18/10/2013

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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"

Banco de Portugal
Economia sobe pela primeira 
vez na era da troika

O indicador de actividade económica do Banco de Portugal, que antecipa a evolução do PIB, registou em Setembro a primeira evolução homóloga positiva em 30 meses, ou seja, desde Março de 2011.


O indicador coincidente mensal do Banco de Portugal, para medir a evolução da actividade económica, registou em Setembro um aumento de 0,1% face ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os Indicadores de Conjuntura publicados esta sexta-feira.

Apesar de ténue, esta subida marca o fim da queda homóloga deste indicador, que durava já há 30 meses. É preciso recuar a Março de 2011 para encontrar um mês em que o indicador coincidente mensal do Banco de Portugal não tenha descido.

A subida de Setembro é assim a primeira desde que Portugal solicitou a ajuda financeira externa (em Abril de 2011), sendo que depois dessa data a economia entrou numa recessão que só agora começa a dar sinais de que poderá estar a acabar.

Em Agosto o indicador do Banco de Portugal, que antecipa a evolução do PIB, tinha recuado 0,6% em termos homólogos e nos meses anteriores a queda foi sempre superior a 1%. Esta recuperação do indicador vem confirmar os últimos sinais de retoma da economia portuguesa.

Depois de crescer 1,1% no segundo trimestre, face aos três meses anteriores, o PIB português terá voltado a registar uma variação positiva em cadeia no terceiro trimestre, de acordo com as estimativas mais recentes apresentadas por várias entidades, como o BBVA e a Universidade Católica, que utilizam dados reais nas suas estimativas para a evolução do PIB de Portugal.

Também o Governo tem citado os últimos os últimos sinais que apontam para que a economia portuguesa tenha mantido no terceiro trimestre a tendência de variação positiva no PIB. No Boletim de Outono divulgado recentemente, o Banco de Portugal estimou uma queda de 1,6% no PIB no conjunto deste ano, admitindo que as variações homólogas no último trimestre de 2013 já fossem positivas.

A contribuir para a recuperação da economia portuguesa está a queda menos acentuada no consumo das famílias. O indicador coincidente do Banco de Portugal para medir a evolução do consumo privado recuou 1,1% em Setembro, o que representa a descida menos acentuada desde Fevereiro de 2011.

O Banco de Portugal nota que o volume de negócios no comércio a retalho em Portugal, no trimestre terminado em Agosto, registou uma queda de 1,5%, quando no segundo trimestre tinha recuado 3,4%. Para ilustrar a recuperação no consumo das famílias, o Banco de Portugal cita ainda a subida de 15,7% nas vendas de automóveis no terceiro trimestre.

* Que alegria tamanha para um aumento de 0,1%, só visivel ao microscópio.
Proporcionalmente muito mais pequeno que um "p.....ho" do Catroga.

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