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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
15/07/2013
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HOJE NO
" DIÁRIO ECONÓMICO"
Merkel usa Portugal para
fazer campanha eleitoral
Chanceler alemã garante ter defendido
estabilização do euro.
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou no domingo ter "feito
muito" a favor da estabilização do euro na presente legislatura e citou
como exemplo as garantias de crédito acordadas com Espanha e Portugal,
esperando fazer o mesmo na Grécia.
"Temos demonstrado que a linha da consolidação orçamental é
compatível com os impulsos", assegurou a chefe do Governo alemão numa
entrevista à televisão pública alemã ARD, a título de balanço da sua
governação na atual legislatura antes das eleições gerais de 22 de
setembro.
As garantias de crédito assinadas pelo ministro das Finanças,
Wolfgang Schäuble, com "Espanha, Portugal e provavelmente com a Grécia"
são exemplos que vão nessa direção, acrescentou a chanceler alemã,
expressando a sua determinação em manter esse rumo na próxima
legislatura, mostrando-se assim confiante na reeleição.
"Temos feito o necessário para estabilizar o euro», pois «estamos
conscientes que só quando a Europa vai bem a Alemanha funciona [bem]",
afirmou Merkel.
A este propósito, Merkel insistiu que sob a sua gestão se avançou no
sentido de alcançar a redução do endividamento estrutural alemão, que
deverá passar dos 50 mil milhões de euros acumulados para o nível zero
já em 2014.
À escala europeia, referiu ainda, o Governo da Alemanha demonstrou
aos seus parceiros que "não serão deixados sozinhos no meio da
incerteza", e está disposto a agir «com transparência» e de acordo com
os devidos "órgãos de controlo" sobre as medidas adotadas.
* Podemos não gostar de Merkel e odiá-la até pelas desumanidades que a troika nos impõe, é "simplex". Tomáramos ter em Portugal um político a defender o país como ela defende a Alemanha.
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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Finanças emitem certidões para
travar subida das rendas
Os serviços de Finanças começam a emitir, a
partir de hoje, certidões que atestam o Rendimento Anual Bruto Corrigido
(RABC) dos inquilinos com dificuldades económicas.
Com base nesta certidão, os inquilinos têm direito a
um aumento mais suave da renda durante um período de cinco anos. As
novas taxas de esforço para a famílias carenciadas são: até 10% para
rendimentos brutos do agregado de 500 euros/mês, 17% para rendimentos
entre 501 e 1.500 euros e 25% desde os 1.501 até aos 2425 euros.
Nos
últimos seis meses, deram entrada nas Finanças 27 mil pedidos de
carência económica - com o distrito de Lisboa a liderar com 15 430,
seguido do Porto (4275) e Setúbal (3016), segundo dados da Comissão de
Monitorização da Reforma do Arrendamento Urbano.
* O bom senso não é legislável nem passado em certidão.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Portugal já consumiu até março
metade do permitido para 2013
Défice é o mais elevado desde
o início do programa
O défice das administrações públicas no primeiro trimestre deste ano, de 10,6%, "é o mais elevado desde o início do programa", em contas nacionais, e considerando apenas o primeiro trimestre é o mais alto desde 2009. Segundo a UTAO, Portugal consumiu no primeiro trimestre quase metade do total previsto para o conjunto de 2013.
De acordo com uma nota informativa da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), a que a agência Lusa teve acesso, considerando apenas os valores relativos ao primeiro trimestre de cada ano, "é necessário recuar a 2009 para encontrar um défice global em percentagem do PIB mais elevado", período em que o défice foi de 10,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
"Em percentagem do PIB, o défice global das administrações públicas agora registado em contas nacionais é o mais elevado desde o início do Programa de Assistência Económica e Financeira" (PAEF), lê-se ainda no documento dos técnicos que apoiam a Assembleia da República.
Entre janeiro e março deste ano, o défice das administrações públicas, em contas nacionais, atingiu os 4.151,8 milhões de euros, o que representa 10,6% do PIB.
Na sétima avaliação regular ao PAEF, a meta para o défice foi revista em alta, pela segunda vez desde o início do programa, para os 5,5% do PIB no conjunto de 2013.
Apesar de advertir para as pressões orçamentais existentes, a UTAO explica que "não é possível, a partir do resultado do primeiro trimestre, aferir o desempenho orçamental para o conjunto do ano, sendo frequente o défice deste trimestre exceder o valor anual posteriormente alcançado".
CRISE POLÍTICA AMEAÇA CUMPRIMENTO DO DÉFICE
O cumprimento da meta do défice para este ano, de 5,5% do PIB, está em risco devido aos "recentes desenvolvimentos no plano político", alertou a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).
Numa nota informativa a que a agência Lusa teve acesso, a UTAO alerta que "os recentes desenvolvimentos no plano político podem constituir um elemento de incerteza e de risco acrescido em torno das perspetivas para o desempenho orçamental", que estão já pressionadas pelos números do primeiro trimestre.
Na argumentação, a UTAO refere que, "na sequência das recentes perturbações de natureza política", a agência de notação financeira Standard and Poor's reviu, a 05 de julho, as perspetivas da dívida soberana de Portugal de estáveis para negativas e que o jornal Financial Times, na semana passada, alertou para "os riscos orçamentais associados à instabilidade política" no país.
No documento, os técnicos que apoiam a Assembleia da República indicam que, em contas nacionais, o défice do primeiro trimestre (de 10,6%) "é o mais elevado desde o início do programa" e que, considerando apenas os desempenhos relativos aos primeiros trimestres, é o mais alto desde 2009.
As estimativas da UTAO indicam ainda que, entre janeiro e março deste ano, foi já consumido 46% do total do défice previsto para o conjunto de 2013.
Entre janeiro e março deste ano, o défice das administrações públicas, em contas nacionais, atingiu os 4.151,8 milhões de euros, o que representa 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB).
Na sétima avaliação regular ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), a meta para o défice foi revista em alta, pela segunda vez desde o início do programa, para os 5,5% do PIB no conjunto de 2013.
Apesar de advertir para as pressões orçamentais existentes, a UTAO explica que "não é possível, a partir do resultado do primeiro trimestre, aferir o desempenho orçamental para o conjunto do ano, sendo frequente o défice deste trimestre exceder o valor anual posteriormente alcançado".
METADE DO DÉFICE JÁ FOI CONSUMIDO ATÉ MARÇO
O défice das administrações públicas, em contas nacionais, do primeiro trimestre consumiu já quase metade do total previsto para o conjunto de 2013, segundo estimativas da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).
De acordo com uma nota informativa dos técnicos da UTAO, a que a agência Lusa teve acesso, o défice das administrações públicas, de 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB) entre janeiro e março, representa já "cerca de 46% do défice total" previsto para todo o ano, segundo os limites inscritos no Orçamento Retificativo apresentado em maio.
No entanto, excluindo a operação de recapitalização do Banif (700 milhões de euros), o valor do défice consumido nos primeiros três meses do ano teria correspondido a 38% do permitido, calcula a UTAO.
Para cumprir a meta inscrita no Retificativo "será necessário que o défice orçamental dos próximos trimestres se situe, em média, em torno de 3,9% do PIB em termos trimestrais", cerca de 2,0 pontos percentuais abaixo do verificado em igual período de 2012.
Entre janeiro e março deste ano, o défice das administrações públicas, em contas nacionais, atingiu os 4.151,8 milhões de euros, o que representa 10,6% do PIB.
Na sétima avaliação regular ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), a meta para o défice foi revista em alta, pela segunda vez desde o início do programa, para os 5,5% do PIB no conjunto de 2013.
Apesar de advertir para as pressões orçamentais existentes, a UTAO explica que "não é possível, a partir do resultado do primeiro trimestre, aferir o desempenho orçamental para o conjunto do ano, sendo frequente o défice deste trimestre exceder o valor anual posteriormente alcançado".
* A pulhítica portuguesa.
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VICTOR ÂNGELO
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IN "VISÃO"
12/07/13
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Escutas e fingimentos
Tem que haver mais controlo legal, transparência e cooperação
entre os serviços europeus. (...) Declarações de donzela virtuosa e
ofendida, não levam a parte alguma
Em 1979, Lord Carrington, Foreign Secretary no primeiro Governo de
Margaret Thatcher, foi o anfitrião e o facilitador do acordo que pôs
termo ao regime de Ian Smith, na Rodésia. As negociações decorreram em
Lancaster House, um palácio londrino que pertence ao Ministério
britânico dos Negócios Estrangeiros. Após o acordo, quis reconhecer o
pessoal que o apoiara durante as discussões e que lhe havia permitido
fazer um brilharete. Dirigiu-se, em particular, aos agentes dos serviços
secretos, o famoso MI6, que, ao longo das negociações, haviam escutado e
infiltrado as fações em litígio. Apesar do conhecimento prévio que
tinha da posição de uns e de outros, Carrington fingiu-se, em cada
momento, surpreendido pelas propostas que iam sendo aventadas. Por isso,
ao agradecer aos seus espiões, disse-lhes que não só lhe haviam
facilitado a tarefa, ao dar-lhe uma enorme vantagem negocial, como lhe
tinham igualmente proporcionado a oportunidade de descobrir que era um
grande ator.
Não sei se Gordon Brown, em 2009, então primeiro-ministro, se lembrou
de agradecer aos seus, na altura da cimeira de Londres do G20. Também
não sei se se achou um grande ator. Mas a verdade é que, na linha de
Lord Carrington e do que é prática habitual, por parte de alguns
governos, Brown manteve sob escuta os líderes que participaram na
cimeira. As razões da espionagem não tiveram que ver com questões de
segurança nacional. Tal como em Lancaster House, a preocupação era a de
obter uma primazia significativa sobre os restantes membros do G20, na
preparação das discussões.
Vêm estes exemplos a propósito da polémica que as revelações de
Edward Snowden criaram em certos setores da opinião política europeia.
Servem para ilustrar que não são apenas os Estados Unidos que têm por
hábito espiar a torto e a direito. Na Europa, os britânicos são quem
mais investe em atividades encobertas. Não sendo os únicos - a França
tenta fazer parecido, sem ter a mesma pedalada -, são dos que consideram
todos, gregos e troianos, aliados e adversários, como alvos legítimos.
Deste modo, se a Europa estiver verdadeiramente preocupada com a
proteção dos direitos dos cidadãos e das informações estratégicas, deve,
antes de tudo, começar por discutir entre si e arrumar a casa, na área
da segurança. Tem que haver mais controlo legal, transparência e
cooperação entre os serviços europeus. Simplismos, ou declarações de
donzela virtuosa e ofendida, não levam a parte alguma. Isto não impede a
UE de discutir a sério com os americanos, como tem estado a acontecer
esta semana, um entendimento sobre a matéria, mas sem crispações nem
ilusões. Está nos genes da administração americana, desde sempre, mas
sobretudo depois do 11 de Setembro, escrutinar tudo e todos e agir em
consequência...
A verdade é que todas as grandes potências o fazem, embora com meios
incomparavelmente menores que os utilizados agora por Washington. Seria,
por isso, um erro focalizar todas as atenções no outro lado do
Atlântico Norte e esquecer os riscos vindos de outras partes do globo.
Nomeadamente, os ataques sistemáticos provenientes do Extremo Oriente. É
hoje claro que faz parte da política da China dedicar vastos recursos a
todo o tipo de ações de obtenção de informações, especialmente nas
áreas militares, industriais e científicas. O que é, aliás, realista,
pois estamos num mundo global e altamente competitivo. O que não pode
ser considerado normal é a ingenuidade e a surpresa com que Bruxelas e
outros têm estado a tratar destas coisas.
IN "VISÃO"
12/07/13
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Mais de 2 milhões de portugueses
em privação material
O número de portugueses que viviam em privação material em 2012 aumentou
face ao ano anterior, ultrapassando os dois milhões, revela o Inquérito
às Condições de Vida e Rendimento das Famílias do Instituto Nacional de
Estatística (INE) hoje divulgado.
Já a "privação material severa" atingiu 8,6 por centro (%) da população residente em Portugal em 2012, num ano em que um inquérito do INE apurou 25,3% da população em risco de pobreza ou exclusão social, um aumento de quase um ponto percentual face ao valor de 24,4% no ano anterior.
Já a "privação material severa" atingiu 8,6 por centro (%) da população residente em Portugal em 2012, num ano em que um inquérito do INE apurou 25,3% da população em risco de pobreza ou exclusão social, um aumento de quase um ponto percentual face ao valor de 24,4% no ano anterior.
Os indicadores de privação material baseiam-se num conjunto de nove
itens representativos das necessidades económicas e de bens duráveis das
famílias, como não ter capacidade para pagar de imediato uma despesa
inesperada, atrasos nos pagamentos de prestações ou despesas correntes,
não poder fazer uma refeição de carne ou de peixe de dois em dois dias
ou não ter eletrodomésticos ou telefones.
A privação material
corresponde a situações em que não existe acesso a, pelo menos, três
destes nove itens, enquanto a privação material severa corresponde a
situações em que não existe acesso a pelo menos quatro indicadores.
Em 2012, 21,8% dos residentes em Portugal viviam em privação
material, mais 0,9 pontos percentuais (p.p.) face ao ano anterior
(20,9%), adianta o inquérito.
A intensidade da privação material manteve-se constante comparativamente ao ano anterior (3,6).
No
ano passado, 10% dos portugueses viviam com "insuficiência de espaço
habitacional", indica o INE, que se baseou na taxa de sobrelotação da
habitação, que compara o número de divisões disponíveis com a dimensão e
composição da família.
Os dados indicam que 4,3% da população se
confrontou com "condições severas de privação habitacional", como más
instalações de higiene, luz natural insuficiente ou problemas de
humidade do alojamento.
A carga mediana das despesas em habitação foi de 12,9% em 2012, contra 11,7% em 2011.
Segundo
o inquérito, 8,3% da população vivia em agregados com sobrecarga das
despesas em habitação, definida por situações em que o rácio entre as
despesas anuais com a habitação e o rendimento disponível (deduzidas as
transferências sociais relativas à habitação) é superior a 40%.
O
risco de pobreza está associado a condições habitacionais menos
adequadas, tendo o INE analisado a proporção de pessoas "satisfeitas ou
muito satisfeitas" com a habitação.
O Inquérito revela que 89,8%
da população se manifestou, em 2012, satisfeita ou muito satisfeita com a
habitação, mais 7,8 p.p. do que em 2007 (ano em que foi abordado este
tema no inquérito).
Nesse período, aumentou a população que
referiu viver com condições adequadas relativamente a instalações
elétricas (89,7% em 2012 e 86,0% em 2007), canalizações e instalações
para a água (90,3% em 2012 face a 86,7% em 2007), e conforto térmico
(53,4% e 64,3% em 2012, respetivamente para conforto no inverno e
conforto durante o verão, face a 44,3% e 57,6% em 2007).
Os
resultados "evidenciam sobretudo o aumento da população residente com
equipamentos de aquecimento central ou de outros aparelhos de
aquecimento fixos no seu alojamento, que no conjunto aumentaram de 13,0%
em 2007 para 49,5% em 2012".
O INE observa que 60,6% da população
em privação habitacional severa referiu referido habitar com escassez
de espaço face a 18,6% para a população em geral e 24,1% para a
população em risco de pobreza
Em 2012, o inquérito dirigiu-se a 7.187 famílias, tendo a operação de recolha decorrido entre maio e julho.
* Um país de rastos!
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HOJE NO
"RECORD"
Fernando Pimenta:
«Fantástico ter duas medalhas de ouro»
O canoísta Fernando Pimenta considerou esta segunda-feira "fantástica" a sensação de ter conquistado
duas medalhas de ouro nas Universíadas e por "ajudar Portugal a subir
no ranking final".
"É realmente fantástico ter duas medalhas e
logo de ouro. E conseguir ajudar Portugal no 'ranking' dos países. É
importante ver que contribuiu para subir no 'ranking'. Estou
extremamente contente por poder ajudar e ter sido considerado o melhor
canoísta em toda a competição. É muito bom este reconhecimento", disse, à
agência Lusa. O vice-campeão olímpico em K2 1.000, com Emanuel Silva,
subiu ao mais alto lugar do pódio em K1 1.000 e 500, sendo que na final
dos 200 foi sétimo.
"Sinceramente, não esperava estes dois
títulos. Esperava poder lutar pelas medalhas, não vencer. Fui ganhando
confiança e motivação. Geri bem as emoções e o fuso horário de três
horas. Consegui excelentes provas, um bom indicador nas duas
distâncias", acrescentou. Apesar do nível competitivo das Universíadas e
dos Mundiais ser bem díspar, Fernando Pimenta mantém-se firme no
"grande objetivo que é fazer o K1 na Alemanha [final de agosto], apontar
todas as formas para aí". "Acredito que posso trazer mais alegrias para
Portugal", reforça o atleta, já sem disponibilidade mental para o K2
1.000 vice-campeão olímpico, na única medalha de Portugal em
Londres'2012.
Fernando Pimenta quer participar no K1 e deseja
ser preparado pelo seu treinador, Hélio Lucas, fazendo depender do seu
acordo e dos horários das provas a participação no K4 1.000 vice-campeão
da Europa em junho em Montemor-o-Velho. "Quero o K1 e o que a federação
achar melhor. Se for necessário e os horários forem compatíveis, faço o
K1 e estarei disponível para o K4, mas acompanhado pelo meu treinador,
com as coisas também estabelecidas por ele. Estou sempre ao dispor da
seleção para ajudar o país a subir ao mais alto possível", disse.
Se
não for escalado para fazer K1, Pimenta já garantiu que abdica dos
Mundiais da Alemanha, o que a acontecer, seria a segunda vez, depois de
em 2009 ter sido escalado para K1, mas ter faltado ao estágio e assim
ficar de fora.
* Merecem todo o apoio, haverá?
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Onze quadros bancários receberam mais de um milhão de euros em Portugal
Onze quadros de
topo do setor bancário em Portugal receberam em 2011 vencimentos fixos e
variáveis superiores a um milhão de euros, revela um relatório da
Autoridade Bancária Europeia divulgado esta segunda-feira.
De
acordo com o estudo sobre a remuneração fixa e variável dos
funcionários com maiores vencimentos no setor na União Europeia, o valor
total do salário fixo destes 11 quadros, 1 da banca investimento e os
restantes da banca comercial em Portugal, ascendeu a 5,2 milhões de
euros, enquanto perto de 12,5 milhões de euros se reportam a
remunerações variáveis.
Somando salário fixo e remunerações
variáveis, estes 11 quadros de topo da banca arrecadaram em 2011 perto
de 17,7 milhões de euros, menos do que os 19 milhões de euros registados
em 2010 (5,8 milhões de euros de vencimentos fixos e remuneração
variável de 13,2 milhões de euros).
Em 2010, 13 quadros recebiam
salários globais superiores a um milhão de euros, um num banco de
investimento e os restantes 12 em bancos de retalho.
O relatório
da EBA sobre o total dos salários (fixos e variáveis) em 2010 e 2011 no
setor bancário da UE constitui a primeira análise acerca da estrutura de
remunerações das instituições financeiras no conjunto dos 27 países
analisados dentro desta área económica.
No geral, os resultados
mostram que o número de gestores ou funcionários que recebiam
vencimentos no montante de um milhão de euros ou mais em remunerações
fixas e variáveis, em 2010 e 2011, "é limitado" na maioria dos
Estados-membros, embora seja "bastante significativo noutros".
Em
2011 foram relatados os vencimentos mais elevados nos salários do Reino
Unido (2.436 pessoas), no caso da Alemanha (170), França (162), Espanha
(125), Itália (96) e na Holanda (36).
Vários funcionários com
altos vencimentos trabalhavam em categorias profissionais nos bancos
onde desempenhavam diferentes funções de responsabilidade, desde a
direção, gestão de riscos, auditoria interna, tecnologia da informação,
comunicação e finanças direcionadas às empresas, aos recursos humanos e à
legislação.
A EBA vai publicar no final deste ano um relatório
mais detalhado sobre a análise das práticas das remunerações seguidas
pelo setor da banca na União Europeia, o qual servirá de referência e
terá uma análise mais detalhada dos vencimentos apresentados esta
segunda-feira.
* Absurdo é que haja gente a passar fome num país onde se pagam estes salários e ainda maiores, somos todos coniventes na permissividade.
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Antigo tesoureiro do PP espanhol garante ter dado “dinheiro vivo” a Rajoy
Luis Bárcenas, que está a ser ouvido em tribunal
no âmbito do processo sobre contabilidade paralela do PP, revelou ser o
autor dos documentos divulgados pela imprensa. Bárcenas garantiu ainda
ter dado dinheiro em “cash” a Mariano Rajoy e a Maria Dolores de
Cospedal entre 2008 e 2010.
O antigo tesoureiro do Partido Popular
(PP) espanhol, Luis Bárcenas, garantiu esta segunda-feira ter dado
dinheiro a Mariano Rajoy, presidente do Governo de Espanha, e à
secretária-geral do partido, María Dolores de Cospedal entre 2008 e
2010.
“Entreguei dinheiro vivo a Rajoy e Cospedal em 2008, 2009 e 2010”, afirmou Bárcenas, citado pelo “El Mundo”.
Luis Bárcenas, que está a ser ouvido esta segunda-feira em tribunal
no âmbito da alegada contabilidade paralela do PP, reconheceu ser o
autor dos documentos que têm vindo a ser divulgados pelo “El País” e
pelo “El Mundo”. O antigo tesoureiro entregou ainda ao juiz outros
documentos sobre as contas do partido que revelam pagamentos não
declarados a várias figuras do partido.
Sobre os pagamentos a Rajoy e Cospedal, Bárcenas revelou ainda que em
2010 o montante ascendeu a 25 mil euros e que o pagamento de Cospedal
foi feito com notas de 500 euros.
Este domingo, o “El Mundo” publicou vários SMS que indicam que o
actual presidente do Governo espanhol manteve contacto directo, de pelo
menos dois anos, com o antigo tesoureiro do partido, e onde Rajoy pedia
silêncio a Bárcenas sobre a alegada contabilidade paralela do PP.
No seguimento da notícia, o secretário-geral do PSOE, Alfredo
Rubalcaba exigiu a demissão imediata de Mariano Rajoy, anunciando uma
ruptura de relações com o PP.
Em resposta, o presidente do Governo de Espanha garantiu esta
segunda-feira, durante uma conferência de imprensa com o
primeiro-ministro da Polónia, afirmou que não se vai demitir nem
submeter a chantagens. “Cumprirei o mandato que me foi dado pelos
espanhóis, disse Rajoy, cita o “El Mundo”. “O Estado de Direito não se
submete a chantagem”, afirmou, indicando que a justiça vai continuar a
fazer o seu trabalho “sem nenhuma pressão”, “indicação” ou “ingerência”.
Sobre os alegados pagamentos que Bárcenas agora confirmou, Rajoy
voltou a negar ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando apenas que
irá “entrar em detalhes nem polemizar com ninguém”. O presidente do
Governo espanhol afirmou ainda que “não se pode esperar que um
presidente desminta ou comente, a cada dia, todas as insinuações,
rumores e informações interessadas que se produzem”.
O escândalo da contabilidade paralela do PP começou em Janeiro,
quando o “El País” divulgou vários documentos de Bárcenas, com datas
compreendidas entre 1990 e 2008, que indicavam a existência de uma
contabilidade irregular no seio do partido. Luis Bárcenas foi tesoureiro
do PP durante quase duas décadas e registava em vários cadernos
alegados pagamentos a altas figuras do partido.
* Somos iberos...lá como cá.
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HOJE NO
"DESTAK"
Ongoing desistiu de processos
judiciais contra Impresa
O grupo Impresa, dono da SIC e do semanário Expresso, anunciou hoje que a Ongoing desistiu "de todos os pedidos formulados" na Justiça contra a empresa e respetivos administradores.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Impresa "informa que o grupo Ongoing desistiu de todos os pedidos formulados no âmbito do conjunto das ações intentadas contra a Impresa e respetivos administradores, a Balseger, a Impreger, a Sojornal e a um dos diretores adjuntos do jornal Expresso".
O grupo de Francisco Pinto Balsemão adianta que "algumas desas ações tinham sido já julgadas improcedentes em primeira instância".
* Uma empresa de super espiões que esborracharam os...
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HOJE NO
"i"
Portugal em 7º lugar no top 10
do clube da bancarrota
São cada vez menos os que nos mercados acreditam que o país vai ultrapassar o caos em que tem vindo a afundar-se e honrar os seus compromissos financeiros com os credores externos
A
certeza de que depois da tempestade vem a bonança já não se aplica a
Portugal, onde parece haver sempre lugar a uma desgraça maior. Estavam
os mercados a acalmar e a começar a digerir as demissões de Vítor Gaspar
e de Paulo Portas quando o Presidente da República surpreendeu tudo e
todos com o chumbo inesperado do novo governo proposto por Passos Coelho
e atirou o país para o sétimo lugar no clube da bancarrota.
Há
três anos, Portugal esteve fora do top 10 dos países com maior risco de
falir apenas alguns dias, entre o final de Maio e o início de Junho
deste ano. No início a situação era tão grave que chegou a ocupar o
primeiro lugar, numa época em que a Grécia era já considerada um caso
perdido e esteve suspensa do ranking até ver perdoada parte da sua
dívida.
Agora poucos acreditam que Portugal conseguirá honrar os
seus compromissos financeiros, ou seja, pagar o que deve. Em meia dúzia
de dias o esforço pedido aos portugueses em nome da imagem de um país
coeso e alinhado foi por água abaixo.
A subida para a sétima
posição deve-se ao disparo no custo dos credit default swaps (CDS) -
derivados financeiros que funcionam como seguros contra o risco de
incumprimento -, que fecharam a semana nos 545 pontos- -base, uma subida
de 55 em relação ao fecho da véspera.
A semana encerrou com
yields de 7,52% nas obrigações do Tesouro a dez anos no mercado
secundário, um valor superior ao registado a 3 de Julho, o dia da
catarse do efeito das demissões ministeriais que deram origem à actual
crise política. Nos prazos a três, quatro, cinco, seis, sete, oito, dez e
30 anos, os yields ficaram acima dos 7%, atingindo picos superiores a
8%.
O prémio de risco da dívida portuguesa em relação à dívida
alemã subiu para 5,96 pontos percentuais, o diferencial mais alto desde o
início da crise governamental. No decurso de uma semana, todos estes
indicadores subiram: 37 pontos-base (0,37 pontos percentuais) para
yields a dez anos; 64,18 pontos-base para o custo dos CDS; 3,38 pontos
percentuais para a probabilidade de incumprimento; mais de meio ponto
percentual para o prémio de risco.
O agravamento destes
indicadores não se repercute directamente nos juros que vencem sobre a
dívida soberana existente junto de credores privados ou da troika, que
totalizava em 31 de Maio qualquer coisa como 203,5 mil milhões de euros.
No entanto, são indicativos das dificuldades que se criam a emissões
obrigacionistas pelo Estado (o tão aclamado regresso aos mercados) e do
encarecimento dos seguros contra o risco de incumprimento dessa dívida.
A
tal barreira psicológica dos 7% está de volta, o que significa que a
confiança dos mercados internacionais em Portugal está muito abalada.
Não foi à toa que o analista Marc Chandler, vice--presidente da Brown
Brothers Harriman, em Nova Iorque, disse que "a crise política em
Portugal roubou o lugar de pára- -raios ocupado pela Grécia na zona
euro".
* Esta situação não foi porque os portugueses viveram acima das suas possibilidades, foi porque os governos de PSD, PS e CDS esbanjaram para o bolso dos amigos, não esquecer que o PCP não faz parte de nenhum governo desde 1976.
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O anúncio da cadeia televisiva alemã ZDF ao Europeu feminino de futebol está a gerar forte contestação por parte do público, visto que o spot publicitário é considerado machista.
O anúncio mostra uma mulher a dar toques numa bola suja na zona das máquinas, depois remata o esférico para dentro da máquina de lavar roupa e ativa o programa.
Esta mistura de futebol e tarefas domésticas não caiu muito bem junto do público alemão.
HOJE NO
"A BOLA"
Anúncio do Europeu feminino considerado machista
O anúncio da cadeia televisiva alemã ZDF ao Europeu feminino de futebol está a gerar forte contestação por parte do público, visto que o spot publicitário é considerado machista.
O anúncio mostra uma mulher a dar toques numa bola suja na zona das máquinas, depois remata o esférico para dentro da máquina de lavar roupa e ativa o programa.
Esta mistura de futebol e tarefas domésticas não caiu muito bem junto do público alemão.
* Gostávamos de saber a opinião da Sra. Merkel.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Elevado número de alunos em
debilidade económica grave, alerta Conselho Educação
O Conselho Nacional de Educação (CNE) alertou para uma "elevada
percentagem de estudantes numa situação de debilidade económica grave",
recomendando a atribuição de recursos à acção social para que não falhe o
apoio aos mais carenciados.
Numa recomendação hoje
publicada em Diário da República, o CNE defende a necessidade de
garantir o bom funcionamento dos serviços de acção social e de acabar
com as diferenças nas respostas sociais registadas nas diferentes
instituições do ensino superior.
"Irregularidades técnicas, problemas de comunicação entre serviços e estudantes, indefinição nos processos de candidatura, atrasos na análise dos requerimentos e nos pagamentos das bolsas de estudo e abrangência insuficiente são entropias introduzidas sucessivamente no sistema que têm inibido a acção social de cumprir integralmente o seu papel", alerta o CNE numa recomendações sobre "A condição estudantil no Ensino Superior".
"Irregularidades técnicas, problemas de comunicação entre serviços e estudantes, indefinição nos processos de candidatura, atrasos na análise dos requerimentos e nos pagamentos das bolsas de estudo e abrangência insuficiente são entropias introduzidas sucessivamente no sistema que têm inibido a acção social de cumprir integralmente o seu papel", alerta o CNE numa recomendações sobre "A condição estudantil no Ensino Superior".
As alterações no
acesso às bolsas, que agora é condicionado à situação contributiva das
famílias, vieram "colocar uma elevada percentagem de estudantes numa
situação de debilidade económica grave", sublinha aquele órgão
consultivo.
O CNE alerta ainda para a existência de respostas de
acção social "bastante díspares" consoante as instituições, sendo
necessário acabar com essas diferenças.
No total, o CNE apresenta
às instituições e Governo dez pontos que considera essenciais para
evitar o abandono escolar, captar novos estudantes, promover o
reingresso e o sucesso dos percursos formativos dos alunos.
A
formação dos estudantes deve ter em conta “a necessidade de desenvolver
competências de empregabilidade, facilitadoras da integração dos jovens
no mundo do trabalho", defende na sua quarta recomendação divulgada este
ano.
Além disso, os candidatos ao ensino superior devem conhecer o
grau de empregabilidade dos cursos, devendo, por isso, ser criada uma
"base de dados fidedigna" que divulgue publicamente essas informações.
Incentivar
a mobilidade transnacional de estudantes e garantir apoios financeiros à
realização dos seus estudos e estágios no espaço europeu é outra das
recomendações do CNE, que lembra que Portugal ainda está "muito distante
das metas" para 2020, ano para o 20% dos estudantes já deveriam ter
frequentado um ou mais semestres numa instituição fora do país.
Para
garantir que essas metas ainda possam ser atingidas, o CNE sugere que o
acesso aos programas existentes seja alargado, através de uma melhor
divulgação dos programas e na melhoria do reconhecimento de créditos: “É
imprescindível que cada estudante saiba, à partida, quais as
equivalências que lhe serão dadas nas unidades curriculares que irá
frequentar no seu período de mobilidade”, refere o documento.
Além
disso, o CNE defende uma melhoria das bolsas de mobilidade para que os
alunos carenciados não sejam impedidos de participar nestes programas.
A
situação dos trabalhadores estudantes também deve ser melhorada através
da adaptação do regime de frequência e avaliação dos cursos aos alunos e
alargamento da oferta de cursos em regime pós-laboral ou de ensino à
distância.
O CNE recomenda ainda que "se clarifiquem rapidamente
as competências da A3ES e das ordens e câmaras profissionais na
regulação da relação entre formação e acesso à profissão".
No
documento, o CNE defende o reforço financeiro no ensino superior e
lamenta que em 2010, "apesar de acordado e contratualizado o reforço de
100 milhões de euros no âmbito dos Contratos de Confiança, tal não se
concretizou, tendo-se verificado uma redução de 28% nos orçamentos de
funcionamento das instituições".
* "Educar passando fome" o lema do ministério de Crato.
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