeridade - uma ideia perigosa" em que defende que as medidas drásticas não são adequadas para a solução da crise económica.

"Quando tudo começou a arrebentar em 2007 e 2008 ficámos a saber tudo sobre as fragilidades das economias do sul da Europa, mas também sobre o elevado nível de endividamento do sistema bancário e que esteve escondido durante mais de uma década", disse o académico, sublinhando que as medidas impostas pelos governos dos países expostos à crise não fazem sentido porque apenas servem o sistema bancário em crise.

"O que são necessárias são políticas - caso contrário - a mobilidade laboral vai tentar afastar o problema justificando-a como uma medida económica afastando as pessoas com qualificações que simplesmente vão abandonar os países. E depois quem paga os impostos?", questiona Mark Blyth, recordando que na Irlanda milhares de académicos já abandonaram o país.

Para o professor de Economia Política, pressionar o sistema com austeridade "como se fosse um estilo de vida" só pode dar maus resultados e a crise não pode ser solucionada enquanto se tenta resolver, "ao mesmo tempo", uma crise bancária "através de reformas governamentais, porque uma coisa não tem nada que ver com a outra".

"A austeridade é uma forma de deflação voluntária em que a economia se ajusta através da redução de salários, preços e despesa pública para 'restabelecer' a competitividade, que (supostamente) se consegue melhor cortando o Orçamento do Estado, promovendo as dívidas e os défices" (página 16), escreve Blyth no livro "Austeridade - uma ideia perigosa", realçando que não se verificam à escala mundial casos que tenham sido solucionados com políticas de austeridade.

"Os poucos casos positivos que conseguimos encontrar explicam-se facilmente pelas desvalorizações da moeda e pelos pactos flexíveis com sindicatos (...) A austeridade trouxe-nos políticas de classe, distúrbios, instabilidade política, mais dívida do que menos, homicídios e guerra" (páginas 337-338), escreve o autor.

"Mas também é uma ideia perigosa porque o modo como a austeridade está a ser apresentada, tanto pelos políticos como pela comunicação social - como o retorno de uma coisa chamada 'crise da dívida soberana' supostamente criada pelos Estados que aparentemente 'gastaram de mais' - é uma representação fundamentalmente errada dos factos", defende Blyth.

Como alternativa, o autor da investigação defende a "repressão financeira" assim como um esforço renovado na coleta de impostos "sobre os mais ganhadores", a nível mundial, assim como a procura de riqueza que se encontra "escondida em offshores" e que os Estados "sabem" onde está.

"Na verdade, um novo estudo da Tax Justice Network calcula que haja 32 mil biliões de dólares, que é mais duas vezes o total da dívida nacional dos Estados Unidos, escondidos em offshores, sem pagar impostos" (página 358), conclui Mark Blyth no livro "Austeridade - A história de uma ideia perigosa" (editora Quetzal, 416 páginas).

* Fala quem sabe, mas nós, os comezinhos portugueses, só por aquilo que vemos chegámos à mesma conclusão!

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MARKETING 
NO METRO 

 Promoção da Nintendo DS no exterior duma carruagem de metro no Japão


 Simulação, através de pintura, de inundação da estação do metro "Cantagalo" no Brasil

Sofás do Ikea em carruagem de metro japones

Óculos Rayban numa carruagem madrilena

Estação de metro transformada em relvado para a marca  Dairy Fresh Meadow
Dairy Fresh Meadow
Dairy Fresh Meadow
Dairy Fresh Meadow


Batata frita de pacote Lays

Promoção do filme Mad Men em Nova York

Ikea volta a decorar desta vez no metro de Paris

Promoção a um ginásio

Promoção a uma estância de turismo de inverno


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HOJE NO

"CORREIO DA MANHÃ

Vendidos menos 470 mil livros
 que em 2012

Quebra de 5% nas vendas não se reflete da mesma forma nas receitas, que recuaram apenas 1% (um milhão). No terceiro trimestre até subiram 2%

De janeiro a setembro foram vendidos 8,9 milhões de livros em Portugal (excluindo manuais escolares), o que representa uma redução de 5% face aos mesmos meses de 2012, revelam os números da GfK Portugal, que refletem uma cobertura estimada entre os 75% e os 80% das vendas do mercado nacional de livros não escolares. Contas feitas, nos primeiros nove meses do ano, foram comprados em Portugal menos 470 mil livros, um recuo superior a 50 mil exemplares por mês. 

Neste período, as editoras faturaram cerca de 97 milhões de euros, uma quebra de 1% (aproximadamente uma perda de um milhão de euros). Como a queda nas vendas é superior à descida da faturação, isto significa que, em média, cada livro foi comprado por um preço superior ao do ano passado.

Esta tendência é comprovada pelos números do terceiro trimestre do ano (de julho a setembro). Nestes meses foram vendidos cerca de três milhões de exemplares de livros em Portugal, um recuo de 6% em comparação com o período homólogo. Contudo, nos mesmos meses, as receitas subiram 2% (cerca de 700 mil euros), para um total de 35 milhões.
A diminuição da compra de livros já se tinha verificado em 2012, quando o mercado vendeu menos um milhão de unidades. No total, no ano passado foram comprados 13,65 milhões de livros, com um volume de negócios superior a 149 milhões de euros. Um montante que representa uma quebra de 9% (mais de 15 milhões) face a 2011. 

* Menos leitura, menos cultura, menos liberdade.

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CORAGEM E



PERÍCIA





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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Grupos organizados lucram 
milhares de milhões de dólares... 
Mais de 800 mil pessoas são vítimas 
de tráfico todos os anos 

Mais de 800 000 pessoas no mundo são vítimas de tráfico todos os anos, prática liderada por grupos organizados que lucram milhares de milhões de dólares com a exploração de pessoas, denunciou hoje a Organização Internacional das Migrações. 

A agência das Nações Unidas assinalou ainda que os países que tradicionalmente eram considerados como lugares de destino, como o Reino Unido, são neste momento também países de origem das vítimas de tráfico humano. Estes dados são divulgados por ocasião do Dia Internacional Contra o Tráfico de Seres Humanos, hoje assinalado. 


 Segundo a Organização Internacional das Migrações (OIM), organismo que luta contra o tráfico humano desde 1994, o número de vítimas de exploração sexual, laboral e de mendigagem forçada tem vindo a aumentar. Em 2012, a organização, que promoveu mais de 900 projetos em cerca de 100 países, prestou assistência direta a 6.499 vítimas de 89 nacionalidades diferentes em todo o mundo. A OIM também ajudou mais de 20.000 imigrantes vítimas de tráfico de seres humanos e de outras formas de exploração. 

 Para promover a contratação legal e ética de trabalhadores e impulsionar a redução da exploração de imigrantes e do trabalho forçado, a OIM patrocinou a criação de um consórcio internacional, o Sistema Internacional de Recrutamento Ético (IRIS, na sigla em inglês), que pretende estabelecer um processo de seleção e normas de contratação justas. 


 Neste âmbito, a agência das Nações Unidas lançou uma campanha de sensibilização, intitulada “Consumo Responsável”, que pretende consciencializar os consumidores sobre a origem dos produtos que compram.

* Numa palavra, ESCRAVATURA.
Enquanto houver governos que promovam eles próprios a escravatura serão sempre insuficientes as boas vontades das pessoas e organizações, apesar do grande trabalho humanitário que efectuam.

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