Enviado por L. SOARES
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
08/02/2013
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Além de muito samba e dos famosos trios elétricos, este ano o carnaval brasileiro, no Rio de Janeiro, vai contar com uma novidade: o «Xixi Elétrico».
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HOJE NO
"A BOLA"
Carnaval do Rio de Janeiro
vai ter «Xixi Elétrico»
Além de muito samba e dos famosos trios elétricos, este ano o carnaval brasileiro, no Rio de Janeiro, vai contar com uma novidade: o «Xixi Elétrico».
Normalmente
apontado com um dos grandes problemas do carnaval cariocado Rio de
Janeiro, este ano o Grupo Cultural Afroreggae decidiu dar utilidade à
urina dos foliões, que parecem ter dificuldade em se dirigirem aos
locais apropriados para as necessidades fisiológicas, criando o «Xixi
Elétrico».
O projeto «Xixi Elétrico» pretende incentivar os foliões a usarem um urinol especial (instalado no posto 9, em Ipanema, a partir deste sábado) que tem um sistema que vai transformar a urina em energia elétrica, que será armazenada em baterias responsáveis pelo funcionamento do trio no dia do desfile do bloco do AfroReggae, marcado para segunda-feira.
De acordo com o Folha de São Paulo, a iniciativa é inédita e pretende contribuir para a redução do mau cheiro e as detenções de quem é apanhado em flagrante a urinar na rua. Para deixar os utilizadores mais satisfeitos à medida que urinol é utilizado, acendem-se luzes simulando a geração de energia.
O projeto «Xixi Elétrico» pretende incentivar os foliões a usarem um urinol especial (instalado no posto 9, em Ipanema, a partir deste sábado) que tem um sistema que vai transformar a urina em energia elétrica, que será armazenada em baterias responsáveis pelo funcionamento do trio no dia do desfile do bloco do AfroReggae, marcado para segunda-feira.
De acordo com o Folha de São Paulo, a iniciativa é inédita e pretende contribuir para a redução do mau cheiro e as detenções de quem é apanhado em flagrante a urinar na rua. Para deixar os utilizadores mais satisfeitos à medida que urinol é utilizado, acendem-se luzes simulando a geração de energia.
* Kw de amoníaco, uma bela ideia.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Ditadura de Teodoro Obiang Nguema
vai ter embaixada em Portugal
A Guiné Equatorial ainda não é membro pleno da CPLP, mas recebeu o acordo para abrir uma representação em Lisboa. O país continua minado pela corrupção, pobreza e repressão, descreve a Human Rights Watch, que denuncia as detenções políticas frequentes.
A Guiné Equatorial já recebeu o acordo do Governo de Lisboa para
abrir uma embaixada em Portugal, que tem sido até ao momento o único
país lusófono a opor-se à entrada do Estado liderado por Teodoro Nguema
Obiang na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O processo –
que passa ainda pela chegada do embaixador nomeado e a apresentação das
credenciais ao Presidente da República, Cavaco Silva – deverá ficar
concluído num mês, disse ao PÚBLICO o moçambicano Murade Murargy,
secretário executivo da CPLP, ficando depois apenas a faltar a escolha
de um local para as instalações da nova representação diplomática.
CONVÍVIO DEMOCRÁTICO |
A presença de um embaixador em Portugal pode
configurar um sinal de aproximação entre os dois países e de uma
tentativa de maior envolvimento de Malabo com a CPLP, que tem sede em
Lisboa. Mas considera Murade Murargy: “Portugal é o único país a opor-se
à entrada da Guiné Equatorial na CPLP e vai ficar isolado nessa
matéria.”
O PÚBLICO solicitou um comentário do Ministério dos
Negócios Estrangeiros, mas não obteve resposta. Fica assim por
esclarecer se Portugal pretende abrir uma embaixada em Malabo, como já
acontece com outros países da CPLP, como o Brasil, e se vai reconsiderar
a posição de recusar a adesão da Guiné Equatorial como membro de pleno
direito da organização. Todos os restantes sete membros da organização
(os cinco africanos lusófonos, Brasil e Timor-Leste) são a
favor, confirmou Murargy.
Com a abertura da embaixada em Lisboa,
Malabo quererá alargar a sua presença em países lusófonos – já têm
embaixada em Angola e São Tomé e Príncipe –, quando aguarda aprovação
para membro de pleno direito da CPLP (onde já tem o estatuto de país
observador). O secretário executivo da organização desde Setembro está
convencido de que isso vai acontecer e espera que seja na cimeira de
Díli, em 2014. "Vamos trabalhar com Portugal para ver se muda de
posição."
Na cimeira de chefes de Estado e Governo de Julho em
Maputo, a entrada foi recusada, justificando-se com a pena de morte, em
vigor no país, e a ausência de direitos civis. A perspectiva tem
motivado protestos de organizações da sociedade civil e de direitos
humanos.
Várias detenções políticas em poucas semanas
Protestos
que Murade Murargy não entende perante os progressos que diz estarem a
verificar-se na Guiné Equatorial. Dá o exemplo da "não-existência de
presos políticos na Guiné- quatorial", como lhe terá sido garantido pela
representante diplomática do Brasil em Malabo.
O PÚBLICO
confirmou, no entanto, que Agustín Esono ainda está preso, desde 17 de
Outubro de 2012, numa das piores prisões do país, Black Beach, segundo
informações do secretário da Comunicação da CPDS (Convergência para a
Democracia Social), Andrés Esono. O advogado de Esono, Fabian Nsue, foi
também ele detido quando ia visitar o seu cliente. Nsue ficou preso uma
semana sem acusação formal nem direito a visitas, e só foi libertado
depois da pressão de alguns embaixadores.
A CPSD é o único
partido da oposição com representação no Parlamento onde tem um deputado
apenas. Em Janeiro, um dos seus membros, Pablo Ndong, foi preso e
espancado em Kogo quando entregava material respeitante às eleições
municipais de Maio. A União Popular é outro partido da oposição, mas sem
representação no Parlamento. O seu líder, Daniel Dario Martinez, também
foi preso em Dezembro, pouco depois de denunciar a prisão de Agustín
Esono como um caso político.
Além de ser neto de Pedro Motu
Mamiaga, antigo oficial do Exército, que passou para a oposição, foi
detido e morto em 1993, Agustín Esono é director de um colégio e
mantinha contactos frequentes com a secção em França da Transparency
International, organização que analisa os índices de corrupção no mundo e
tem sido activa nas investigações à alegada apropriação indevida de
fundos do Estado pela família Obiang, em França e nos Estados Unidos.
Família Obiang na mira da justiça
De
acordo com o Departamento de Justiça norte-americano, que também
investiga suspeitas de corrupção na família presidencial e iniciou
diligências para bloquear os bens, Teodoro Obiang, filho predilecto do
Presidente e provável sucessor, terá gasto entre 2000 e 2011 mais de 300
milhões de dólares em vários países, enquanto o seu salário de ministro
da Agricultura e das Florestas rondará os cem mil dólares por ano, num
país onde dois terços da população vivem com menos de um dólar por dia.
Acabado
de regressar de Malabo, onde se deslocou a convite do Presidente
Obiang, o secretário executivo da CPLP, pelo seu lado, dá exemplos do
que considera ser a respeitabilidade do regime da Guiné Equatorial: o
facto de este país pertencer desde Janeiro ao Conselho da Paz e
Segurança da União Africana e de ser a escolha desta organização para
ocupar um lugar no Conselho de Segurança da ONU em 2016-2018. “Temos de
os acarinhar e facilitar a sua entrada”, considera.
Quando
questionado se considera a Guiné Equatorial uma democracia, Murade
Murargy responde: "Não sou eu que vou avaliar o país. O que digo é que
não vamos fechar as portas à Guiné Equatorial."
“A Guiné
Equatorial continua afundada na corrupção, pobreza e repressão sob a
liderança do Presidente Teodoro Obiang Nguema no poder desde 1979. (…) O
Governo recorre frequentemente à tortura e detenções arbitrárias.
Jornalistas, grupos da sociedade civil e membros da oposição política
enfrentam a dura repressão do Governo. (…)”, descreveu no seu relatório
de 2012 a Human Rights Watch que, há pouco mais de um mês, apelava ao
fim das detenções políticas.
* De certeza que esta ditadura nõ é mais feroz que a ditadura angolana portanto... a argumentação de Murade Murargy é um nojo, se os vermes soubessem ler vomitavam.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Crimes de corrupção
aumentaram 13,5% em Lisboa
A criminalidade relativa à área de corrupção subiu 13,5% em 2012 no Distrito Judicial de Lisboa em relação a 2011, segundo um documento hoje divulgado pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
O memorando sobre a atividade e resultados do Ministério Público (MP)
em matéria penal na área da PGDL relativo a 2012 indica que foram
registados no Distrito Judicial de Lisboa 493 inquéritos na área da
corrupção e crimes afins, mais 59 do que em 2011, um aumento de 13,5%.
INCORRUPTÍVEL I |
Na área do crime económico, o documento adianta ainda que o MP do
Distrito Judicial de Lisboa abriu, no segundo semestre de 2012, 588
inquéritos no domínio dos crimes de "corrupção e afins" e de "burlas e
fraudes contra o Estado e segurança social".
De acordo com o relatório, são considerados 'crimes afins de
corrupção' os crimes de corrupção no comércio internacional e na
atividade privada, assim como a corrupção associada ao fenómeno
desportivo.
Segundo a PGDL, os valores pecuniários envolvidos nesses inquéritos ascenderam a cerca de 70,6 milhões de euros.
"O montante, atingido num só semestre, dá nota expressiva da
capacidade de intervenção e dinamismo revelados pelo MP no quadro da
investigação e combate ao crime económico", refere o relatório assinado
pela procuradora-geral distrital de Lisboa, Francisca Van Dunem.
INCORRUPTÍVEL II |
O Distrito Judicial de Lisboa abrange os círculos judiciais de
Almada, Angra do Heroísmo, Barreiro, Caldas da Rainha, Cascais, Funchal,
Sintra, Lisboa, Loures, Oeiras, Ponta Delgada, Amadora, Torres Vedras e
Vila Franca de Xira.
* Esta percentagem não incluirá certamente os territórios do Terreiro do Paço, Belém e S. Bento.
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FILIPA GOUVEIA
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Um caso passado no Canadá evidencia a tendência crescente de escrutínio das transacções intra-grupo por parte das autoridades fiscais.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
07/02/13
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Garantias ou um desafio
em matéria fiscal
dos preços de transferência
Um caso passado no Canadá evidencia a tendência crescente de escrutínio das transacções intra-grupo por parte das autoridades fiscais.
Um dos temas que tem levantado questões
em matéria fiscal dos preços de transferência é as operações
financeiras entre empresas integradas em multinacionais. Apesar de não
ser um tema recente tem ganho significativa importância, quer ao nível
dos grupos económicos, quer das autoridades fiscais.
Operações financeiras entre empresas de um mesmo grupo económico
envolvem, entre outras, empréstimos, "cash pooling", operações de
"hedging" e garantias. Por norma, uma garantia tem associada uma
comissão que corresponde ao preço a pagar pela responsabilidade assumida
em caso de incumprimento.
Uma garantia representa um acordo entre o contratante, o
contratado e o fiador. Por exemplo, uma subsidiária de uma multinacional
entra num contrato público para a construção de uma auto-estrada em
Portugal. Dados os escassos recursos financeiros da subsidiária, o
Estado português requer uma garantia da casa-mãe para assegurar o
cumprimento do projecto dentro do prazo e do orçamento acordado.
Caso haja incumprimento, serão aplicadas penalidades financeiras à
subsidiária ao abrigo da garantia prestada. Estando na presença de
entidades relacionadas, esta situação desencadeia questões de preços de
transferência, nomeadamente, se a garantia prestada está a ser
remunerada de acordo com o princípio da plena concorrência.
Determinar a remuneração de mercado de uma garantia torna-se
difícil porque as circunstâncias específicas, associadas a este tipo de
operações, poderá levar à inexistência de operações comparáveis no
mercado. Para além de que as orientações da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) em matéria de preços de
transferência fornecem pouca ou nenhuma orientação nesta matéria.
Não existem muitas orientações legislativas nem judiciais em
matéria de garantias. Não obstante, é um assunto que tem sido alvo de
grande debate. Vejamos um exemplo de um caso discutido em tribunal.
A GE Capital Canada operava uma série de transacções financeiras
com entidades relacionadas, as quais envolviam um nível significativo de
dívida. A casa-mãe, GE Capital US, cobrou comissões de garantia à GE
Capital Canada equivalentes a 100 pontos base sobre o valor da dívida.
As autoridades fiscais do Canadá não aceitaram a remuneração dessa
garantia afirmando que deveria ser zero, o que originou uma correcção de
136 milhões de dólares canadianos (gasto desconsiderado na esfera da GE
Capital Canada).
Esta correcção foi contestada pela GE Capital Canada uma vez que,
ao abrigo do princípio da plena concorrência, esta operação deveria ser
tratada como se estivéssemos na presença de duas entidades
independentes. A principal questão é a de saber como duas entidades
independentes estruturam e determinam o preço de uma operação similar.
A GE Capital Canada obteve financiamento a uma taxa de
endividamento mais baixa devido à estrutura financeira da GE Capital US.
A garantia prestada pela GE Capital US melhorou a notação de "rating"
da GE Capital Canada de BBB para AAA. Neste sentido, houve transferência
de um benefício económico para a GE Capital Canada pelo que a GE
Capital US deveria ser remunerada.
As autoridades fiscais do Canadá argumentaram que a notação de
"rating" da GE Capital Canada deveria ser igual à da GE Capital US
devido à sua filiação, pelo que não deveria haver lugar a qualquer
compensação. O tribunal decidiu a favor da GE Capital Canada e aprovou a
utilização de um método baseado numa "yield" de mercado como forma de
medir o benefício implícito nesta operação. O tribunal examinou a
diferença de "yields" entre a notação de "rating" de BBB-, BBB+ e AAA e
apurou o benefício transmitido à GE Capital Canada, equivalente a cerca
de 183 pontos base. Neste sentido, a comissão de garantia paga à GE
Capital US (100 pontos base) mesmo inferior à apurada pelo tribunal (183
pontos base) podia ser pior, pelo que foi aceite pelo tribunal.
Esta decisão poderá servir de referência à forma de determinação
da remuneração deste tipo de transacções, dado não existirem orientações
específicas de tratamento desta matéria fiscal em sede de preços de
transferência.
O caso GE Capital, pode, por si só, não ter um impacto
significativo na forma de avaliar este tipo de operações, mas evidencia
uma tendência de escrutínio deste tipo de transacções por parte das
autoridades fiscais.
Tome nota
1.
As autoridades fiscais estão cada vez mais atentas ao tratamento
jurídico e económico de operações financeiras intragrupo que envolvam
garantias.
2. Os contribuintes estarão melhor preparados para
enfrentarem este desafio, se analisarem cuidadosamente os acordos
intragrupo e prepararem documentação de suporte aos contratos que
permita aferir o cumprimento do princípio da plena concorrência através
de ferramentas analíticas.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
07/02/13
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Vídeo de agressão a mulheres
em Luanda suscita condenação
Um vídeo que mostra duas mulheres a serem barbaramente espancadas num
armazém em Luanda está a suscitar generalizada condenação, e em
comunicado enviado hoje à Lusa, a Procuradoria Geral da República (PGR)
informa estar já em curso um inquérito.
DIREITOS HUMANOS |
No comunicado, a PGR refere ter tomado conhecimento
da existência do vídeo no passado dia 06, "mostrando cenas macabras,
retratando um caso de justiça privada" em Luanda.
As
duas mulheres acusadas de terem roubado uma garrafa de champanhe e um
sabonete, para posterior venda, surgem no filme a serem espancadas por
vários homens e mulheres, armados com uma catana, bastões e mangueiras,
deixando as vítimas em estado de exaustão e desfalecimento.
Os
agressores, cujas caras são facilmente identificáveis, riem-se e gritam
enquanto alguns filmam com telemóveis ou câmaras portáteis o que se
está a passar.
DIREITOS HUMANOS |
O vídeo foi colocado há dois dias
nas redes sociais e teve já mais de 8 mil visualizações no canal do
semanário privado angolano Folha 8 no Youtube.
DIREITOS HUMANOS |
Na
sequência de uma busca autorizada judicialmente, o Ministério Público
apreendeu no da 7, no local, os instrumentos de tortura que surgem no
vídeo.
A PGR anuncia ainda ter interpelado algumas pessoas presentes no local onde ocorreram os espancamentos.
Também em comunicado enviado hoje à Lusa, o Grupo de Mulheres Parlamentares angolanas exige a condenação dos autores do crime.
No
comunicado enviado à Lusa, assinado por Cândida Celeste da Silva,
deputada do partido no poder, MPLA, e antiga ministra da Família e
Promoção da Mulher, o Grupo das Mulheres Parlamentares felicita os
cidadãos que denunciaram o crime, considerando-o um atentado aos
Direitos Humanos.
* Claro que esta agresão bárbara é um atentado aos direitos humanos, mas uma deputada do MPLA, falar de direitos humanos em Angola é dose.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Fiscalizações da ASAE
não detetaram carne de cavalo
não detetaram carne de cavalo
"Garantir segurança dos consumidores"
As fiscalizações da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) recentes não detetaram carne de cavalo em alimentos vendidos como vaca, disse fonte oficial do Ministério da Economia, no mesmo dia em que foi divulgado uma nova fraude.
"Na sequência das notícias sobre a eventual introdução de carne de equídeos em hambúrguer de bovino e/ou suíno ocorridas em Inglaterra e Irlanda, a ASAE desencadeou uma operação a nível nacional, que decorreu entre 22 e 24 de janeiro, com vista a verificar todas as condições da cadeia alimentar e colher amostras a fim de garantir a segurança dos consumidores e evitar práticas fraudulentas", disse a mesma fonte.
Nestas ações de fiscalização a 53 estabelecimentos "não foram detetadas irregularidades semelhantes às das notícias em Inglaterra e Irlanda", adiantou hoje o Ministério da Economia, que tutela a ASEA, no dia em que foi noticiado que as lasanhas de carne e bolonhesas congeladas da Findus continham 100% carne de cavalo.
Esta nova fraude alimentar, que já levou à recolha do produto em vários países europeus, aconteceu depois de, no mês passado, a Autoridade de Segurança Alimentar da Irlanda (FSAI, na sigla em inglês), ter anunciado que numa inspeção tinham sido detetados até 29% da carne de cavalo em alguns hambúrgueres supostamente de vaca.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse hoje que esta situação é "completamente inaceitável", na medida em que os produtos alimentares em que foram detetados vestígios de cavalo são vendidos com a indicação de serem 100% carne de vaca.
O Ministério da Economia português não se referiu a eventuais fiscalizações a produtos como lasanhas em Portugal. "A ASAE fiscaliza a um ritmo diário, e de forma sistemática, a cadeia de distribuição de produtos à base de carne", explicou.
* Boa notícia quanto à qualidade alimentar, haverá alguma polícia que fiscalize a proliferação de asininos na zona de S. Bento?
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Afinal foi mesmo um asteroide
a matar os dinossauros
Datas mais precisas para a extinção dos dinossauros e para o impacto que ocorreu por volta do mesmo período, cerca de 66 milhões de anos atrás, foram determinadas por cientistas do Centro de Geocronologia da Universidade de Berkley, na Califórnia, e de universidades holandesas e britânicas.
A causa da extinção dos dinossauros sempre foi um dos grandes mistérios do mundo. As especulações e teorias são muitas: a queda de um cometa ou asteroide, erupções vulcânicas, mudanças climáticas, entre outras.
Os cientistas acreditam que, como as datas são tão próximas, o asteroide, se não for totalmente responsável foi, pelo menos, o golpe final para a extinção dos dinossauros.
"O impacto foi claramente a gota de água que levou a Terra para além do ponto de viragem", declarou Paul Renne, chefe da equipa de investigação. "Nós mostramos que esses eventos estão sincronizados (...) e, portanto, o impacto claramente desempenhou um papel importante na extinção, mas, provavelmente, não foi apenas o impacto", disse.
A data do impacto (há 66 milhões de anos atrás) é a mesma, dentro dos limites da margem de erro, da data da extinção, disse Renne, o que torna os eventos simultâneos. Essa descoberta esclarece a persistente dúvida sobre se o impacto ocorreu de facto antes ou após a extinção, caracterizada pelo desaparecimento quase imediato de registos fósseis de dinossauros terrestres e muitas criaturas marinhas.
Os investigadores desenvolveram uma técnica de datação aperfeiçoada e analisaram cinzas vulcânicas e fósseis de diversos sítios para determinar a data da extinção e do impacto.
Segundo os investigadores, os eventos ocorreram dentro de um intervalo de 11 mil anos.
"Quando comecei nessa área, as margens de erro sobre esses eventos eram de mais ou menos um milhão de anos", disse o paleontólogo William Clemens , professor de Berkeley não envolvido no projeto, mas que investiga a extinção dos dinossauros há mais de 30 anos.
Paul Renne alerta que, apesar do sincronismo dos acontecimentos, os novos dados não significam que o impacto tenha sido a única causa da extinção. A brusca variação climática nos milhões de anos anteriores, com altos e baixos, levou muitas criaturas à beira da extinção, exemplificou.
* Há por cá uns dinossauros que não há meio de um asteróide lhes caír em cima.
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Karaté:
David Fernandes
vice-campeão da Europa
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HOJE NO
"RECORD"
Karaté:
David Fernandes
vice-campeão da Europa
O jovem karateca David Fernandes sagrou-se vice-campeão da Europa de
karaté na prova técnica (kata), no escalão cadete, na Turquia.
Após
uma entrada muito equilibrada frente ao atleta do Azerbeijão (vitória
por 3-2), eliminou os opositores sueco e sérvio por uma margem mais
folgada (4-1). Na final, não conseguiu ultrapassar o atleta inglês
Nunkoo, que se apresentou a um grande nível.
Neste primeiro dia destaque ainda para os 7º lugares de Diana Pires -54kg e Ana Oliveira +54Kg, na categoria kumite cadete.
* Trabalhadores a quem o governo dá pouca importância.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
McDonald's em Oslo é mais sujo
do que casas de banho
Uma investigação da
televisão norueguesa concluiu que comer um hamburger à mesa de um
McDonald's em Oslo, na Noruega, é menos asseado do que comê-lo nas casas
de banho do restaurante, onde, apesar de tudo, há menos bactérias.
A
TV2 foi a cinco restaurantes da cadeia de comida rápida
norte-americana, mediu as concentrações de micro-organismos nas mesas
dos estabelecimentos e descobriu que eram largamente superiores ao
recomendado e às que se verificavam nas casas de banho.
Segundo
uma especialista em higiene do Instituto Tecnológico Norueguês, Lena
Furuberg, a presença de tantas bactérias nas superfícies onde as pessoas
comem deve-se a má limpeza.
"Parece que só se usa um pano e que só se mudam as bactérias de mesa para mesa", afirmou a especialista à Agência France Presse.
As
medições, reveladas num programa de defesa do consumidor da TV2, não se
centraram na natureza ou perigosidade das bactérias e visaram apenas
restaurantes da cadeia McDonald's.
Uma porta-voz norueguesa da
cadeia de restaurantes afirmou-se "surpreendida" com os resultados: "Não
estamos satisfeitos, isto não pode ser", declarou à AFP.
Depois
das revelações do programa da TV2, a McDonald's anunciou que ia aplicar
um novo programa de limpeza nos seus restaurantes.
* A limpeza e higiene dos restaurantes noruegueses não é da melhor qualidade e em alguns hotéis também. Em Bergen, num hotel de 4 estrelas, a mesa de cabeceira do nosso quarto era uma cadeira. De salientar que o povo norueguês tem uma excelente qualidade de vida mas há pormenores menos bons.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Observatório Europeu:
Portugal regista a segunda maior queda nas entradas de cinema na UE
Dados do Relatório do Observatório Europeu do
Audiovisual, hoje divulgados, apontam Portugal como o segundo país da
União Europeia (UE) que mais espectadores de cinema perdeu em 2012,
relativamente a 2011.
Revelados na abertura do Festival de
Berlim, os dados apontam para uma quebra na ordem dos 12,3% de entradas
em Portugal, só ultrapassada tangencialmente pela Bulgária, que registou
uma descida de 12,6% de espectadores de cinema em 2012, em relação ao
ano anterior.
Segundo os mesmos dados, as receitas das bilheteiras lusas desceram
7,6%, quando comparadas com os valores de 2011, constituindo a terceira
maior descida no espaço da UE - e na Europa -, depois da Eslovénia
(-8.3%) e da Itália (-8%).
No mesmo período, o "share" da produção nacional (quota de exibição),
em 2012, subiu 4,8%, em Portugal, o que corresponde à segunda maior
subida na UE e na Europa, depois da Finlândia (10%), tendo em conta os
valores de 2011.
No sentido inverso, as maiores quedas foram verificadas na Polónia (-15,2%), Itália (-11%) e Lituânia (-7,2%).
"Tabu", de Miguel Gomes, prémios da Crítica e da Inovação, no
Festival de Berlim, em 2012, "Rafa", a "curta" de João Salaviza, também
distinguida com o Urso de Ouro do certame da capital alemã, "Florbela",
de Vicente Alves do Ó, "Aristides de Sousa Mendes", de Francisco Manso e
João Correa, e "O Gebo e a Sombra", de Manoel de Oliveira, além de "As
linhas de Wellington", de Valeria Sarmiento, e "Cosmopólis", de David
Cronenberg, ambos produzidos por Paulo Branco, foram alguns dos filmes
portugueses, entre os mais vistos, no ano passado.
As maiores quotas nacionais de mercado, em termos europeus, foram
registadas, no entanto, na Turquia (46,6%), França (40,2%), Reino Unido
(32,1%), Dinamarca (28,5%) e Finlândia (28%).
Segundo os dados preliminares do Observatório Europeu do Audiovisual,
em todo o continente europeu registou-se uma acentuada queda de
entradas, em relação a 2011, mas os países nórdicos, russos e turcos
contrariaram esta tendência, com fortes subidas.
A maior subida registou-se na Bósnia e Herzegovina (37,9%), enquanto
na Rússia se registou um aumento de 5,8% de público e, na Turquia, um
crescimento de 3,9%. A Finlândia lidera o grupo de países nórdicos, com
uma subida de 19%.
No total dos 28 países da União Europeia, registou-se um decréscimo
de 2,4% de público, nos cinemas, em 2012, em relação ao ano anterior.
Em França, Reino Unido, Alemanha e Itália que representam cerca de
dois terços das entradas da UE, verificou-se uma queda de 2,8%, em 2012,
com as reduções na França e Itália a superarem os ganhos no Reino Unido
e na Alemanha.
O relatório levanta a possibilidade de as altas taxas de pirataria
"online" serem as responsáveis pela quebra na compra de entradas nos
cinemas.
No tocante às produções norte-americanas, mantiveram, em 2012, a média de entradas, do ano anterior, 66%.
Desde 2009, regista-se na UE uma tendência de queda nas entradas de cinema, com uma taxa de variação média de -1,2% ao ano.
No conjunto do continente europeu verifica-se uma tendência de
descida das entradas no cinema, em 2012, com menos 0,9% do que em 2011.
Em relação aos dados mundiais, os Estados Unidos mantêm a liderança,
tendo registado uma subida de 5,9%, em número de bilhetes vendidos, em
2012.
No mesmo período, a China subiu para segundo maior mercado mundial,
com um crescimento de 33%, em relação a 2011, e, no terceiro lugar surge
o Japão, que registou um aumento de 7,7%.
Os números hoje divulgados em Berlim constituem os dados preliminares
do observatório, que deverá apresentar em maio o relatório final
relativo ao ano de 2012.
* Nem outra coisa era de esperar com o estado em que estamos, infelizmente ainda vai gente a ruminar pipocas.
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