Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
07/06/2013
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HOJE NO
" RECORD"
Postiga:
«Foi a vitória que todos desejávamos»
Hélder Postiga mostrava-se agradado com a prestação portuguesa e com o
contributo individual, face ao golo apontado que deu a vitória à
Seleção Nacional no encontro frente à Rússia (1-0).
"O mais
importante foi a vitória que todos desejávamos e seguir assim porque
continuamos na luta. Tenho de continuar assim, a trabalhar e a merecer a
confiança do seleccionador. Ainda temos muito caminho pela frente",
começou por dizer o avançado do Saragoça, em entrevista rápida à RTP,
após a partida de qualificação para o Mundial'2014.
O
ponta-de-lança português, com 26 golos apontados pela formação das
quinas, lembrou que Portugal "não depende de si própria" e por isso há
que "pensar jogo a jogo".
"Temos de somar os próximos três pontos porque não dependemos de nos. Temos de trabalhar e seguir assim".
* Vitória suada e merecida!
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Investir em Portugal
"tem sido um verdadeiro pesadelo"
O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, afirmou esta
sexta-feira que "investir em Portugal tem sido um verdadeiro pesadelo" e
que "é inaceitável" que um empresário tenha de esperar vários anos por
um licenciamento para investir.
"Investir em Portugal tem sido um verdadeiro pesadelo. O
que tem sido feito é criar mais impedimentos ao investimento. Se nós
entendemos que é preciso termos condições mais diversificadas e melhores
'spreads', também entendemos que o corte dos licenciamentos e da
burocracia é um imperativo em Portugal", disse o governante, numa
conferência-debate organizada pela Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa.
"Queremos
agilizar o investimento [porque] é inaceitável que um empresário fique
cinco, seis ou sete anos para licenciar um investimento. Este Governo
tudo fará para combater essa mesma burocracia", garantiu.
Álvaro
Santos Pereira referiu o exemplo do licenciamento zero industrial, que
permite que, "se as autoridades locais não colocarem nenhum entrave no
prazo de 20 a 100 dias, haja um licenciamento imediato, um licenciamento
tácito" do investimento em causa.
Na conferência-debate estão
também presentes o ministro das Finanças e os secretários de Estado dos
Assuntos Fiscais, das Finanças e do Empreendedorismo.
* Está há dois anos no governo e só agora é que descobriu, terá andado a dormir?
Para os portugueses há outro pesadelo, igualmente grande, este governo, há dois anos que o gramamos.
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Vítor Gaspar:
Investimento no primeiro trimestre de 2013 foi afectado pelo mau tempo
Vítor Gaspar justifica o comportamento do
investimento nos primeiros três meses do ano com as condições
meteorológicas, que afectam a construção civil.
Questionado por Pedro Marques, do PS, e
por Honório Novo, do PCP, sobre a redução do investimento, Gaspar
avançou com uma explicação climatérica. “Naturalmente é muito
preocupante, sendo no entanto que o investimento no primeiro trimestre é
adversamente afectado pelas condições meteorológicas no início do ano,
que afectaram a actividade da construção”, justificou o ministro das
Finanças.
Ainda assim, Gaspar lembra que o Orçamento Rectificativo “tem medidas
concretas de carácter fiscal que se destinam a promover a recuperação
do investimento na segunda metade do ano”, medidas que são permitidas
“uma vez que cumprimos os limites do nosso programa de ajustamento, é um
exemplo claro de cumprir para recuperar”, afiançou Gaspar.
O ministro deixou ainda o alerta: o pós-troika será “crucial” para
Portugal, e obrigará o País a “abandonar os vícios de comportamento” que
o impediram “de se adaptar à zona do Euro. Trata-se de uma mudança de
regime”, prevê Vítor Gaspar.
* O homem avariou. A construção civil está parada porque ninguém compra o que está pronto a vender, não há dinheiro no bolso dos portugueses, não é por causa da chuva.
O homem viveu em países com mais pluviosidade do que o nosso e não viu parar a contrução civil.
Se o problema é água não nos lembramos de alguém ter afastado as águas do Atlântico na Mancha para se contruir o túnel ferroviário.
O sr. ministro está com humidade nos neurónios.
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LUÍS OSÓRIO
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IN "SOL"
04/06/13
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Antes palhaço do que equilibrista
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Chegara-se à conversa final e Daniel Sampaio foi o mais entusiasta.
Teresa Ricou, a mulher palhaço, deveria ser a escolhida. D. Manuel
Clemente, ao contrário de António Barreto e Cristina Louro, não a
conhecia bem.
Explicaram então ao bispo e recém-nomeado patriarca de
Lisboa que Tété era mais do que um palhaço – a escola de circo que
fundara, o Chapitô, salvara dezenas de miúdos da marginalidade.
Transformara uma prisão de mulheres, o estabelecimento das Mónicas, num
lugar que oferecia um destino aos condenados pelo peso da enfermidade
social. Para um homem culto como Clemente, a ideia da salvação pela arte
bastou para ficar convencido.
A distinção não era de somenos.
Atribuído pela Gulbenkian, o Prémio Beneficência escolhia anjos na
terra, figuras que pelo seu esforço e convicção se sacrificavam pelos
outros e pelo bem comum. Numa época de ferozes e absurdos egoísmos
tratava-se mais de um sinal da fundação do que de um prémio. Os júris
levaram a sério a premissa.
Anunciada a vencedora, Teresa Ricou
deu uma longa entrevista de vida. Notável vida, acrescentaria. Contou
das burguesas origens, do passado africano, dos trabalhos, amigos e da
vida circense. Regressou a Portugal, logo após o 25 de Abril, e aqui
trabalhou com o palhaço Luciano, o chefe dos Faz-Tudo no Coliseu dos
Recreios, artista aliás de quem muito se falava em casa da minha família
paterna. Tété contracenaria também com Mariano Franco, mestre do
sapateado, e abriu o coração de António Reis, sensível a questões
artísticas e injustiças, no sentido de transformar o artista do circo
num profissional reconhecido pela lei orgânica e, claro, pela secretaria
de Estado da Cultura. Reis era secretário de Estado e Teresa
confundia-se com a mulher palhaço, rosadinha e a falar à moda da
província, a primeira de que havia memória em Portugal.
«É
preciso iluminar os olhos das pessoas e as pessoas estão a perder o seu
brilho, os palhaços fazem-no», confessou nessa ou noutra entrevista
qualquer. E mais, quando alguém quis saber se palhaço não era uma
profissão de menos para uma mulher tão prodigiosamente activa, cortou a
conversa pela raiz: «Palhaço foi sempre o que quis ser. Porque os
palhaços, quando são verdadeiramente bons, são generosos subversivos».
Evidentemente,
o problema não estava, nem podia estar, nestas afirmações gerais e
idealistas acerca da nobre profissão de palhaço. Se fossem apenas estas
pérolas, D. Manuel Clemente não teria telefonado a, pelo menos, um
colega do júri... Também não o faria se o jornal tivesse colocado a sua
sem dúvida inefável vida íntima, no meio das outras respostas e sem
qualquer destaque. Mas não. A frase bombástica lá estava e fazia a capa
da revista: «Fui conhecida como a melhor cama de Lisboa. Desse ponto de
vista já estou de barriga cheia».
Clemente teve de se conformar.
Talvez na conferência episcopal algum bispo mais venenoso, ou
deliciosamente humano, possa ter tocado no assunto, talvez até o futuro
cardeal tenha, no fundo dos fundos, achado alguma piada, mas tal não
pareceu ao colega do júri que recebeu a sua chamada. Mesmo para um bispo
que está do lado dos progressistas do Concílio Vaticano II, os anjos
não podem deixar de ser o que sempre foram: irremediáveis assexuados.
Uma
grande palhaça. Com quem estive uma ou outra vez, uma força da
natureza. Disse-me só ter medo de lagartixas, cobras e do reptilário do
Jardim Zoológico, de resto eles que viessem. De facto, assim se provava
que nem a mais original das criaturas conseguia ser original em tudo. No
resto, Tété é um rolo compressor de surpresas, inovação e criatividade.
E mesmo sem a sua confessada especialidade em actividades lúdicas entre
quatro paredes e colchões, partiria à mesma com a barriga cheia.
Andou
num colégio de freiras, ‘enlouqueceu’ positivamente ao ver Jean Seberg a
vender jornais no Acossado, de Godard. Seduzida de tal maneira que não
descansou enquanto não fez o mesmo em Paris – é engraçado como esta
história me faz lembrar o breve romance dos meus pais na cidade-luz e a
confissão de minha mãe de que numa noite, cheios de fome e sem dinheiro,
não tiveram outro remédio se não ‘assaltar’ um supermercado. Com
inegável talento, de que me orgulho, guardou um frango assado dentro da
gabardine.
O que posso dizer mais? Que trabalhou para um
laboratório a colocar etiquetas em medicamentos, que serviu em
restaurantes, lojas e na TAP, onde vestiria a farda de hospedeira. E
que, tão importante como tudo isso, era a segunda filha de Eduardo
Ricou, médico especializado em leprosos, um homem de bem. Ele, de origem
suíça, e a mãe, Alda, brasileira com sangue italiano, escolheram África
para, palmo a palmo, encontrarem e tratarem os que precisavam de ser
encontrados e tratados. Leprosos que sempre fizeram parte da infância e
juventude de Tété. Dançava descalça na terra batida e nunca o pai a
proibiu de estar com os doentes. Pessoas como ela, dizia-lhe.
Hoje
é menos mulher palhaço e mais empreendedora. O Chapitô, talvez o melhor
lugar para jantar em Lisboa, é hoje um grande projecto artístico e de
beneficência. Todos os anos lectivos entram novas crianças em risco de
se perderem, jovens marcados pelo destino que trata com o mesmo espírito
que o pai cuidava dos seus leprosos, encontra-os e abre-lhes os olhos
para o mundo do circo, a arte que aprendeu a amar.
Alguns querem
aprender a ser equilibristas. Certamente que não os demove nem lhes
trava a liberdade de escolha, imagino porém que lhes pergunte se não
desejam a melhor de todas as profissões. Como a compreendo. Também eu
lhe(s) perguntaria: para que queres ser equilibrista toda a vida se
podes ser reconhecido como um verdadeiro palhaço?
04/06/13
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Certo dia, um homem entrou numa loja de antiguidades, e deparou-se com uma belíssima estátua de um rato.
Bestificado com a beleza da obra de arte, ele correu ao balcão e perguntou o preço ao vendedor:
- Quanto custa?
- A peça custa 50€ e a história do rato custa 1.000€
- O quê? Você está maluco?
- Vou levar só a obra de arte.
Feliz e contente o homem saiu da loja com sua estátua debaixo do braço.
À medida que ia andando, percebeu mortificado, que inúmeros ratos, saíam das lixeiras e sarjetas na rua, e passaram a segui-lo.
Correndo desesperado, o homem foi até ao cais do porto, e atirou a peça com toda a sua força, para o meio do oceano.
Incrédulo, viu toda aquela horda de ratazanas se atirarem atrás e morrerem afogadas.
Ainda sem forças, o homem voltou ao antiquário e o vendedor disse:
- Veio comprar a história, não é?
- Não, eu quero é saber se você tem uma estátua do Passos Coelho !!!
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Parábola do rato
Certo dia, um homem entrou numa loja de antiguidades, e deparou-se com uma belíssima estátua de um rato.
Bestificado com a beleza da obra de arte, ele correu ao balcão e perguntou o preço ao vendedor:
- Quanto custa?
- A peça custa 50€ e a história do rato custa 1.000€
- O quê? Você está maluco?
- Vou levar só a obra de arte.
Feliz e contente o homem saiu da loja com sua estátua debaixo do braço.
À medida que ia andando, percebeu mortificado, que inúmeros ratos, saíam das lixeiras e sarjetas na rua, e passaram a segui-lo.
Correndo desesperado, o homem foi até ao cais do porto, e atirou a peça com toda a sua força, para o meio do oceano.
Incrédulo, viu toda aquela horda de ratazanas se atirarem atrás e morrerem afogadas.
Ainda sem forças, o homem voltou ao antiquário e o vendedor disse:
- Veio comprar a história, não é?
- Não, eu quero é saber se você tem uma estátua do Passos Coelho !!!
ISTO É UMA CORRENTE, SE NÃO REPASSAR, O PASSOS VAI CONTINUAR...
ENVIADA POR J. COUTO
ENVIADA POR J. COUTO
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HOJE NO
" DESTAK"
Passos espera não ser necessária
"outra medida" para assegurar
exames nacionais
O primeiro-ministro afirmou hoje esperar que sejam fixados serviços mínimos que assegurem a realização normal dos exames do secundário, apesar da greve dos professores, e não seja necessário o Governo adotar "outra medida", que não especificou.
"O Governo não deixará de fazer tudo o que está ao seu alcance para garantir a regularidade dos exames. Aguardamos, portanto, que a comissão arbitral possa fixar os serviços mínimos para essa greve. E eu quero acreditar que chegaremos a um entendimento para a fixação dos mínimos para a greve que for decretada", afirmou Pedro Passos Coelho, numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo polaco, Donald Tusk, com que esteve hoje reunido na residência oficial de São Bento, em Lisboa.
"Os serviços mínimos deverão garantir a realização em condições de normalidade desses exames. E espero sinceramente que não seja necessário o Governo adotar nenhuma outra medida para garantir esse objetivo", acrescentou o primeiro-ministro, sem esclarecer a que medida se referia.
* É um "durão" o nosso primeiro!
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HOJE NO
"i"
Parlamento corta despesas de funcionamento para pagar subsídios
de férias de 3 milhões
A AR pretende assim evitar "o recurso extraordinário às finanças públicas" para fazer face ao pagamento dos subsídios e respetivos encargos sociais, na ordem dos três milhões
A
Assembleia da República vai cortar nos custos de funcionamento para
suportar os encargos com o pagamento dos subsídios de férias dos
funcionários, na ordem dos três milhões de euros, foi hoje anunciado.
De
acordo com um comunicado hoje divulgado, o Conselho de Administração da
Assembleia da República (AR) decidiu "proceder a um reforço adicional
das poupanças dos custos de funcionamento, tendo em vista absorver
integralmente o impacto daquela despesa".
A AR pretende assim
evitar "o recurso extraordinário às finanças públicas" para fazer face
ao pagamento dos subsídios e respetivos encargos sociais, na ordem dos
três milhões de euros.
"O Parlamento participa, assim, do esforço
da República e de todos os portugueses no atual momento, dando sequência
ao esforço de redução de custos de funcionamento que, nos anos de 2012 e
2013, é já da ordem dos 26 milhões de euros", refere o Conselho de
Administração da AR, no comunicado.
A reposição do pagamento dos
subsídios de férias dos funcionários públicos foi aprovada hoje, na
sequência da decisão do Tribunal Constitucional, que havia chumbado a
sua suspensão no Orçamento do Estado para 2013.
* A AR é um sorvedoro de dinheiro para sustentar inutilidades, compadrios e mordomias, se poupam dum lado arranjam maneira de gastar noutro.
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A administração do Sporting iniciou ontem à tarde um processo de despedimento coletivo, transversal a todo o Grupo, que vai atingir mais de 50 funcionários.
Após uma primeira fase, em que tentou a negociação direta das rescisões dos contratos, tendo chegado a acordo com alguns funcionários, ontem, e inserido na inevitável reestruturação organizativa, os leões avançaram com o despedimento coletivo, numa ação que, sabe A BOLA, está a deixar Bruno de Carvalho profundamente angustiado.
Em conversa com os funcionários em causa, o presidente disse ser intenção do clube levar a cabo este processo com a máxima dignidade e respeito. O dirigente explicou ainda que esta medida é necessidade imperativa para assegurar a continuidade do Grupo Sporting.
Pelo meio, os leões colocaram à disposição dos trabalhadores visados uma equipa de especialistas em Direito do Trabalho para ajudar ou tirar qualquer dúvida que lhes possa surgir.
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HOJE NO
"A BOLA"
Leões avançam com
despedimento coletivo
A administração do Sporting iniciou ontem à tarde um processo de despedimento coletivo, transversal a todo o Grupo, que vai atingir mais de 50 funcionários.
Após uma primeira fase, em que tentou a negociação direta das rescisões dos contratos, tendo chegado a acordo com alguns funcionários, ontem, e inserido na inevitável reestruturação organizativa, os leões avançaram com o despedimento coletivo, numa ação que, sabe A BOLA, está a deixar Bruno de Carvalho profundamente angustiado.
Em conversa com os funcionários em causa, o presidente disse ser intenção do clube levar a cabo este processo com a máxima dignidade e respeito. O dirigente explicou ainda que esta medida é necessidade imperativa para assegurar a continuidade do Grupo Sporting.
Pelo meio, os leões colocaram à disposição dos trabalhadores visados uma equipa de especialistas em Direito do Trabalho para ajudar ou tirar qualquer dúvida que lhes possa surgir.
* Um clube cujos presidentes anteriores encheram de gorduras, agora sangra-se senão morre.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Portugal na cauda da Europa
em relação ao uso de bicicletas
Novo barómetro elaborado pela Federação Europeia de Ciclistas.
Portugal está num dos últimos lugares de um ranking europeu que compara
vários indicadores sobre o uso da bicicleta. O país situa-se na 23.ª
posição, juntamente com Espanha e à frente apenas da Bulgária, Roménia e
Malta, segundo a lista divulgada esta semana pela Federação Europeia de
Ciclistas (ECF, na sigla em inglês).
O ranking - ou antes, um barómetro, como o classifica a ECF - é
constituído com base em cinco indicadores. Em três deles, Portugal está
mal classificado: uso da bicicleta, segurança e turismo ciclável. Nos
outros dois, está a meio da tabela: vendas de bicicletas e
associativismo.
A ECF utilizou dados de um inquérito de 2010 do Eurobarómetro para
avaliar o grau de uso da bicicleta nos diferentes países. Para Portugal,
2% dos entrevistados referiram a bicicleta como principal meio de
transporte nas deslocações do dia-a-dia.
O número pode pecar por excesso, pois, de acordo com os Censos 2011,
que contém dados de toda a população, a proporção será ainda menor.
Cerca de 0,5% dos habitantes do país responderam aos Censos dizendo que
vão para o trabalho ou para a escola de bicicleta.
Na sinistralidade, Portugal surge com um valor de 45 ciclistas mortos
em 2011 - um número que está de acordo com as estatísticas da Autoridade
Nacional de Segurança Rodoviária. Embora o número absoluto esteja muito
abaixo dos 399 da Alemanha e dos 314 da Polónia, os países com mais
vítimas mortais, Portugal acaba por ficar numa das últimas posições,
dado que o indicador considerado é o número de óbitos dividido pelo
número estimado de ciclistas.
Também no número de viagens para praticar cicloturismo o país fica na cauda da tabela.
Com 320 mil bicicletas vendidas em 2011 - cerca de 2% do mercado
europeu -, Portugal está mais ou menos a meio caminho no indicador de
vendas por população. O mesmo vale para o associativismo, com o país
representado na ECF por duas organizações, a MUBi - Associação para a
Mobilidade Urbana em Bicicleta e a Federação Portuguesa de Cicloturismo e
Utilizadores de Bicicleta, ambas somando cerca de 600 membros, segundo
os registos da organização europeia.
Pôr as bicicletas na agenda
O ranking atribui pontos a estes cinco indicadores e depois faz uma
média simples. Portugal fica com 36 pontos. Em primeiro estão, empatadas
com 125 pontos, a Holanda e a Dinamarca - reconhecidas como líderes no
uso de bicicletas. O último da lista é Malta, com 15 pontos.
A ECF reconhece que o seu ranking tem limitações, mas diz que é um
ponto de partida para comparações. "Perguntam-nos constantemente sobre
que países na Europa são os melhores em bicicletas", afirma Chloe
Mispelon, responsável pelo projecto do barómetro da ECF. "É o nosso modo
de promover um debate sobre cinco dimensões do uso da bicicleta",
completa, num comunicado. "Agora, a comunidade e os nossos parceiros
podem usar [estes dados] para exigir aos Governos mudanças reais e
mensuráveis", acrescenta Bernhard Ensink, secretário-geral da ECF.
Apesar do seu uso relativamente reduzido, as bicicletas têm estado na
agenda pública e política recentemente em Portugal. A proposta de lei do
Governo para a alteração do Código da Estrada, entregue ao Parlamento
em Março, contém inúmeras mudanças relativas a velocípedes - algumas
delas polémicas, como a obrigatoriedade do uso de capacete para crianças
até sete anos de idade.
Ao Parlamento já chegaram também três propostas
- do Bloco de Esquerda, "Os Verdes" e PSD/CDS-PP - para facilitar o
transporte de bicicletas nos comboios.
* Nós somos pelintras ricos, alinhamos nos topo de gama!
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4-UMA CASA
• Uma enorme cama ocupa 1/3 do espaço.
• Um mini frigorífico e uma placa, não comem a maior parte das vezes em casa.
• One kitchen appliance (a cappuccino maker)
• Uma reduzidíssima casa de banho com sanita chuveiro e mini lavatório.
• Arrumam a roupa nos armários da cozinha.
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4-UMA CASA
MINORCA
Não seriam muitos casais capazes de viver naquilo a que os funcionários dos correios chamam o mais pequeno apartamento da cidade, mas Zaarath e Christopher Prokop e dois gatos em 175 pés quadrados em Manhattan's Morningside Heights.
• Uma enorme cama ocupa 1/3 do espaço.
• Um mini frigorífico e uma placa, não comem a maior parte das vezes em casa.
• One kitchen appliance (a cappuccino maker)
• Uma reduzidíssima casa de banho com sanita chuveiro e mini lavatório.
• Arrumam a roupa nos armários da cozinha.
Com tão pouco espaço reduziram o stock de roupa que distribuem por várias lavandarias e arrumam alguma nos cacifos dos escritórios onde trabalham.
Os Prokops contam pagar o empréstimo em dois anos e depois substiuir a cama por uma Murphy e alargar as janelas.
Terão um encargo de 700 dolares/mês.
Terão um encargo de 700 dolares/mês.
MAS SÃO FELIZES!
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HOJE NO
" DIÁRIO ECONÓMICO"
Revista The Atlantic escreve artigo
sobre a "condenação de Portugal"
A revista The Atlantic publica, na sua edição electrónica de hoje, o artigo 'O mistério de Portugal estar tão condenado', no qual argumenta que existe demasiada corrupção e regulação que leva a que as PME não queiram crescer.
O artigo, assinado por um dos directores da revista, Matthew O'Brien,
e que está na página inicial da publicação, começa com uma fotografia
de um mural em Portugal onde se lê, em letras grandes, 'Pray for
Portugal' ('Rezai por Portugal'), com uma criança a rezar
'Livrai-nos Senhor destes porcos corruptos que assolam Portugal', e
diz que, ao passo que a Grécia teve uma bolha governamental e que a
Espanha e a Irlanda tiveram bolhas imobiliárias, Portugal, sem bolhas,
teve "uma das mais calmas catástrofes da memória económica".
Citando estudos que mostram que Portugal, entre 2000 e 2012, cresceu
'per capita' menos do que os Estados Unidos durante a Grande Depressão
dos anos 30 ou que o Japão durante a sua 'década perdida', o artigo faz
ligações para várias outras páginas de jornais como o Financial Times ou
oWall Street Journal para ir sustentando a sua opinião, por exemplo no
que se refere à evolução de Portugal nos primeiros anos da democracia ou aos dados económicos que mostram a fraca performance da economia portuguesa na última década.
Relembrando erros de política económica e mostrando gráficos sobre a
evolução de indicadores como o crescimento comparado de Portugal,
Estados Unidos e Japão, o artigo argumenta que aquilo que separa
Portugal de outros países em dificuldades é a cultura das pequenas
empresas: "A maioria dos países do sul da Europa, Portugal incluído,
sofrem de demasiada corrupção e regulação".
As empresas, argumenta a revista, "escolhem [em itálico] permanecer
pequenas porque faz sentido lidar apenas com pessoas em quem se confia
pessoalmente quando não se pode confiar no poder da autoridade livre de
retaliações. As empresas podem [em itálico] ficar pequenas porque as
leis tornam difícil crescer e atingir economias de escala.
É um pesadelo
de 'mom-and-pop' de fraca produtividade", diz a revista, numa
referência a uma expressão que se refere a pequenas empresas de raiz
familiar, sem grandes ambições empresariais e com forte implantação
local.
No texto, defende-se que a situação piorou desde 2008 devido não só
ao enorme peso das Pequenas e Médias Empresas (PME) na economia
portuguesa, mas também porque elas estão a desaparecer, não apenas
porque "a austeridade esmagou os seus clientes", mas igualmente porque
enfrentam sérias dificuldades de acesso ao crédito.
Retomando a linha de pensamento norte-americana que defende que a
Europa está a exagerar na austeridade como a receita para sair da crise,
a revista diz que é claro que "Portugal tem de resolver os seus
problemas estruturais" e argumenta que "deve ser mais fácil despedir
quem trabalha mal, criar e expandir um negócio, e garantir o cumprimento
dos contratos".
A Europa, sublinha, "deve parar de insistir no castigo [da
austeridade] como o caminho para a prosperidade". Se não o fizer,
sentencia a Atlantic no parágrafo final do texto, "então a ideia de uma
saída do euro deixará de ser apenas o tópico de um popular livro
português", referindo-se ao último livro do economista João Ferreira do
Amaral. Poderá ser a plataforma de um partido popular português,
conclui.
* Este é o verdadeiro modo como nos vêem no estrangeiro, corrupção a rodos. Os elogios dos eurocratas são clisteres de açorda.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Portugal à frente nos
medicamentos com receita médica
Nos 27 estados da União Europeia há doze
países – entre os quais Portugal – em que os medicamentos de venda livre
podem ser comprados fora das farmácias.
Portugal é o país da União Europeia com o valor mais
elevado da venda de medicamentos com receita médica. São 91,40% de um
mercado de que em 2011 representou 3 054 milhões de euros. A média
europeia é de 84,94% e a Polónia é o país onde os medicamentos que não
precisam de prescrição médica possuem um maior peso, representando
32,02% do total.
Os dados foram
divulgados pela Associação Europeia da Indústria de Medicamentos de
Venda Livre (AESGP), que esta tarde encerra em Lisboa o seu encontro
anual que teve início na quarta-feira.
O
peso dos medicamentos de venda livre no nosso país pode, entretanto,
sofrer uma alteração profunda pois o Governo prepara uma mudança da sua
classificação. O ministro da Saúde, Paulo Macedo, revelou esta manhã no
encontro que concluída a classificação haverá medicamentos que não
necessitam de prescrição médica que só poderão ser vendidos nas
farmácias.
Nos 27 estados da União
Europeia há doze países – entre os quais Portugal – em que os
medicamentos de venda livre podem ser comprados fora das farmácias.
Contudo,
destes, somente Portugal, Itália, Bulgária e Roménia não possuem a
terceira lista, ou seja, uma classificação de medicamentos de venda
livre que só podem ser obtidos nas farmácias.
* Esta notícia é inócua, não revela grau de qualidade do serviço prestado.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Aumento das horas de trabalho
vai subir custos nos hospitais
A presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH) receia que o aumento das horas de trabalho se vá traduzir em mais custos para o setor e considera que a redução dos trabalhadores menos qualificados teria “consequências devastadoras”.
À frente desta associação há um mês, Marta Temido defende uma política estratégica para os recursos humanos, lembrando que estes são responsáveis por 70 por cento das despesas nos hospitais.
A administradora do Hospital de Cantanhede manifestou-se contra “medidas avulsas” nesta área e disse recear o impacto do anunciado alargamento do horário de trabalho para as 40 horas semanais.
“Trabalhar mais não significa produzir mais, mas por uma lógica normal, trabalhar mais horas irá trazer uma maior quantidade de cuidados de saúde produzidos. Será que temos a capacidade de a pagar”, questionou.
Para Marta Temido, “para o alargamento do horário de trabalho ser rentável não basta contar com mais horas de força de trabalho. É preciso contar com os custos de exploração concretos: custos com consumíveis, por exemplo. E são mais custos”.
Por outro lado, avançou, os profissionais “podem estar mais horas disponíveis e nem por isso estarem a trabalhar com eficiência”. “Discutimos tanto as horas que as pessoas estão a trabalhar e não discutimos o que estão a fazer dentro das horas de trabalho disponíveis”, disse, defendendo uma análise do desempenho para saber como estão organizadas e o que estão a fazer.
Questionada sobre a saída de trabalhadores menos qualificados, no âmbito da reforma do Estado, Marta Temido disse que esta teria “consequências devastadoras”. Isto porque, “hoje em dia, a atividade dos hospitais reside muito no trabalho em equipa, mais do que no ato de saúde do médico, enfermeiro ou técnico”, lembrou.
“Pensar que vamos abdicar de profissionais menos diferenciados por restrições financeiras significa que se vai aceitar que profissionais mais diferenciados vão ter de fazer também esse trabalho, porque alguém vai ter de o fazer, o que é tudo menos eficiente”, disse.
A administradora exemplificou: “Se prescindo de ter um enfermeiro no gabinete da consulta para apoiar o médico, então assumo que o médico vai fazer as tarefas da consulta que está a fazer e realizar um conjunto de atividades que o enfermeiro poderia fazer”. “Se eu assumo que prescindo [dos assistentes operacionais] estou a aceitar que o médico vai chamar os doentes para a consulta e preencher ele determinados papéis administrativos. É para isso que pagamos aos médicos? Que os formamos? É para isso que os queremos? É isso que é eficiente?”, questionou.
Para a gestora, “a eficiência tem de ser uma opção inteligente e não uma solução de recurso acéfala”, moostrando-se apreensiva com a desmotivação dos profissionais.
Marta Temido atribui parte desta desmotivação à forma como algumas medidas têm sido explicadas aos profissionais, como o controlo da assiduidade.
“Algumas medidas incontornáveis em qualquer empresa – como o controlo biométrico de assiduidade – talvez tenha sido implementado da forma menos boa, como um instrumento de controlo e de tortura e não explicado como um instrumento normal da vida de uma empresa”, concluiu.
* Por experiência recente de internamento, constantámos o pesadíssimo mas eficaz trabalho que os profissionais de saúde efectuam nos hospitais. No período nocturno a redução de pessoal é tão drástica que os enfermeiros não param antes das três da manhã, secundados pelos auxiliares. Mesmo assim, para além da competência técnica, são todos muito afáveis e atentos ao sofrimento dos internados. Pô-los a trabalhar mais horas atira-os para níveis de fadiga que lhes retira eficácia.
Este governo não tem rumo, cospe para o ar idiotices e fica à espera que a bisga lhe caia no trombone.
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
PSD rejeita recondução de
Provedor da Justiça
O PSD afastou esta sexta-feira a recondução de Alfredo José de Sousa
como Provedor de Justiça, por considerar que não dá garantias de isenção
e imparcialidade, defendendo que este cargo deve ser ocupado por outra
personalidade.
Esta posição foi transmitida
pelo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, numa declaração aos
jornalistas na Assembleia da República.
"Já tive ocasião de
comunicar ao PS que o PSD não irá propor a recondução do atual Provedor
de Justiça. Sabe-se, já o dissemos nos dias anteriores, que o senhor
Provedor de Justiça, a nosso ver, exorbitou os seus deveres de isenção e
de imparcialidade no exercício do cargo e, portanto, colocou-se numa
circunstância que não permite o apoio do PSD à sua recandidatura",
declarou Luís Montenegro.
"Entendemos que, terminando este mandato
[de Alfredo José de Sousa] no dia 15 de julho, há todas as condições
para que, em sede parlamentar, possamos dialogar com os demais partidos,
em especial com o PS, com vista a podermos garantir a apresentação de
uma candidatura de uma personalidade que possa ser compatível em termos
de currículo e de perfil com o exercício do cargo", acrescentou o líder
parlamentar do PSD.
O Provedor de Justiça é um órgão de Estado
eleito pela Assembleia da República, por maioria de dois terços dos
deputados, para um mandato de quatro anos, podendo ser reeleito apenas
uma vez, por igual período.
Este órgão tem por função a defesa e
promoção dos direitos, liberdades, garantias e interesses legítimos dos
cidadãos, assegurando, através de meios informais, a justiça e a
legalidade do exercício dos poderes públicos.
* Tem lógica, o PSD, em determinados cargos, precisa de gente obediente a fingir que é independente. Alfredo de Sousa é mesmo independente e por isso mete medo ao governo.
Alfredo de Sousa ficará na história pela seriedade, o governo pela inutilidade.
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