Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
07/09/2013
EDUARDO CINTRA TORRES
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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
05/09/13
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Associação de Mulheres
contra a Violência
Não é o caso desta campanha, com muita qualidade,
que não se destina tanto às vítimas da violência doméstica, mas
primeiramente ao público que é convidado a apoiar a AMCV com donativos. A
imagem do "primeiro beijo" atinge toda a gente, permitindo a
identificação com a terrível hipótese da narrativa do "primeiro murro".
A actual campanha da Associação de
Mulheres contra a Violência faz mais do que recordar que "no último ano
morreram 37 mulheres vítimas de violência doméstica". Cria um ângulo de
abordagem que obriga o observador a imaginar uma narrativa terrível em
que ele mesmo participa.
Na imagem do anúncio de imprensa e internet, um casal jovem
beija-se e abraça-se junto ao automóvel; o fundo está desfocado, como
se não houvesse mais nada para eles senão aquele momento feliz. Eles, o
carro e o fundo estão salpicados de chuva, acentuando a libertação
instantânea do mundo e a concentração no carpe diem, ao mesmo tempo que o
símbolo da água sugere o erotismo e o sexo.
Mas o
slogan, por cima do casal, conta o resto da estória, confrontando a
realidade visível e a realidade escondida depois, portas adentro: "O
primeiro murro". É como um título de filme, remetendo por
intertextualidade para o filme "O Primeiro Beijo", a frase feita que se
repete infinitamente nos media, na ficção, na vida das pessoas. O
grafismo de "o primeiro murro", com corações e curvas angélicas,
acrescenta ironia ao contraste com a imagem. Portanto, vê-se o primeiro
beijo e lê-se o primeiro murro. A frase seguinte reitera e avança mais
uma pista para a narrativa invisível: "Esquecer a primeira agressão é
tão difícil como esquecer o primeiro beijo."
A
versão em vídeo do reclame é mais explícita, ou compreensível, mostrando
o primeiro beijo enquanto o som dá a ouvir uma, ou a primeira agressão.
Em qualquer caso, a construção da narrativa fica a cargo da
observadora: a relação começou como qualquer outra, lírica, amorosa,
intensa; depois, dentro de casa, veio o primeiro murro e instalou-se a
violência do homem sobre a mulher, que esta vai sofrendo em silêncio; se
o primeiro murro não se esquece, vêm depois o segundo, o terceiro, o
quarto, como se fosse a normalidade da relação. Por isso o texto
acrescenta que "muitas mais [mulheres] continuam ao lado dos
agressores", fornece os contactos e pede donativos para apoio à "defesa
dos direitos da mulheres".
Quer no felicíssimo
título, quer na apresentação paralela dos dois momentos da narrativa —
primeiro o amor, depois a violência — os anúncios da AMCV conseguem
ainda estar próximo do que se imagina a realidade da situação retratada,
dado que a violência só parece explicável pela existência de um momento
anterior de amizade, amor e erotismo. Surgindo na sequência desse
período, a violência, tantas vezes coexistindo com situações de
relacionamento pacífico, mas também de coacção psicológica, torna-se um
inferno de que, imagina-se, é difícil as vítimas saírem, como fica
igualmente implícito na narrativa desta campanha.
É
fácil sentirmos empatia, não só com as vítimas, como também com os
anúncios de instâncias de solidariedade. Em dois júris de prémios de
publicidade em que participei, os responsáveis pelo certame pediram aos
jurados para apreciarem este tipo de anúncios apenas pelas suas
qualidades comunicativas, sem se deixarem levar pela bondade da causa (o
que mesmo assim aconteceu). E, na verdade, nem sempre acontece a
publicidade de causas ter qualidade comunicativa, como nalguns anúncios
que já aqui analisei.
Não é o caso desta campanha,
com muita qualidade, que não se destina tanto às vítimas da violência
doméstica, mas primeiramente ao público que é convidado a apoiar a AMCV
com donativos. A imagem do "primeiro beijo" atinge toda a gente,
permitindo a identificação com a terrível hipótese da narrativa do
"primeiro murro". O observador e a observadora, que recordarão o seu
primeiro beijo, facilmente se colocam na posição do agressor ou da
vítima: e se fosse eu?
Estão de parabéns os publicitários e os media que oferecem o seu espaço para a divulgação destes anúncios.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
05/09/13
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3.TIEMPO DE VIAJAR
AVEIRO
Uma produção de
Radio Televisión de Castilla y León
NR:
Desde há sete semanas que temos editado ao sábado reportagens sobre
cidades portuguesas efectuadas por uma estação brasileira de televisão, há três sábados passados
demos lugar ao canal espanhol acima indicado, desejamos que gostem.
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OS 12 PIORES TITULOS DE CANÇÕES
6-The Statler Brothers
Parece que se consegue ter um titulo horroroso e que ao mesmo tempo é um sucesso. A banda de música country The Statler Brothers lançou este single em1967, e alcançou o número 10 da tabela no de Música Country do US.
You Can't Have Your Kate and Edith Too.
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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Escoteiros comemoram centenário
no Jamor
Associação dos Escoteiros de Portugal junta mais de duas mil pessoas este fim-de-semana, em Lisboa.
“Aqueles ataram a lata ao contrário, puto. Já não
somos os piores”, diz um escoteiro ao colega de equipa que o ajuda a
construir uma catapulta com paus, cordas e latas. A competitividade está
lá, mas o trabalho em equipa e a união também. É assim há cem anos na
Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP).
“O conceito, os valores e os princípios do escotismo são exactamente os mesmos que Baden-Powell concebeu em 1907. Fomo-nos adaptando, não alterámos a lei do escoteiro, reescrevemo-la apenas por palavras que são mais perceptíveis pelos miúdos de hoje”, explica José Araújo, Escoteiro-Chefe Nacional da AEP.
“O conceito, os valores e os princípios do escotismo são exactamente os mesmos que Baden-Powell concebeu em 1907. Fomo-nos adaptando, não alterámos a lei do escoteiro, reescrevemo-la apenas por palavras que são mais perceptíveis pelos miúdos de hoje”, explica José Araújo, Escoteiro-Chefe Nacional da AEP.
Os miúdos parecem
concordar com o chefe. Divertidos, sentem orgulho na farda que vestem e
no agrupamento que representam. “É um sonho desde pequenina. Sempre
quis vir para os escoteiros”, confessa, com um sorriso, Patrícia Lopes,
de 21 anos.
Desde os miúdos aos graúdos, todos
estão conscientes de que a associação a que pertencem tem como objectivo
educá-los para desempenharem um papel ativo na sociedade. “Aprendi que
nos devemos respeitar uns aos outros, sem discriminação”, acrescenta
Patrícia.
O NASCIMENTO DO ESCOTISMO
Foi
em 1901, com Baden-Powell, que nasceu o conceito de escoteiros. Mau
aluno e com vários problemas familiares, Baden-Powell marcou a diferença
em 1899. Em plena guerra, o homem lutou para defender uma cidade
inteira durante 217 dias e transformou-se em herói.
Quando
regressou a Inglaterra, o seu país, chegou mesmo a lançar um livro:
‘Aids to Scouting’. A obra tinha o objetivo de ajudar os jovens que
pertenciam ao exército da sua pátria e veio implementar os valores do
actual escotismo.
Mais tarde saiu do exército e
decidiu ajudar pessoas de todo o mundo através da atividade. Pouco tempo
depois, Baden-Powell viu tornar-se mundial a actividade que em Portugal
já conquistou 13 mil.
DIFERENÇA ENTRE ESCOTEIROS E ESCUTEIROS
Baden-Powell
não fazia distinções entre conceitos quando criou a actividade. Só mais
tarde é que as diferenças se acentuaram. “A nossa associação
[escoteiros] é aberta a todos, de todas as religiões e sem qualquer tipo
de distinção. Mas a outra, o corpo nacional de escutas, pertence à
Igreja Católica e os membros são todos católicos”, explicou José
Augusto.
* Durante o Estado Novo o CNE foi protegidíssimo pelo poder fascista que em conluio com a igreja católica pretendia o extermínio da Associação de Escoteiros de Portugal, resistiu e tem 100 anos, parabéns.
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HOJE NO
"i"
Estado tem mais de 20 mil edifícios e
paga rendas superiores a 112 milhões
A
administração central é arrendatária de 2395 edifícios, que só este ano
vão custar ao erário público mais de 112 milhões de euros. Mas estes
números deixam de fora o sector empresarial e a administração local e
regional do Estado, ou seja, uma parte significativa da despesa pública.
No total, o Estado é dono de mais de 20 mil imóveis. Mas o governo não
sabe quantos são ao certo ou quanto paga na totalidade em rendas.
Há
vários anos que sucessivos governos tentam fazer um inventário do
património imobiliário, sem êxito. A tentativa mais recente foi de José
Sócrates e também falhou. Em 2008 criou o Programa de Gestão do
Património Imobiliário do Estado (PGPI), assente numa plataforma
electrónica chamada Sistema de Informação dos Imóveis do Estado (SIIE),
que, no quadriénio 2009-2012, devia ter tornado possível conhecer esta
realidade. Mas não tornou.
Esta questão assume especial
importância numa altura em que o governo diz que é preciso racionalizar e
tem para aplicar um plano de corte de 4,7 mil milhões de euros na
despesa.
De acordo com os últimos dados disponíveis no site da
Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, que tutela a gestão do património,
no final de 2011 o SIIE tinha 18 877 registos de 431 entidades. Desses,
17 092 eram edifícios e 1785 terrenos. Ainda assim, uma parte
significativa da informação estava incompleta.
A forma como os
dados são apresentados não torna possível saber a situação dos
edifícios, por exemplo, quais estão devolutos, a precisar de intervenção
e de que tipo, ou a quem estão arrendados ou cedidos. Sabe-se, contudo,
que a área total era superior a 100 hectares (25 vezes o Terreiro do
Paço) e que representava um encargo anual de 61 milhões de euros.
As
permanentes alterações à orgânica do governo e a forma como se agregam e
desagregam ministérios e respectivas Secretarias de Estado - fazendo
transitar a tutela dos imóveis -, torna a informação ainda menos
transparente.
E a confusão é de tal ordem, que mesmo os dados fornecidos ao i
diferem consoante a entidade pública que os divulga. Num documento das
Finanças, a Secretaria de Estado da Cultura aparece como tendo adquirido
dois prédios em 2012 (a título não oneroso), enquanto a própria
Secretaria de Estado garantiu ao i que não tem imóveis. O
Ministério dos Negócios estrangeiros começou por dizer que não é dono de
qualquer edificio, para acabar por admitir que é locador de um imóvel
no estrangeiro (não específica qual ou a receita que obtém).
O
Orçamento do Estado não tem inscrita um montante para a despesa com
rendas dos organismos públicos e cada Secretaria de Estado gere
autonomamente as suas verbas em matéria de pagamentos e recebimentos.
O sobe e desce
Apesar das poupanças em rendas que nos últimos dois anos têm vindo a
ser anunciadas por alguns ministérios - só a Justiça poupou 6,8 milhões
de euros em rendas e diminuiu em 100 o número de imóveis ocupados -, o
valor das rendas pagas em 2011 (112,9 milhões de euros) não é muito
diferente do valor que, previsionalmente, será pago em 2013 (112 milhões
de euros).
O Ministério da Justiça é, entre todos, o que gasta
mais em arrendamentos. Ainda assim, em dois anos baixou de um total de
42 milhões de euros para 35,2 milhões, agora referentes a 330 edifícios.
Ao
contrário, o Ministério das Finanças transformou-se num dos principais
pagadores: gastava em termos anuais pouco mais de 4 milhões de euros e
no fim deste ano deverá pagar 29,138 milhões de euros.
Sobre esta alteração, o Ministério das Finanças explicou ao i
que os dados não podem ser comparados, uma vez que os valores de 2013
já incluem as rendas pagas pela Autoridade Tributária, ou seja, os
serviços de repartições de finanças que até então não eram
contabilizados no SIIE.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros,
por exemplo, que tem 106 edifícios arrendados, garante que esta rúbrica
não tem impacto no seu orçamento. Há, ainda assim, casos em que se
reconhece a influência do aumento das rendas na previsão de pagamentos
para 2013. Acontece com o Ministério da Administração Interna, que
explica que as rendas pagas em 2013 reflectem o valor da actualização e
de novos arrendamentos, como acontece com o Comando Metropolitano de
Lisboa.
Na maior parte dos casos, verifica-se uma redução da
despesa nesta rúbrica, muito por causa de um esforço de racionalização
de ocupação de espaços - esforço esse que começou a ser feito por este
governo logo em 2011 e que tem implicado a reestruturação e a
reorganização de serviços, bem como a libertação de imóveis arrendados.
O
Ministério da Saúde é exemplo disso: entre 2011 e 2012 libertou 87
edifícios e, logo aí, conseguiu uma poupança superior a 2 milhões de
euros. No ano em curso, o ministério liderado por Paulo Macedo prevê
libertar mais 42 imóveis.
Também o Ministério da Solidariedade,
Emprego e Segurança Social tem trabalhado numa lógica de optimização. A
partir do momento em que constata que o pedido de aumento de renda é
superior ao índice publicado pelo INE - Instituto Nacional de
Estatísitca (e nos casos em que não é possível negociar com o
proprietário um aumento marginal), opta por denunciar os contratos e
procura alternativas no seu próprio património, no do Estado e das
autarquias.
A poupança anual que tem registado decorre da redução
de rendas e imóveis, por fusão e extinção de organismos, bem como da
mudança para instalações financeiramente mais vantajosas. A redução da
despesa sofreu um avanço significativo, em concreto, com a transferência
do gabinete de estratégia e planeamento e do Instituto de Gestão dos
Fundos de Capitalização da Segurança Social para o edifício do próprio
ministério, o que permitiu poupar um milhão de euros por ano.
O
Ministério da Justiça era responsável pelo pagamento de cerca de 440
arrendamentos e gastava 43,6 milhões de euros quando o actual executivo
tomou posse. Iniciou um plano de rescisões e renegociações de contratos
e, logo em 2011, conseguiu reduzir a despesa em 1,6 milhões de euros. No
ano seguinte rescindiu 26 contratos e renegociou 103. Até ao dia 31 de
Julho de 2013, o ministério de Paula Teixeira da Cruz já rescindiu mais
dez, renegociou outros 12 e tem vários processos em curso. Se se
considerar essa data o início do plano, a poupança global deste
ministério atinge os 8,4 milhões de euros, ou seja, uma redução de 19,2%
em relação à despesa inicial.
No futuro, a lógica de poupança no
arrendamento de edifícios deverá manter-se. O IFDR - Instituto
Financeiro para o Desenvolvimento Regional, o IGFSE - Instituto de
Gestão do Fundo Social Europeu e o QREN - Quadro de Referência
Estratégica Nacional, organismos tutelados pelo ministro Adjunto e do
Desenvolvimento Regional (que, até aqui, têm funcionado em diferentes
edifícios) vão dar origem a uma única entidade: a Agência para o
Desenvolvimento e Coesão. Isto significa que em vez de 1,5 milhões de
euros de previsão de rendas a pagar em 2013, no próximo ano o valor em
causa será de 842,4 mil euros.
Estado senhorio
O Estado não é apenas arrendatário, é também senhorio. Muitas vezes a
confusão instala-se, já que diversos organismos públicos pagam rendas a
outras entidades, também elas públicas.
Segundo dados do governo, e
uma vez mais apenas no que toca à administração central, o Estado é
senhorio de 5687 prédios, pelos quais deverá arrecadar este ano 14,421
milhões de euros.
O executivo faz notar que os valores que o
Estado arrecada com verbas relativas ao arrendamento de imóveis que são
sua propriedade não têm, nem devem ter, grande impacto nas receitas.
No
caso do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social - que
tem a grande fatia destes edifícios, que rendem 6,207 milhões de euros
-, tratam-se, essencialmente, de habitação social que, integrada no
apoio que o Estado presta aos cidadãos mais carenciados. Não têm, por
isso, fins lucrativos.
Em relação aos números apresentados pelo
Ministério da Administração Interna - 1414 edifícios pelos quais recebe
rendas no valor de pouco mais de 823 mil euros -, a justificação é que a
esmagadora maioria são fogos arrendados pelos serviços sociais das
forças de segurança, destinados a satisfazer as necessidades de
alojamento temporário de todos os beneficiários que se encontram
deslocados e que recorre às condições mais vantajosas apresentadas pelos
seus serviços sociais.
Mas há outros grandes proprietários
públicos que ficam de fora: a Estamo, a Lazer e Floresta ou a Estradas
de Portugal são algumas das empresas públicas constituídas para comprar
imóveis, essencialmente do Estado, para voltarem a arrendar aos
anteriores donos ou para vender a terceiros com mais-valia.
No ano
passado, a actividade da Estamo foi fortemente afectada pela crise no
mercado imobiliário. Mas em 2010, a empresa vendeu nove edifícios por um
valor total superior a 68 milhões de euros. Mas pelo menos quatro
dessas vendas foram feitas a entidades públicas: três à empresa pública
Parque Escolar (por 41,956 milhões de euros) e um à Câmara Municipal de
Castelo Branco (213 mil euros).
O caso da Estradas de Portugal é
diferente, mas nos últimos três anos a venda de propriedades rendeu à
empresa 18,8 milhões de euros.
A Estradas de Portugal tem à venda
imóveis num valor superior a 15,5 milhões de euros, entre terrenos e
edifícios, de norte a sul do país, que podem custar entre 313 euros e
mais de 2 milhões de euros.
Segundo a empresa pública, esta é uma
"medida de boa gestão e optimização dos recursos", uma vez que "parte
desses activos imobiliários se revelam desnecessários para o desempenho
da sua actividade".
A Estradas de Portugal é proprietária de um
vasto património imobiliário, activos que foram adquiridos ao longo da
história da empresa, fundamentalmente por via de expropriações
realizadas para executar obras públicas, mas também pela necessidade de
instalar alguns serviços.
No total estão à venda 96 imóveis: 70
prédios que vieram a reboque da compra de propriedades onde a empresa
construiu estradas e 26 casas de cantoneiro, habitações que foram
durante anos ocupadas pelos funcionários da empresa que tinham a seu
cargo a conservação e guarda de determinadas estradas.
Algumas das casas de cantoneiro ainda podem ser vendidas. Das 26 habitações, 14 estão em processo de regularização.
Cada
caso é um caso e a Lazer e Floresta, outra empresa pública, está
vocacionada para propriedades agrícolas. No entanto, e ao contrário de
outras, esta empresa não tem passivo e em 2012 facturou 9 milhões de
euros.
A Lazer e Floresta - Empresa de Desenvolvimento
Agro-Florestal, Imobiliário, Turístico e Cinegético gere 20 mil hectares
de terra, um pouco mais que o equivalente a 22 mil estádios de futebol,
activos que em breve deverão passar para as mãos de privados, não
através da venda individualizada de propriedades, mas pela alienação da
própria Lazer e Floresta.
Actualmente, a empresa tem para venda 49
propriedades, algumas com uma dimensão que já pode ser considerada
razoável. "Procuramos vender as que têm maior vocação agrícola e
florestal e reservamos as maiores, que podem ter como objectivo de
investimento o turismo/imobiliário", explicou ao i o presidente, Catarino da Costa.
Com tanto património imobiliário em mãos, não será difícil arrumar 600 mil funcionários públicos e poupar muito dinheiro.
* Fede de incompetência este governo, mas somos nós que a pagamos!
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O central de Portugal Pepe ficou orgulhoso da vitória conseguida esta noite frente à Irlanda do Norte e elogiou Cristiano Ronaldo, que continua a bater recordes pela Seleção.
«Ronaldo bateu o recorde de Eusébio, que é um mito e deu muito a Portugal. O Cristiano está a bater todos esses recordes e para a ideade que ele tem e com a vontade que apresenta vai ser, já é, uma referência. Não é à toa que é para mim e para muitos o melhor do mundo», afirmou.
«O Cristiano sabe que esta fase da Seleção não é boa e que ele é importante para o grupo. Temos de agradecer o esforço dele, que estava tocado após um jogo do Real Madrid. Os médicos e o mister Paulo Bento fizeram um plano e graças a Deus recuperou e conseguiu marcar três golos. Ainda ontem lhe disse que ia marcar golo de livre. Esforçou-se, é o nosso capitão e um grande jogador», acrescentou.
Sobre os próximos jogos, Pepe quer vencer tudo o que falta no Grupo F e esperar uma escorregadela dos russos. «Temos de ganhar os próximos jogos e esperar pelos resultados da Rússia para ver o que vai acontecer. Estivemos bem neste jogo, tivemos a sorte de marcar primeiro mas depois sofremos dois golos de bola parada. A equipa nunca desistiu e continuou sempre a acreditar», disse.
HOJE NO
"A BOLA"
«Não é por acaso que para mim
e para muitos o Ronaldo é o melhor
do Mundo» - Pepe
e para muitos o Ronaldo é o melhor
do Mundo» - Pepe
O central de Portugal Pepe ficou orgulhoso da vitória conseguida esta noite frente à Irlanda do Norte e elogiou Cristiano Ronaldo, que continua a bater recordes pela Seleção.
«Ronaldo bateu o recorde de Eusébio, que é um mito e deu muito a Portugal. O Cristiano está a bater todos esses recordes e para a ideade que ele tem e com a vontade que apresenta vai ser, já é, uma referência. Não é à toa que é para mim e para muitos o melhor do mundo», afirmou.
«O Cristiano sabe que esta fase da Seleção não é boa e que ele é importante para o grupo. Temos de agradecer o esforço dele, que estava tocado após um jogo do Real Madrid. Os médicos e o mister Paulo Bento fizeram um plano e graças a Deus recuperou e conseguiu marcar três golos. Ainda ontem lhe disse que ia marcar golo de livre. Esforçou-se, é o nosso capitão e um grande jogador», acrescentou.
Sobre os próximos jogos, Pepe quer vencer tudo o que falta no Grupo F e esperar uma escorregadela dos russos. «Temos de ganhar os próximos jogos e esperar pelos resultados da Rússia para ver o que vai acontecer. Estivemos bem neste jogo, tivemos a sorte de marcar primeiro mas depois sofremos dois golos de bola parada. A equipa nunca desistiu e continuou sempre a acreditar», disse.
* Foi um esforço colectivo bem compensado e salientado pela genialidade de Ronaldo, um mouro de trabalho. Paulo Bento continua a ser insuficiente.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Prisão efectiva só para 6% dos incendiários florestais condenados
Entre 2007 e 2011 houve 280 condenações pelo crime de incêndio
florestal, mostram os números do Ministério da Justiça. Quase metade dos
arguidos foram sujeitos a penas de prisão suspensas
Apenas 6% dos condenados entre 2007 e 2011 pelo crime de incêndio
florestal nos tribunais de primeira instância viram ser-lhes aplicada
uma pena de prisão efectiva.
Os números mais recentes do
Ministério da Justiça mostram um total de 280 condenações, porém, só em
233 estão identificadas as penas aplicadas. Deste total, apenas 14
arguidos foram mandados para a cadeia. Quase metade do total, 113
pessoas, escaparam porque foram sujeitos a penas de prisão suspensas.
Muitas vezes, sob a condição de se apresentarem às autoridades ou de se
sujeitarem a acompanhamento psicológico. Os juízes optaram por decretar a
multa em 35% dos casos e substituir a cadeia por uma prestação
pecuniária em 5,6% das situações.
Este ano a PJ já deteve 59
pessoas por suspeitas de crime de incêndio florestal, 36 das quais
ficaram em prisão preventiva. No ano passado, na mesma altura, havia
menos 13 detidos e nas cadeias havia apenas 16 preventivos.
Rui Almeida,
responsável pelo Grupo Permanente de Acompanhamento e Apoio da PJ
dedicado aos fogos, atribuiu o aumento a um reforço dos meios de
investigação e ao aumento das ignições. "Na segunda quinzena de Agosto e
na primeira de Setembro face ao número de ocorrências o director
nacional deu instruções para as equipas serem reforçadas", refere. Vinte
e cinco suspeitos foram detidos pela GNR.
* O "pirómano" tem de ser alvo de penas mais severas, se a legislação actual não serve alterem-na. Se não o fizerem o povo começa a perguntar a que políticos interessa a ignição criminosa.
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Seara culpa PS por "vergonha"
da limitação dos mandatos
O candidato do PSD à Câmara de Lisboa, Fernando Seara, endureceu hoje o
discurso contra o PS em relação à polémica da limitação dos mandatos,
responsabilizando os socialistas por terem recusado aclarar a lei em
tempo útil.
Fernando Seara discursava na sessão
de encerramento da convenção autárquica do PSD, onde falou da polémica
em torno da limitação dos mandatos e considerou ser "tempo de dizer sem
medo que esta história tem uma origem" e "responsáveis diretos", que
"não está no legislador ordinário, está sim na recusa afirmada e
reafirmada do PS em aclarar as dúvidas que podia suscitar".
"Essa
recusa tinha dois objetivos: ou poder imputar ao PSD a responsabilidade
de ter alterado uma lei em seu proveito próprio ou - caso não o fizesse,
como não poderia eticamente fazê-lo - pôr as candidaturas então já
conhecidas na situação de só se poderem afirmar como tal em vésperas das
eleições. Esta é a verdade nua e crua da história", condenou.
O
social-democrata foi mais longe: "a vergonha a que o país assistiu da
judicialização desta fase de pré-campanha autárquica é filha exclusiva
de uma estratégia dos socialistas para tentarem evitar desastres através
de golpes rasteiros de secretaria".
Fernando Seara considera que
este comportamento "indesmentível" do PS revela que PSD vai combater
"contra gente que não olha a meios para atingir os fins, que é capaz de
tudo para obter a mais pequena vantagem eleitoral".
"Desculpem, que utiliza as eleições, nalguns casos, para as suas vaidades ou ambições pessoais", criticou.
O
candidato do PSD à Câmara de Lisboa e atual presidente da autarquia de
Sintra realçou ainda decisão do Tribunal Constitucional hoje conhecida
em relação aos candidatos às juntas de freguesias, que determinou que
todos autarcas do PSD "podem ser candidatos".
Seara garantiu ainda
que parte para os dias de campanha que restam "sem desalentos, nem
cobranças", garantindo que não está nesta corrida "contra ninguém" mas
sim por Lisboa.
* PSD, PS e CDS são partidos onde a seriedade existe como resíduo. De Fernando Seara, intelectual do esférico podemos dizer que deixa Sintra com uma dívida horrenda e habitações sem água canalizada.
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