Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/01/2013
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ATRACÇÃO NO
INVESTIMENTO/2
"Programa OLHOS NOS OLHOS"
TVI24 - 28/01/13
Se
no dia indicado acima não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre o investimento em Portugal,
dispense-se tempo para se esclarecer agora, este fabuloso programa é
extenso mas terrívelmente claro.
Fique atento às declarações do gestor Alexandre Patrício Gouveia
Fique atento às declarações do gestor Alexandre Patrício Gouveia
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Santana Lopes surpreendido com documento de ex-adjunto jurídico
O provedor da Santa Casa da
Misericórdia de Lisboa, Pedro Santana Lopes, foi surpreendido pelo
Ministério Público, esta quarta-feira, no julgamento da permuta dos
terrenos da Feira Popular pelos do Parque Mayer, quando percebeu que
Remedido Pires, o seu ex-adjunto jurídico quando presidiu à Câmara de
Lisboa, elaborou um esboço do negócio que provocou a queda do Executivo
municipal em 2007.
Na terceira sessão deste processo,
no "Campus da Justiça", em Lisboa, ao ex-presidente da Câmara da capital
[2002-2004 e alguns meses de 2005] foi mostrada uma proposta "muito bem
elaborada" - segundo palavras de Santana Lopes -, que estabelecia as
bases da permuta entre o município e a empresa Bragaparques, detentora
do Parque Mayer, sem que Pires tivesse sido mandatado para o fazer.
Remédio
Pires é um dos seis dos arguidos que respondem por várias infracções de
normas legais no exercício das suas funções, além de Carmona Rodrigues,
ex-presidente da Câmara (2004-2005, durante a ausência de Santana, e de
2005 a 2007), Fontão de Carvalho, ex-vereador das Finanças, Eduarda
Napoleão, ex-vereadora do Urbanismo, e ainda dois técnicos municipais,
Rui Macedo e José Azevedo.
Esta quarta-feira de manhã, a
perplexidade do social-democrata surgiu depois de ter garantido, ao
longo de mais de duas horas de declarações muito intensas, que, quando
saiu da autarquia em 2004, para rumar ao Governo, deixou o processo
estagnado e apenas com a indicação que ou se avançava para a
expropriação do Parque Mayer ou o município optava por um fundo
imobiliário.
O QUE RESTA DA FEIRA |
"Num ano e meio, elaborou-se uma proposta, que foi
sendo acompanhada pela Bragaparques. De um lado, tínhamos 45500 metros
quadrados em Entrecampos (Feira Popular), do outro 46500 metros
quadrados do Parque Mayer", lembrou Santana Lopes sobre a primeira
tentativa de permuta entre a empresa liderada por Domingos Névoa e o
município, ainda que então o próprio autarca se mostrasse desconfortável
com aquilo que quando chegou à Câmara "se mostrava uma prática muito
corrente, que era o recurso às "Operações Y" (permutas)".
Porém,
já depois da proposta de acordo ter sido aprovada em reunião camarária e
pela Assembleia Municipal, Domingos Névoa terá dado o dito por não
dito. "Faltou ao respeito à Câmara de Lisboa, quando acompanhou todo o
processo. A minha primeira reacção: vamos expropriar estes senhores e
vamos revogar o que se aprovou", prosseguiu Santana. "Era o que me
apetecia desde o início (expropriar). Se há terreno que deveria ser
público era aquele", acrescentou.
A recuperação do Parque Mayer
nas suas funções culturais era uma das promessas eleitorais, nos finais
de 2001, quando o PSD ganhou o município ao PS, liderado por João
Soares. Mas Santana Lopes admitiu hoje desconhecer o alegado imbróglio
em que se encontrava a propriedade e os planos para o local.
"Assim
que fui eleito, o Domingos Névoa apareceu-me no gabinete, mas não reuni
sozinho com ele. Aliás, procurei nunca receber promotores sozinho. Ele
contou-nos como tinha sido contactado pela Câmara anterior (PS) para
contratar o arquitecto Norman Foster (autor de uma polémica torre de 25
metros para o Parque Mayer), por causa de um projecto do João Soares",
explicou.
Daí que, a primeira tentativa foi a de chegar a um
acordo com o empresário especializado em parques de estacionamento. "Não
havia nada assinado, apenas coisas apalavradas, como, pelos vistos, era
habitual. Posso dizer que o meu antecessor (João Soares) foi ao
lançamento da primeira pedra do novo Estádio da Luz sem haver um único
papel assinado entre o clube e o município", adiantou.
Quando se
lançou mãos à informação disponível ter-se-á descoberto determinados
cenários que pareciam não serem possíveis em 2002: "tanto a Feira
Popular como até a área do edifício da Câmara (em Entrecampos) não
estavam em nome da Câmara Municipal de Lisboa".
"Havia até um
hectare no terreno da Feira Popular que tinha sido cedido pela Câmara 60
anos antes ao Ministério das Finanças, para a construção de uma central
de camionagem", revelou, adiantando que diligenciou junto da então
ministra de Estado e das Finanças, Manuela Ferreira Leite, o retorno do
terreno à posse do município.
Segundo o ex-presidente da Câmara, a
recusa de Domingos Névoa quanto àquela primeira permuta surgiu nas
vésperas da saída de Durão Barroso da liderança do Governo. E por ali
terá permanecido o processo. Daí a surpresa de Santana Lopes quando esta
manhã o Ministério Público o confrontou insistentemente com um
documento, apreendido em 2007, no gabinete de Remédio Pires, onde o
ex-adjunto elaborava uma extensa proposta a apresentar à Bragaparques.
Mais:
no mesmo documento aludia-se a uma alegada reunião entre o então
presidente da EPUL, Sequeira Braga, e Domingos Névoa, que terá contado
com a participação de Remédio Pires, sem que Santana Lopes tivesse tido
conhecimento de tal.
Santana Lopes, que continuará a ser ouvido na
próxima quarta-feira, 6 de fevereiro, concluiu as suas declarações
quando se preparava para relatar o contacto que teve com a permuta dos
terrenos quando regressou à presidência da Câmara, após uma permanência
no Governo.
Aliás, foi partir desse momento, a 14 de Março de
2005, que Santana - de acordo com a acusação - terá sido confrontado com
um negócio, de que depois recusou assumir a autoria, remetendo quer
para Carmona Rodrigues, quer para Fontão de Carvalho a defesa de tal
permuta.
O PARQUE |
Naquele meio ano, e antes de se chegar à permuta com a
Bragaparques, já como presidente, Carmona ainda propôs ao Executivo, em
Outubro de 2004, a transferência dos terrenos da Feira Popular para a
EPUL, que em contrapartida deveria ceder os espaços culturais a
construir no Parque Mayer, com base num projecto do arquitecto Frank
Gehry, que substituiu Norman Foster.
O social-democrata terminou o
seu testemunho quando lembrava o regresso à Câmara. "Senti que era a
minha obrigação. Nessa semana saíram várias notícias de que os
funcionários municipais nem queriam que regressasse, que não gostavam de
mim....", contou, perturbado, Santana, recusando lembrar alegados
problemas que ocorreram entre si e Carmona Rodrigues, quando este teve
de descer ao lugar de vice-presidente, e com toda uma máquina municipal
que tinha sido reformulada pelo segundo.
Porém, o
ex-primeiro-ministro fez questão de lembrar que Carmona (que entrou nas
listas vencedoras do PSD por Lisboa em 2001, mas que Durão Barroso foi
buscar para ministro das Obras Públicas em 2002), apenas foi presidente
de Câmara na sua ausência porque assim o quis. "Ele (Carmona Rodrigues)
quando foi para ministro pediu a renúncia do mandato na Câmara. Fui eu
que lhe disse que deveria apenas suspender. Mas sem imaginar o que
aconteceria mais tarde", explicou.
* Nós é que nos surpreendemos com o sr. Provedor surpreendido
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Music: Benjamin Britten, Suite for Violin and Piano, Op. 6
Choreography: Lincoln Jones
Dancers: Theresa Farrell, Zsolt Banki, Marie Buser, Regina Park Suh, Sara Stockwell, Abby Avery
Violin: Jana Vonášková-Nováková
Piano: Petr Novak
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American Contemporary Ballet
Suite para Violino e Piano
Suite para Violino e Piano
Music: Benjamin Britten, Suite for Violin and Piano, Op. 6
Choreography: Lincoln Jones
Dancers: Theresa Farrell, Zsolt Banki, Marie Buser, Regina Park Suh, Sara Stockwell, Abby Avery
Violin: Jana Vonášková-Nováková
Piano: Petr Novak
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
72% dos portugueses têm dificuldades
.em pagar as contas no final no mês
.em pagar as contas no final no mês
A grande maioria dos portugueses tem dificuldade em conseguir pagar as contas no final do mês. Portugal é dos países com maiores dificuldades, só ultrapassado pela Bulgária e pela Grécia.
Um estudo divulgado pela TNS, esta
quarta-feira, com base nos dados do Eurobarómetro para a Comissão
Europeia, conclui que 72% dos cidadãos nacionais têm dificuldades em
pagar as contas ao final do mês. O valor é superior em 31 pontos
percentuais à média europeia, que se situa nos 41%.
Com dificuldades piores que Portugal só a Grécia e a Bulgária, com
89% e 73% dos cidadãos, respectivamente, com dificuldades em pagar as
contas no final do mês. A Grécia é o país europeu onde a percentagem de
cidadãos com dificuldades no final do mês mais aumentou nos últimos três
anos, uma diferença de 26%. Em 2009, 63% dos gregos afirmava ter
dificuldades com as contas.
Dos 27 estados-membros, aqueles que pediram resgate financeiro são os
que apresentam uma percentagem maior de cidadãos com dificuldade em
pagar as despesas ao fim do mês, ou seja, Grécia, Portugal, Chipre,
Irlanda e Espanha, com 89%, 72%, 68%, 59% e 46%, respectivamente. Dos
países com mais dificuldades, mas que não pediram resgate, destacam-se a
Bulgária e a Itália.
No total, existem 11 Estados-Membros da União Europeia em que mais de
metade dos inquiridos no estudo revelam ter dificuldades em pagar as
contas ao fim do mês.
Contrariamente, a Suécia é o país onde os cidadãos têm menor
dificuldade em pagar as despesas do mês. Apenas 10% dos suecos diz ter
essa dificuldade. Seguem-se a Holanda, com 22%, a Alemanha, com 23%, o
Reino Unido, com 31% e a Áustria, com 32%. A Áustria é o país com melhor
evolução em relação a 2009, com uma descida de 12 pontos percentuais,
passando de 44% para 32%.
No entanto, a situação tem piorado em termos gerais desde 2009,
registando-se ao nível da UE um aumento de 3 pontos percentuais, de 38%
para 41%, actualmente. Foi precisamente em 2009 que estalou a crise
financeira, que deu origem a uma crise de dívida e que levou a subidas
do desemprego um pouco por toda a Europa.
* É para esta realidade que o governo olha com infiferença, o governo nada ignora antes menospreza a precaridade em que o cidadão está atolado.
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HOJE NO
"DESTAK"
Lei que proíbe venda de drogas em "smartshops" em Conselho de Ministros em fevereiro - Leal da Costa
A lei que proíbe a venda de drogas, até agora consideradas legais, nas "smartshops", deverá ir a Conselho de Ministros em meados de fevereiro, informou hoje o secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde.
"Penso que, dentro de 15 dias, três semanas, no máximo, estará em condições de poder ser apresentada e discutida em Conselho de Ministros", declarou Fernando Leal da Costa, apontando março como prazo possível para a sua publicação em Diário da República.
O secretário de Estado falava à agência Lusa, no final da sessão de encerramento do "workshop" Avaliação de Impacto na Saúde, no Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, em Lisboa.
* Vale mais tarde do que nunca, mas jamais percebemos porque é que estas "lojas espertas" geridas por "xicos espertos" abriram, para drogar a nossa juventude.
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ANTÓNIO TAVARES TELES
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Bitaites
Bitaites
Opus Dei e Opus Night
1. Em entrevista à "Sábado", Henrique
Raposo afirma (sem rir) que "não há uma relação de causa-efeito entre a
ditadura salazarista e o atraso português". Acrescentando: "E não sou eu
que o digo, são os números que o provam. Em 1970, 71 e 72 registaram-se
taxas de crescimento chinesas".
Ponto um: é preciso ver donde vínhamos (tal como os chineses, de resto): de um extremo atraso, de uma extrema penúria.
Ponto dois: a que ficou a dever-se esse
crescimento? Às remessas de milhão e tal de emigrantes, é claro, que
mandavam o que conseguiam poupar (e era quase tudo do que ganhavam) para
a "santa terrinha". Ora assim, também eu ...
Ponto três: os anos que HR cita (como provas) já
não são propriamente do salazarismo, mas do caetanismo. O que, apesar
de tudo, não é exactamente a mesma coisa. Mas defender Salazar foi, que
ele o admita ou não, a sua "missão". Ou, se quiserem, a sua omissão. Só
que não precisava de omiti-lo.
2. Opus Dei (e já não lhe chamo uma "seita
secreta", como outros lhe chamam) é o poder e o dinheiro, obras de Deus,
pelo visto ... Pelo que já estou como um célebre advogado desta praça
(cujo sogro pertencia à Obra), que ao chegar a casa tarde e a más horas,
encontrou o sogro, que saía para o trabalho. O sogro: Não tem vergonha?
Ele, de pronto: Que quer, o senhor é da Opus Dei, eu sou da Opus Night.
Boa malha.
3. Duas excelentes fotos no "Público" do dia 26.
Uma, ilustrando uma matéria sobre a Universidade Católica, a outra
sobre Lance Armstrong. Duas excelentes fotos - que digo- duas excelentes
obras de arte.
4. Desde 1978, sempre tive cães. Aliás, cães e
gatos. Mas vamos aos cães: uns extraordinários companheiros e, para quem
fala com eles como eu falo - como se fossem gente - uns espantosos
interlocutores, porque compreendem tudo o que se lhes diz, para além de
compreenderem igualmente os movimentos, os gestos, os timings, quase até
diria as intenções do amigo com quem vivem e que, bon gré, mal gré, é o
líder, tem de sê-lo. Sobretudo quando se trata de um cão grande, de
matilha (um pastor alemão, por exemplo, ou uma pastora alemã, que é o
que tenho agora) Mas não o "dono", o líder. E, desde o primeiro até este
último, ou esta última, todos me trouxeram idêntico conforto e idêntico
prazer, que procuro devolver-lhes na medida da minha amizade e ternura
por eles. Aliás, tirando o entra, o sai, o pára, o espera, o junto, o
larga, o muito bem e o muito mal, nunca lhes ensinei nada: eles sabem. E
no fundo todos me conheceram e conhecem muito melhor até do que a maior
parte dos meus amigos. Por outro lado, acho que, salvo algumas
consanguinidades perigosas, quero dizer, alguns cães que, por excesso de
consanguinidade, são talvez inatamente desequilibrados e agressivos,
nunca conheci nenhum que o fosse sem que esse desequilíbrio e
agressividade não lhe tenham sido praticamente "impostos", não pelo pai
ou pela mãe, mas pelo chamado "dono". O que não me impede de ter ficado
com os cabelos em pé quando, a propósito de um ataque de um pitbull a
uma criança, li (numa matéria da revista do "Público" sobre o tema), da
boca de uma senhora que se considera "mãe dos (seus) cães" e é contra o
abate do referido pitbull, que "é tão triste a morte da criança como a
do cão"; e que, no caso de ter de escolher entre salvar um desconhecido
ou o seu cão, escolheria "salvar o seu cão"! Porque - vamos lá ter juízo
- há que ter a noção das proporções e um cão, por muito que se goste
dele e ele goste de nós, não é uma criança, muito longe disso. E digo-o,
mesmo sendo eu próprio contra o abate do animal. Mas, repito, há que
ter noção das proporções.
PS. Um dia, há muitos anos, ia eu com o meu pai a
caminho das Minas de Jales quando, de súbito, um homem de uns 60 e tal
anos, armado de uma caçadeira, saltou da berma para a estrada e meteu-se
à frente do carro. O meu pai parou e perguntou-lhe o que é que se
passava. Respondeu-lhe o homem: Olhe, já vi que não é o senhor que eu
procuro, mas o que se passa é que, há uns dias, um fulano passou por
aqui e, de propósito, atropelou o meu cão, matou-o e fugiu. Ora, eu
estou à espera que ele passe por aqui outra vez, para matá-lo. Para
vingar o cão? Para punir o acto, em boa verdade miserável, do
automobilista assassino? Não sei. Mas lá que o homem estava ali para
fazer justiça, mesmo errada, pelas próprias mãos, isso estava. E, se o
dito automobilista ali voltou a passar, mesmo que tenha escapado com
vida, levou com toda a certeza para contar, e a sério. Moralidade?
Nenhuma, é claro, esta é apenas uma história de vida. Mas lá que fiquei
com muito mais simpatia pelo "dono" do cão do que pelo automobilista,
isso fiquei.
5. Mais umas prosas sobre Israel na imprensa
portuguesa. E, de repente, revejo o tempo em que os dirigentes desse
país se chamavam Shimon Pérès, Yitzhak Rabin, e sinto uma enorme
nostalgia ... (Ah, o Yitzhak Rabin foi assassinado por israelitas da
laia do senhor Naftali Bennett e Shimon Pérès continua vivo, vá lá
saber-se porquê).
6. O Sporting não ganhou ao Guimarães mas já
está sem dúvida a jogar muito melhor, com os centrais a perceberem
finalmente como devem funcionar, com um bom lateral (Luisinho) e outro
(Miguel Lopes) apenas suficiente, um excelente médio defensivo
(Rinaudo), um bom médio de cobertura e até de ataque (bom remate à
distância) de seu nome Adrien, três putos com jeito no ataque (um deles é
mesmo um craque - Carrillo), só lhe faltando, e com urgência, um médio
ofensivo já não digo da qualidade de um Lucho, um Aimar, um Deco, mas lá
perto: maduro, criando espaços, fazendo o último passe e susceptível
até de marcar golos. Se conseguir algo parecido, Jesualdo fica bem. Se
não, terá ainda muito mais trabalho pela frente.
7. Treinadores-"sensação", esses sim, mesmo sensação: Marco Silva (do Estoril) e sobretudo Paulo Fonseca, do Paços de Ferreira.
8. Bom jornalismo no "Público" (a propósito dos
resultados da Liga espanhola: "Hat-trick de Ronaldo pela manhã, 'póker'
de Messi para acabar a tarde". Jornalismo assim-assim, d' "O Jogo": em
destaque, "Furacão Ronaldo"; e, praticamente sem destaque nenhum, "Messi
marca quatro golos e chega aos 200 na Liga". Mau jornalismo ("Correio
da Manhã"): "CR7 dá mais um recital". Referência ao Barcelona-Osasuna ou
a Messi: zero.
9. Vão bem as coisas, para os meus clubes: FC
Porto na frente, embora com o Benfica à ilharga; Manchester United na
frente, igualmente, tal como a Juventus e o Bayern; o Ajax apenas a 1
ponto do líder (Twente) e o Marselha a 3 (do PSG). Nada mal.
10. Grande matéria (na "Sábado") sobre Mourinho.
Uma matéria no entanto séria, apesar de publicada num órgão de
comunicação português onde, quando se trata do caro Mou, é tudo elogios,
lambe-botices, patrioteirismos pegados. Alguns extractos agora,
retirados de afirmações sobre o auto-proclamado "special one": "Mourinho
é um inimigo do futebol"; "Nos dois anos em que esteve em Itália
insultou toda a gente"; "Mourinho é um canalha"; "É um bebé chorão";
"Devia levar um murro nos dentes"; "Está a destruir o futebol espanhol";
"É o típico personagem que se poria em fuga depois de causar um
atropelamento"; etc. etc. etc. Ah, e Beckenbauer: "Lá porque usa fatos
de caxemira não deixa de ser uma pessoa rude"; e German Burgos:
"Arranco-lhe a cabeça". Belo retrato!
11. Voz-off: "A troika fez uma avaliação péssima da situação portuguesa" (João Ferreira do Amaral).
Bicuaites
1."Público": "Ministério das Finanças falha avaliação ao plano de resgate da Madeira".É
o velho silogismo: Gaspar falhou todas as avaliações, avaliou a
Madeira, logo falhou também. Tinha de ser. Ou então a lógica dedutiva
seria uma batata.
2. "Correio da Manhã": "Governo altera tabela dos salários".Para cima ou para baixo? É a pergunta a mil euros ...
3. Voz-off: "O regresso aos mercados é um trunfo para Portugal e um não-acontecimento para os portugueses" (Fernando Madrinha).
4. "Expresso": "Relvas: 'Privatização da RTP não será nesta legislatura'"."Público": "Um compêndio de asneiras". Acrescentar o quê?
5. "Público": "Ministério da Defesa confirma pedido dos chefes militares para mais 5 mil promoções".
De facto, com a guerra aí à porta ...
6. António José Seguro: "Sou o líder de todos os socialistas".
Ou mais ...
7. "Correio da Manhã": "Sócrates manda Costa avançar".
Sócrates: Avança!
Costa: Mas eu ...
Sócrates: Avança, é uma ordem!
8. Fernando Seara, ao "Diário de Notícias": "Estarei com os pés e a cabeça em Lisboa".
É quase a mesma coisa ...
9. Ainda Fernando Seara: "Digo-o aqui: eu não quero ser líder do PSD. Comigo, estão descansados".
Uff! (Suspiro de alívio vindo da São Caetano).
10. Luís Filipe Menezes: "Quero receber votos da direita conservadora à esquerda radical".
Uns votitos aqui, outros ali ...
11. "Expresso": "Nova lei apaga três freguesias em Barcelos".
É, parece que os ânimos estavam muito incendiados ...
12. Henrique Raposo: "Salazar não promoveu a ignorância".
Atenção, não confundir analfabetismo com ignorância: o
analfabetismo (mesmo que só com a 3ª ou 4ª classes), pode passar, a
ignorância (mesmo com a 3ª ou 4ª classes) fica.
"La casada infiel"
de Federico García Lorca
Y que yo me la llevé al río
creyendo que era mozuela,
pero tenía marido.
Fue la noche de Santiago
y casi por compromiso.
Se apagaron los faroles
y se encendieron los grillos.
En las últimas esquinas
toqué sus pechos dormidos,
y se me abrieron de pronto
como ramos de jacintos.
El almidón de su enágua
me sonaba en el oído,
como una pieza de seda
rasgada por diez cuchillos.
Sin luz de plata en sus copas
los árboles han crecido,
y un horizonte de perros
ladra muy lejos del río.
........................................
Aquella noche corrí
el mejor de los caminos,
montado en potra de nácar
sin bridas y sin estribos.
No quiero decir, por hombre,
las cosas que ella me dijo.
La luz del entendimento
me hace ser muy comedido.
Sucia de besos y arena
yo me la llevé del río.
Con el aire se batían
las espadas de los lírios.
Me porté como quien soy.
Como un gitano legítimo.
La regalé un costurero
grande de raso pajizo,
y no quise enamorarme
porque teniendo marido
me dijo que era mozuela
cuando la llevaba al río.
Costa: Mas eu ...
Sócrates: Avança, é uma ordem!
de Federico García Lorca
creyendo que era mozuela,
pero tenía marido.
y casi por compromiso.
Se apagaron los faroles
y se encendieron los grillos.
En las últimas esquinas
toqué sus pechos dormidos,
y se me abrieron de pronto
como ramos de jacintos.
El almidón de su enágua
me sonaba en el oído,
como una pieza de seda
rasgada por diez cuchillos.
Sin luz de plata en sus copas
los árboles han crecido,
y un horizonte de perros
ladra muy lejos del río.
el mejor de los caminos,
montado en potra de nácar
sin bridas y sin estribos.
No quiero decir, por hombre,
las cosas que ella me dijo.
La luz del entendimento
me hace ser muy comedido.
Sucia de besos y arena
yo me la llevé del río.
Con el aire se batían
las espadas de los lírios.
Como un gitano legítimo.
La regalé un costurero
grande de raso pajizo,
y no quise enamorarme
porque teniendo marido
me dijo que era mozuela
cuando la llevaba al río.
IN "EXPRESSO"
29/01/13
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29/01/13
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HOJE NO
"i"
Lisboa tem 1500 táxis a mais
que deveriam “estar fora de serviço”
O vereador da Câmara Municipal de Lisboa Nunes da Silva disse hoje,
em Coimbra, que 1.500 táxis da capital deveriam “estar fora de serviço”,
adequando a frota deste transporte público ao número de habitantes.
No entanto, “é muito complicado” resolver este problema, dado que um
número significativo dos taxistas de Lisboa tem a expectativa de
negociar o alvará com o profissional que lhe suceder no lugar, referiu.
“Eles têm na transmissão do alvará, por baixo da mesa, a sua
reforma”, disse Fernando Nunes da Silva, ao intervir num painel
promovido pela Ordem dos Engenheiros (OE), no auditório da delegação
regional do Centro da instituição, em Coimbra, subordinado ao tema
"Políticas de gestão de tráfego rodoviário em meio urbano".
Na fase do debate, o vereador independente da Câmara de Lisboa, que
detém o pelouro da Mobilidade, Infraestruturas e Obras Municipais, disse
que circulam atualmente 3.500 táxis na cidade.
Lisboa tem 500 mil habitantes e “uma frota de táxis que foi dimensionada” para 850 mil pessoas, afirmou.
Por outro lado, designadamente “devido à subida dos combustíveis”,
os táxis estão atualmente “muito mais parados”, segundo o professor do
Instituto Superior Técnico (IST), que na sessão dissertou sobre “Gestão
da mobilidade urbana – dificuldades e soluções”.
Por sua iniciativa, a Câmara Municipal está a elaborar, após audição
das organizações representativas dos taxistas, “uma espécie de guia
para a boa circulação em Lisboa”, de modo a intervir nos “circuitos e
tarifas”, criando novas regras neste domínio.
“Há problemas de controlo do verdadeiro valor que é pago” pelos clientes nas deslocações de táxi na capital, admitiu.
Uma “redefinição das praças” existentes em Lisboa é outras das
iniciativas da autarquia ao nível da mobilidade urbana, indicou Nunes da
Silva, revelando que neste ponto “já houve acordo” com as associações
dos taxistas.
Noutro contexto, na sua intervenção inicial, o vereador admitiu que
as câmaras, em geral, enfrentam dificuldades "em tudo o que tem a ver
com a alteração de hábitos quotidianos" das pessoas.
Na sua opinião, "é muito complicado" fazer vingar algumas medidas e
obras de intervenção na gestão do tráfego rodoviário urbano. "Só com o
tempo e com persuasão", concluiu.
Por outro lado, o "mapa viário" que muitos automobilistas de Lisboa
têm em mente já não existe há décadas, o que os leva a percorrer maiores
distâncias, apesar de nos últimos anos terem sido construídas
alternativas viárias que permitem chegar mais rapidamente a um
determinado ponto da cidade, afirmou Nunes da Silva.
* O sr. vereador apenas falou na quantidade de táxis em Lisboa, faltou-lhe falar da qualidade dos carros, da higiene do habitáculo e do pouco profissionalismo de alguns taxistas.
Já agora quantos táxis a mais existem no país??
E clandestinos??
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HOJE NO
"A BOLA"
«Seleção em Guimarães para começar
um ano memorável» - Fernando Gomes
Fernando Gomes
enfatizou a necessidade de «começar bem o ano e preparar da melhor forma
a caminhada para o Mundial- 2014», adiantando esperar que «Guimarães,
cidade que adora futebol e sempre tem apoiado a Seleção, marque o início
de um 2013 que se quer memorável».
TAMBÉM DEITARAM FOGUETES |
A escolha de Guimarães para a
partida com o Equador é explicada «respeito pelo compromisso de levar a
Seleção A a vários pontos do País. Guimarães é uma cidade que tem
demonstrado grande dinamismo, recebendo eventos de enorme
responsabilidade e envergadura, como se viu com a capital europeia da
Cultura. Este ano, Guimarães é a cidade europeia do Desporto. Faz todo o
sentido que um jogo da Seleção faça parte dos eventos a realizar na
cidade.»
Mas o particular com o Equador encerra ainda uma vertente social, especialmente pertinente em tempos de crise. «Sempre defendemos que o Futebol, além do aspeto lúdico e cultural, deve ter um papel a desempenhar na sociedade, ainda mais em altura de dificuldades económicas», diz.
«Foi com esse propósito que nos tornámos patrocinadores da Missão Sorriso, juntando a FPF ao actual alto patrocínio da Primeira-dama, Maria Cavaco Silva», disse Fernando Gomes. Os benefícios garantidos são, na palavra do presidente da FPF, «além dos descontos de 50% em cartão Continente, que já são uma ajuda para aqueles que querem ver a nossa Seleção ao vivo e assim recuperam metade do preço dos bilhetes, cada ingresso vendido significa 2 euros para a Missão Sorriso», «no total»,concluiu Fernando Gomes.
«Vamos doar cerca de 50 mil euros a este projeto e continuar a apoiar e participar em várias ações de solidariedade. Este espírito está enraizado não só na estrutura da FPF mas também nos próprios jogadores e técnicos que têm participado e vão continuar a participar em várias campanhas.
Mas o particular com o Equador encerra ainda uma vertente social, especialmente pertinente em tempos de crise. «Sempre defendemos que o Futebol, além do aspeto lúdico e cultural, deve ter um papel a desempenhar na sociedade, ainda mais em altura de dificuldades económicas», diz.
«Foi com esse propósito que nos tornámos patrocinadores da Missão Sorriso, juntando a FPF ao actual alto patrocínio da Primeira-dama, Maria Cavaco Silva», disse Fernando Gomes. Os benefícios garantidos são, na palavra do presidente da FPF, «além dos descontos de 50% em cartão Continente, que já são uma ajuda para aqueles que querem ver a nossa Seleção ao vivo e assim recuperam metade do preço dos bilhetes, cada ingresso vendido significa 2 euros para a Missão Sorriso», «no total»,concluiu Fernando Gomes.
«Vamos doar cerca de 50 mil euros a este projeto e continuar a apoiar e participar em várias ações de solidariedade. Este espírito está enraizado não só na estrutura da FPF mas também nos próprios jogadores e técnicos que têm participado e vão continuar a participar em várias campanhas.
* Foguetes antes da festa
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Portugal ultrapassa Espanha e torna-se
o quarto maior exportador mundial
de tomate transformado
Alguns dos principais destinos são o Reino Unido e o Japão
Portugal tornou-se em 2012 o quarto maior exportador internacional de
tomate transformado, ultrapassando Espanha e ficando apenas atrás de
Itália a nível europeu, segundo a Associação dos Industriais de Tomate
(AIT).
Portugal exporta 95% do total da produção e
processou, no ano passado, 1,2 milhões de toneladas de tomate,
correspondentes a um volume de negócios superior a 250 milhões de euros.
A Itália é o principal exportador europeu de tomate transformado, seguindo-se Portugal, com quase 20% do total.
A
produção nacional tem como principal destino a Europa, sendo o Reino
Unido o maior mercado, seguido de Espanha, Holanda e Alemanha.
Fora das fronteiras europeias, o Japão é o maior cliente, representando cerca de 10% do total exportado.
Outros grandes importadores são o Kuwait, a Rússia e a Austrália, com cerca de 7500 toneladas cada.
Portugal produz pasta de tomate e outros produtos, como molhos e ketchup.
* Uma boa notícia que emana duma boa atitude de alguns empresários portugueses.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Seguro e Costa reúnem hoje para
"delinear uma estratégia comum"
Depois da acalorada Comissão Política de ontem à noite, os dois socialistas vão hoje sentar-se à mesma mesa, apurou o Económico.
O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, que ontem, contra a
expectativa dos seus apoiantes, recuou e não anunciou uma candidatura à
liderança do PS vai reunir hoje com o secretário-geral do partido,
António José Seguro. O objectivo da reunião é "delinear uma estratégia
comum", avançou ao Económico fonte socialista.
O autarca
lisboeta ameaçou ontem candidatar-se à liderança do PS, mas no final da
reunião que demorou cerca de seis horas, António Costa recuou e acabou
por dizer que irá trabalhar para a unidade e evitar a confrontação.
Durante a reunião da Comissão Política vários elementos próximos do
presidente da Câmara de Lisboa garantiram aos jornalistas que o autarca
da capital se iria candidatar ao cargo de secretário-geral do PS. A
notícia foi mesmo avançada por vários meios de comunicação social.
No final da reunião, António Costa disse então que iria trabalhar
para um clima de unidade e evitar a confrontação. "O secretário-geral do
PS [António José Seguro] foi receptivo à proposta que apresentei e acho
que vamos poder trabalhar nos próximos dias para poder tentar construir
uma alternativa forte, que fortaleça o PS nas candidaturas autárquicas e
que permita unir o partido, evitando uma confrontação que, neste
momento, a todos os títulos era indesejável".
Por outro lado, o secretário-geral do PS garantiu que vai propor à
Comissão Nacional a marcação do congresso para um período "o mais breve
possível" e expressou a sua satisfação por António Costa recandidatar-se
à Câmara de Lisboa.
Para o líder dos socialistas, a Comissão Politica do PS "esteve à
altura das suas responsabilidades, colocando em primeiro lugar os
interesses de Portugal e os interesses dos portugueses". António José
Seguro expressou ainda sua "satisfação pelo anúncio que António Costa
fez na Comissão Política Nacional do PS de recandidatura à Câmara de
Lisboa". "Tive a oportunidade de dizer no sábado passado que Lisboa está
em boas mãos e vai continuar de certeza absoluta em boas mãos",
acrescentou.
* Os fazedores de opinião mais os efrvescentes socretinos levaram ontem uma grande banhada vinda do Largo do Rato.O anúncio desta reunião demonstra bom senso de ambas as partes. É líquido que António Costa virá a ser líder do PS e quiçá 1º ministro mas é de pessoa inteligaente não arriscar agora.
Também Francisco Assis tem estado bem, antes aliado de Costa do que testa de ferro de Silva Pereira e Vieira da Silva que continuam a perder posição.
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