Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
26/07/2013
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Euro a valer 1,3284 dólares
O euro atingiu hoje o seu valor máximo em cinco semanas, após novas indicações de que a Reserva Federal dos EUA não prevê acabar em breve com o seu programa de compra de ativos.
Às 18h17, hora de Lisboa, o euro valia 1,3284 dólares, ligeiramente acima dos 1,3238 dólares registados na quinta-feira, de acordo com dados da agência financeira Bloomberg.
O máximo intradiário na cotação do euro registou-se no início da manhã, quando a moeda europeia atingiu o valor de 1,3297 dólares.
Num artigo publicado hoje no "Wall Street Journal", Jon Hilsenrath, especialista em política monetária, defende que a Reserva Federal vai manter as taxas de juro baixas e comprar ativos de forma ilimitada.
* Para Portugal significa mais dificuldade em exportar.
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Investigadora da Universidade do Minho recebe prémio internacional
A investigadora Manuela Gomes, da Universidade do Minho, foi
distinguida pela Sociedade Internacional de Engenharia de Tecidos e
Medicina Regenerativa pelo trabalho com materiais para substituição de
tecidos do corpo humano, em caso de doença ou acidente.
Manuela Gomes é vice-diretora do Grupo 3B's (grupo de investigação) do Instituto de Investigação em Ciências da Vida (ICVS/3B's) da Universidade do Minho e recebeu o prémio de carreira "TERMIS-EU Young Scientist Award", que distingue jovens investigadores no início da carreira, devido ao contributo que estão a dar para esta área.
Manuela Gomes é vice-diretora do Grupo 3B's (grupo de investigação) do Instituto de Investigação em Ciências da Vida (ICVS/3B's) da Universidade do Minho e recebeu o prémio de carreira "TERMIS-EU Young Scientist Award", que distingue jovens investigadores no início da carreira, devido ao contributo que estão a dar para esta área.
"Trabalho
na interface entre desenvolvimento de materiais e a sua combinação com
células, em especial estaminais, de tecido adiposo para [criar]
substitutos de tecidos do sistema músculo-esquelético, em particular
osso, cartilagem e mais recentemente para tendões e ligamentos",
explicou hoje à agência Lusa Manuela Gomes.
São casos em que,
devido a doenças como osteoporose, tumores ou lesões graves, como nos
atletas, o tecido ósseo, cartilagem ou tendão são afetados e, por vezes,
destruídos.
* Se este trabalho de investigação se transformar numa realidade práctica comum, serão milhares de milhão de pessoas em todo o mundo a ter uma nova vida!
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HOJE NO
"RECORD"
Surdolímpicos:
Cerimónia de abertura ocorreu em Sófia
A chama da 22.ª edição dos Jogos Surdolímpicos, competição que junta
cerca de 5.000 atletas, entre os quais 13 portugueses, acendeu-se hoje
em Sófia, numa cerimónia bastante simples, realizada no pavilhão Arena
Armeec.
Até 4 de agosto, a chama vai ficar acesa num dos
topos do pavilhão, que será palco de algumas das 18 modalidades do
programa dos Jogos Surdolímpicos, o segundo evento multidesportivo mais
antigo do Mundo, depois dos Jogos Olímpicos.
O espetáculo,
com pouco impacto visual e reservado às delegações presentes, começou
com o tradicional desfile das delegações dos países presentes, aberto
pela França, que em 1924 serviu de berço à competição. Após o desfile,
no qual Portugal esteve representado pelos atletas Hugo Passos (luta),
Hélder Gomes (taekwondo) e Susana Lourenço (natação), a espera para que a
chama fosse acesa foi longa, com o espetáculo a ser animado apenas por
música. A exibição de um filme, que mostrou o percurso feito pela chama,
iniciado em Paris e com passagem pelas sedes das Nações Unidas e do
Comité Olímpico Internacional (COI), na Suíça, antecedeu a chegada da
"luz" à Arena Armeec.
A chama passou depois pela mão de
atletas de todas as delegações, entre os quais a portuguesa Susana
Lourenço, que formavam um corredor através do qual passou a caminho da
pira. Já com a chama acesa, e o juramento dos atletas realizado, o
presidente do Comité Internacional de Desporto para Surdos (ICSD), Craig
Crowley, agradeceu o esforço da Bulgária em realizar a competição num
curto espaço de tempo, devido à desistência da Grécia em acolher a
competição, e pediu a todos que se empenhem até aos seus limites.
O
espetáculo em que o acenar das mãos substituiu muitas vezes as palmas e
que durou cerca de duas horas, terminou com números de danças e
cantares da Bulgária, país que acolhe os Jogos Surdolímpicos pela
segunda vez. A competição, que reúne atletas de 80 países, começa
sábado, com os atletas portugueses a estrearem-se nas eliminatórias de
natação. Os Jogos Surdolímpicos tiveram a sua primeira edição em 1924,
em Paris, tendo então sido disputados por 145 atletas oriundos de nove
países europeus. A competição, que foi o primeiro evento desportivo para
pessoas portadoras de necessidades especiais, realizou-se com uma
periodicidade de quatro em quatro anos, tendo sido interrompida entre
1940 e 1949 devido à II guerra mundial. Os Jogos, que em 1949 viram ser
criada uma versão de inverno, atingiram em meados do século XX uma
dimensão mundial.
O evento é organizado pelo Comité
Internacional de Desporto para Surdos (ICSD), criado em 1924 e que em
1955 foi admitido pelo Comité Olímpico Internacional como federação
internacional. Para participar nos Jogos, os atletas devem ter perdido
55 décibeis no seu "ouvido melhor", não sendo permitido o uso de
quaisquer aparelhos ou implantes auditivos. Portugal estreou-se em
competições surdolímpicas precisamente em Sófia há 20 anos, e conseguiu a
melhor prestação em 2009 em Taipé com a conquista de quatro medalhas.
* Promover o desporto em pessoas com incapacidades só facilita a inclusão social.
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HELENA PINTO DE SOUSA
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Professora do ISCTE
IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
22/07/13
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Meia culpa
A tentação de atribuir ao programa de
ajustamento toda a culpa da escalada do desemprego em Portugal é grande.
Mas neste caso a austeridade só tem meia culpa. De acordo com o
Eurostat, desde 2008, quando a crise financeira mundial eclodiu, apenas
um país da UE baixou a sua taxa de desemprego. Nem vale a pena tentar
criar suspense sobre a identidade do suspeito, pois é fácil adivinhar
que se trata da poderosa Alemanha.
Porém, em todos os outros países da UE, o desemprego aumentou e
muito. No seu conjunto, a taxa de desemprego em Maio de 2013 era 60%
mais alta do que 5 anos antes. Este é um drama social que atravessa todo
um continente com características muito próprias, cujos líderes não
souberam avaliar os efeitos da globalização e da liberalização do
comércio mundial, nem tão-pouco o impacto que a adopção da moeda alemã
teria na sua economia.
Durante anos disfarçou-se o desequilíbrio subsidiando indirectamente
uma boa parte do emprego, quer através dos Estados, quer através do
acesso a crédito de baixo custo, o que entretanto deixou de existir. Mas
o efeito europeu só explica metade do problema. Nos últimos 2 anos, já
durante a vigência do programa de assistência financeira, a taxa de
desemprego aumentou 40% em Portugal mas "apenas" 16% na Europa. Neste
capítulo mais recente é clara a ligação entre a asfixia económica e a
destruição de emprego. O programa de ajustamento foi desenhado para
sanear as contas públicas, com base numa receita patenteada pelo FMI que
é imune às especificidades do país à qual é aplicada. Mas Portugal é
especialmente vulnerável a esta receita brutal. O tecido empresarial
composto por 99,9% de PME não resistiu ao choque. Mais de metade da
população activa tem apenas a escolaridade básica ou nenhuma, o que
implica menor capacidade de adaptação, de reconversão e de mobilidade.
Se a economia não tiver mais tempo e condições para se ajustar, as
previsões que apontam para a destruição de um total de 686 mil postos de
trabalho são optimistas.
Professora do ISCTE
IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
22/07/13
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
EUA prometem não condenar
nem torturar Snowden
Os Estados Unidos prometeram à Rússia que não vão condenar a pena de
morte nem torturar Edward Snowden, visando contrariar duas das razões
evocadas para justificar os pedidos de asilo do ex-técnico da CIA
acusado de espionagem.
O RECREIO EM GUANTANAMO |
A promessa consta de uma carta
enviada pelo procurador-geral norte-americano, Eric Holder, ao ministro
da Justiça russo, Alexander Konovalov, divulgada pelos "media"
internacionais horas depois de a Rússia ter reafirmando que não pretende
entregar Snowden aos Estados Unidos.
"Ficámos a saber, através de notícias da imprensa,
que Snowden entregou um pedido de asilo temporário na Rússia com base no
argumento de que se fosse entregue aos Estados Unidos seria torturado e
condenado a pena de morte", escreveu Holder. "Estas alegações são
completamente infundadas", acrescentou.
Snowden, que Washington quer julgar por ter revelado
um programa de vigilância de comunicações em massa da Agência Nacional
de Segurança (NSA), está há mais de um mês na zona de trânsito do
aeroporto moscovita de Sheremetievo à espera de resolver o seu futuro,
tendo pedido asilo político a mais de duas dezenas de países.
Na carta a Konovalov, Eric Holder afirma que as
acusações contra Snowden não contemplam uma condenação à morte e
assegurou que "os Estados Unidos não pedirão a pena de morte mesmo que
Snowden seja acusado de outros crimes, passíveis de pena de morte".
O responsável pela Justiça norte-americana afirmou
também que Snowden não será torturado e terá direito a um julgamento
justo nos Estados Unidos. "A tortura é ilegal nos Estados Unidos",
escreveu.
Holder prosseguiu assegurando que Snowden seria
julgado "num tribunal civil", qualquer interrogatório seria feito apenas
"com o seu consentimento" e teria direito a um "julgamento público", no
qual "os Estados Unidos teriam de provar a sua culpa para além de
qualquer dúvida razoável a um júri unânime".
"Pensamos que estas garantias eliminam as razões alegadas" por Snowden para pedir asilo, acrescenta.
* Quando a administração americana garante que não condena à morte nem tortura Snowden, está a admitir que "manda" nos tribunais e que tortura quando lhe apetece outras pessoas, democráticamente.
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Há cinco anos que não se criavam
tantos negócios em Portugal
Nos primeiros seis meses deste ano foram criados em Portugal 20.051
negócios, mais do dobro das empresas que fecharam ou estão insolventes.
As empresas e empregos criados estão
longe de compensar os negócios extintos e os postos de trabalho
perdidos, mas há uma dinâmica empresarial em curso no Portugal produtivo
de 2013. Desde Dezembro passado que, mês após mês, as estatísticas
comparam em crescendo o número de empresas constituídas em relação ao
ano passado. Há cinco anos que não se criavam tantos negócios em
Portugal. E pela primeira vez desde 2009, o número de insolvências caiu.
Nos primeiros seis meses deste ano, foram constituídas no País 20.051
novas empresas, mais 17,8% do que na primeira metade do ano passado, de
acordo com o Barómetro Empresarial Informa D&B,
publicado esta sexta-feira. Até Março, o ritmo de crescimento foi de
quase 25% - cerca de 46% em Janeiro, o mais alto nos últimos cinco anos
–, tendo o segundo trimestre confirmado a tendência positiva do primeiro
ao firmar uma subida homóloga de 8,6%.
"Esta tendência, a manter-se no segundo semestre, poderá transformar o
ano de 2013 no mais alto em termos de constituições desde 2009",
enfatiza a Informa D&B. Já as insolvências de empresas, depois de
subirem consecutivamente durante cinco anos, fecharam o primeiro
semestre com uma queda homóloga de 6,2%, correspondentes a 3.018
processos iniciados. Um fenómeno que, apesar de tudo, deverá ser
relativizado tendo em conta que o programa Revitalizar, que absorve
algumas das tradicionais insolvências, arrancou há pouco mais de um ano.
Ainda segundo a análise da Informa D&B, que utiliza os dados
publicados no portal do Ministério da Justiça, o desaparecimento de
empresas também está em regressão. No primeiro semestre foram fechadas
definitivamente (dissoluções) 6.848 empresas, menos 16,8% do que no
mesmo período do ano passado. Se este nível de encerramentos se mantiver
durante o resto de 2013, realça a consultora, "será mais baixo do que o
total de encerramentos registados em 2011".
Construção em alta
De regresso às estatísticas que determinam o saldo líquido largamente
positivo entre as criações e as extinções e insolvências, verifica-se
que é nos sectores mais penalizados pelas falências que mais aberturas
se registaram na primeira metade do ano. São os casos dos ramos dos
serviços (mais 20% de empresas constituídas e menos 31% de insolvências)
e da construção (mais 18% de aberturas e menos 18% de negócios
insolventes).
Em termos geográficos, dos distritos mais representativos, Aveiro,
Porto, Braga e Leiria registaram um crescimento homólogo superior a 20%
na constituição de empresas. À excepção do de Leiria, todos os outros
fecharam o semestre com menos empresas declaradas insolventes. No
distrito de Lisboa houve mais 11,7% constituições e 11,2% insolvências.
* Os índices são frágeis e podem regredir no 2º semestre. No que respeita às insolvências convém perceber que o número das empresas falidas em 2013 diminuiu ridiculamente em 201!
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HOJE NO
" DESTAK"
Relatórios de investigação às
autarquias voltam a ser públicos
O Governo deu instruções à Direção-Geral de Finanças (IGF) para que os relatórios das investigações às autarquias sejam integralmente publicados no sítio deste organismo na internet, revelou hoje o ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional.
De acordo com Miguel Poiares Maduro, os relatórios da extinta Inspeção-Geral das Autarquias Locais também estarão disponíveis na página.
"O Governo já deu instruções para que os relatórios [das investigações feitas às autarquias] sejam integralmente publicados", realçou.
* Porque não há investigação ao governo?
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JEEP
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Quer uma prova de que o Jeep Willys (o modelo militar original) era uma obra genial de engenharia?
Observa os seis soldados chegarem, desembarcarem, desmontarum Jeep WILLYS completamente, remontá-lo e sair de novo emquatro minutos...
Aconteceu em Halifax, no Canadá.
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JEEP WILLYS
Quer uma prova de que o Jeep Willys (o modelo militar original) era uma obra genial de engenharia?
Observa os seis soldados chegarem, desembarcarem, desmontarum Jeep WILLYS completamente, remontá-lo e sair de novo emquatro minutos...
Aconteceu em Halifax, no Canadá.
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HOJE NO
"i"
Comissão para a reforma do IRC quer descida de taxa para 19% em cinco anos
A descida da taxa, atualmente nos 23%, foi uma “decisão consensual”
A taxa de IRC deverá ser reduzida para 19% num prazo de cinco anos
como forma de atrair o investimento, defendeu hoje o presidente da
Comissão para a Reforma do IRC, António Lobo Xavier.
“A taxa de
IRC é muito elevada em Portugal, é uma das três mais elevadas da Europa
e, portanto, tem um caráter desadequado numa pequena economia com
problemas estruturais e muito aberta”, explicou Lobo Xavier na
apresentação do anteprojeto para a reforma do IRC, que está a decorrer
em Lisboa.
A descida da taxa, atualmente nos 23%, foi uma “decisão
consensual”, adiantou o presidente da comissão, sublinhando que a
comissão considerou que essa redução devia ser gradual.
“Deve ser
feita uma redução progressiva, mas com período limitado para não
interferir com ciclos de investimento”, considerou, acrescentando que a
comissão propôs um período de cinco anos para essa descida da taxa.
No
documento apresentado sobre as principais medidas da reforma, a
comissão adianta que a redução progressiva das taxas de IRC passa pela
“eliminação gradual da derrama municipal e estadual” para que, “no médio
prazo, a taxa nominal do IRC se situe abaixo do primeiro quadril das
taxas em vigor na União europeia (19%, em 2012)”.
António Lobo
Xavier sublinhou, no entanto, que esta descida da taxa não será
estendida a sócios e acionistas das empresas, para que “esta redução não
se traduza numa redução da redução da tributação global sobre os
lucros”.
Daí que, a comissão recomende que ao mesmo tempo que
desce a tributação sobre as empresas, deverá aumentar a taxa de
tributação sobre os dividendos das pessoas singulares”, afirmou.
* Dividendos só têm os muitíssimos ricos.
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Integrada nas comemorações do seu primeiro aniversário, o clube Atlético da Póvoa organiza este sábado uma corrida intitulada “1st Sunset Mile – By Atlético da Póvoa”, com a clínica CRF-Pimas a garantir massagens de recuperação física para todos os participantes.
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HOJE NO
"A BOLA"
Milha "sunset" na Póvoa de Varzim
Integrada nas comemorações do seu primeiro aniversário, o clube Atlético da Póvoa organiza este sábado uma corrida intitulada “1st Sunset Mile – By Atlético da Póvoa”, com a clínica CRF-Pimas a garantir massagens de recuperação física para todos os participantes.
Além da corrida
(18.30 horas), o programa festivo, cujas atividades se desenrolarão na
área do auditório em frente ao Casino da Póvoa de Varzim, inclui ainda
um Torneio de Rua (15h30), em parceria com a Associação de Atletismo do
Porto, e uma aula de yoga (20h00).
* Corridas de verão, uma "sastisfação"!
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HOJE NO
" PÚBLICO"
Câmara de Oeiras garante dez milhões de euros para levar o SATU até ao Cacém
A Câmara de Oeiras aprovou na quinta-feira uma proposta que prevê o
financiamento, em 10,1 milhões de euros, do prolongamento da linha do
SATU (sigla para Sistema Automático de Transporte Urbano) até ao Cacém,
no concelho de Sintra. No entanto, apenas o fará na condição de 75% do
investimento total, no valor de 142 milhões de euros, ser financiado por
fundos comunitários.
O comboio monocarril não
tripulado de Oeiras foi inaugurado em Junho de 2004 e percorre apenas
1,2 quilómetros desde a estação ferroviária de Paço de Arcos até ao
centro comercial Oeiras Parque. A concretizar-se o investimento
municipal, este será repartido por três fases e permitirá aumentar a
linha em cerca de 10,5 quilómetros.
Segundo Lurdes Vaz,
administradora da SATU-Oeiras, empresa que gere o sistema, o projecto
terá também um investimento da Câmara de Sintra no valor de 4,2 milhões
de euros, bem como de privados, num montante que ronda os 21 milhões de
euros. A autarquia vai candidatar o projecto ao próximo Quadro de
Referência Estratégica Nacional (QREN), com o objectivo de obter 107
milhões de euros a fundo perdido.
“O projecto nunca deveria ter
ficado pela primeira fase”, diz Lurdes Vaz, que atribui a fraca adesão
dos passageiros — 750 por dia, segundo a administradora — à reduzida
dimensão da linha. Segundo um estudo recente, pelo qual a câmara pagou
65 mil euros através de um ajuste directo, quando a linha chegar ao
Cacém deverá transportar 30 mil pessoas por dia. O prolongamento,
previsto desde o início, ligará as linhas férreas de Sintra e Cascais,
passando pelos centros empresariais Lagoas Park e Taguspark.
“Os
grandes beneficiários são os residentes no Cacém e em São Marcos”,
garante, sublinhando que o projecto tem o apoio do secretário de Estado
dos Transportes, Sérgio Monteiro. “Estamos muito optimistas”, afirma. A
previsão da câmara é ter a ligação concluída em 2018. “Há-de tornar-se
auto-sustentável em 2020”, afirma a administradora.
Desde o início
que o projecto está envolto em polémica. A sociedade SATU-Oeiras,
detida a 51% pela autarquia e 49% pela empresa Teixeira Duarte, acumula
prejuízos que rondam os três milhões de euros por ano, devido à escassez
de passageiros. Em Fevereiro último, o PS de Oeiras propôs a realização
de um referendo local para decidir a continuidade do SATU, mas a ideia
foi chumbada pela Assembleia Municipal. Em Maio, o Tribunal de Contas
pediu esclarecimentos sobre este sistema ao executivo liderado por Paulo
Vistas, que substituiu Isaltino Morais quando este foi preso, a 24 de
Abril.
O compromisso aprovado ontem em reunião de câmara, com os
votos favoráveis da maioria Isaltino Oeiras Mais à Frente, mereceu a
abstenção do PSD e do PS e o voto contra da CDU.
O vereador
Ricardo Rodrigues, do PSD, diz que o partido apenas apoia o projecto se
for aprovada a candidatura ao QREN. “Se não houver verba temos de pensar
noutra solução”, afirma.
Já os socialistas têm uma posição
“absolutamente contrária” ao prolongamento do SATU, diz Marcos Sá,
deputado na Assembleia Municipal e candidato pelo PS à presidência da
câmara. O deputado considera que o monocarril, tal como está pensado,
“não resolve o problema de mobilidade” do concelho. Diz ainda que a
Teixeira Duarte “não cumpriu com a sua obrigação” de investir 37 milhões
de euros na extensão da linha até ao Lagoas Park. "É de uma grande
irresponsabilidade estar a condicionar o futuro de Oeiras num projecto
que está falhado", critica Marcos Sá.
Por sua vez, o deputado
municipal Daniel Branco, da CDU, não acredita que o SATU possa
transportar 30 mil pessoas por dia. “Nem vale a pena estarmos a sonhar”,
afirma, dizendo que este não é um transporte colectivo “a sério”.
* O monocarril não leva 100 pessoas por dia e querem passar a 30 mil. Claro 30 mil ou até mais para o bolso de alguns.
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HOJE NO
" DIÁRIO ECONÓMICO"
Finalista do ISCTE vence
prémio melhor aluno 2013
Pedro Quinaz foi o vencedor da 10ª edição do "Primus Inter Pares 2013 ", um prémio do Santander Totta, que distingue o melhor aluno de economia, gestão e engenharia.
O prémio, em parceria com o jornal "Expresso" foi entregue ontem à
noite numa cerimónia que decorreu no Hotel Epic Sana em Lisboa. Com o
mestrado em Finanças, que terminou com 17 valores e uma licenciatura em
Gestão, ambas concluídas no ISCTE- IUL, o vencedor trabalha actualmente
no Banco de Portugal. O seu percurso inclui ainda estágios na Caixa-
Geral de Depósitos, Greenwich Consulting. Para trás fica ainda a
experiência de ter criado a página da internet da micro-empresa do seu
pai, a Kapa-Z. Com apenas 23 anos este prémio vem agora somar-se a outra
vitória, a da final nacional da AIESEC (Leadership Tournament). "Este
prémio vai mudar a minha vida", disse depois de ter recebido o galardão.
Ainda
não se cruzou com Vítor Gaspar, antigo ministro das Finanças nos
corredores do Banco de Portugal. Mas se o fizesse já tinha algumas
propostas para lhe apresentar de como ultrapassar a crise portuguesa.
"Aliviar a carga fiscal das empresas" é uma das medidas que considera
essenciais porque permitirá aos negócios "respirarem". Para responder às
metas do défice defende a necessidade de uma profunda reforma da
justiça.
No 2º lugar deste Prémio ficou Dianne Gomes, também do
ISCTE, e em 3º lugar Bernardo Miranda, da Universidade Católica
Portuguesa.
Os três primeiros classificados poderão escolher frequentar um MBA no
IESE, em Barcelona, o Instituto de Empresa, em Madrid, o Lisbon MBA
(Universidade Católica e Universidade NOVA), o ISCTE, o ISEG e a Porto
Business School, sendo que os primeiros terão a preferência na escolha
do MBA. O vencedor ainda não decidiu a escola onde vai tirar o MBA
estando a hesitar entre o IE e o IESE.
O Primus Inter Pares foi
criado pelo Banco Santander Totta e pelo jornal Expresso, com o
objectivo de "contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de rigor,
de profissionalismo e de excelência na gestão de empresas" pode ler-se
no regulamento.
Durante a cerimónia António Vieira Monteiro, CEO do Santander Totta
sublinhou que o banco tem no ensino superior a grande fatia de
investimento na responsabilidade social. "O Santander investiu mais de
cem milhões de euros nas universidades de todo o mundo: Em Portugal
foram cerca de cinco milhões no ano passado", sublinhou. O responsável
máximo do Santander Totta anunciou ainda que " estamos preparados para
crescer no futuro e apoiar com mais força e mais dinheiro as
instituições de ensino superior que são fundamentais para o
desenvolvimento do país".
* A massa cinzenta jovem portuguesa a ser justamente premiada.
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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Só 7% teve nota positiva a Português
Matemática e Português continuam a ser disciplinas em que os alunos do 4.º ano têm mais dificuldades.
Apenas 223 alunos, o equivalente a 7% de todo o País,
conseguiram nota positiva na segunda fase do exame nacional de
português do quarto ano de escolaridade. A disciplina de Matemática
também não registou grandes resultados com apenas 20% dos alunos a
alcançarem nota positiva.
No que diz respeito aos
domínios específicos em avaliação, no caso da prova de Português 97% dos
alunos revelou dificuldades em Leitura e Escrita, não conseguindo nota
positiva. Mais de metade não chegou também ao nível de classificação 3
no que se refere ao Funcionamento da Língua.
No
que se refere a Matemática, a Geometria foi o domínio que mais
dificuldades colocou aos alunos, com apenas 17% de notas positivas,
seguindo-se Números e Operações, com apenas 22% de classificações
positivas.
* Os pais têm grande responsabilidade neste insucesso.
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