Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/09/2013
SOFIA N. SILVA
.
Exigências materiais dos filhos:
“Não, não compro!... Está bem, leva...”
Psicóloga clínica e terapeuta familiar.
IN "PÚBLICO"
26/09/13
.
Exigências materiais dos filhos:
“Não, não compro!... Está bem, leva...”
É sexta-feira, Tânia vai buscar Mafalda (5 anos e 6 meses) à
escola e vão as duas ao supermercado fazer as compras do mês lá para
casa, como já vem sendo habitual.
Tânia: Então, querida correu bem o dia?
Mafalda: Sim! Vamos ao supermercado? Vais comprar aquelas gambas para comermos com a massa preta?
Tânia: Meu Deus, Mafalda! Tens tudo programado! Sim, querida. É o que fazemos sempre, não é?
Mafalda: Mãe, podemos ir ver se já chegaram mais bonecos da nova colecção dos Little Pet Shop?
Tânia: Podemos, mas sabes que mesmo que já tenham chegado…
Mafalda: O quê?
Tânia: Hoje não vamos trazer nenhum. É só de 15 em 15 dias, como combinámos.
Mafalda: Oh, mãe vá lá… Só hoje! Prometo!
Tânia: Querida, então? O combinado não era que a mãe te comprava um de 15 em 15 dias? E se pudesse? A semana passada comprámos um agora é só na próxima semana. Ok?
Mafalda: Sim…
Já no supermercado:
Tânia: Vá querida, vai pondo as cenouras aqui para o saco enquanto a mãe escolhe os tomates.
Mafalda: São quantas?
Tânia: Dez.
Mafalda: Já está! Podemos ir agora ver se há?
Tânia: Vamos! Mas já sabes não é?
Mafalda: Já chegaram! Não é tão querida a joaninha, mãe?
Tânia: É, querida. É um amor! É esse que queres levar para a semana?
Mafalda: Por favor, mãe. Só hoje!
Tânia: Mafalda, já falámos sobre isto.
Mafalda: Oh mãe, mas a mãe da Constança compra-lhe sempre um todas as semanas! Porque é que eu não posso?
Tânia: Porque a mãe e o pai não têm dinheiro para te dar um boneco todas as semanas e porque eu não acho que seja um bom hábito, e porque tenho a certeza que não é por isso que a Constança é mais feliz!
Mafalda: Mas pelo menos tem uma colecção maior que a minha! E vai acabar mais rápido!
Tânia: Tu também vais fazer a colecção toda. Só que mais devagarinho. Até acho que assim brincas mais com cada boneco.
Mesmo ao lado Tânia e Mafalda assistem a uma discussão entre uma mãe e um filho, de aproximadamente três anos de idade:
Mãe: António, já te disse que não vale apena pedires mais carros! Ainda ontem te comprei um!
António: Então quero um lego!
Mãe: Já te disse que não te compro mais nada!
António atira-se para o chão a chorar e a espernear enquanto grita:
António: Tu não gostas de mim! Eu quero! Ninguém gosta de mim!
Mãe: Pára com isso António! Está toda a gente a olhar para ti! Estou tão cansada!
A partir daqui, António ainda chorava e gritava mais alto captando todas as atenções. A mãe permanecia imóvel ao comportamento do filho e com um ar esgotado.
Mãe: … Está bem, leva…
António, levanta-se rapidamente e vai buscar o lego que queria. Com um leve sorriso na cara.
António: Obrigada, mãe! És a melhor mãe do mundo!
Tânia e Mafalda ficaram paradas, caladas e também imóveis enquanto António e a mãe se afastavam.
Tânia sentiu pena daquela mãe, que parecia muito cansada e sem capacidade para conseguir dizer que não ao filho que reagiu com descontrolo e chantagem emocional face à “ameaça” da mãe perante a sua ausência de tolerância à frustração.
Mafalda: Sim! Vamos ao supermercado? Vais comprar aquelas gambas para comermos com a massa preta?
Tânia: Meu Deus, Mafalda! Tens tudo programado! Sim, querida. É o que fazemos sempre, não é?
Mafalda: Mãe, podemos ir ver se já chegaram mais bonecos da nova colecção dos Little Pet Shop?
Tânia: Podemos, mas sabes que mesmo que já tenham chegado…
Mafalda: O quê?
Tânia: Hoje não vamos trazer nenhum. É só de 15 em 15 dias, como combinámos.
Mafalda: Oh, mãe vá lá… Só hoje! Prometo!
Tânia: Querida, então? O combinado não era que a mãe te comprava um de 15 em 15 dias? E se pudesse? A semana passada comprámos um agora é só na próxima semana. Ok?
Mafalda: Sim…
Já no supermercado:
Tânia: Vá querida, vai pondo as cenouras aqui para o saco enquanto a mãe escolhe os tomates.
Mafalda: São quantas?
Tânia: Dez.
Mafalda: Já está! Podemos ir agora ver se há?
Tânia: Vamos! Mas já sabes não é?
Mafalda: Já chegaram! Não é tão querida a joaninha, mãe?
Tânia: É, querida. É um amor! É esse que queres levar para a semana?
Mafalda: Por favor, mãe. Só hoje!
Tânia: Mafalda, já falámos sobre isto.
Mafalda: Oh mãe, mas a mãe da Constança compra-lhe sempre um todas as semanas! Porque é que eu não posso?
Tânia: Porque a mãe e o pai não têm dinheiro para te dar um boneco todas as semanas e porque eu não acho que seja um bom hábito, e porque tenho a certeza que não é por isso que a Constança é mais feliz!
Mafalda: Mas pelo menos tem uma colecção maior que a minha! E vai acabar mais rápido!
Tânia: Tu também vais fazer a colecção toda. Só que mais devagarinho. Até acho que assim brincas mais com cada boneco.
Mesmo ao lado Tânia e Mafalda assistem a uma discussão entre uma mãe e um filho, de aproximadamente três anos de idade:
Mãe: António, já te disse que não vale apena pedires mais carros! Ainda ontem te comprei um!
António: Então quero um lego!
Mãe: Já te disse que não te compro mais nada!
António atira-se para o chão a chorar e a espernear enquanto grita:
António: Tu não gostas de mim! Eu quero! Ninguém gosta de mim!
Mãe: Pára com isso António! Está toda a gente a olhar para ti! Estou tão cansada!
A partir daqui, António ainda chorava e gritava mais alto captando todas as atenções. A mãe permanecia imóvel ao comportamento do filho e com um ar esgotado.
Mãe: … Está bem, leva…
António, levanta-se rapidamente e vai buscar o lego que queria. Com um leve sorriso na cara.
António: Obrigada, mãe! És a melhor mãe do mundo!
Tânia e Mafalda ficaram paradas, caladas e também imóveis enquanto António e a mãe se afastavam.
Tânia sentiu pena daquela mãe, que parecia muito cansada e sem capacidade para conseguir dizer que não ao filho que reagiu com descontrolo e chantagem emocional face à “ameaça” da mãe perante a sua ausência de tolerância à frustração.
Para os pais a questão da gestão dos pedidos dos filhos é um
constante desafio! Sobretudo, nas últimas décadas em que a nossa
sociedade passou a assumir o lema do consumo criando necessidades reais
ou não para pais e filhos. A facilidade de acesso ao crédito fácil
mergulha muitas famílias numa ilusão de que se pode ter tudo, levando-as
a adoptarem estilos de vida e de consumo muito superiores às suas reais
capacidades e necessidades.
Os pais devem gerir os pedidos dos
filhos com muita contenção. Actualmente, vivem-se tempos de crise onde
temos visto famílias que de um momento para o outro perdem os seus
empregos. Outras, veem os seus rendimentos diminuídos ou sentem uma
clara quebra no seu poder de compra. Este é um tempo difícil para todos.
Por isso, é errado transmitir às crianças que é possível comprar tudo.
Porque isso é uma ilusão.
É uma ilusão que depois elas transpõem
para os outros planos da vida, além do consumismo. Como nas próprias
relações com os outros, onde o "ter" passa a ter uma importância
superior ao "ser". Que sentido tem para os nossos filhos crescerem
habituados a utilizar bens materiais como intermediários ou como forma
de afirmação na relação com os outros? Esta é uma questão fundamental
que nos devemos colocar. Pelo menos temos a garantia que não terão
tantas oportunidades de desenvolver as suas próprias capacidades de
empatia e de afirmação social perante o grupo, e que mais tarde ou mais
cedo sofrerão estas consequências.
É importante que as crianças
cresçam com a noção da realidade e das dificuldades. Uma criança que
acha que pode ter sempre tudo o que quer cresce sem limites e com um
sentido de omnipotência. E quando não tem limites também desenvolve
sentimentos de insegurança noutras situações, como aquelas que o
dinheiro não compra. Cresce sem resistência à frustração.
A
negação de alguns pedidos por parte dos pais além de permitir à criança
confrontar-se com a realidade pode constituir boas oportunidades para
aprender a lidar com a sua frustração. Como já dissemos anteriormente
esta é uma importante função parental. Dar oportunidades para
experimentar e vivenciar sentimentos de frustração vai ajudá-la a
sentir-se mais segura e confiante para lidar com outros momentos de
frustração que a vida inevitavelmente proporciona.
Há muitas
famílias que sentem que quanto maior número de presentes ou pedidos
satisfizerem às crianças melhor e mais forte se tornam as suas relações.
Isto está longe de ser verdade, além de que constitui um enorme perigo
no desenvolvimento das relações familiares.
Quando as crianças passam a olhar com expectativa para a visita dos
avós, por exemplo, porque sabem que daí irá resultar o ganho de um
presente ou algo material está a perder-se a essência do que deveria
representar essa alegria ou expectativa. As próprias relações perdem
parte da sua essência pois passam a depender de factores externos para
lhe atribuírem significado.
É fundamental entendermos que mais do
que termos a garantia de que os nossos filhos podem ter tudo importa que
os ajudemos a crescer com um sentido da realidade, da partilha, da
solidariedade nas relações o que passa essencialmente pela construção do
ser, onde o ter não deverá assumir qualquer primazia. Este é mais um
dos grandes desafios da parentalidade!
Mas como as crianças fazem
essencialmente aquilo que vêem fazer mais do que o que ouvem dizer, os
pais devem eles próprios reflectir sobre a forma como gerem os seus
desejos e vontade de consumo.
As crianças têm que aprender a dar
valor às coisas que têm e recebem. Não ceder no imediato aos pedidos
permite-lhes desenvolver a capacidade para aguardar receber determinado
presente, esforçarem-se para ter determinada coisa, que o seu bom
comportamento pode representar maior valorização por parte dos pais sem
que tenha que implicar receber algo.
Os pais podem sentir que já
dedicam pouco tempo aos filhos no dia-a-dia e que todo o tempo que lhes
resta é para passarem em ambiente de calma e tranquilidade cedendo aos
muitos pedidos que lhes fazem e evitarem assim momentos que possam
ameaçar todo este clima que desejam manter. No entanto, como já dissemos
saber dizer não faz parte de uma educação que se quer equilibrada e
responsável. Além de ser um grande acto de amor por todas as boas
consequências que se reflectirão ao longo do crescimento dos filhos!
Psicóloga clínica e terapeuta familiar.
IN "PÚBLICO"
26/09/13
.
.
.
2-XXL
.
Maxime Marin - Mãe de uma menina com 6,2kg que nasceu no Hospital Marina Salud, em Denia, Espanha.
.
Hospital Marina Salud in the Mediterranean city of Denia
Read more at http://www.oddee.com/item_98716.aspx#1tomCtosPTi3AJKj.99
Read more at http://www.oddee.com/item_98716.aspx#1tomCtosPTi3AJKj.99
Hospital Marina Salud in the Mediterranean city of Denia
Read more at http://www.oddee.com/item_98716.aspx#1tomCtosPTi3AJKj.99
Read more at http://www.oddee.com/item_98716.aspx#1tomCtosPTi3AJKj.99
Hospital Marina Salud in the Mediterranean city of Denia
Read more at http://www.oddee.com/item_98716.aspx#1tomCtosPTi3AJKj.99
Read more at http://www.oddee.com/item_98716.aspx#1tomCtosPTi3AJKj.99
Hospital Marina Salud in the Mediterranean city of Denia
Read more at http://www.oddee.com/item_98716.aspx#1tomCtosPTi3AJKj.99
Read more at http://www.oddee.com/item_98716.aspx#1tomCtosPTi3AJKj.99
.
.
HOJE NO
"PÚBLICO"
Caixa de medicamentos vale prémio europeu a alunas portuguesas
Três alunas da Escola Profissional de Rio Maior distinguidas em Praga com o projecto Smartkit.
Para já é uma caixa em acrílico, de aspecto modesto, mas que pode vir
a desempenhar um papel importante para quem tem problemas de mobilidade
e tem de tomar diariamente vários medicamentos. Chama-se SmartKit e foi
o projecto levado por três alunas da Escola Profissional de Rio Maior
ao concurso para jovens cientistas da União Europeia. Resultado: a caixa
de medicamentos “inteligente” recebeu o prémio de originalidade e pode
vir a ser comercializada em breve.
Em Junho deste ano chegou o
primeiro prémio para o projecto SmartKit. Ficou em segundo lugar no
21.º Concurso Nacional para Jovens Cientistas e Investigadores,
organizado pela Fundação da Juventude, e aberto o caminho para uma
candidatura à 25.ª final europeia do EUCYS 2013 – European Union Contest for Young Scientists, que se realizou entre 20 e 25 passados.
Considerado
“inovador” na primeira competição, voltou a receber o elogio em Praga
pelo júri do EUCYS 2013, que considerou o projecto de Jéssica Marques,
Jéssica Santos, ambas com 17 anos, e Soraia Gaspar, de 20, na área de
Medicina, o mais original entre os 85 de várias áreas que foram a concurso e lhe atribuiu o prémio do European Patent Office, o gabinete europeu de patentes.
O
SmartKit ainda é um protótipo. Feito em acrílico, permite guardar
medicamentos para sete dias. Para cada dia existem seis compartimentos
para as várias fases do dia, desde o jejum até ao deitar. É possível
programar os alertas para as tomas manualmente, mas também por
computador, tablet ou telemóvel, através de uma aplicação.
Chegada a hora do medicamento é lançado um alerta sonoro e visual. O
utilizador acciona um botão verde, a caixa abre e o medicamento é
“entregue” ao doente num copo que se ergue através de um pequeno sistema
elevatório. Se o doente falhar uma toma, o SmartKit permite o envio de
uma mensagem ao cuidador, médico ou enfermeiro da pessoa a informar que
não foi feita.
A ideia para a caixa partiu de uma das professoras
da Escola Profissional de Rio Maior, médica de profissão. Ouvia queixas
dos doentes a reclamar que era difícil tomar tantos medicamentos e às
horas certas. Jéssica Marques, Jéssica Santos e Soraia Gaspar, na altura
no 10.º ano do Curso Técnico Auxiliar de Saúde, pegaram na deixa e
idealizaram o projecto, com o apoio de Maria João Maia, professora de
Gestão e coordenadora de projectos de alunos, dos professores Anabela
Figueiredo e Cristóvão Oliveira, e de Eusébio Almeida, colega do 11.º
ano do Curso Técnico de Electrónica, Automação e Instrumentação.
Seguiu-se um estudo para saber se o kit teria
espaço no mercado. “Tentámos perceber o que já existia nesta área.
Descobrimos que a oferta existente era de produtos inseguros, frágeis”,
conta a professora Maria João Maia.
Essa conclusão foi reforçada
quando pediram a ajuda de idosos a cargo da Santa Casa da Misericórdia
de Rio Maior para testarem as caixas de medicamentos que já existiam.
Fizeram um vídeo e “foram muitas as dificuldades demonstradas pelos
idosos e fragilidades pelos produtos”, diz a coordenadora.
Escola quer o SmartKit no mercado
Numa
conversa telefónica com o PÚBLICO, alunas e professores envolvidos no
projecto deixaram transparecer o entusiasmo de terem criado o SmarKit e
recebido uma distinção a nível internacional.
Jéssica Santos
sublinhou que é um produto que “pode ajudar a melhorar a forma como os
cuidados de saúde são prestados” e quando apresentado nos dois concursos
nacional e europeu “recebeu uma boa resposta”.
Anabela
Figueiredo, arquitecta e professora de Geometria Descritiva na escola
profissional, explica que a caixa vai continuar a ser melhorada. A
equipa está a “testar diferentes sistemas” de funcionamento e o seu
tamanho final não será o que levaram a concurso. O design também é
outro. “O SmartKit no final terá cerca de 20 centímetros de comprimento e
vai ser ergonómico, de fácil manuseamento. Queremos que seja o mais
leve e mais barato possível para chegar ao maior número de pessoas”.
Para já, a escola profissional não possui os meios tecnológicos para
produzir um produto mais pequeno que o protótipo.
Com os prémios
conseguidos e confiança no SmartKit a escola contactou alguns
laboratórios farmacêuticos para a possível produção da caixa. “Houve
interesse no que levámos”, admite Maria João Maia, que não quer, para já
revelar se dentro em breve poderemos ver a caixa de medicamentos
comercializada.
“Segurança, autonomia e produto inovador” são já
as garantidas da equipa, diz Anabela Figueiredo. O slogan também já está
criado “SmarKit, vale uma vida”.
Jéssica Marques, Jéssica Santos e
Soraia Gaspar estão agora no 11º ano. Eusébio no 12º. Os projectos para
uma futura vida profissional não se cruzam para todos. A Jéssica
Marques quer seguir algo na área da Educação quando for para a
universidade. Jéssica Santos e Soraia querem ser enfermeiras. Eusébio
quer seguir Engenharia Electrotécnica. Prometem continuar a trabalhar no
SmartKit qualquer que sejam as suas escolhas profissionais.
Enquanto
partilham algumas visões do seu futuro, a conversa com o PÚBLICO é
interrompida. "Acabou de chegar um email do ministério!", alguém diz do
outro lado da linha. A mensagem, assinada por Daniel Oliveira, chefe do
gabinete do secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, é de
felicitação à alunas, professores e escola. Serve também para sublinhar a
atribuição de um prémio europeu a "alunos de uma escola profissional" e
a "relevância do ensino e formação profissional".
* A forte inteligência da mulher estudante portuguesa a contrastar com a inteligência débil do governo.
.
.
.
HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Zonas afetadas pelos incêndios
Quercus alerta que chuva
pode contaminar água
A Quercus alertou hoje para o risco de erosão devido à chuva dos últimos
dias que, através do arrastamento das cinzas e do solo, pode pôr em
risco a qualidade da água nas zonas afetadas pelos incêndios florestais.
Em
comunicado, a associação ambientalista portuguesa acentua que "a
preocupação é maior nos casos em que foram afetadas grandes bacias
hidrográficas, como no incêndio de Picões, Alfândega da Fé, onde cerca
de 15.000 hectares do vale do rio Sabor ficaram reduzidos a cinzas".
Nestes
locais, destaca a Quercus, registou-se "a destruição de habitats
protegidos, o arrastamento das cinzas e a erosão dos solos, com impacte
negativo na qualidade da água e no assoreamento dos rios".
Na
Serra do Caramulo, dada a vasta área ardida e os declives acentuados
sobre os rios Agadão e Águeda, também "já foram detetados problemas com
as primeiras chuvas", devendo as autoridades "estar alerta para as
consequências do arrastamento das terras e cinzas, monitorizando a
alteração da qualidade da água junto às captações de abastecimento
público".
A Quercus explica que os impactes na qualidade da água
estão associados ao aumento de nutrientes (azoto, fósforo, potássio,
entre outros), metais pesados e hidrocarbonetos aromáticos policlínicos,
que são tóxicos.
Nesse sentido, avisa que "deve ser efetuada uma
monitorização adequada dos diversos parâmetros que permita aumentar o
conhecimento disponível, bem como informação adicional sobre as medidas a
tomar para minimizar estes problemas".
De acordo com as
estimativas da associação ambientalista portuguesa, a erosão dos solos
após incêndio pode atingir, em média, entre 45 e 56 toneladas por
hectare.
* Estejamos atentos e em caso de suspeita é importatante alertar as autoridades. A Quercus é uma ONG muito importante na defesa do meio ambiente!
.
.
.
HOJE NO
" RECORD"
João Oliveira conquista
ultramaratona Spartathlon
Prova grega de 245,3 quilómetros
O ultramaratonista português João Oliveira venceu este no sábado a
31.ª edição da Spartathlon, prova grega de 245,3 quilómetros entre
Atenas (Acrópole) e Sparta, com o tempo de 23h29m8s.
Oliveira, 36
anos, bateu o alemão Florian Reus (25h29m54s) no percurso que é
apresentado como o mais difícil do Mundo, no qual se inclui uma subida
feita à noite, que termina a 1.200 metros de altitude.
A húngara Szilvia Lubics, de 39 anos, foi 12.ª, arrebatando o troféu feminino, com o tempo de 28h3m4s.
* Apesar de considerarmos as ultramaratonas provas absurdas em termos de saúde, não podemos deixar de mostrar muito respeito pelo sacrifício psico/físico desmedido a que os atletas são sujeitos.
.
.
.
HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Seis alimentos que melhoram a visão
Investigações revelam que alimentos ricos em
vitamina C e E, betacaroteno, zinco e ómega 3 ajudam a prevenir doenças
oculares, associadas à idade.
Há seis alimentos que reduzem o risco de doenças oculares crónicas, segundo a revista mensal ‘Reader’s Digest’.
Mais
de 25 milhões de pessoas em todo o mundo são afetadas por este tipo de
doenças de visão, frequentemente causadas por oxidação e inflamação dos
olhos.
De acordo com a Associação Americana de Optometria, esta é a principal causa de cegueira em pessoas com mais de 55 anos.
* A notícia indica por imagens os alimentos que fazem bem: laranja, couve, milho, espinafre, broculos e ovos.
As notícias "generalistas" sobre bens alimentares nunca são boas!
Por exemplo o alimento laranja e qualquer citrino não dever ser ingerido por quem sofre de Hiperplasia benigna da próstata e o alimento ovo só dever ser comido bem cozido ou escalfado e com especial cautela para quem tem colesterol elevado. O ómega 3 deve ser ingerido aliado ao ómega 6.
Notícias sobre bens alimentares são fiaveis quando assinadas por médicos especialistas, dietistas ou nutricionistas.
.
.
.
HOJE NO
"i"
MAI admite "atraso" na divulgação de resultados eleitorais
As eleições de domingo vão ser as primeiras sem governos civis e com junção de freguesias
O ministro da Administração Interna admitiu hoje que possa haver um
“atraso” na divulgação dos resultados eleitorais de domingo por causa da
forma como será feita a transmissão de dados na sequência da agregação
de freguesias.
Numa visita ao Centro de Recolha de Resultados
Eleitorais, o ministro disse ser “previsível” que no domingo os
resultados comecem a chegar “mais tarde” do que em atos eleitorais
anteriores, porque as freguesias mais pequenas, por via da agregação,
têm mais eleitores e demora mais tempo a proceder à votação.
Miguel
Macedo lembrou ainda que nas freguesias agregadas, as mesas de votos
continuam a existir nos dois locais das freguesias e por isso é ainda
preciso fazer a agregação das duas mesas de voto para se obter o
resultado definitivo dessa freguesia.
“Começarmos a receber os
resultados um pouco mais tarde do que era habitual é normal nesta
circunstância”, afirmou Miguel Macedo aos jornalistas.
As eleições
de domingo vão ser as primeiras sem governos civis e com junção de
freguesias, alterações que levam o ministro a reconhecer que possam vir a
registar-se alguns problemas.
“Estivemos a trabalhar para que não
haja problemas, mas são um volume importante de alterações, quer do
ponto de vistas do escrutínio, quer do ponto de vista da organização
eleitoral”, acrescentou.
Miguel Macedo explicou que em 259
municípios do país, os dados das freguesias sobre as eleições são
enviados para as camaras municipais e são estas que os comunicam depois à
base central do apuramento dos resultados eleitorais. Nos outros casos
são as freguesias que comunicam directamente os dados à base.
O
ministro disse também que o sms 3838 tem sido o meio mais utilizado para
os eleitores saberem qual é o seu número de eleitor e reconheceu terem
sido identificados alguns problemas na fase de testes relacionados com a
comunicação de dados ou a largura da banda, mas minimizou-os explicando
que “a fase de testes serve para isso”.
No Centro de Recolha de
Resultados Eleitorais, da Direção-Geral da Administração Interna, o
ministro visitou a sala onde vão ser monitorizados os resultados das
eleições autárquicas de domingo.
* Inépcia total, se tivesse havido planeamento atempado não haveria atraso nenhum por que a informática tem as soluções devidas. Mais uma desmonstração de incompetência da tutela, muito menor que a dos incêndios porque esta foi uma tragédia.
.
.
O tenista português João Sousa venceu este sábado o austríaco Jurgen Melzer em três ´sets`, pelos parciais de 6-4, 3-6 e 6-4, garantindo um lugar na final do torneio de Kuala Lumpur (Malásia).
.
HOJE NO
" A BOLA"
João Sousa na final de Kuala Lumpur
O tenista português João Sousa venceu este sábado o austríaco Jurgen Melzer em três ´sets`, pelos parciais de 6-4, 3-6 e 6-4, garantindo um lugar na final do torneio de Kuala Lumpur (Malásia).
O vimaranense, número 77 mundial, gastou 2.03 horas para se impor ao 26.º do ranking ATP, escrevendo nova página de ouro na história do ténis português.
João Sousa causara sensação no torneio malaio ao afastar nos quartos-de-final o espanhol David Ferrer, quarto da hierarquia mundial, pelos parciais de 6-2 e 7-6 (8-6).
O tenista luso, de 24 anos, aguarda agora pelo desfecho do encontro entre o francês Julien Benneteau e o suíço Stanislas Wawrinka, segundo pré-designado em Kuala Lumpur, para conhecer o adversário da final.
João Sousa é o primeiro português a atingir uma final de um torneio do circuito ATP, em piso rápido, copiando o feito alcançado por Frederico Gil em 2010, quando atingiu o encontro decisivo do Estoril Open.
João Sousa já amealhou 61.500 euros com a presença na final de Kuala Lumpur, garantindo, pelo menos, 150 pontos para a hierarquia do ATP, que lhe vão permitir escalar lugares na classificação mundial.
João Sousa causara sensação no torneio malaio ao afastar nos quartos-de-final o espanhol David Ferrer, quarto da hierarquia mundial, pelos parciais de 6-2 e 7-6 (8-6).
O tenista luso, de 24 anos, aguarda agora pelo desfecho do encontro entre o francês Julien Benneteau e o suíço Stanislas Wawrinka, segundo pré-designado em Kuala Lumpur, para conhecer o adversário da final.
João Sousa é o primeiro português a atingir uma final de um torneio do circuito ATP, em piso rápido, copiando o feito alcançado por Frederico Gil em 2010, quando atingiu o encontro decisivo do Estoril Open.
João Sousa já amealhou 61.500 euros com a presença na final de Kuala Lumpur, garantindo, pelo menos, 150 pontos para a hierarquia do ATP, que lhe vão permitir escalar lugares na classificação mundial.
* Temos bons tenistas,precisamos que sejam muito bons, estes ou as gerações vindouras.
Parabéns João Sousa.
.